Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUIZ REID 
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE 
MACAÉ - FAFIMA 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 BETINA VIANA RANGEL 
 
 
 
 
 
O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS PARA O EXERCÍCIO DA 
CIDADANIA 
 
 
 
 
 
 
Macaé/RJ 
07/2019 
 
 
 
 
 
 
BETINA VIANA RANGEL 
 
 
 
 
 
O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS PARA O EXERCÍCIO DA 
CIDADANIA 
 
 
 
 Monografia apresentada à 
 FAFIMA como requisito 
parcial para a obtenção do 
 grau de Licenciatura Plena em Pedagogia. 
 
 
 
 
ORIENTADORA: Professora Especialista Eliane Salgado Costa Dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macaé 
07/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha Mãe e 
aos meus Padrinhos, pelo apoio recebido. 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus por ter me permitido chegar até aqui, minha Profª e Orientadora Eliane 
Salgado pela paciência e apoio recebido e a minha amiga Devidiane Silva pela força 
e companheirismo durante todo o curso de Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar 
é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você” 
 Richard Bach 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Seguindo a trajetória da educação da Matemática, verifica-se que no passado, o 
ensino tradicional da Matemática voltava -se para a formação de uma pequena elite 
dirigente, uma disciplina de resultados precisos e procedimentos infalíveis, cujos 
elementos fundamentais são relevantes para uma aprendizagem significativa. O 
Presente trabalho de Conclusão de Curso, foi desenvolvido para destacar o quanto a 
disciplina de matemática é importante e o quanto as pessoas usa a matemática em 
seu cotidiano, sem perceber. Partindo do pressuposto de que a disciplina de 
Matemática é efetivamente central na formação dos indivíduos e sua inserção social, 
o insucesso nesta disciplina, não implicara apenas no fracasso escolar, mas para toda 
vida do cidadão. A história da Matemática tem mostrado que aquilo que parece pura 
abstração, mais tarde se revela como um verdadeiro celeiro de aplicações práticas. 
Na verdade, aprender a disciplina de matemática não é uma tarefa fácil, mas é 
necessário. Conclui-se que a motivação é primordial para o desenvolvimento do 
educando sendo assim a disciplina de Matemática precisa ser ensinada usando 
diversos estímulos tais como a capacidade de investigação lógica do aluno, fazendo-
o raciocinar. Consequentemente a tarefa básica do professor está ligada ao 
desenvolvimento do raciocínio lógico, do pensamento crítico e da criatividade 
apoiados, não só na reflexão sobre os conhecimentos adquiridos pela Ciência em 
questão, mas também sobre suas aplicações a tecnologia e ao progresso social. 
 
Palavra Chaves: Dificuldades; Ensino; Aprendizagem Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
Following the trajectory of mathematics education, it appears that in the past, 
traditional mathematics education focused on the formation of a small ruling elite, a 
discipline of accurate results and unfailing procedures, the fundamental elements of 
which are relevant to meaningful learning. . This Course Conclusion paper is designed 
to highlight how important math discipline is and how much people use math in their 
daily lives without realizing it. Assuming that the discipline of Mathematics is effectively 
central to the formation of individuals and their social insertion, failure in this discipline 
did not only imply school failure, but for the entire life of the citizen. The history of 
mathematics has shown that what seems like pure abstraction later turns out to be a 
true granary of practical applications. In fact, learning math is not an easy task, but it 
is necessary. It is concluded that motivation is paramount for the development of the 
student and thus the discipline of mathematics needs to be taught using various stimuli 
such as the student's ability to logical research, making him reason. Consequently, the 
teacher's basic task is linked to the development of logical reasoning, critical thinking 
and creativity supported not only by reflecting on the knowledge acquired by the 
science in question, but also on its applications to technology and social progress. 
 
Key Words: Difficulties; Teaching; Learnings. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………9 
1 O ENSINO ATUAL DA MATEMÁTICA .............................................................11 
1.1 A RELEVÂNCIA DO TRABALHO ....................................................................13 
1.2 OBJETIVO GERAL/ESPECÍFICO.....................................................................17 
1.3 METODOLOGIA ..................................................... ..........................................17 
1.4 O ENSINO DA MATEMÁTICA EMBASADO NAS TEORIAS ...........................18 
2 COMO É VISTA A MATEMÁTICA PELOS ALUNOS........................................21 
2.1 DIFICULDADES EM MATEMÁTICA ................................................................ 21 
2.2 COMO MOTIVAR OS ALUNOS APRENDER MATEMÁTICA ......................... 24 
2.3 METODOS DE ENSINO ....................................................................................25 
2.4 COMO PODEM SER OS RECURSOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA...27 
2.5 COMO É A VISÃO DOS PAIS AO ENSINAR MATEMÁTICA PARA OS 
ALUNOS....................................................................................................................29 
3 O PROFESSOR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVA: PAPEL IMPORTÂNCIA NA 
FORMAÇÃO DO ALUNO .........................................................................................30 
3.1 RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO: OS ESTILOS DE RELAÇÃO......................32 
3.2 O PROFESSOR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS: PAPEL E IMPORTÂNCIA 
DO ALUNO .............................................................................................................. 34 
3.3 O ALUNO DA ESCOLA QUEM É E QUAL A SUA POSIÇÃO NO PROCESSO 
DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................ 37 
3.4 AS ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL .......................................................................................................40 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................43 
5 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 45 
9 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A matemática está presente em todas as coisas. De fato, ela é necessária 
para que o sujeito possa exercer a cidadania. É de suma importância aprender a 
matemática para que o mesmo consiga se posicionar na sociedade. A linguagem 
matemática está em todo o momento da vida do ser humano, portanto, o homem 
precisa dominar a matemática para que consiga sobreviver, compreender as questões 
da sociedade e conseguir se posicionar como cidadão. Para que o sujeito consiga 
exercer plenamente a sua cidadania o mesmo precisa de competência matemática, 
de raciocino lógico. 
A escola é uma instituição que possuí esta função, assim como ela 
alfabetiza o ser humano na linguagem materna ela precisa também trabalhar a 
competências e habilidades em que o homem entenda a matemática e consiga se 
posicionar. Sendo assim, o professor é o mediador do conhecimento, como educador 
precisa compreender a importância da matemática, precisa entender a matemática, 
precisa pesquisar matemática para que consiga mediar o processo de ensino e 
aprendizagem do aluno no que se refere a apropriação de competências referentes a 
esta área deconhecimento. 
Desse modo, o interesse pelo tema desta pesquisa nasce a partir das 
experiências vividas como professora dos anos iniciais. No período de regência em 
sala de aula, é notório ver a dificuldade dos alunos ao aprender está disciplina e o 
bloqueio quando se fala da mesma. Sem ao menos tentar os alunos já rotulam a 
disciplina de Matemática como a mais difícil ou utilizam a frase “eu não sei” ou “não 
vou conseguir”. O que chamou, mas atenção foi o índice de alunos de 3º ano 
reprovado em uma instituição de rede privada aonde a aluna responsável por esta 
pesquisa atuou. 
O primeiro capítulo trata-se da história da matemática a importância de 
aprender no contexto escolar. A importância em aprender a matemática, os recursos 
para ensinar esta disciplina, a visão dos pais ao ensinar e como os pais encaram a 
mesma. 
O segundo capítulo leva – se a compreensão de como é vista a matemática 
pelos alunos, as dificuldades em matemática no primeiro segmento do ensino 
10 
 
 
 
fundamental, como motivar os alunos a prendem matemática como pode ocorrer o 
uso do lúdico. 
O terceiro capítulo aborda sobre os professores, sobre a relação de 
professor x alunos e seus estilos de relação, o professor nas instituições educativas: 
papel e importância na formação do aluno. 
Ensinar a disciplina de matemática não é simplesmente transmitir 
conhecimento e sim é criar possibilidades e estratégias para que encoraje o aluno a 
buscar, pesquisar e ampliar os seus conhecimentos e os conteúdos aplicados no 
decorrer das aulas. Sendo assim, ensinar não pode ser visto como se a criança fosse 
um deposito de saberes, mas como um construtor de conhecimentos. Aprender 
matemática é simplesmente um processo contínuo, deve -se considerar a evolução 
dos conhecimentos na busca de cada vez mais aprimorar o saber humano. 
Desse modo o presente trabalho objetivou a importância da matemática na 
vida prática do aluno, também visando verificar a opinião dos pais, alunos e 
professores sobre quais como é a prática e a realidade desta disciplina na vida dos 
mesmos. 
A matemática precisa ser um aprendizado satisfatório nos anos iniciais, 
porém para que isto aconteça depende de vários fatores, tais como o espaço da sala 
de aula, a estrutura familiar, os materiais disponíveis e a preparação do professor em 
trabalhar com diferentes metodologias, além do fundamental, o domínio sobre o 
conteúdo trabalhado. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
CAPÍTULO 1: O ENSINO ATUAL DA MATEMÁTICA 
 
A vontade de pesquisar sobre o ensino da matemática nos anos iniciais 
surgiu devido a um trabalho realizado em uma das disciplinas do curso de Formação 
de Professores. Após o início do trabalho pode-se perceber o quanto o trabalho com 
a matemática, desde os primeiros anos escolares, é importante na vida do educando. 
Saber a importância da matemática no ensino é fundamental, pois é o 
educador que irá auxiliar o educando a formar esse novo hábito, que será tão 
prazeroso e importante na vida do educando quando for prazeroso o ensino desse 
componente curricular. 
A matemática nesta fase da vida é essencial, já que é constituída pelas 
crianças a partir dos ensaios oportunizados pela vivência em seu ambiente natural e 
do diálogo com diferentes pessoas, nos quais os conhecimentos podem ser 
reinventados e reelaborados. Justifica-se, dessa maneira, a indispensabilidade da 
matemática na história do aluno desde a infância, para que o mesmo se torne um ser 
crítico, com capacidade de discutir e argumentar sobre decisões sociais e financeiras 
que dizem respeito a toda a sociedade. 
Ao se pensar no ensino da matemática na atualidade faz - se necessário 
refletir no seguinte argumento. O ensino atual da matemática, ou “Matemática da 
Escola”, trabalha o formalismo das regras, das fórmulas e dos algoritmos, bem como 
a complexidade dos cálculos com seu caráter rígido e disciplinador, levando a 
exatidão e precisão dos resultados (RODRIGUES, 2005). 
Na fala do autor supramencionando observa-se que todo o rigor citado 
acima torna o ensino e aprendizagem da matemática desestimulante e cansativo para 
o aluno. 
 Em algumas escolas do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental, 
infelizmente ainda se baseiam no modelo de aula tradicional, aula aquela que o 
educador transmite no quadro aquilo que acha importante para o aluno e suficiente 
para que ocorra o ensino de aprendizagem. Nesse modelo de aula, o aluno faz cópias 
do quadro, responde questões até mesmo páginas de livros didáticos que acaba não 
passando de uma cópia de tudo aquilo que o professor já tinha resolvido no quadro 
no momento da explicação. 
12 
 
 
 
Essa prática tradicional do ensino segundo D’Ambrosio (1989) revela a 
concepção de que é possível aprender matemática por meio de um processo de 
transmissão de conhecimento. A partir do pensamento do autor, observa-se que a 
matemática ainda está direcionada a questão da decoreba, porém para que os alunos 
consigam desenvolver com autonomia as resoluções de seus problemas precisam 
que os mesmos sejam estimulados através de seus raciocínios - lógicos. 
Determinadas decorrências dessa prática educacional tem sido objeto de 
estudo de educadores matemáticos. Para D’Ambrosio (1989, p.16). 
 
(...) primeiro, os alunos passam a acreditar que a aprendizagem da 
matemática se dá através de um acúmulo de fórmulas e algoritmos. Aliás, 
nossos alunos hoje acreditam que fazer matemática é seguir e aplicar regras. 
Regras essas que foram transmitidas pelo professor. Segundo os alunos que 
a matemática é um corpo de conceitos verdadeiros e estáticos, dos quais não 
se dúvida ou questiona, e nem mesmo se preocupam em compreender 
porque funciona. Em geral, acreditam também, que esses conceitos foram 
descobertos ou criados por gênios”. 
 
Portanto, o aluno supervaloriza o poder da matemática ele perde a 
autoconfiança, fazendo com que diminua a cada dia os seus conhecimentos e 
estimulo através do raciocínio – logico, não conseguindo fazer associação do 
problema matemático com a situação problema real. 
Através dos erros dos educandos que o professor deve rever seu método 
de ensino e buscar novos caminhos para que os mesmos possam alcançar seu 
objetivo na aprendizagem, porém muitas vezes o aluno dificulta esta observação do 
professor, pois nem tenta resolver a atividade proposta com medo de cometer erros, 
no qual vendo por outro lado ajudará para que o profissional possa ver o seu nível de 
dificuldade do seu aluno e como orientá-lo. 
As recomendações sobre a necessidade de mudança no modelo de ensino 
abraçado na atualidade já fazem parte dos documentos oficiais, contudo até sair algo 
da teoria para o papel pode levar anos, todavia este tipo de documento não é um 
processo fácil como se pensa, vai muito além de exigências e cobranças aos 
professores, precisa primeiramente ocorrer diversas mudanças nas situações em que 
esse ensino acontece, com salas de aulas superlotadas, conteúdos excessivos para 
serem trabalhados no número de aulas destinadas à disciplina de matemática. 
13 
 
 
 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs para a área de 
Matemática no ensino fundamental, é percebível a preocupação e logo a relação em 
trabalhar a matemática e aplicá-la ao cotidiano, de maneira que o aluno possa fazer o 
uso do conhecimento matemático por meio diversas atividades fazendo o uso do 
mesmo para o crescimento e construção da sua cidadania. 
Ao observar uma sala de aula compreende que os textos dos PCNs não se 
enquadram com a realidade escolar, onde é notório perceber que a vida do educando 
e a matemática não estão caminhando juntos. Portanto, essa situação precisa ser 
repensada, de modo a associar a teoria com a prática, pois isso promove ao aluno 
uma aprendizagem mais significativa. 
 
1.1 A RELEVÂNCIA DO TRABALHO 
 
A Matemática surgiu nas culturas da Antiguidade Mediterrânea e foi 
crescendo ao longo daIdade Média, e através do estudo da história da matemática 
que conseguimos perceber isso. “Ensinar a Matemática recorrendo a sua história é 
tratá-la como uma manifestação cultural”. (CREPALDI, 2005, p. 37). Portanto o autor 
leva a pensar que ensinar matemática buscando a sua essência e sempre recorrendo 
a conceitos primitivos que a faz ser uma ciência de descoberta, raciocínio e beleza. 
A História da Matemática torna-se importante para a Educação Matemática, 
desse modo as mesmas trabalham juntas sendo exploradas como um campo 
produtivo de investigação, destacando as diversas tendências positivas para a 
Educação Matemática. 
A matemática é considerada como a ciência do raciocínio lógico. Os 
estudos da mesma, tiveram um grande progresso na Mesopotâmia, na Grécia, no 
Egito, na Índia, no Oriente Médio. Ao decorrer do tempo os conhecimentos sobre a 
matemática foram se intensificando e tendo um grande desenvolvimento na Europa, 
onde até hoje os estudos científico realizam esses estudos sobre o avanço da 
matemática. 
Houve diversas buscas sobre o significado do que é a matemática, mais 
nada ao certo foi encontrado, então a partir do século XX, os matemáticos decidiram 
nomeá-la utilizando a seguinte definição: matemática é a ciência das regularidades. 
14 
 
 
 
Sendo assim pode se considerar essa definição em um trabalho 
matemático que consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como 
imaginários, visuais ou mentais. 
Para Rosa Neto (1998, p. 8), “o início da História da Matemática se deu na 
época do paleolítico inferior, onde o homem vivia da caça, coleta, competição com 
animais e utilizava-se de paus, pedras e fogo, ou seja, vivia de tudo aquilo que 
pudesse retirar da natureza”. A Matemática com a finalidade de aprendizado iniciou 
com o objetivo de ajudar o homem a contar suas ovelhas nivelando com as pedras. 
Pode se dizer que para cada animal ele acrescentava uma pedra, sendo assim ele 
conseguia ter o controle do seu rebanho, pois cada pedra representava uma ovelha. 
Essa técnica eles utilizavam em diversas outras contagens como para fazer a 
contagem de seus alimentos e de algumas outras ferramentas. 
Com o passar do tempo eles começaram a procurar outras técnicas pois 
essa a contagem de pedrinhas já não estava correspondendo tão bem, então eles 
resolveram mudar substituindo as pedrinhas por pedaços de ossos e de árvores. 
Por meio do povoado grego que a matemática obteve grandes avanços 
mentais tais como abstração. Avanços esse que perpetua no ensinamento até os dias 
de hoje. 
Ao utilizar a história da matemática, há uma outra possibilidade de ver e 
entender essa disciplina, tornando-a mais contextualizada, mais integrada com as 
outras disciplinas, mais agradável. (GASPERI e PACHECO, 2007). Segundo Gasperi 
e Pacheco o uso da história da matemática auxilia melhor na aprendizagem dos 
educandos fazendo uma correlação com outras disciplinas tendo, tornando mais 
agradável, pois é possível fazer a união de uma disciplina que o aluno gosta com a 
matemática e assim desenvolver uma aprendizagem satisfatória a partir da união de 
ambas. 
Sendo assim, observa-se que a matemática ela tem o seu papel 
fundamental na educação, trabalhando a sua história no processo de Ensino e 
Aprendizagem fazendo com que o educando desperte um interesse maior no 
processo de aprendizagem desta disciplina tornado - a mais fácil e mais prazerosa. 
Lecionar a matemática nas escolas é de suma importância, pois a mesma 
se faz presente no dia a dia da sociedade, sendo assim ela se torna necessária para 
15 
 
 
 
a vida do aluno. Vale ressaltar que as maiores profissões hoje exigem um bom 
matemático, sendo assim, o educando que almeja o um bom status social na 
sociedade proporcionado por essas profissões no qual se faz necessário o uso da 
matemática, precisa ser competente nas habilidades matemáticas para ser um grande 
profissional no mercado de trabalho. 
 
Com o progressivo avanço científico e tecnológico, o processo de 
aprendizagem exige cada vez mais novas formas de construir os 
conhecimentos e se transforma numa exigência da sociedade, sendo 
indispensável para o crescimento pessoal, profissional e, consequentemente 
o econômico das pessoas (HOFFMANN VELHO; MACHADO de LARA, 
2011). 
 
Os autores acreditam que com os grandes avanços cientifico e tecnológico 
o processo de aprendizagem precisa estar em constante aprimoramento construindo 
novas fórmulas para aprendizagem, formulas essas que precisa estar dentro do 
contexto escolar, realizando aulas lúdicas e dinâmicas. 
De fato, esse é um bom estímulo para que os estudantes, comecem ver a 
aprendizagem da matemática de outros olhos, e possa se desempenhar mais em seu 
caminho estudantil, os alunos precisam entender a importância e a utilidade da 
mesma, para se conquistar uma profissão de sucesso e como fonte de renda para a 
vida adulta. 
A ciência do estudo da matemática não fica isenta dos efeitos de todo o 
desenvolvimento. Atualmente, para Hoffmann Velho e Machado de Lara (2011) a 
matemática pode ser aceita tanto como ciência formal e extremamente rigorosa, bem 
como, um conjunto de habilidades práticas necessárias à sobrevivência. 
Os alunos devem e precisam entender e acreditar, que a matemática é 
importante para a vida e que sem a mesma o seu convívio na sociedade pode se 
dificultar as possibilidades ao mercado de trabalho será mínima uma vida de ascensão 
social também. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, 
específicos para a Matemática mostram os primeiros argumentos para a necessidade 
de se aprender matemática. Segundo Schmidt (2007) a matemática é uma ferramenta 
que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as 
atividades humanas. 
16 
 
 
 
De acordo com o pensamento do autor acima a matemática se faz bastante 
presente no cotidiano da sociedade, por exemplo, em uma ida ao supermercado, pode 
– se perceber a aplicabilidade dessa ciência. 
Segundo Schmidt (2007) de acordo com as recomendações dos PCNEM 
está disciplina colabora para o aumento do desenvolvimento de procedimentos no 
processo de alcançar atitudes e pensamento, obtendo um bom rendimento a fins de 
ultrapassar a própria matemática, podendo estimular o aluno a capacidade de resolver 
problemas, incentivando hábitos de investigação, proporcionando confiança para 
analisar e enfrentar situações. De acordo ainda com o referido autor, construindo a 
percepção da beleza e harmonia, propiciando a visão ampla e cientifica, estimulando 
o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. 
Diante do exposto avalia -se que a importância e a responsabilidade do 
ensino e aprendizagem da matemática é ainda maior, quando se observa e avalia as 
recomendações contidas nos PCNEM. Constata-se que a cada dia existe mais, 
sugestões, metas a serem cumpridas, porém tudo isso fica em um papel e raramente 
acontece de fato. 
Segundo Schmidt (2007) é preciso muito mais do que informar, repetir e 
aplicar os conceitos em atividades para dar vida e subjetividade à aprendizagem de 
matemática, de modo que o aluno efetue uma aprendizagem significativa, é 
necessário deixar de lado o formalismo, a linguagem rigorosa, as regras rígidas e 
permitir que as crianças se sintam desafiadas a terem as suas próprias criações para 
resolução dos problemas do cotidiano. 
Uma maneira de propor desafios para os alunos é organizando atividades 
desafiadoras extraclasse, como por exemplo um passeio no bairro em que fica a 
escola, aos supermercados ou em outros lugares em que a matemática possa ser 
inserida, isto já torna a aprendizagem de maneira lúdica, mais atrativa para os alunos, 
tendo como objetivo conquistar atenção do educandos e fazendo com se envolvam 
mais com essa disciplina. 
Fazer com que esse processo de ensino e aprendizagem aconteça de fato 
é preciso da mobilização interna,ou seja, para uma aprendizagem qualitativa e 
significativa o educando precisa primeiramente apresentar-se motivado à querer 
aprender de forma espontânea, pois em especial, a disciplina de matemática ainda é 
17 
 
 
 
vista como uma grande vilã, principalmente no seu processo de aprendizagem por ser 
considerada a disciplina de maior índice de reprovação escolar. 
Porém, quando a matemática é trabalhada de forma lúdica ou envolvendo 
o seu cotidiano o educando consegue tornar a aprendizagem muito mais satisfatória 
para o aluno e é nesse sentido que o educador deve trabalhar sua prática 
metodológica mostrando aos alunos a importância dos conteúdos matemáticos na 
sala de aula. 
 
1.2 OBJETIVO GERAL 
 
• Investigar o ensino da matemática nos anos iniciais do primeiro 
segmento do ensino fundamental, e sua relação com o cotidiano discente. 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
• Analisar como a matemática está inserida em tudo e como é importante 
para a vida do aluno; 
• Coletar estratégias e discutir sua funcionalidade no processo de ensino 
e aprendizagem. 
• Conhecer propostas para que as crianças gostem de aprender 
matemática; 
• Compreender o papel do professor e dos pais na importância da 
aprendizagem dos alunos nos anos iniciais; 
 
1.3 METODOLOGIA 
 
Ao decidir por um método de pesquisa, é fundamental que o pesquisador 
conheça a potencialidade e a limitação do método que utilizará em sua investigação, 
para assim ter mais consciência das implicações e contribuições que o seu trabalho 
poderá explicitar. Sobre essa questão, Gamboa (2008, p.42), destaca: 
 
18 
 
 
 
[...] É importante ter consciência dos métodos utilizados na investigação 
educativa para superar a forma espontânea e acrítica como estes, muitas 
vezes, são utilizados desconhecendo suas implicações e pressupostos. 
 
A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em 
referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Busca 
também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema 
(MARTINS, 2001). 
Este tipo de pesquisa tem como finalidade colocar o pesquisador em 
contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto 
(MARCONI e LAKATOS, 2007). 
Segundo os autores acima, a pesquisa bibliográfica não é apenas uma 
mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre determinado assunto, mas sim, 
adapta o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a 
conclusões inovadoras sobre o que busca. 
 Desse modo, o tipo de relação de pesquisa que será utilizada é a 
bibliográfica utilizando como forma de coletar dados fontes como livros, revistas e 
analise documental. 
 
1.4 O ENSINO DA MATEMÁTICA EMBASADO NAS TEORIAS 
 
Na antiguidade surgiu o conhecimento matemático devido a necessidades 
da mesma na vida diária do homem, como contar, medir, calcular, organizar, “[...] em 
sua origem, a matemática constitui-se a partir de uma coleção de regras isoladas, 
decorrentes da experiência e diretamente conectadas com a vida diária” (BRASIL, 
2001, p.27). 
A partir das décadas de 60 e 70 o ensino de matemática, segundo os PCN 
“[...] foi influenciado por um movimento que ficou conhecido como matemática 
moderna” (BRASIL, 2001, p.21). Esse movimento não conseguiu atender a realidade 
dos alunos, o ensino estava mais voltado para a teoria do que a prática, o que tornou- 
se uma dificuldade para o rendimento escolar, pois os alunos não conseguiam 
entender, relacionar os assuntos estudados com as experiências fora da sala de aula 
(BRASIL, 2001). 
19 
 
 
 
Para resolver ou minimizar as dificuldades do rendimento escolar do ensino 
da matemática, no período de 1980 a 1995, no Brasil e em diversos países foram 
realizadas diversas propostas de ensino. 
Observa-se, que muitos educadores que atuam em sala de aula ainda 
desenvolvem em suas aulas o método antigo – ensino tradicional, com o qual os 
alunos ainda se sentem incapazes de desenvolver seu aprendizado, possuindo 
dificuldade de resolver alguns tipos de problemas, por serem trabalhados de forma 
repetitiva, tais como a cópia de quadro. De fato este, ensino não leva em consideração 
a participação do aluno, o que acaba dificultando a construção do conhecimento do 
mesmo e a sua organização de processos que possibilitem a sua real aprendizagem. 
Segundo D’ Ambrosio (1986, p. 14). 
 
 [...] a ênfase do conteúdo e da quantidade de seus conhecimentos que a 
criança adquira, para uma ênfase na metodologia que desenvolva atitude, 
que desenvolva capacidade de matematizar situações reais, que desenvolva 
capacidade de criar teorias adequadas para as situações mais diversas, e na 
metodologia que permita o recolhimento de informações onde ela esteja, 
metodologia que permita identificar o tipo de informação adequada para uma 
certa situação e condições para que sejam encontrados, em qualquer nível, 
os conteúdos e métodos adequados. 
 
É de suma importância que o educador atenda as perspectivas dos 
educandos em relação ao ensino da matemática, e que o aluno consiga atingir seu 
principal objetivo Foco que é a sua aprendizagem capacitando-o a sua leitura e escrita 
da linguagem matemática levando sempre em consideração a sua realidade e a sua 
participação no processo de ensino e aprendizagem. 
O papel da matemática, no Ensino Fundamental segundo o PCN (BRASIL, 
2001, p. 29) é: 
[...] desenvolver capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, 
na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, 
situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho. Além de 
apoiar a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. 
 
Sendo assim, a matemática proporciona aos alunos mais autonomia, 
pensamentos reflexivos, críticos e argumentativos sendo assim permite que o aluno 
pense, e use a sua capacidade de aprender cada dia mais, participando com a sua 
opinião e relatos do cotidiano, propondo novos caminhos, novas soluções para aquilo 
20 
 
 
 
que lhe é proposto, trocando ideias não só com os educadores e sim com os colegas 
também. 
Portanto, o professor deve ter bem claro que para chamar a atenção dos 
educandos, precisa-se encontrar diferentes maneiras e formas de ensinar os 
conteúdos. 
Segundo D’Ambrosio,(1986, p.46): 
 
O professor terá que considerar novas estratégias, metodologias adequadas, 
recursos pedagógicos, atividades lúdicas, linguagem matemática, para que o 
ensino de matemática seja mais prazeroso e eficaz, atendendo os interesses 
dos alunos e que possibilite o desenvolvimento do pensamento matemático 
considerando os diferentes blocos de conteúdo. 
 
O professor precisa considerar e criar novas estratégias, utilizar 
metodologias adequadas, recursos pedagógicos, atividades lúdicas, linguagem 
matemática, para que o ensino de matemática seja mais prazeroso e eficaz, 
atendendo os interesses dos alunos e que possibilite o desenvolvimento do 
pensamento matemático considerando os diferentes blocos de conteúdo. 
 
CAPÍTULO 2: COMO É VISTA A MATEMÁTICA PELOS ALUNOS 
 
De fato, a matemática é uma disciplina essencial para o crescimento do 
educando, pois ela contribui com suas aplicações para os mais diversos setores, como 
o principal o mercado de trabalho. Todavia o ensino da Matemática acomoda diversas 
dificuldades na vida do educando, desse modo acaba sendo criticada pelo educando, 
pois os alunos consideram a matemática como a pior disciplina a ser estudada em 
sua vida estudantil. 
Silveira (2002), relata que em seus estudos sobre a disciplina de 
matemática, os professores possuem opiniões onde utilizam expressões de sentidos, 
ou seja, os alunos pronunciam falas nas quais já foram utilizadas pelos professores 
ou até mesmo pela sociedade que os educandos estão inseridos. Sendo assim, os 
aspectos dos alunos sobre a Matemática nos anos iniciais manifestam-se, de forma 
implícita, alteração desentidos entusiasmados por outros discursos sobre o 
21 
 
 
 
conhecimento matemático. Deste modo, determinadas dificuldades do aluno surgi a 
partir das leituras interpretativas que o mesmo faz. 
De acordo com Baraldi (1999) para que o aluno possua um bom 
desenvolvimento, parte das visões de como o mesmo aprende esta disciplina e como 
manuseia os objetos matemáticos. De fato, o autor acredita que é de suma 
importância o uso os objetos e o seu manuseio de forma eficaz para que o educando 
consiga um bom desenvolvimento na sua aprendizagem, todavia a variedade de 
compreensões deve ser vista como um mecanismo de grande importância para o 
desenvolvimento e superação no processo de ensino e aprendizagem dos educandos. 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (1997), alguns 
problemas relacionados ao ensino da disciplina de matemática, se deve devido a 
carência de boas qualificações profissionais, á essências de algumas concepções 
pedagógicas impróprias, as condições e aos recursos ligados ao trabalho, fazendo 
com que os educadores percam o estímulo. Portanto, entende-se que a matemática 
ainda é uma disciplina que gera medo, pois muitos educandos ainda relacionam essa 
disciplina como um Bicho de sete cabeça. 
No que se refere às dificuldades do professor, a pesquisa de Carneiro 
(1998) constatou o desestímulo docente, em virtude das condições de trabalho, 
problemas pessoais e baixa remuneração. Segundo a autora os educadores 
compreendem a disciplina de Matemática como um corpo de conhecimentos onde 
deve ser transmitido para o educando em cumprimento a determinado fins, gerando 
diversas dificuldades sucessivas no ensino do aluno. 
Para enfrentar tais dificuldades, Mendes e Gonçalves (2004) aconselham 
que os cursos de formação por sua vez devem investir na potencialização de 
professores investigadores, reflexivos, críticos e capazes de avaliar e traçar metas 
para o desenvolvimento da escola. 
 
2.1 DIFICULDADES EM MATEMÁTICA 
O ensino da Matemática é primordial nas séries iniciais do primeiro 
segmento do Ensino Fundamental, mas é recheado de barreiras pelo caminho. Esse 
é um dos motivos que leva a mediações a respeito. 
22 
 
 
 
A aprendizagem em Matemática submerge desde os conhecimentos 
vividos pelos alunos até a formação do currículo pela escola, mas está situada 
fundamentalmente no cognitivo da criança que está aliada as circunstancias de 
aprendizagem. Portanto, o primeiro passo seria conhecer o aluno, conhecer seu 
ambiente familiar, suas experiências, sua história, além de identificar os 
conhecimentos prévios que o mesmo já carrega em sua bagagem. 
O conhecimento prévio é caracterizado por possibilitar a relação do aluno 
com o que será ensinado, trazendo o seu cotidiano para o seu aprendizado, isto deve 
ser aproveitado pelo educador, no seu processo de aprendizagem. 
O educador quando inicia o conteúdo relacionado com a realidade do aluno 
pode se de fato ter certeza que isso terá para o mesmo uma importância maior e 
sendo, pode-se classificar com uma teoria significativa. 
Quando um aluno entra em um ambiente escolar, ele já traz consigo os 
seus conhecimentos prévios, com o avanço das tecnologias e a cada dia fica mais 
acessível, desde os celulares a caixa eletrônicas os alunos estão ser tornando seres 
mais autônomos. 
Deve -se pensar, como se colocar próximo ao aluno? Avaliando os limites 
em que o mesmo consegue e pode alcançar com ajuda ou não. O estágio cognitivo 
deve ser respeitado, pois caso contrário não terá possibilidade de responder as 
condições dos objetivos que o professor deseja atingir. Então, surgem as dificuldades 
de construção do conhecimento lógico-matemático e o professor logo constata: este 
aluno não consegue se desenvolver, não aprende, não realiza operações de divisão 
ou multiplicação, não consegue compreender o objetivo da atividade ou que está 
sendo pedindo. 
Muitos alunos possuem dificuldades de compreender determinados 
conteúdos, tendo em vista que a estrutura da disciplina é formal, lógica e dedutiva, 
sendo incompatível com o raciocino de muitas crianças neste nível. De acordo com 
Rangel (1992, p.17): 
 
O ensino de matemática nas séries iniciais não leva em conta suas 
experiências diárias, nas quais estabelece relações de semelhanças e 
diferenças entre objetos e fatos, classificando-os, ordenando-os e 
quantificando-os. Assim, o ensino torna-se distante da realidade, a criança é 
induzida a aceitar uma situação artificial, sem significado para ela. 
23 
 
 
 
 
Devido a diversas realidades escolares, transmitidas pelas televisões, 
redes sociais ou até mesmo em jornais, observa-se em alguns lugares as salas de 
aulas superlotadas, fazendo com que isso dificulte o trabalho do educador e 
aprendizagem do educando e, os procedimentos de ensino que estão externos ao 
aluno, os quais ele não compreende. 
Outro fator é a falta de acesso, nas escolas, aos materiais concretos, acaba 
dificultando o trabalho do professor e fazendo com que os alunos não consigam 
entender os processos, como, por exemplo, em segmentos específicos de 
Matemática: comprimento, largura, altura, área e volume. 
Existem crianças que conseguem ver a hora em aparelho celular ou em 
relógios digitais, mas tem a dificuldade em compreender as horas no relógio 
analógico, isto acontece porque a criança não entende que a hora é dividida em partes 
sendo considerado um ciclo continuo, apenas sabem decodificar os números. 
Portanto, observa-se que faltam experiências com os relógios para que a criança 
consiga adquirir o significado numérico das horas. 
Diferentes problemas surgem neste caminho por devidos fatores como a 
distância do assunto com a realidade do aluno, o não uso do material correto, lidar 
com o material como algo obrigatório e não como um material que ajudara na evolução 
do crescimento do raciocino logico matemático, das diferentes formas de cada criança 
resolver um problema, dificuldades no processo de alfabetização que impedem a 
decodificação da leitura do texto do problema, estágio cognitivo que a criança se 
encontra. 
Sabe -se que existem alunos que, só conseguem realizar determinados 
tipos de problemas de acordo com o modelo que lhe foi ensinando. Sendo assim, se 
mudar a estruturação ou oferecer outros caminhos, o educando não consegue 
realizar. 
Outro determinante fator é o sócio -econômico. As crianças de qualquer 
classe social são capazes de aprender, porém aquelas que se encontram nas classes 
menos favorecidas, podem apresentar dificuldades, ou ao mesmo tempo são ricas de 
experiências com os números, devido ao seu cotidiano de vida, sendo lhe 
24 
 
 
 
direcionadas tarefas próprias de adultos ou até mesmo o trabalho infantil. Conforme 
Rangel (1992, p.91): 
 
São crianças que interagem com adultos que não tem o hábito da leitura e 
escrita por serem semianalfabetos, restringido o acesso a materiais gráficos; 
e em muitos municípios os professores que trabalham com essa clientela são 
menos valorizados socialmente e até em condições salariais inferiores. 
 
Vale ressaltar, que as crianças de uma situação sócio – econômica elevada 
podem apresentar déficit de experiências concretas. Pois viver em um cotidiano 
familiar com muito excesso de cuidados, em muitas das vezes presas, sem 
possibilidade de interagir com a outro ou até mesmo com a natureza. Conhecem 
apenas realidades apresentadas na televisão, realidades na qual a família deixa 
assistir, mas, não vivenciam outras brincadeiras que não sejam os aparelhos 
eletrônicos. 
Segundo Kamii (1999, p.55) alguns fatores que justificam efeitos nocivos 
pelo uso do algoritmo é: “Os algoritmos forçam o aluno a desistir de seu raciocínio 
numérico; eles desensinam o valor posicional e obstruem o desenvolvimento do senso 
numérico, tornam a acriança dependente do arranjo espacial dos dígitos (lápis e 
papel) e de outras pessoas” . 
Quando a criança seencontra em uma situação problema, como por 
exemplo no ônibus, em um supermercado, ou até mesmo em momentos de lazeres 
que faz a mesma pensar ela não pode recorrer sempre ao papel e um lápis. As 
situações imediatas que aparecem na vida de uma criança no dia a dia pedem cálculo 
mental e a criança não pode ser refém do cálculo escrito. Sendo assim, este é um 
desafio a ser transporto no trabalho do cotidiano escolar. 
 
2.2 COMO MOTIVAR OS ALUNOS APRENDEREM MATEMÁTICA? 
 
A escola juntamente com os educadores vem tentando vencer um desafio 
no qual procuram tornar a aprendizagem da matemática mais prazerosa por meio de 
metodologias de ensino que estimule o sujeito a refletir. 
25 
 
 
 
Compreende-se que alguns alunos não conseguem desenvolver raciocínio 
em matemática, isto acaba ocorrendo diversas vezes o fracasso escolar. Os 
professores também passam por essa dificuldade. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (BRASIL,1997), 
guiam os professores a utilizarem os jogos como recursos metodológicos para o 
ensino da matemática, e também como um caminho de estratégia para avaliar o 
domínio que o educando adquiriu sobre os conteúdos trabalhados. 
Portanto, por meio dos jogos, as crianças estimulam o seu raciocínio lógico 
matemático e ampliam os seus conhecimentos numéricos, das operações, aprimoram 
suas capacidades. 
O professor precisa explorar o potencial do aluno mostrando para o mesmo 
que é capaz e fazendo com que ele tome conhecimento das propriedades numéricas, 
operações geometria, situações problemas entre outros. Por meio desses 
procedimentos o aluno terá a capacidade de seu pensamento, ouvir, ler ideias 
matemáticas, escrever, interpreta. Os PCNs (BRASIL, 1997) indicam que se favoreça 
ao aluno: 
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes 
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de 
tomar decisões coletivas; conhecer características fundamentais do Brasil 
nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir 
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento 
de pertinência ao País (BRASIL, 1997). 
 
Segundo o PCN, o aprendizado através dos jogos é essencial para o 
desenvolvimento do aluno no ensino de matemática no Ensino Fundamental do 
primeiro segmento, abordando os objetivos pedagógicos de cada etapa escolar e 
tendo por desígnio contextualizar os conteúdos com a realidade. 
De fato, através das atividades lúdicas, os alunos conseguem compreender 
a matemática melhor e se desenvolvem no processo de ensino e aprendizagem, 
tornado -se favorável à sua interação com o mundo social, e futuramente conseguirá 
lidar com as situações mais complexas. 
 
2.3 METODO DE ENSINO 
 
26 
 
 
 
Atualmente, discute-se muito sobre a necessidade de revisão sobre os 
métodos de ensino adquiridos pelos professores em sala de aula, pois há muita diferença 
entre a real aprendizagem do aluno e o que é lhe ensinado, que fica muito abaixo das 
perspectivas iniciais. 
 Observa-se que o ensino de matemática desenvolvido no ambiente escolar, 
que aprender matemática é sinônimo de fobia, aversão a escola repulsa ao aprendizado. 
Portanto, diversas vezes o que foi proposto no currículo como assunto para promover o 
contato com a lógica, com o processo de raciocínio e, com o desenvolvimento do 
pensamento ocasionando problemas associados ao ensino e aprendizagem. 
 Segundo D’ Ambrosio (2010) ainda nos dias atuais as aulas tradicionais de 
matemática ocorrem por meio unicamente de exposição teórica do conteúdo, repetições 
de exercícios e cópia de quadro, o que dificulta um processo de ensino e aprendizagem 
significativo do aluno. Logo, questiona – se também o atual modo de como se aprender 
matemática e a necessidade de revisão dos métodos trabalhados pelos professores. 
 Uma alternativa que poderia ser adotada para a melhoria do processinho 
de ensino e aprendizagem do educando seria a realização de atividade práticas 
abordando os conteúdos matemáticos de um modo lúdico e capaz de conseguir alcançar 
atenção do aluno proporcionando uma aprendizagem muito mais significativa para o 
aluno. 
Perante a necessidade eminente de reestruturação da disciplina de 
matemática, foram desenvolvidos pelos órgãos educacionais competentes as Diretrizes 
Curriculares de cada disciplina. No caso da matemática o documento cria e orienta seu 
ensino de acordo com cinco propostas de trabalho, afins de propostas construtiva, nas 
quais valorizam a participação do educando na construção do seu próprio conhecimento 
e muitas vezes, os alunos surpreendem seus educadores com erros inesperados, desse 
modo é a partir dos estudos dos erros cometidos pelos educandos que compreende-se 
as interpretações pelos mesmos e assim reavaliar as práticas pedagógicas de ensino. 
 
2.4 COMO PODEM SER OS RECURSOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA? 
 
 Os jogos ajudam a desenvolver habilidades e raciocínio logico para o 
ensino da Matemática, desenvolvendo a organização de ideias e tornando a disciplina 
mais agradável e diminuindo a execução da reprodução de exercícios. 
27 
 
 
 
Esta afirmação encontra no Parâmetro Curricular no (PCN) como destaque 
a seguir: 
 
A insatisfação revela que há problemas a serem enfrentados, tais como a 
necessidade de reverter um ensino centrado em procedimentos mecânicos, 
desprovidos de significados para o aluno. Há urgência em reformular 
objetivos, rever conteúdos e buscar metodologias compatíveis com a 
formação que hoje a sociedade reclama. (Brasil, 1997, p. 15) 
 
Portanto, isto não significa que ao repensar a forma pedagógica de 
conduzir o processo de ensino da Matemática, não se possa fazer o uso de materiais 
já conhecidos pelos docentes. Existem elementos, no ensino desta disciplina que são 
de extrema importância, mesmo com toda a evolução da tecnologia atualmente, 
considerados materiais estruturados no ensino da matemática são esses: 
Os blocos lógicos, criados na década de 50, é um recurso bastante 
eficiente para estimular a lógica e aprimorar o raciocínio abstrato. Este recurso é uma 
caixa de composta de 48 sólidos que apresenta a geométrica que são elas: triângulo, 
quadrado, círculo e retângulo que variam em três cores: azul, vermelho, amarelo e 
verde; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras; fina e grossa. 
Nas séries inicias ele tem por objetivo facilitar a vida dos alunos nos futuros 
encontros com os números, operações, equações e outros conceitos abordados na 
Disciplina de Matemática. 
Seu objetivo é dar aos alunos as primeiras ideias de operações lógicas 
como correspondência e classificação. 
Portanto, os blocos lógicos exigem das crianças percepção a manipulação, 
a construção e a representação de objetos estruturados, estes materiais auxiliam no 
desenvolvimento de habilidades de discriminação de memória visual, constância de 
forma e tamanho, sequência e simbolização. 
Outro recurso a ser utilizado em sala de aula, auxiliando desde o 1º ano ao 
5º ano do Ensino Fundamental do Primeiro Segmento é o material dourado, criado 
em 1870 – 1952 por Maria Montessori, com o objetivo de proporcionar o 
estabelecimento de relações numéricas abstratas que passam a ter uma imagem 
concreta, facilita a compreensão do que o sujeito está pensando. Destina-se ao ensino 
e aprendizagem das trocas no sistema de numeração decimal e das principais 
operações. É um material composto da seguinte forma, 1 cubinho representa 1 
28 
 
 
 
unidade, 1 barra equivale a 10 cubinhos (1 dezena ou 10 unidades); 1 placa equivale 
a 10 barras ou 100 cubinhos ( 1 centena, 10 dezenas ou 100 unidades), 1 cubo 
equivale a 10 placas ou 100 barras ou 1000 cubinhos (1 unidade de milhar, 10 
centenas, 100 dezenas ou 1000 unidades). 
 O ábaco é considerado, a primeira máquina de calcular, é um recurso 
que facilita as operações. Este material é de origem oriental etem como referência as 
contagens dos povos antigos. Existem diversos tipos de ábacos, como por exemplo, 
de pinos, feito geralmente de madeira, e o ábaco horizontal. Nas séries iniciais, o 
ábaco de pino é mais apropriado, pois facilita a movimentação das peças, que podem 
ser retiras e não só “passadas” de um lado para outro como no ábaco horizontal. Nas 
atividades de subtração esta estratégia facilita o manuseio para o aluno, que necessita 
retirar e reagrupar peças em diferentes posições. 
No ábaco cada pino equivale a uma posição do sistema de numeração 
decimal, sendo que o primeiro da direita para a esquerda representa a unidade e os 
posteriores representam dezena, centena, unidade de milhar e assim por diante. Cada 
vez que se agrupam dez peças em um pino, deve-se retirá-las e trocá-las por uma 
peça que deverá ser colocada no pino à esquerda representando uma unidade da 
ordem subsequente. 
Vale ressaltar que o ábaco pode ser criado pelos alunos com material 
reciclável ou da melhor maneira que preferir, tendo por objetivo fazer com que os 
alunos compreendam de forma lúdica a utilização desse material. 
Por meio de situações problemas ou assuntos do cotidiano pode ser 
discutido, com os alunos, informações ligadas ao meio de comunicação na forma 
compõem de listas e gráficos, resoluções de problemas que envolva todos eixos da 
matemática são dependentes domínio da língua maternal para o seu entendimento e 
introdução. Para fazer o uso da leitura destes, é importante compreender a leitura e 
interpretação de diferentes textos. Desse modo é possível observar a importância dos 
sujeitos desde de cedo compreende as informações que fazem parte do seu cotidiano 
para melhor ser a sua leitura e desenvolvimento. 
O uso de recursos como o computador e a calculadora servem para 
enriquecer o processo de ensino e aprendizagem da Matemática, ressaltando que os 
29 
 
 
 
mesmos não prejudiquem o desenvolvimento do educando e a relação de trocas entre 
o professor e o aluno. 
Aprender a Matemática utilizando diversos instrumentos faz com que os 
alunos, olhem a disciplina de forma prazerosa e consiga encarar os seus desafios, 
pois a Matemática é um processo contínuo de abstração em que as crianças atribuem 
significados e estabelecem relações com base em observações, experiências do 
cotidiano. 
 
2.5 COMO É A VISÃO DOS PAIS AO ENSINAR MATEMÁTICA PARA OS FILHOS? 
 
Desde o nascimento até a vida adulta do ser humano o mesmo está em 
constante desenvolvimento. Portanto este desenvolvimento depende, de cuidados 
fisiológicos e precisa também de bastante estímulo para que o mesmo possa se 
desenvolver intelectualmente e socialmente. Portanto o lugar de uma criança junto 
aos pais, familiares para que seu desenvolvimento possa ocorrer de forma positiva e 
que possa se sentir amada e protegida. 
A família é a principal ferramenta para a formação do aluno, sendo a base 
da educação, contribuindo para a formação de caráter e personalidade das crianças, 
portanto é nela que a criança precisa para se recolher do mundo perturbado que 
encontrara lá fora, é a base para receber e dar apoio necessário. 
 
É na família que se oferece cuidado e proteção para as crianças, 
assegurando sua sobrevivência e condições dignas de vida. Também ela 
contribui para a socialização dos filhos em relação aos valores socialmente 
aceitos... É verdade que cada vez existem mais agentes socializadores: a 
escola, os amigos, as instituições formais e informais, os meios de 
comunicação. Mesmo assim a família constitui o agente socializador direto 
por excelência e funciona como filtro consciente ou inconscientemente de 
todos os agentes socializadores (TORNARIA, 2001, p. 61) 
 
Entende-se que a função de educar é de suma importância partindo do 
papel do desempenho pelos pais ou responsáveis. Quando a tarefa é educar e orientar 
os filhos são delegados a outros profissionais, profissionais nos quais os pais rotulam 
que se encontra no ambiente escolar, sendo assim isto acaba causando um grande 
distanciamento entre pais e filhos. 
30 
 
 
 
 A Matemática ainda é vista pela sociedade como algo difícil e complexo, 
ou seja, a disciplina não muito compreendida por muitos, esse mito em torno da 
disciplina faz com que os pais, transfiram para os medos causando uma influência 
negativa sobre a mesma. 
 A disciplina de matemática ainda é vista pelos pais como uma disciplina 
para pouco, visando que apenas os ditos “mais inteligentes” são capazes de aprender 
e desfrutar desse conhecimento, conceito este, adquirido no meio social e na vivência 
diária. 
Portanto, observa-se que a família não exerce interferência direta na 
aprendizagem matemática das crianças, apenas, como afirma Maturana (2001) 
“provoca uma perturbação”, que pode ou não, interferir na aprendizagem. A partir da 
ideia da autora acredita-se que a família pode contribuir ainda mais para o desestímulo 
do educando, tornando mais difícil o papel da escola fazer com que a criança acredite 
no seu potencial. 
 
CAPÍTULO 3: O PROFESOR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS: PAPEL E 
IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DO ALUNO 
 
De fato, a matemática está presente na vida das pessoas e em seu dia a 
dia, apresentando desafios nos quais desenvolvem os seus raciocínios lógicos, a sua 
criatividade e estimulando o seu potencial de solucionar problemas. Nos últimos 
tempos, tem sido presente a discursão sobre a importância de se desenvolver 
estratégias e ferramentas para que o ensino da matemática consiga obter maior 
aceitação e na aprendizagem da disciplina pelos discentes. 
Para a grande maioria das pessoas, sem dúvida, a Matemática é 
considerada uma disciplina de suma importância, tendo em vista a necessidade de 
sua utilização no seu cotidiano. Sem dúvidas existem muitos relatos de estudantes ou 
até mesmo de outros profissionais de outras áreas, que a Matemática, em sala de 
aula, não é ou foi das melhores, não sendo atraente e nem prazerosa. Compreende-
se que esse pensamento ganha reforço quando se entende-se que a Matemática 
ensinada/aprendida na escola, diversas vezes não se aproxima da Matemática vivida 
no dia a dia das pessoas, ou seja, nem tudo que se aprende na sala de aula é vivida 
31 
 
 
 
pelas mesmas, enquanto componentes de uma sociedade, onde se faz necessário o 
domínio de tecnologias ligadas a essa disciplina. Sobre essa questão, acrescenta – 
se, os profissionais que trabalham com essa disciplina precisam desenvolver 
competências que lhes proporcionem o domínio dos conteúdos, afim de poderem 
exercer suas funções com segurança. 
Sabe-se que muitas são as dificuldades que acarretam a aprendizagem da 
Matemática na vida dos alunos, portanto tais dificuldades podem se originar de 
diversas fontes, podendo estar relacionadas aos alunos e suas experiências, ao grau 
de complexidade que envolve os conteúdos matemáticos que serão abordados e até 
mesmo à metodologia que será aplicada pelo professor no ato de ensinar. 
Diante a essas questões, cabe refletir sobre alguns aspectos de suma 
importância, como o professor de Matemática, enquanto mediador do processo ensino 
aprendizado, tem atuado? Qual tem sido sua prática no ensino da disciplina? Em que 
sentido sua prática dessa disciplina está relacionada à sua formação? Portanto essas 
questões que devem ser discutidas e refletidas, no sentindo de encontrar uma 
compreensão de todo esse processo. 
O que se pode perceber, que na prática diária, é que a maioria das escolas 
ainda desenvolve o trabalho com base em metodologias ultrapassadas de ensino 
aprendizagem. Portanto pode se considerar que a maneira como as escolas tem 
desenvolvido suas metodologias, não proporciona ao estudante uma aprendizagem 
efetiva. Tais dificuldades, podem estar relacionadas a diversos fatores, como por 
exemplo: a não formação especifica do professor, às metodologias aprendizagens 
insuficientes e inadequadas, às dificuldadesdos professores em motivar os seus 
alunos e estimular o prazer pela disciplina e, ainda, às divergências entre professor e 
auno dentre tantas outras possiblidades. 
Segundo o professor, Demo (2005) afirma que a este profissional não 
compete apenas dar aulas, mas, sobretudo, garantir a aprendizagem do seu aluno. A 
partir do pensamento do autor supracitado, entende -se que a aprendizagem do aluno 
não está condicionada apenas, ao seu interesse, assim não é responsabilidade do 
mesmo, mas também do educador, pois o mesmo é o mediador do processo, ainda 
que não tenha condições que favoreçam o processo ensino aprendizagem. Claro que 
a instituição escolar e órgão que a mentem devem oferecer boas condições para que 
32 
 
 
 
o professor consiga desempenhar sua profissão com qualidade e eficiência. Em contra 
partida é de suma importância que os professores tenham o domínio sobre os saberes 
a serem ministrados, devem ser capazes de dar aulas, devem estar em estudo 
constante, para que possam conduzir a sua sala e de, finalmente, de avaliar o 
processo. Todavia, o trabalho docente consiste também em conduzir as 
aprendizagens progressivamente, portanto, o educador deve criar estratégias que 
envolvam seus alunos em suas aprendizagens, no sentido de construírem seus 
conhecimentos prévios, garantindo seu desenvolvimento. 
Polya (1981), coloca que os professores precisam ensinar os seus alunos 
a pensar. Segundo o pensamento da autora isso significa que os professore não 
devem trazer para a sala de aula conhecimentos prontos, mas devem estimular os 
alunos a construírem seus conhecimentos a partir daquilo que é abordado em sala de 
aula, trabalhando de forma concreta, desenvolvendo e estimulando capacidades nos 
alunos para usarem a informação transmitida. 
É importante compreender que nesse processo todos conseguem aprender 
de uma mesma forma, de certo que nem todos possuem os mesmos interesses e 
habilidades, exigindo do educador uma atenção maior de modo que ele consiga 
agregar todos no processo de aprendizagem. Fazendo com que ao reconhecer as 
dificuldades de cada aluno e suas potencialidades, conseguira adotar procedimentos 
pedagógicos alternativos, adquirindo subsídios importantes que lhe proporcionará 
condições de trabalhar as capacidades individuais dos alunos, sejam elas de ordem 
cognitiva, física e afetiva. 
Fica evidente diante do exposto, que as dificuldades encontradas pelos 
alunos e pelos professores em relação ao ensino de matemática podem ser atribuídas 
aos mais diversos fatores, estimulando a investigação dessas dificuldades, sendo 
necessária a investigação dessas dificuldades, no sentido de contribuir para uma 
melhor qualidade do ensino da disciplina e, levando a uma reflexão mais apurada por 
meio de todos os envolvidos no processo de ensino – aprendizagem. 
 
3.1 RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO: OS ESTILOS DE RELAÇÕES 
 
33 
 
 
 
De fato, a relação professor/aluno em sala de aula é um processo bastante 
difícil, pois existem nesse contexto diversos aspectos a serem avaliados, tendo em 
vista que, para um bom relacionamento entre ambos há necessidade de ir além de 
um simples relacionamento afetivo. 
Dentro de uma sala de aula, para que haja um bom relacionamento tanto o 
professor, quanto o aluno deve estar aberto para que haja a interação, pois, a empatia 
como em todo relacionamento é a ferramenta principal para que haja aproximação 
entre ambos. Desse modo, a relação professor/aluno pode proporcionar diversos 
estilos, construindo diversos tipos de interação. As duas principais relações comuns 
entre professor/aluno na sala de aula: relação de comunicação mais pessoal e relação 
de orientação própria ao estudo. 
Considera-se que a relação de comunicação mais pessoal é conhecer os 
êxitos, estimular autoconfiança do aluno, manter constantemente uma atitude de 
cordialidade e principalmente de respeito; sempre construindo e mantendo uma 
relação de afetividade, porém isso não quer dizer que para ser um bom professor 
precisa ir para sala de aula para ser humorista para que o aluno se sinta bem. 
Portanto, o que precisa haver é uma relação didática e eficaz pois caso contrário essa 
interação professor/aluno consequentemente prejudicará o aprendizado. 
Desse modo, compreende-se que a relação de orientação própria para o 
estudo entra no mérito do papel exercido pelo professor em sala de aula, tendo em 
vista que, o principal objetivo é de criar uma estrutura que facilite o aprendido. 
Compreende que numa relação professor/aluno em sala de aula, a efetividade não 
pode ser eficaz se não houver de fato a competência da tarefa didática, pois a 
qualidade de ensino consequentemente será prejudicada. 
Vale ressaltar que os dois aspectos referentes à educação devem ser 
abordados, são eles: necessidades psicológicas e educativas. Necessidades 
psicológicas percebe - se que são aquelas que os alunos fazem a interiorizam e que 
por muitas vezes são de certa forma impostas pelos padrões sociais, como o desejo 
de ascensão social, o qual determina para que isso seja possível, a apropriação dos 
moldes pré-estabelecidos como: tirar boas notas, passar de ano, ser o primeiro 
colocado nos processos seletivos, etc, os quais estão automaticamente presentes 
34 
 
 
 
nas necessidades educativas. Sendo que, o aluno ao ver suas necessidades 
psicológicas e educativas atendidas se automotiva. 
Por sua vez o professor precisa descobrir qual a melhor forma de trabalhar 
essas necessidades sem fazer prejuízo ao aprendizado do aluno. Sendo assim, as 
três principais áreas de atuação do professor são: relações interpessoais, apoio da 
autonomia e do desenvolvimento integral do aluno e estrutura de aprendizado. 
Segundo Morales (1999), as relações interpessoais são manifestadas de 
diversas formas, das quais: a dedicação de tempo à comunicação com os alunos, a 
manifestação de afeto e interesse pelos alunos, o elogio sincero, o interagir com os 
alunos com prazer, entre outros; o oposto se trata de rejeição. Portanto, os alunos 
precisam sentir que o professor se interessa por eles, ou seja, os educandos devem 
se sentir livres para errar e aprender com os seus próprios erros. O sentir -se livre 
demonstra ausência de medo. Contudo, aprender com os próprios erros é de suma 
importância para o crescimento pessoal, seja social, cognitivo ou até mesmo 
emocional. 
A autonomia dos educandos está relacionada com a liberdade concedida 
no momento da aprendizagem, sendo assim os professores não devem utilizar 
pressões ou garantia de prêmios para àqueles que conseguirem realizar suas 
atividades com afinco. Portanto, cabe ao professor, a dura tarefa de motivar as suas 
aulas transformando em um campo motivado pelo prazer e pela paz. 
Tendo em vista que isso pode trazer mais lucros ao bom relacionamento 
não só do professor – aluno, e sim entre os próprios alunos uns com os outros, no 
sentindo em que os mesmos possam consequentemente aprender o trabalho de 
colaboração, se respeitarem no dia a dia nos trabalhos de grupos em até mesmo em 
projetos cooperativos; podendo até mesmo aprender a apreciarem outras culturas, a 
se desenvolverem bem na sociedade. 
 
3.2 O PROFESOR NAS INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS: PAPEL E IMPORTÂNCIA 
NA FORMAÇÃO DO ALUNO 
 
De fato, a matemática está presente na vida das pessoas e em seu dia a 
dia, apresentando desafios nos quais desenvolvem os seus raciocínios lógicos, a sua 
35 
 
 
 
criatividade e estimulando o seu potencial de solucionar problemas. Nos últimos 
tempos, tem sido presente a discursão sobre a importância de se desenvolver 
estratégias e ferramentas para que o ensino da matemática consiga obter maior 
aceitação e na aprendizagem da disciplina pelos discentes. 
 Para a grande maioria das pessoas, sem dúvida, a Matemática é 
considerada uma disciplina de suma importância, tendo em vista a necessidade de 
sua utilização no seu cotidiano. Semdúvidas existem muitos relatos de estudantes ou 
até mesmo de outros profissionais de outras áreas, que a Matemática, em sala de 
aula, não é ou foi das melhores, não sendo atraente e nem prazerosa. Compreende-
se que esse pensamento ganha reforço quando se entende -se que a Matemática 
ensinada/aprendida na escola, diversas vezes não se aproxima da Matemática vivida 
no dia a dia das pessoas, ou seja, nem tudo que se aprende na sala de aula é vivida 
pelas mesmas, enquanto componentes de uma sociedade, onde se faz necessário o 
domínio de tecnologias ligadas a essa disciplina. Sobre essa questão, acrescenta – 
se, os profissionais que trabalham com essa disciplina precisam desenvolver 
competências que lhes proporcionem o domínio dos conteúdos, afim de poderem 
exercer suas funções com segurança. 
 Sabe-se que muitas são as dificuldades que acarretam a aprendizagem 
da Matemática na vida dos alunos, portanto tais dificuldades podem se originar de 
diversas fontes, podendo estar relacionadas aos alunos e suas experiências, ao grau 
de complexidade que envolve os conteúdos matemáticos que serão abordados e até 
mesmo à metodologia que será aplicada pelo professor no ato de ensinar. 
 Diante a essas questões, cabe refletir sobre alguns aspectos de suma 
importância, como o professor de Matemática, enquanto mediador do processo ensino 
aprendizado, tem atuado? Qual tem sido sua prática no ensino da disciplina? Em que 
sentido sua prática dessa disciplina está relacionada à sua formação? Portanto essas 
questões que devem ser discutidas e refletidas, no sentindo de encontrar uma 
compreensão de todo esse processo. 
 O que se pode perceber, que na prática diária, é que a maioria das 
escolas ainda desenvolve o trabalho com base em metodologias ultrapassadas de 
ensino aprendizagem. Portanto pode se considerar que a maneira como as escolas 
tem desenvolvido suas metodologias, não proporciona ao estudante uma 
36 
 
 
 
aprendizagem efetiva. Tais dificuldades, podem estar relacionadas a diversos fatores, 
como por exemplo: a não formação especifica do professor, às metodologias 
aprendizagens insuficientes e inadequadas, ás dificuldades dos professores em 
motivar os seus alunos e estimular o prazer pela disciplina e, ainda, às divergências 
entre professor e auno dentre tantas outras possiblidades. 
Segundo o professor, Demo (2005) afirma que a este profissional não 
compete apenas dar aulas, mas, sobretudo, garantir a aprendizagem do seu aluno. A 
partir do pensamento do autor supracitado, entende -se que a aprendizagem do aluno 
não está condicionada apenas, ao seu interesse, assim não é responsabilidade do 
mesmo, mas também do educador, pois o mesmo é o mediador do processo, ainda 
que não tenha condições que favoreçam o processo ensino aprendizagem. Claro que 
a instituição escolar e órgão que a mentem devem oferecer boas condições para que 
o professor consiga desempenhar sua profissão com qualidade e eficiência. Em contra 
partida é de suma importância que os professores tenham o domínio sobre os saberes 
a serem ministrados, devem ser capazes de dar aulas, devem estar em estudo 
constante, para que possam conduzir a sua sala e de, finalmente, de avaliar o 
processo. Todavia, o trabalho docente consiste também em conduzir as 
aprendizagens progressivamente, portanto, o educador deve criar estratégias que 
envolvam seus alunos em suas aprendizagens, no sentido de construírem seus 
conhecimentos prévios, garantido seu desenvolvimento. 
Partindo desse ponto, o professor precisa criar e gerir situações problemas 
onde consiga se adequar as condições e possibilidades dos alunos. 
Polya (1981), coloca que os professores precisam ensinar os seus alunos 
a pensar. Segundo o pensamento da autora isso significa que os professore não 
devem trazer para a sala de aula conhecimentos prontos, mas devem estimular os 
alunos a construírem seus conhecimentos a partir daquilo que é abordado em sala de 
aula, trabalhando de forma concreta, desenvolvendo e estimulando capacidades nos 
alunos para usarem a informação transmitida. 
É importante entender nesse processo todos conseguem aprender de uma 
mesma forma, uma vez que nem todos possuem os mesmos interesses e habilidades, 
exigindo do educador uma atenção maior de modo que ele consiga agregar todos no 
processo de aprendizagem. Fazendo com que ao reconhecer as dificuldades de cada 
37 
 
 
 
aluno e suas potencialidades, conseguira adotar procedimentos pedagógicos 
alternativos, adquirindo subsídios importantes que lhe proporcionará condições de 
trabalhar as capacidades individuais dos alunos, sejam elas de ordem cognitiva, física 
e afetiva. 
Fica evidente diante do exposto, que as dificuldades encontradas pelos 
alunos e pelos professores em relação ao ensino de matemática podem ser atribuídas 
aos mais diversos fatores, estimulando a investigação dessas dificuldades, sendo 
necessária a investigação dessas dificuldades, no sentido de se contribuir para uma 
melhor qualidade do ensino da disciplina e, levando a uma reflexão mais apurada por 
meio de todos os envolvidos no processo de ensino – aprendizagem. 
 
3.3 O ALUNO DA ESCOLA: QUEM É E QUAL SUA POSIÇÃO NO PROCESSO DE 
APRENDIZAGEM. 
 
Sabe que a Matemática de fato é a grande vilã entre as disciplinas 
escolares, pois a grandes maiorias dos estudantes apresentam dificuldades em 
aprender essa disciplina. Isso ocorre por diversos motivos, dentre ele eles pode se 
destacar: o mal preparo dos profissionais nesse segmento, recursos didáticos 
pedagógicos inadequados ou insuficientes, escolas com poucos recursos 
principalmente quando se fala de escolas da rede públicas e até mesmo alunos com 
falta de interesse próprio. O processo de ensinar/aprender, em qualquer área de 
aprendizagem deve-se desenvolver de modo em que o aluno sinta a necessidade de 
aprender algo. 
Este aprendizado, por sua vez, teve estar direcionado ao seu dia-a-dia, 
deve estar interligado com suas vivências, de modo que consiga compreender que 
este aprendizado terá importância para sua vida prática. 
Embora já haja grandes avanços no ensino da matemática, em algumas 
escolas essas disciplinas ainda são aplicadas de forma tradicional, por meio de 
metodologias pouco interessantes e ineficientes as quais agregam a disciplina um 
grande grau de complexidade teórica, desconsiderando a realidade do aluno e 
fazendo com que o mesmo perca o interesse. Como, na verdade, deveria estar ligada 
a pratica diária dos educando, de modo que este estimulasse a importância da 
38 
 
 
 
presença matemática em seu meio, nas situações vivenciadas diariamente, tendo em 
vista que, quando uma aprendizagem acontece dentro da realidade dos alunos facilita 
a sua compreensão, porque esse educando conseguira realizar uma avaliação crítica 
da utilização construída na escola. O aluno precisa compreender que a aprendizagem 
escolar pode mudar sua vida na sociedade da qual faz parte. Por meio deste, o aluno 
consegue perceber na matemática um elemento que poderá modificar o seu 
conhecimento construindo suas relações no meio social. 
Por meio, desse novo entendimento sobre a disciplina e de todos os 
conhecimentos oferecidos no contexto escolar, é possível fazer com que o aluno 
desperte o interesse pela disciplina como um elemento norteador entre a ação e a 
realidade, ou seja, poderá dar significado a aquilo que aprende no seu ambiente 
escolar, conseguirá perceber que a matemática aprendida/ensinada na escola está 
presente em casa, nas ruas e nas relações sociais. Sem dúvida, esta percepção, irá 
melhorar o raciocínio lógico aluno, será de grande valia para que o mesmo possa ter 
uma boa apreensão e um bom desenvolvimento no que diz respeito ao conteúdo 
matemático. 
 
“A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto é, à 
apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou 
acontecimento pressupõe vê-lo em suasrelações com outros objetos e 
acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos 
estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar a uma abordagem 
em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da 
Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela 
e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que ele 
estabelece entre os diferentes temas matemáticos.” (PCNs matemática, 2001 
págs. 19 – 20). 
 
Conforme a citação acima, essa nova forma de se pensar sobre a educação 
faz com que o aluno se envolva no seu aprendizado, ou seja, fazendo com que 
participe de todos os processos de construção de conhecimento, de forma ativa, 
construindo problemas para os quais ele mesmo buscará soluções. Desse modo, esta 
forma de se trabalhar educação está ligada a uma relação entre aluno e professor 
onde o último tem a liberdade de participar da aula, de expressar-se perante aos 
amigos e ao professor de forma que seu raciocínio possa ser ouvindo, analisado e 
considerado. 
39 
 
 
 
Considerando esses aspectos, alguns estudos se destacaram em relação 
ao ensino da matemática, dentre eles a Etnomatemática. 
 
Dentre os trabalhos que ganharam expressão nesta última década, destaca-
se o Programa Etnomatemática, com suas propostas alternativas para a ação 
pedagógica. Tal programa contrapõe-se às orientações que desconsideram 
qualquer relacionamento mais íntimo da Matemática com aspectos 
socioculturais e políticos – o que a mantém intocável por fatores outros a não 
ser sua própria dinâmica interna. Do ponto de vista educacional, procura 
entender os processos de pensamento, os modos de explicar, de entender e 
de atuar na realidade, dentro do contexto cultural do próprio indivíduo. A 
Etnomatemática procura partir da realidade e chegar à pedagógica de 
maneira natural, mediante um enfoque cognitivo com forte fundamentação 
cultural. (PCNs – Brasil - Matemática, 2001. Pág. 23). 
 
A partir da citação acima, observa-se que a Etnomatemática trabalha de 
modo a considerar as diferenças existentes em uma sociedade, diagnosticando as 
deficiências e as necessidades de cada grupo pertencente a essa sociedade, 
relacionando-os com o aprendizado. Portanto, ao tentar aproximar-se os conteúdos 
matemáticos à realidade dos alunos a aprendizagem terá maior ênfase tendo em vista 
que serão destacados os pontos que são de maior importância para a sua vida prática 
diária. Esse modo de trabalhar tornará a matemática mais lúdica e mais prática, pois 
o aluno conseguirá estabelecer uma relação entre o concreto e o abstrato, o que será 
de grande importância, pois a matemática não se limita a apenas efetuar contas, 
resolver expressões numéricas até mesmo trabalhar os sólidos geométricos, mas sim 
uma trabalhar uma nova forma de se perceber o mundo em que se vive. 
O educando também possui grande influência por parte da vida onde está 
inserido, levando em conta que a criança é um indivíduo em formação constante, tanto 
fisicamente quanto intelectualmente e nesse processo de formação, a família exerce 
grande influência. Para que o aluno possua um desenvolvimento satisfatório, precisa 
fornecer todos os recursos necessários em cada fase de sua vida. De fato, os pais 
são referências dos filhos, portanto, tudo que a criança aprende em casa influencia 
em sua vida escolar, o ritmo de vida, os seus horários reservados para estudo, a sua 
organização, o respeito com o outro , são atitudes aprendidas e moldadas no seu meio 
familiar e que irão refletir em suas vidas em outros ambientes sociais. 
Nesse sentido Libâneo (1994, p. 17) com relação à aprendizagem, afirma que: 
 
40 
 
 
 
O processo de ensino aprendizagem não pode ser tratado como algo isolado 
e único o espaço da sala de aula. Faz-se necessário que o trabalho 
educacional transcenda os muros da escola como praticas educativas que 
enlace o contexto social do aprendiz, proporcionando-lhe condições que 
possibilite o desenvolvimento da capacidade de "criar um conjunto, tendo em 
vista o conjunto social que está inserido. 
Sabe – se que o processo de aprendizagem em qualquer disciplina, as 
principalmente em matemática pode ajudar ao aluno se ele já trouxer de casa para a 
escola uma mentalidade melhor desenvolvida, tendo em vista que a educação não é 
apenas uma responsabilidade da escola, mas sim de todos os envolvidos, inclusive 
os pais. Portanto, pode -se observar que para o educador, desenvolver o raciocínio 
lógico e crítico dos alunos torna -se uma tarefa bastante complicada, por isso se 
espera poder contar com a ajuda dos responsáveis dos alunos em casa, para que o 
trabalho do professor possa se tornar mais eficaz e eficiente. 
Com o passar do tempo, o educando, progressivamente irá melhorar sua 
capacidade de compreender e resolver seus problemas, seu raciocínio lógico estará 
cada vez mais desenvolvido, o que contribuirá positivamente na construção dos 
conhecimentos matemáticos. Através dessa dinâmica o aluno terá autonomia para 
começar a resolver aqueles problemas considerados, por ele, mais complexos, isso 
acontecerá porque o educando conseguirá desenvolver uma maturidade na qual 
possibilitará a resolução de tais problemas. No que se refere aos conhecimentos 
matemáticos, este amadurecimento é de suma importância para a aprendizagem de 
novos conteúdos. 
 Desse modo, acredita -se que o educando conseguirá se envolver mais 
na construção de conhecimentos pois conseguirá desenvolver melhor pra que possa 
acompanhar as explicações e o raciocínio da professora, possibilitando o seu 
rendimento melhor nas aulas, pelo fato de compreender o que está sendo expostos 
em sala de aula. Logo, todos ganham, uma vez que seus alunos mais preparados, 
tornam – se cidadãos mais preparados, constituindo uma sociedade mais preparada, 
com profissionais mais preparados e capazes de engajarem no desenvolvimento 
social. 
 
3.4 AS ESTRATÉGIAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO ENSINO 
FUNDAMENTAL 
 
41 
 
 
 
 A educação nos últimos anos tem procurado promover um ensino de 
qualidade passando assim por diversas transformações. Portanto, sabe -se que 
apesar dessas grandes mudanças já implementadas, ainda há muitos caminhos a se 
percorrer principalmente no ensino da Matemática. Tendo em vista que se percebe -
se, no contexto escolar, um grande quantitativo de alunos que apresentam 
dificuldades com essa disciplina. 
 No contexto escolar, com o passar dos anos foi – se preocupando em 
criar novas estratégias para que o ensino se tornasse de qualidade e significativo para 
o aluno. Desse modo, muitas foram as ações desenvolvidas para que conseguisse 
esse fim, tais como: os professores buscaram se profissionalizar e a adoção de 
metodologias diversificadas e dinâmicas que pudessem atrair a atenção e o interesse 
dos alunos. 
 Por meio das transformações que vem acontecendo nos últimos tempos, 
o ensino da disciplina de Matemática é visto como uma linguagem capaz de traduzir 
a realidade vivenciada pelos educandos, além de permitir a criação de condições onde 
possibilita estabelecer as diferenças entre outras realidades. De modo que o ambiente 
escolar possa oferecer atividades que eduquem os alunos no sentido de conviver em 
sociedade, por meio das quais ela possa construir sua aprendizagem de forma 
gratificante e significativa, lembrando que o conhecimento matemático se manifesta 
como uma estratégia para a realização das intermediações entre o ser humano a 
natureza e a sociedade. 
De fato, o ensino de qualidade tem o intuito primeiramente de formar 
cidadãos críticos, capazes de intervir de forma positiva na sociedade. Portanto, a 
escola tem por objetivo criar condições necessárias para que o ensino possa 
promover o desenvolvimento das capacidades cognitivas e sociais do educando. 
Para Piletti (1985, p. 42), 
 
A motivação é fator fundamental da aprendizagem. Sem motivação não há 
aprendizagem.Pode ocorrer aprendizagem sem professor, sem livro, sem 
escola e sem uma porção de outros recursos. Mas mesmo que existam todos 
esses recursos favoráveis, se não houver motivação, não haverá 
aprendizagem. 
 
Nesse sentido, é fundamental o intermédio do educador durando o 
processo de ensino e aprendizagem se fazendo necessário, pois é ele que capacita o 
42 
 
 
 
aluno, estimulando neste o desejo de aprender e a compreensão da importância do 
ensino recebido na escola para suas vidas. Portanto, sua função primordial se define 
em levar os alunos ao pensar, o aprender e o desenvolver-se. 
De fato, quando a escola e o professor possuem o mesmo objetivo, tal 
como formar cidadãos participativos e críticos, busca inovar através de novas 
metodologias, dentro dela destaca a ludicidade, as aulas expositivas onde o aluno 
pode entrar em contato diversos materiais como o material concreto onde irá estimular 
a capacidade de levar o aluno a pensar; dentre outras opções que o professor pode 
utilizar, tão importantes e eficazes para aprendizagem quanto as que foram citadas. 
A motivação é primordial para o desenvolvimento pedagógico do educando. 
Portanto, apesar da grande importância desse elemento para a aprendizagem, nem 
sempre é atribuído a esse elemento a devida atenção do professor, uma vez que 
apenas transmitir o conhecimento pronto e acabado e mais tarde cobrar nas provas é 
muito mais fácil do que provocar nos educandos à vontade de questionar e atuar sobre 
essa ação de aprender. 
De fato, ensinar/ aprender matemática não é trabalho muito fácil, por isso 
se faz necessário a utilização de diversos instrumentos em que possa funcionar como 
mediadores entre professor, aluno e o conhecimento. O uso de tais instrumentos deve 
ser pensado detalhadamente, deve ser bem planejado e bem aplicado, tornando – se 
recursos pedagógicos para a construção do conhecimento matemático estimulando o 
raciocínio logico dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho só vem acrescentar falando da importância da Matemática no 
dia-a-dia do professor, dos alunos e na sala de aula. Pois quando o educador tem o 
propósito de ensinar objetivando o desenvolvimento do raciocínio matemático, 
certamente terá um aluno disposto a trabalhar o mesmo caminho. 
É importante e imprescindível saber como o aluno pensa ao realizar uma 
atividade de matemática, ou seja, de que maneira resolveu, que argumentos usou, ou 
até mesmo que caminho seguiu. O resultado final não deve se sobressair diante da 
maneira pela qual o aluno desenvolveu sua atividade. Cabe ao professor 
direcionar suas aulas através de situações que proporcionem a prática de refletir, 
testar, levantar hipóteses para que ocorra a aprendizagem com significado, para isso 
o educador precisa usar estratégias que aproximem os conteúdos da matemática com 
a realidade. 
Portanto o professor precisa utilizar a Etnomatemática, pois a mesma 
possuí o papel de conectar um conhecimento matemático desenvolvido localmente 
com o saber científico para unificar a prática e a teoria e o saber com o fazer, 
procurando desenvolver o dinamismo cultural em sala de aula. Nesse sentido, Gelsa 
Knijnik (1996) denomina Etnomatemática como: 
 
Uma proposta para o ensino da Matemática que procura resgatar a 
intencionalidade do sujeito manifesta em seu fazer matemático, ao se 
preocupar com que a motivação para o aprendizado seja gerada por uma 
situação-problema por ele selecionada, com a valorização e o encorajamento 
às manifestações das ideias e opiniões de todos e com o questionamento de 
uma visão um tanto maniqueísta do certo/errado da Matemática. 
 
Desse modo observa que a autora acima defende que um dos papeis da 
Etnomatemática nas práticas de sala de aula é permitir a identificação de um saber 
que os alunos já possuem na interação com os novos conhecimentos de construção, 
propostos pelas escolas. Usa os conhecimentos prévios como ponto de partida para 
abordar os mais variados assuntos permitindo o envolvimento dos alunos nesse 
processo de ensino e aprendizagem. 
Partindo desse ponto de vista o professor é papel principal na formação do 
aluno nos anos iniciais do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental, o educador 
44 
 
 
 
precisa ser um professor – pesquisador para que possa atuar de forma eficaz e 
atendendo a demanda da necessidade de seus alunos. 
Nesta linha de pensamento Freire, (2008, p.29.): 
 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses quefazeres se 
encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, 
procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me 
indago. Pesquiso para constatar, constatando intervenho, intervindo educo e 
me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou 
anunciar a novidade. 
 
Seguindo o raciocínio de Freire, o professor é pesquisador e que a 
pesquisa faz parte do professor, para que possa construir uma boa formação. 
Concluindo, a Matemática não pode ser trabalhada apenas de forma 
convencional, mas sim na busca de soluções para os problemas práticos do dia a dia, 
para que possa despertar melhor interesse nos alunos tornando as aulas mais 
dinâmicas, aproximando do seu cotidiano e obtendo a participação dos alunos no 
processo de construção do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
BARALDI, I. M. Refletindo sobre as concepções matemáticas e suas implicações 
para o ensino diante do ponto de vista dos alunos. Bauru, 1999. 
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. 
Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: matemática. 3. ed. Brasília: A 
Secretaria, 2001. 
 
CARNEIRO, V. C. G. Formação Continuada de Professores de Matemática: Limites e 
possibilidades. I seminário de pesquisa em Educação - Região Sul, Fórum dos 
coordenadores de pós -graduação e Associação Nacional dos profissionais em 
EducaçãoANPED, Florianópolis, 1998. Disponível em: 
http://<www.mat.ufrgs.br/~vclotilde/publicações Anped _97.pdf >. Acesso em 10 de 
outubro de 2014. 
 
CREPALDI, M. A. S. A História da matemática na apropriação dos conteúdos da 
6ª série do ensino fundamental. UNESC, 2005. Disponível em. Acesso dia 15 de 
agosto de 2013. 
 
D’ AMBROSIO. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática/ 
Ubiratan. 
 
D’ AMBROSIO - São Paulo: Summus: Campinas: Ed. Da Universidade Estadual de 
Campinas, 1986. 
 
D’AMBROSIO, B. S. Como Ensinar Matemática Hoje? SBEM, Brasília, ano 2, n.2, 
p.15-19, 1989. 
 
DEMO, P. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. 
 
GASPERI W. N. H. de; PACHECO, E. R. A história da matemática como 
instrumento para a interdisciplinaridade na Educação Básica. PDE: Programa de 
Desenvolvimento Educacional da Secretaria da Educação do Estado do Paraná. 2007. 
 
GAMBOA, S. S. Pesquisa em educação: métodos e epistemologia. Chapecó: 
Argos, 2007. 
46 
 
 
 
 
HOFFMANN VELHO, E. M.; MACHADO de LARA, I. C. O Saber Matemático na Vida 
Cotidiana: um enfoque etnomatemático. Alexandria Revista de Educação em Ciência 
e Tecnologia, v.4, n.2, p. 3-30, nov. 2011. 
 
KAMII, Constance & LIVINGSTON, Sally J. Desvendando a Aritmética – 
Implicações da Teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1999. 
 
KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e resistência: educação matemática e legitimidade 
cultural. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1996. 
 
LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo ed. Cortez, 1994 
 
MATURANA & VARELA. A árvore do conhecimento. São Paulo: editora Palas 
Atena, 2001. 
 
MARCONI, M.A.& LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa: planejamento e 
execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, 
análise e interpretação de dados. 6ª edição, São Paulo: Atlas, 2007. 
 
MARTINS, G.A. & PINTO, R.L. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. 
São Paulo: Atlas, 2001. 
 
MENDES, M. J. F.; GONÇALVES, T. O. Reflexão sobre o ensino da 
Matemática. Belém, 19 Abril 2004. Disponível em <http:// www. Miltonb or 
baorg . /CD/ Interdisciplinaridade/Encontro...?CC76.pdf>. Acesso em 08 de 
outubro de 2014. 
 
MORALES, Pedro. A relação professor-aluno: o que é, como se faz. Tradução de 
Gilmar. Sant’Clair Ribeiro. São Paulo: Loyola, 1999. 
 
PILLETI, Nelson. Psicologia Educacional: motivação da aprendizagem. 2 ed. 
SãoPaulo: Ática, 1985 
 
POLYA, George. Dez mandamentos para professores. IN: Revista do Professor de 
Matemática (10), 1981. 
 
RANGEL, Ana S. Educação matemática e a construção do número pela criança. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 
 
RODRIGUES, L. L. A Matemática ensinada na escola e a sua relação com o 
cotidiano. Brasília: UCB, 2005. 
 
ROSA NETO, E. Didática da matemática. 11. ed. São Paulo: Ática, 1998, p. 7-26. 
 
SCHMIDIT, A. Matemática – Por que ensinar? Para que aprender? Santa Maria: 
UFSM, 2007. 
 
47 
 
 
 
SILVEIRA, M. R. A. “Matemática é difícil”: Um sentido pré-construído evidenciado na 
fala dos alunos, 2002. Anais da 25ª Reunião Anual da ANPED. Disponível em: 
<http://www.anped.org.br/25/marisaosaniabreusilveirat19.rtf> Acesso em 25 de julho 
de 2014. 
 
TORNARIA, Maria Del Lujan Gonzáles. Desarrollo personal y família. Revista 
Educação. Porto Alegre, ano XXIV, Nº 43 abril de 2001, pg 59-72.

Mais conteúdos dessa disciplina