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Paternak - Ferrita Acicular

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A ferrita acicular é um desenvolvimento recente do conceito dos aços HSLA e envolve nucleação da ferrita a partir de partículas não metálicas, de forma intragranular e heterogênea. 
O mecanismo de transformação da ferrita acicular é semelhante à formação da bainita, diferenciando-se basicamente no local onde cada constituinte se nucleia e a aparência da microestrutura. 
A presença de carbonitretos precipitados e a microestrutura acicular desorganizada tende a desviar a propagação de trincas e aumentar tenacidade do material. 
Desta forma, os aços com microestrutura de ferrita acicular têm sido apontados como ótimos candidatos para aplicações em tubulações de óleo e gás em condições ambientais e operacionais severas. 
A principal diferença entre os aços convencionais, ultra-resistentes e de última
geração encontra-se em suas microestruturas. 
Os aços mais recentes ,apresentam multifases, com a presença de martensita, bainita e ou austenita retida em quantidades suficientes para produzir propriedades mecânicas específicas.
 Quando comparados com os aços de alta resistência convencionais, os de última geração exibem uma combinação superior de alta resistência com boa conformabilidade. 
 Essa combinação provém, primariamente, da alta capacidade de encruamento e do resultado da razão entre os limites de escoamento inferior e de resistência. 
Este constituinte consiste de um agregado de ferrita acicular e carbonetos. 
Esta morfologia muda progressivamente com a temperatura de transformação na qual o tamanho das partículas e a acicularidade da estrutura aumenta conforme diminui a temperatura”.
 Ela é também denominada transformação intermediária, entre a perlita e martensita. Nos diagramas TTT dos aços, há um largo intervalo de temperatura, normalmente entre 250°C e 550°C, no qual não há formação de perlita ou martensita, A amplitude desta região é dependente da composição química dos aços. (% de carbono e elementos de liga). Nestas temperaturas formam-s
A ferrita acicular nucleia intragranularmente nas inclusões não metálicas em grãos grandes de austenita.
 Usando o mesmo raciocínio, não é encontrada ferrita acicular quando a densidade de números de locais de nucleação intragranular for pequena. Alguns dos resultados experimentais confirmam ferrita acicular é bainita nucleada intragranularmente 
 A realização do ensaio de tração, foram obtidos os resultados relativos as propriedades mecânicas: limite de resistência à tração, limite de escoamento e alongamento, conforme A composição química, assim como os tratamentos térmicos realizados em um material, são fatores que têm grande influência nas propriedades mecânicas finais. O carbono é tão importante neste item que a própria denominação da classe de aços pode ser realizada através da quantidade de carbono presente no material.
Analisando que não houve alteração nas propriedades mecânicas em função do tempo de permanência na temperatura de transformação isotérmica
mostra as melhorias obtidas nas propriedades mecânicas proporcionadas pela ferrita acicular. Mostra um aumento médio de 33% no limite de resistência à tração e de 35% no limite de escoamento quando comparados com os valores do mesmo aço normalizado. O aspecto importante desta melhoria nas propriedades mecânicas é a manutenção da ductilidade/tenacidade, avaliada pelo alongamento total que permaneceu em torno de 30%.
Estas propriedades mecânicas quando comparadas com as do aço no estado em que foi fornecido (laminado) apresentam as seguintes melhorias: o limite de resistência à tração teve um aumento médio de 7% e o limite de escoamento teve um aumento médio de 9%, enquanto que a ductilidade/tenacidade, avaliada pelo alongamento total teve um aumento médio de 30%, conforme a Tabela 4.5. Da mesma forma, o aspecto importante é que a estrutura multifásica contendo ferrita acicular eleva substancialmente o alongamento total em cerca de 30%.

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