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Avaliação da Disciplina - Estudo de Caso

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ESTUDO DE CASOS – AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
CASO 01 
Jean, uma programadora de bancos de dados estatístico, tenta escrever um grande 
programa estatístico para sua empresa. Os programadores desta firma são encorajados a 
escrever sobre o seu trabalho e publicar seus algoritmos em revistas profissionais. Depois de 
meses de programação, Jean constatou que não conseguia continuar várias partes de seu 
programa. Seu gerente, não percebendo a complexidade do problema, pediu que o trabalho 
fosse completado nos próximos dias. 
Não sabendo como resolver os problemas, Jean lembrou-se de que um colega de 
trabalho lhe dera uma uma listagem de programas fontes do trabalho atual dele e uma versão 
anterior de um pacote de software comercial desenvolvido em outra empresa. Estudando 
esses programas, ela vê dois trechos de código que poderiam ser diretamente incorporados 
em seu próprio programa. Ela usa segmentos de código de ambos: de seu colega e do software 
comercial, mas não conta a ninguém e também não menciona na documentação de seu 
programa. Termina o projeto e entrega antes do prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Piauí – UFPI 
Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD 
Curso de Licenciatura em Computação – EaD 
Ética na Educação 
Professor: Leonardo Pereira de Sousa 
 
CASO 02 
Três anos atrás Diane iniciou seu próprio negócio de consultoria. Ela obteve tanto 
sucesso que agora possui várias pessoas trabalhando para ela e muitos clientes. O seu trabalho 
inclui aconselhamento na instalação de redes de computadores, projeto de sistemas de 
gerenciamento de base de dados e aconselhamento sobre segurança. 
Atualmente ela projeta um sistema de gerenciamento de bases de dados para o 
escritório de uma empresa de médio porte. Daiane envolveu o cliente no processo de projeto, 
informando o presidente, o diretor de computação e o diretor de pessoal o progresso do 
sistema. Agora chegou o momento de tomar decisões sobre o tipo de e grau de segurança a 
ser implementado. Diane descreveu várias opções para o cliente. 
Como o sistema vai custar mais do que eles planejaram, o cliente decidiu optar por um 
sistema menos seguro. Ela acredita que a informação a ser armazenada é extremamente 
sensível, incluindo avaliação de desempenho, registros médicos para preenchimento de 
queixas ao seguro, salários, etc. 
Com pouca segurança, os empregados que trabalham em computadores podem 
descobrir meios de ter acesso a esses dados, sem mencionar a possibilidade de acesso online 
por hackers. Diane tem certeza de que o sistema deveria ser mais seguro. Tentou explicar os 
riscos, mas o presidente, o diretor de computação e o diretor de pessoal acham que não é 
necessário mais segurança. O que ela deve fazer? Deveria recusar-se a construir o sistema na 
forma pedida? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 03 
Max trabalha em um órgão público dedicado ao combate ao abuso de álcool e drogas. 
Os administradores do órgão desenvolvem programas para indivíduos dependentes de álcool e 
drogas, mantendo uma imensa base de dados com informações de clientes que usam os seus 
serviços. Alguns dos arquivos de dados contêm os nomes e o endereço atual dos clientes. 
Max foi encarregado de olhar os registros do programa de tratamentos. Deve preparar 
um relatório com o número de clientes visitados em cada programa, mês a mês, nos últimos 
cinco anos; o número de tratamentos dos clientes; o número de clientes que retornam após o 
término do programa, e o histórico criminal dos clientes. Para preparar esse relatório, foi dado 
a Max o acesso a todos os arquivos do órgão no computador mainframe. Depois de juntar 
todos os dados em um novo arquivo que inclui o nome dos clientes, ele salva esse arquivo para 
o computador de seu escritório. 
Sob pressão para terminar o relatório na data marcada, Max decide que vai ter que 
trabalhar em casa no fim de semana para terminar no prazo. Ele copia a informação em um 
pendrive e os para casa. Depois de terminar o relatório, deixa o pendrive em casa e esquece 
dele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 04 
Uma empresa de computação está escrevendo o primeiro estágio de um sistema de 
contabilidade mais eficiente que será usado pelo governo. O sistema irá economizar aos 
pagadores de impostos uma soma considerável de dinheiro todo ano. Uma profissional de 
computação, que foi encarregada de projetá-lo, atribui diferentes partes do sistema a seus 
funcionários. Uma pessoa fica responsável pelo desenvolvimento dos relatórios; outra, pelo 
processamento interno e uma terceira, pela interface do usuário. O gerente concorda que o 
produto deve satisfazer a todos os requisitos especificados. O sistema é instalado, mas 
funcionários acham a interface tão difícil de ser usada que suas queixas são ouvidas pela 
direção. Por causa dessas queixas, a empresa não irá investir mais dinheiro no 
desenvolvimento do novo sistema de contabilidade e eles retornam ao original, que é mais 
caro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 05 
Uma empresa de desenvolvimento de software acabou de produzir um novo pacote que 
incorpora novas regras de impostos e calcula impostos para indivíduos e pequenas empresas. 
O presidente da empresa sabe que o programa tem algumas falhas. E acredita que a primeira 
firma a colocar este tipo de software no mercado provavelmente captará a maior fatia do 
mercado. A empresa anuncia o produto amplamente. Quando finalmente vende seu primeiro 
produto, inclui uma declaração na qual se exime de qualquer responsabilidade resultante do 
uso do programa. A empresa espera receber um certo número de reclamações, consultas e 
sugestões de modificações. 
A empresa planeja usar estas sugestões e reclamações para realizar mudanças no 
produto e posteriormente lançar novas versões atualizadas, melhoradas e depuradas. O 
presidente argumenta que essa é a política geral da indústria e que qualquer usuário da versão 
1.0 de um programa sabe disso e tomará as precauções apropriadas. Por causa dos erros, 
várias pessoas entregaram declarações de impostos incorretas e foram penalizadas pela 
Receita Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 06 
Uma pequena empresa de software está trabalhando em um sistema integrado de 
controle de estoque para uma grande indústria de calçados de âmbito nacional. O sistema 
deverá coletar diariamente as informações sobre venda em toda a cadeia de lojas espalhadas 
pelo território nacional. Essa informação será usada pelo departamento de contabilidade, 
pedidos e remessas para controlar as funções dessa grande corporação. A função de estoque é 
crítica par a operação do sistema. 
Jane, uma engenheira de garantia de qualidade da empresa de software, suspeita que 
as funções de controle de estoque do sistema não estão suficientemente testadas, apesar de 
terem passado em todos os testes previstos no contrato. Ela está sendo pressionada por seus 
empregadores para liberar o software. Legalmente, deve apenas realizar os testes previstos no 
contrato original. Entretanto, sua considerável experiência em teste de software levou-a a ficar 
preocupada com os riscos do sistema. Seus empregadores dizem que eles vão falir se não 
entregarem o software no prazo. Jane argumenta que se o subsistema de estoque falhar, ele 
irá prejudicar significativamente seu cliente e seus empregadores. Se essas falhas ameaçassem 
vidas, estaria claro para Jane que ela deveria recusar a liberar o sistema. Mas como o grau de 
ameaça é menor, tem à frente uma difícil decisão moral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 07 
 Uma empresa de Connecticut que desenvolveu uma base de dados de pessoal, na qual 
incluiu todos os seus empregados. Entremeado entre os dados típicos de pessoal, a empresa 
incluiu um campo (denominado a propósito red flag), que sinalizava quando a aposentadoriaestava se aproximando, ou quando o indivíduo já estava habilitado a requerer a pensão. 
Durante toda a década de 80, a “facilidade” esteve ativa, e sempre que ela era sinalizada para 
alguém, a empresa o despedia, mesmo após décadas de serviços leais. Em 1991, uma corte 
federal em Newark, New Jersey, reconheceu o direito de ex-empregados, por demissão 
injusta, e determinou o pagamento de indenizações que chegaram ao montante de US$ 445 
milhões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 08 
Em 1988, uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, a Revlon, contratou 
uma pequena empresa de software chamada Logisticon Inc, para desenvolver o software de 
controle de estoque pela quantia de US$ 600.000. Em outubro de 1990, o vice presidente de 
desenvolvimento de software da Revlon, Nathan Amitait tentou romper o contrato alegando 
que o sistema tinha ficado “aquém das expectativas” Neste ponto, a Revlon devia a Logisticon 
US$ 180.000, mas não quis pagar até que o trabalho referente à primeira fase do contrato 
estivesse completo. O presidente da Logisticon Donald Gallagher acusou os outros sistemas da 
Revlon por qualquer defeito de funcionamento do sistema de estoque e reclamou o 
pagamento. A Revlon recusou. 
As 2:30 da manhã do dia 16 de outubro de 1990, o pessoal de sistemas da Revlon 
relatou uma queda genaralizada no sistema de estoque. Um fax da Logisticon, no dia seguinte, 
relatou que a empresa tinha desabilitado o software na última noite, mas com todos os 
cuidados para não corromper nenhum dado. O fax dizia ainda que se a Revlon usasse ou 
tentasse restaurar o softwarede propriedade da Logisticon haveria uma possibilidade real de 
perda dos dados, pela qual a Logisticon não se responsabilizaria. O fax terminava dizendo que, 
quando e se um acordo fosse encontrado referente a pagamentos atrasados, o sistema 
poderia ser reestabelecido em poucas horas. 
Durante os próximos 3 dias, as vendas dos dois centros de distribuição afetados foram 
interrompidas, resultando na perda de milhões de dólares, e na dispensa temporária de 
centenas de trabalhadores. O sistema foi restaurado pela Logisticon no dia 19. No dia 22 de 
outubro a Revlon entrou judicialmente contra a Logisticon acusando-a de interferência em 
relações contratuais, transgressão, roubo de segredos comerciais, quebra de contrato e 
garantia. Uma das alegações da Revlon era de que a Logisticon não mencionou no contrato a 
existência do dispositivo de morte súbita (ou a bomba no software) dentro do sistema 
comprado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 09 
Em março de 1992, quatro meses antes da discussão anual com o sindicato dos 
telefônicos, a AT&T anunciou que estava introduzindo tecnologia que iria eliminar um terço 
das 18.000 vagas de operadores de longa distância em 1994. O sindicato reclamou que o 
anúncio era apenas uma tática intimidatória planejada para amainar as reclamações sindicais 
por melhores condições de trabalho. Os planos da AT&T eram os de utilizar um software de 
reconhecimento de voz, para diminuir a necessidade de operadores humanos e permitir ao 
computador reconhecer uma série de respostas dos usuários a questões-chave formuladas 
pelo computador. Um novo algoritmo chamado “word spotting” permitiria reconhecer a fala, 
desde que ela fosse pausada. Os planos da AT&T previam a dispensa de 3000 a 6000 postos de 
trabalho de telefonista, e de 200 a 400 postos gerenciais, bem como o fechamento de 31 
escritórios em 21 estados. Os telefonistas ganhavam entre 10.300 e 27.100 dólares anuais, 
com encargos trabalhistas de cerca de 1/3 desse total. A AT&T disse que nem todos seriam 
dispensados e em muitos casos haveria retreinamento e reaproveitamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 10 
Em março de 1990, a administradora de e-mail da EPSON, Alana Shoars, demandou 
judicialmente seu (ex) empregador numa Corte Superior de Los Angeles, alegando invasão de 
privacidade de seu empregador Epson America Inc. Ela pediu 1.000.000 US$ em perdas. Em 
julho de 1990, Alana liderou um pedido de 700 empregados e aproximadamente 1.800 
usuários externos, solicitando 75.000.000 US$ de indenização, porque eles tinham tido seus E-
mails monitorados pela Epson. Alana disse que tinha sido despedida por ter argüido a política 
da companhia de monitorar e imprimir mensagens de e-mail. A Epson retrucou que a Sra Alana 
tinha sido despedida por ter aberto a conta do gerenciador de mails sem permissão. Muitas 
empresas alegam ter o direito de analisar as mensagens que fluem em seus sistemas porque 
são elas que pagam por tais facilidades pretendendo que elas sejam usadas apenas para 
negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 11 
Em 2001, foi instaurada no Senado uma investigação no Conselho de Ética e Decoro 
Parlamentar para apurar o envolvimento do senador Antônio Carlos Magalhães num episódio 
em que ele insinua que teve acesso às informações sigilosas de como votaram os senadores 
numa sessão secreta. 
Passaram-se meses de apuração, que tiveram, inclusive, perícia da Unicamp 
(Universida de Campinas) para comprovar que a voz na conversa com Luiz Francisco era 
mesmo de ACM e que o painel fora de fato violado. 
Durante as investigações, Regina Borges, diretora à época do Prodasen (Centro de 
Processamento de Dados do Senado), prestou depoimento em que afirmava que violou o 
painel de votação e imprimiu a lista de como votaram os senadores a pedido do líder do 
governo no Senado naquele momento, José Roberto Arruda (DF). Segundo Regina e Arruda, a 
ação foi articulada por orientação de ACM, que presidia o Senado à época.

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