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Resumo de adm empresarial

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Aula 01
ADMINISTAÇÃO EMPRESARIAL / ANOTAÇÕES
· O que é um gestor?
O Gestor é o profissional responsável pelo desempenho dos membros do grupo, o gestor possui a autoridade formal para gerenciar os recursos da organização. Gestor avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional, no entanto, não tem apenas esta função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas.
· Gestores de alto nível
Os Gestores de alto nível têm poder para tomar as principais decisões que afetam o presente e o futuro de uma empresa.
· Gestores de nível médio
Não são executivos, tampouco supervisores de nível operacional, contudo, os Gestores de nível médio servem como ligação entre esses dois grupos. Eles conduzem a maior parte das atividades de coordenação dentro da empresa e disseminam as informações aos níveis superiores e aos subordinados.
· Gestores de nível operacional
Os Gestores que supervisionam os operadores são chamados “Gestores de nível operacional”.
· Colaboradores individuais (operadores e especialistas)
Os colaboradores individuais podem ter diferentes funções, tais como a de analistas financeiros. Nesse caso, eles reportam-se diretamente aos Gestores de alto nível ou nível médio.
Tipos de gestores
· Gestores funcionais
Gestores funcionais supervisionam o trabalho de pessoas engajadas em algumas atividades especializadas, como contabilidade, engenharia, controle de qualidade, preparação de alimentos, marketing, vendas e instalações de telefone. Um Gestor funcional é um gerente de técnicos e de sua equipe de apoio, tais como assistentes de escritório.
· Gestores gerais
Gestores gerais são responsáveis pelo trabalho de diferentes grupos que realizam uma variedade de funções. O cargo de gerente geral de uma fábrica da a ideia do significado de Gestor geral.
· Gestor de serviço público
Gestor pode ser definido por aquele que trabalha em uma instituição pública (governamental) ou em instituições sem fins lucrativos. Um empregado do serviço público não é um Gestor, a menos que ele supervisione uma equipe de trabalho.
· Empreendedores e pequenos empresários
O empreendedor é uma pessoa que cria e opera um negócio inovador. São pessoas entusiastas, otimistas e que aproveitam uma oportunidade de mercado.
De modo similar ao empreendedor, o proprietário e empresário de pequeno negócio se tornam Gestores no momento que a empresa cresce e passa a admitir diversos empregados.
· Líderes de equipe
Líder é o individuo que exerce a liderança sobre os outros, que te a capacidade de administrar conflitos, motivar e direcionar o sentimento individual e o coletivo para atingimento de um bem comum.
· Planejamento
Planejar pode ser entendido como a capacidade de fixar metas e descobrir modos de atingi-las. Significa também escolher ou estabelecer a missão da organização, seu propósito e objetivos e depois determinar estratégia para atingi-los.
· Organização e alocação de pessoas
Organizar é o processo de assegurar que os recursos humanos e físicos necessários estejam disponíveis para levar adiante um plano e atingir metas organizacionais. Organizamos a fim de alcançar nossos objetivos e alocamos pessoas para assegurar a existência de recursos humanos que visam atingir as metas organizacionais.
· Liderança
Liderar é influenciar os outros para atingir os objetivos organizacionais. Envolve energizar, conduzir e motivar todos os envolvidos na estrutura empresarial. A liderança é um componente chave do processo administrativo, tanto que, às vezes, a administração define-se como obter resultados por meio de pessoas.
· Controlar
Controlar é assegurar que o desempenho esteja de acordo com os planos. É realizar comparações entre o realizado e o estipulado pelo plano e realizar ações corretivas para obter melhores resultados.
Aula 02
Para serem eficazes, os Gestores precisam possuir habilidades técnicas, interpessoais, conceituais, analíticas e políticas.
· Habilidade técnica
Abrange uma compreensão e competência em uma atividade específica que envolva métodos, processos, procedimentos ou técnicas. A habilidade técnica bem desenvolvida pode facilitar o crescimento rumo à administração.
· Habilidade interpessoal
Habilidade interpessoal ou de relações humanas é uma habilidade administrativa para trabalhar eficientemente como um membro da equipe e para empreender esforços cooperativos na unidade. As habilidades de comunicação são um componente importante das habilidades interpessoais.
· Habilidade conceitual
Habilidade para visualizar a organização como uma entidade total. Isso inclui reconhecer como as várias unidades da organização dependem uma das outras e como uma mudança em uma afeta todas as outras partes. Para os Gestores de alto nível, as habilidades conceituais são uma prioridade, porque são os executivos os que mais têm contato com o mundo externo.
· Habilidades diagnósticas
São importantes porque frequentemente os Gestores são chamados para investigar um problema, decidir sobre ele e implementar uma solução e acabam se ligando e exigindo a coexistência de outras habilidades, tais como: humanas, conceituais ou políticas para que o profissional consiga resolver os problemas a ele apontados.
· Habilidades políticas
Habilidade política é a habilidade de adquirir o poder necessário para atingir os objetivos. Entre outras habilidades políticas estão estabelecer as conexões adequadas e impressionar as pessoas certas.
· Desenvolvendo as habilidades administrativas
· Liderança: Habilidade de influenciar os outros na execução da tarefa.
· Auto objetividade: habilidade da pessoa de se avaliar de modo realista.
· Comportamento flexível: habilidade para modificar o comportamento pessoal para atingir um objetivo
· Comunicação oral: habilidade para expressar claramente em apresentações orais
· Comunicação escrita: habilidade para expressar com clareza as próprias ideias ao escrever.
· Impacto pessoal: habilidade para passar boa impressão e confiança.
· Resistência ao estresse: habilidade para desempenhar sob condições estressantes.
· Tolerância à incerteza: habilidade para desempenhar em situações difíceis.
Principais escolas de administração
· Escola clássica: esta escola possui a abordagem mais formal original do estudo da administração, procuram princípios e conceitos sólidos que podem ser usados para administrar de modo produtivo o trabalho das pessoas. A principal força da escola clássica é que ela proporciona um modo sistemático de administrar pessoas e tarefas que se provou útil com o passar do tempo. Sua principal limitação é que, às vezes, ignora as diferenças entre pessoas e situações.
· Escola comportamental: os tópicos da escola comportamental são a liderança, a motivação, a comunicação, a tomada de decisão em grupo e o conflito. Ao insistir no fato de que a liderança eficiente depende da compreensão da situação, a escola comportamental deu início à abordagem contingencial da administração.
· Escola da administração científica: essa escola proporciona aos Gestores uma base científica para resolver problemas e tomar decisões a qual consiste no estabelecimento da melhor forma de se desenvolver cada operação fabril, ou seja, do método mais eficiente para executar a(s) tarefas(s). O ponto fraco de dessa administração é que os dados que ela produz frequentemente são menos precisos do que parecem, pois vários dados são baseados em estimativas de comportamento humano, as quais são menos confiáveis.
· Escola da administração de abordagem sistêmica: esta escola baseia-se no conceito de que uma organização é um sistema ou uma entidade de partes inter-relacionadas. O Grande foco dessa abordagem é a interação da organização com o ambiente. Nesse ínterim, a organização transforma inputs em outputs e os fornece ao mundo externo. Se esses outputs são percebidos como valiosos, a organização irá sobrevivere prosperar. Já o feedback indica que a aceitação dos outputs pela sociedade dá à organização novos inputs para revitalização e expansão.
· Escola da administração de abordagem contingencial: A escola da administração de abordagem contingencial destaca que não existe modo correto de administrar pessoas ou tarefas. Método que eleva a produtividade em uma empresa pode não dar certo em outra. Ela é, portanto, derivada dos aspectos de liderança da escola comportamental.
Aula 3
A vida de Peter Drucker
Por quase 35 anos, uma casa simples, de madeira na cidade de Claremont, na Califórnia. Neste ambiente simples morava e trabalhava Peter Drucker, o grande ideólogo da administração moderna. O ponto-chave de sua defesa foi a visão de que a coisa uma mais importante em organização são as pessoas. Um dos maiores legados de Drucker é a sua capacidade de interpretar o presente e perceber suas implicações para o futuro, Drucker tinha a capacidade de vislumbrar as tendências que iriam produzir mudanças na sociedade, na economia e nas empresas. Drucker nos ensina que a atenção às mudanças na sociedade e no mundo é uma capacidade indispensável à boa administração. O profissional que mantém-se atualizado e, ao invés de rejeitar as mudanças, incorpora-as e medita nelas, tem grandes chances de pensar com previdência e trabalhar de modo significativo.
Trabalhadores do conhecimento “são os profissionais que constroem seu conhecimento sobre a base da experiência prática, que Drucker definiu como Tecnólogos do conhecimento”.
Na visão de Drucker, a Gestão é uma disciplina prática e humanista. É uma “arte” que se alimenta de ciências como a Economia, Psicologia, História, Matemática, Teoria Política e Filosofia. No seu entender, a gestão é fundamentalmente uma ciência social que lida com pessoas e cujo âmbito não se confina ao mundo empresarial.
“Drucker levou uma vida baseada em abraçar o futuro e em descartar o passado”. Ao longo do percurso, descobriu um paradoxo importante: para construir, é preciso demolir.
As ideias de Peter Drucker
· Nunca pense e diga “eu”, pense e diga “nós”!: Líderes de verdade sabem que eles têm autoridade apenas porque têm o apoio da organização. Eles entendem que as necessidades e oportunidades de uma empresa vêm antes de suas próprias necessidades.
· Atrair e reter talentos tornaram-se dois dos desafios centrais da administração: Trabalhadores bem informados têm várias opções e deveriam ser tratados e administrados como voluntários. Eles estão interessados em crescimento profissional e responsabilidade pessoal.
· O foco deve estar nas oportunidades em vez de nos problemas: A resolução de problemas previne danos, mas explorar oportunidades produz resultados. As mudanças têm de ser exploradas como oportunidades e não vistas como ameaças.
· Toda decisão é arriscada: Consiste no comprometimento dos recursos atuais com o futuro incerto e desconhecido. Os riscos podem ser diminuídos se você souber quando uma decisão é necessária, como definir um problema e como atacá-lo. Não se deve tomar uma decisão até conseguir uma forma de pô-la em prática.
· Os seres humanos tendem a ser refratários aos estímulos, mas as organizações não existem para satisfazer a si próprias: existem dos para atender às necessidades clientes. Os líderes têm o dever de manter o foco no mundo exterior de forma que, continuamente, seja renovado o que cada funcionário está fazendo dentro da empresa.
Aula 4
· O que é Responsabilidade Social?
Na sua essência, representa a obrigação da administração de estabelecer diretrizes, tomar decisões e seguir rumos de ação que são importantes em termos de valores e objetivos da sociedade.
A responsabilidade social corporativa é o comprometimento permanente dos empresários em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, simultaneamente, com a melhoria da qualidade de vida de seus empregados e de seus familiares, da comunidade local e de toda a sociedade”.
· A opinião em favor de uma limitação
Friedman argumenta que tornar os Gestores responsáveis tanto em relação aos proprietários da empresa – para atingir o objetivo de lucro – quanto em relação à sociedade – para melhorar o bem-estar geral –, representa um conflito de interesses capaz de causar a morte da empresa.
Ainda de acordo com Friedman, esse será necessariamente o resultado se a empresa for continuamente forçada a ter um desempenho que conflite diretamente com seus interesses particulares.
Finalmente, ele argumenta que os Gestores são empregados dos proprietários e não do público e, portanto, devem agir nos interesses dos proprietários.
· A opinião em favor de uma responsabilidade ilimitada ou extensiva
Os argumentos em favor de uma responsabilidade ilimitada ou extensiva começam com a premissa de que a empresa é um segmento importante da sociedade e exerce um impacto significativo na forma pela qual essa sociedade existe.
Além disso, como as empresas exercem muita influência, serão também responsáveis por ajudar a manter e melhorar o bem-estar geral da sociedade.
· Responsabilidade social e lucratividade
Algumas autoridades argumentam que as empresas devem desempenhar atividades ligadas à responsabilidade social porque lucratividade e crescimento decorrem do tratamento responsável de grupos como empregados, clientes e comunidade.
Características da responsabilidade social
Plural: as organizações não devem satisfazer apenas seus acionistas, pelo contrario. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com que opera.
Distributiva: a responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva, deve ser avaliada por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
Sustentável: responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla, Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
Transparente: Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes, Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades possíveis.
Algumas formas de Responsabilidade Social
Proteção ambiental: significa manter um equilíbrio saudável entre elementos da ecologia, as relações entre coisas vivas – especialmente pessoas – e seu ambiente. Essa relação é complexa e frágil, uma vez que o problema real é manter o equilíbrio entre o uso de recursos naturais e sua conservação para as gerações futuras.
Um programa de proteção ambiental com responsabilidade social requer duas etapas: conservar os recursos naturais e prevenir a poluição.
Conservação ambiental: é a prática do uso mais eficaz dos recursos, levando em conta as necessidades atuais e futuras da sociedade. A conservação pode ser conseguida pela limitação da exploração de recursos escassos.
Reciclagem: é o reprocessamento de artigos usados para uso posterior. Algumas organizações pagam pela devolução de latas usadas, com as quais podem fabricar novos produtos de alumínio muito mais baratos do que os que fariam a partir da matéria-prima bruta. Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manter suas famílias.
Preocupação com o consumidor: os empresários andam cada vez mais preocupados com as necessidades e os desejos do consumidor.O movimento para proteger os interesses dos consumidores é uma força poderosa nas empresas privadas e públicas.
Cultura, arte e recreação: As empresas vêm contribuindo há tempos para a cultura, as artes e a recreação. Várias empresas – desde as pequenas lojas de bairros até as grandes corporações – contribuem de alguma forma em favor de pequenos projetos de arte locais, desde recitais e aulas de arte para crianças até concertos sinfônicos e companhias de balé.
Uma marca cultural bem posicionada e bem conceituada que consegue transferir seus valores agregados a uma segunda marca (patrocinadora) a ela associada, essa associação ao publico que se identifica supre a necessidade do patrocinador de atingir e envolver o público de forma simpática e eficaz”. Entretanto, por causa da mudança na lei de impostos, as doações e o envolvimento das empresas têm diminuído nessas áreas.
O processo de inovação
Ideias inovadoras: O gênio da inovação destes novos tempos possui talentos de um Jacques Cousteau, Contudo, esse ser genial na verdade não existe! Como personagem individual, é uma ficção. O que de fato há, são grupos de pessoas que conseguem ver antes que os demais e transformam essas visões em novos e bem sucedidos produtos.
· É um explorador que percorre todas as empresas no mundo e coletando as informações do que há de melhor nas empresas, junta tudo o que coletou e aprendeu e aplica isso em seu próprio negocio para maior rendimento.
· Possui habilidades de antropólogo: observa e entende como os clientes reagem aos produtos e serviços disponíveis no mercado.
· Dotado de capacidade premonitória: consegue criar produtos que se tornam imprescindíveis. O gênio da inovação não responde a demandas de mercado. Ele as cria!
Contudo, esse ser genial na verdade não existe! Como personagem individual, é uma ficção. O que de fato há, são grupos de pessoas que conseguem ver antes que os demais e transformam essas visões em novos e bem sucedidos produtos.
Menos dinheiro, mais cérebro: O conceito de inovação está cada vez mais centrado no profundo entendimento das necessidades dos consumidores. O zelo com o design possibilita a organização popularizar e simplificar seus produtos sem risco de transformá-los em commodities. É um poderoso fator de diferenciação.
Quando se fala no atual movimento de inovação não significa colocar uma legião de funcionários para criar produtos e sim ter um foco fundamental Foi esse o caminho escolhido por Steve Jobs.
“A Apple obtém resultados mais com cérebro do que com dinheiro”, conclui um estudo da Booz Allen.
Um novo produto em três dias: a saída da Natura foi procurar as soluções em lugares inexplorados – na culinária do norte do país, por exemplo, mais especificamente num prato típico do Pará, o pato no tucupi. Especificamente um ingrediente no prato o Jambo uma matéria-prima para desenvolver um de seus mais recentes lançamentos, o creme antirrugas Spilol, uma espécie de Botox. O jambo é usado como um popular anestésico, O Spilol é o único produto no mundo, à base de ingredientes naturais com essas características.
Em um estudo feito pela Harvard Business Review foi apontado como exemplar da estratégia de inovação a Natura que em seu desenvolvimento realizado, Natura consegue colocar em linha um novo produto em apenas três dias.
Chega de pesquisa: P&G Lafley prega a tese de que, por melhores que sejam os recursos internos, há sempre criatividade brotando fora dos muros da empresa.
Lafley convence-se de que os reais desejos das clientes não são apreendidos pelas pesquisas, pela boa razão de que elas não conseguem expressá-los ou não sabem o que querem. “Não é nas pesquisas formais que se descobre o pulo do gato”, diz Juliana: “é no olho do consumidor”.
O Produto que salvou uma Empresa: O sucesso não foi, porém, imediato. “Cometemos o equívoco de promover a barra como guloseima”, diz Bordignon. Relançada dois anos depois com a marca Nutri, a barra decolou na onda dos alimentos de conveniência. A história da Nutrimental é uma prova de quanto é importante sair na frente, fazer primeiro e, de preferência, melhor que os demais.
Nessas reuniões, aproximadamente 80% de ideias supostamente equivocadas são eliminadas. “Reduzir a margem de erro é vital para uma empresa média, como a Nutrimental”. Por meio de notas, os “jurados” se guiam por critérios como adequação ao mercado e faturamento mínimo para que um novo item seja lançado. As equipes responsáveis por novos produtos que saírem do papel e chegarem ao mercado receberão da companhia 5% dos resultados no primeiro ano de comercialização.
Como a Nutrimental inova
Estabelece um júri: reúne os principais gerentes para analisar a proposta dos colaboradores. Os votos são computados e decidem se a ideia de um novo produto ou aperfeiçoamento deve seguir para o estágio, aguardar, ser revisada pelo próprio autor ou ser descartada.
Envolve a cúpula: se a ideia for aprovada, os gerentes destacados analisam em forma de mercado, os canais de vendas e assuntos legais. Em um estágio mais avançado, quando devem ser aprovadas as verbas de pesquisas de mercado, o processo passa a contar com a participação da cúpula.
Remunera as boas ideias: equipes que tem seus produtos aprovado ganham 5% sobre os resultados de vendas da novidade durante o primeiro ano. Tendo como objetivo aprimorar as sugestões e reduzir as sugestões inviáveis.
Como a Natura inova
Explora seus valores: suas inovações são baseadas pelos valores da organização, como relacionamento e autoconhecimento.
Mantém ouvidos abertos: uma rede de 500.000 colaboradores recebem 200.000 mil ligações com reclamações e sugestões a área de pesquisa e desenvolvimento.
Envolve a cúpula: toda 2° feira o presidente, os diretores e os principais acionistas, fazem uma reunião e analisam os principais projetos de inovação e novos produtos.
Estabelece redes: aderir ao conceito de open innovation – inovação aberta à empresa amplia o número de acordos para desenvolvimento conjunto de inovações com fornecedores locais e laboratórios internacionais, a exemplo do mantido hoje com a Universidade de Paris.
Mescla suas equipes: cerca de 70% do faturamento provêm de produtos lançados nos últimos dois anos, a empresa possui um portfolio com os novos produtos que são analisados por grupos de 5 executivos de diferentes áreas e especialidades.
Como a Apple inova
Com erros e acertos: Apple aprendeu a aprender com seus fracassos e sucessos, prática tida como um dos motores de sua cultura de constante reinvenção.
Contagia com entusiasmo: O idealismo e o carisma de Steve Jobs cria dentro da empresa um ambiente com entusiasmo quase fanático por grandes inovações.
Privilegia o design: Os produtos sempre nascem com uma visão de design depois que o design ficou pronto é que a viabilidade técnica será colocada à prova.
Os chefes delegam: Os chefes de equipes delegam ao máximo. Há pressão constante por melhorias.
Ousa sem medo: executivos costumam confiar em suas tacadas, mesmo que não haja garantia de sucesso.
Como o Google inova
Deixa um tempo livre aos funcionários: Cada engenheiro gasta um dia por semana para desenvolver o próprio projeto. Se houver muito trabalho na semana, a folga fica acumulada.
Lista de ideias: Qualquer funcionário pode expor ideias de novas tecnologias ou de negócios. Quem sugerir ideias pobres ou mal formuladas deve estar preparado para enfrentar críticas.
Atualiza decisões: 2 ou 3 vezes por semana os gerentes promovem seções para debater novas ideias. Foi numa dessas reuniões que surgiu a home Page personalizada do Google
Promove brainstorms (“tempestade de ideias”): uma centena de engenheiros e técnicos participa de uma reunião em que seis conceitos são debatidos durante 10 minutos cada um, no máximo. “O brainstorming (literalmente: “tempestade cerebral” em inglês) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo – criatividade em equipe – colocando-a a serviço de objetivos predeterminados”.Compra boas ideias: o Google adquire empresas com iniciativas interessantes, EX: comprou a Keyhole, dona da tecnologia que permite oferecer mapas sofisticados com imagens por satélites.
Principais princípios que o Google preza para novos produtos
1. Ambiente criativo: é oferecido aos empregados do Google um ambiente criativo e confortável, onde as pessoas têm escritórios personalizados, acesso a restaurantes e brinquedos, onde eles se sintam à-vontade e amam trabalhar no lugar.
2. Aceite ideias de qualquer lugar e pessoa: todos podem contribuir com sua ideia e tem tempo para dedicar as suas próprias ideias (20% do seu horário), existe uma grande lista de ideias onde as pessoas colaboram, votam e opinam. É retirado dessa lista as ideias e priorizadas segundos os critérios do Google onde pesa principalmente o quanto será útil para os usuários.
3. Grupos ágeis: para desenvolver as ideias que estão melhores ranqueadas são montados pequenos grupos (3 pessoas). A vantagem de ter equipes pequenas é que não há grande burocracia nem perda de tempo com várias reuniões, o grupo fica unido e desenvolve com muito mais rapidez.
4. Foco no usuário: as ideias são sempre desenvolvidas pensando no usuário e não no dinheiro, são feitos estudo sobre os usuários e a ideia é colocada para teste e analisado como a pessoa se comporta utilizando solução e assim é realizado as melhorias continuas. Na hora de desenvolver seu produto pense em seu publico alvo, pois ele ira utilizar e realize teste com eles para obter um feedback pois são eles que irão usufruir do produto. “Seu produto pode fazer coisas maravilhosas, mas que se não for claro e útil para quem está usando, certamente não fará sucesso”.
Como a P&G (Procter & Gamble) inova
Busca de parceiros: foi em busca de novas ideias mundo afora, o que acabou por criar redes de inovação com fornecedores, universidades e laboratórios de pesquisa. “a condição de sucesso de uma empresa está na capacidade de inovação, englobando a tecnologia”.
Descobre as mulheres: invés de somente realizar pesquisa de mercado os gestores conversam com as consumidoras, as observam em supermercados e visitam suas casas.
Cria novos mercados: As informações colhidas em campo são repassadas às divisões de pesquisa e desenvolvimento. os Ao entender melhor hábitos dos clientes, a P&G pode lançar uma série de novidades em categorias antes inexistentes ou estagnadas.
Vai além do produto: as pesquisas visavam sobretudo aferir os prós e os contras de um novo produto. Agora, a preocupação se estende às embalagens e às promoções. Empresas bem sucedidas, pesquisam menos e observam mais.
Principais características de empresas inovadoras
Têm uma cultura que apoia a criatividade: A inovação é encarada como estratégia. Todos estão comprometidos e contam com o apoio da alta direção para ousar.
Entendem o mercado e o consumidor: Vale-se de pesquisas convencionais e não convencionais para extrair conhecimento sobre as motivações dos consumidores, o que lhes permite antecipar-se à concorrência.
Mobilizam as equipes: com a comunicação conseguem mobilizar funcionários de diferentes áreas para gerar ideias que se transformam em novos e lucrativos negócios.
Cultivam clima de liberdade: funcionários podem expressar livremente suas opiniões a respeito de novos projetos.
Avaliam resultados: Estabelecem métricas claras tanto para avaliar o retorno financeiro das inovações como para recompensar os membros da equipes responsáveis por projetos bem sucedidos.
Derrubam muros: empresas mais inovadoras estenderam seus processos de desenvolvimento de novos produtos também aos fornecedores.
Grandes ideias lançadas por empresas nacionais nos últimos anos, segundo os maiores especialistas do país.
Aeronaves da família 170/190 da EMBRAER: Principal mérito: ocupou um nicho de mercado inexplorado, o mercado de 70 a 110 assentos. Desde o lançamento do produto, em 1999, foram vendidos mais de 400 modelos.
Sistema bicombustível da Volkswagen: Principal mérito: mudou completamente o mercado de automóveis no Brasil. Hoje, mais da metade dos carros produzidos no país tem o sistema bicombustível.
Soja para baixas latitudes da EMBRAPA: Principal mérito: sementes desenvolvidas pela empresa permitiram o cultivo na região do cerrado, que responde hoje por 40% da produção de grãos do país.
Água de coco em caixinha da ONE: Principal mérito: aumentou a exportação do produto para os Estados Unidos ao posicioná-lo como um dos concorrentes do Gatorade no mercado de bebidas energéticas.
EcoSport lançado pela Ford: Principal mérito: foi o primeiro carro no estilo off-road lançado no país com preço mais acessível que o dos modelos importados:
Chapas de aço pré-pintadas da CSN: Principal mérito: o produto possibilita aos clientes ganhos de produtividade, economias de custo de processo e redução de estoque.
Exploração em águas profundas da PETROBRÁS: Principal mérito: a tecnologia contribuiu decisivamente para deixar o país próximo da autossuficiência em petróleo e é exportada para outros países.
Aula 5
Definindo a reengenharia
CONCEITO: 
Reengenharia é uma estratégia de mudanças que visa tornar a empresa mais competitiva, por meio da adoção de medidas que alteram todas as operações e processos, como também em alguns casos, a própria estratégia empresarial. Ocorre à substituição dos processos manualizados por informatizados, e eles são integrados numa única cadeia.
A reengenharia introduz mudanças em três níveis da empresa: o operacional, o de gestão de processos e o de gestão de negócios:
Operacional: as pessoas trabalham em equipes multifuncionais assim a relação hierárquica que possui conflitos normalmente se acaba, pois o processo de hierarquia com grande distribuição de responsabilidade torna o processo decisório lento e burocratizado. Trabalhando em grupo novas ideia vem mais rápida e menos burocrática.
Gestão de processos: neste processo ocorrem as maiores mudanças devido à aplicação das inovações tecnológicas. Os processos são todos integrados e informatizados.
Gestão de negócios: neste processo ocorrem as maiores mudanças na Empresa. Onde quebrasse a barreira entre clientes e fornecedores e todos integrados repensar os negócios podendo criar novos negócios e produtos.
Uma definição formal de reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam a alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e atuais de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade. 
Reengenharia em uma empresa significa abandonar velhos sistemas e começar de novo. Envolve o retorno ao princípio e a invenção de uma forma melhor de se trabalhar.
As quatro palavras-chave no conceito de reengenharia
 1 - fundamental: A reengenharia não parte de qualquer suposição ou admissão. A empresas que empreendem a reengenharia precisam se acautelar contra as suposições embutidas na maioria dos processos.
A reengenharia formula questões básicas sobre a empresa e funcionamento dela, ‘Por que fazemos o que fazemos?’, ‘E por que fazemos dessa forma?’ Essas formulações forçam as pessoas a examinar as regras e suposições da forma como conduzem as suas atividades”.
A reengenharia primeiro determina o que uma empresa deve fazer; depois, como fazer. Ela não trabalha nada como verdade consagrada. Ela ignora o que existe e se concentra no que deveria existir.
2 – radical: A redefinição de radical significa ir à raiz das coisas, portanto, desconsiderar todas as estruturas e os procedimentos existentes e inventar formas completamente novas de realizar o trabalho.
3 – drástica: A reengenharia não diz respeito a melhorias marginais ou de pequenas quantidades, mas a saltos quânticos de desempenho. Empresas 10% abaixo do esperado não precisam de reengenharia. “Só se aplica a reengenharia quando houver a necessidade de destruir a antigo e substituir pelo novo”.
4 – processo: Define-se como processo empresarial um conjunto de atividades com uma ou mais espécies de entrada que cria uma saída de valor para o cliente.
As tarefas individuaisdesse processo são importantes, mas de nada valem para o cliente se o processo global não funcionar – quer dizer, se o processo não entregar produtos, ou seja, não atender a necessidade do cliente.
RESUMINDO
“Fundamental”: não trabalhar nada como sendo verdade consagrada; a reengenharia ignora o que existe e se concentra no que deveria existir.
Radical: ir à raiz das coisas: não introduzir mudanças superficiais ou conviver com o que já existe, mas jogar fora o antigo, começando do zero.
Drástica: não introduzir melhorias marginais ou de pequenas quantidades, e sim saltos quânticos de desempenho.
Processos: “a empresa deve estar ‘orientada para os processos’; as tarefas individuais são importantes, mas de nada valem para o cliente se o processo global não funciona”.
A reengenharia é, portanto, um processo fundamental, radical e drástico que visa à completa reestruturação da empresa em crise, só devendo ser aplicada quando uma mudança completa se faz necessária.
Os três tipos de empresas que utilizam a reengenharia
Empresas em grandes apuros: são aquelas que não têm outra alternativa, possui características como:
· Custos muito além daqueles dos concorrentes ou do que seria possível naquele ramo.
· Clientes mal atendidos a ponto de protestarem abertamente.
· Falhas nos produtos superando em duas, três ou cinco vezes a dos concorrentes etc.
Empresas que ainda não estão em dificuldade mas preveem problemas: 
· Novos concorrentes.
· Mudanças de necessidades ou características dos clientes.
· Alteração do ambiente econômico ou regulamentador que ameaçam os fundamentos do sucesso da empresa.
Empresas em seu pico de desempenho:
As empresas que estão em seu pico de desempenho veem na reengenharia uma oportunidade de aumentar ainda mais a sua liderança sobre os concorrentes. 
Em outros termos, as empresas em seu pico de desempenho não acreditam no ditado: “em time que está ganhando não se mexe”.
Lei da má distribuição segundo Pareto
É a regra do 80/20. Segundo essa regra, 80% do esforço despendido em um processo são causados por apenas 20% das entradas.
Objetivo da regra está em distinguir o que é importante e menos importante, concentrando-se, assim, nas tarefas e/ou nos clientes que dão mais retorno para a empresa.
Orientação para o processo: As melhorias implantadas por essas empresas não resultaram da análise de tarefas limitadas ou do trabalho dentro de limites organizacionais pré-definidos.
Cada uma delas deveu-se ao exame do processo inteiro que atravessa as fronteiras organizacionais.
Ambição: Todas as empresas visaram a mudanças revolucionárias. Algumas delas rejeitaram um remendo de 20% e saltaram para uma solução de 80%.
Contestação das regras: Cada uma dessas empresas rompeu com velhas tradições na reengenharia de seus processos.
Uso criativo da Tecnologia da Informação: O agente que, às vezes, possibilita às empresas romper com antigas regras e criar novos modelos para processos, se insere na moderna tecnologia da informação.
Definindo a reengenharia: reengenharia trata-se de uma das mais discutidas entre todas as tecnologias colocadas à disposição dos gerentes, isto porque ela é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam a alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e atuais de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.
Os três tipos de empresas que utilizam a reengenharia: as empresas que necessitam da reengenharia, tais como: as empresas em grandes apuros, empresas que ainda não estão em dificuldade, mas preveem problemas, bem como empresas em seu pico de desempenho.
Aula 6
O conceito de empreendedorismo
CONCEITO: Mostrar espírito empreendedor significa estar disposto a assumir o processo de iniciar um negócio, organizar os recursos necessários e assumir seus respectivos riscos e recompensas. A personalidade empreendedora transforma a condição mais insignificante em uma excepcional oportunidade. O empreendedor é uma pessoa que cria novo negócio, mesmo sob risco e incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento mediante identificação de oportunidade de mercado e agrupamento dos recursos necessários para capitalizar sobre essas oportunidades.
O tema empreendedorismo, porém cabe uma definição mais sucinta, onde traga palavras chave, assim: Empreendedorismo é o ato de aproveitar oportunidades, inovar, planejar, arriscar, empenhar, ser perseverante, acreditar na ideia e transformar em realidade, este ato se aplica em qualquer área, seja um novo negócio, seja um novo processo ou um novo produto ou um novo método”.
Para manutenção do espírito empreendedor é preciso desenvolver e/ ou cultivar habilidades como:
· Criatividade.
· Capacidade de organização e planejamento.
· Responsabilidade.
· Capacidade de liderança.
· Habilidade para trabalhar em equipe.
· Gosto pela área em que atua.
· Visão de futuro e coragem para assumir riscos.
· Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio.
· Persistência não desistir nas primeiras dificuldades encontradas.
· Saber ouvir as pessoas.
· Facilidade de comunicação e expressão.	
Assim, o empreendedorismo resulta, com frequência, da busca de alternativas devido à falta de oportunidades de emprego e à existência de vários tipos de excluídos ou refugiados, tais como. Refugiados estrangeiros: são pessoas que escapam das restrições políticas, religiosas ou econômicas de seus países de origem, Em geral, encontram discriminações ou desvantagens ao buscar emprego assalariado em outros países e, então, iniciam um novo negócio.
Refugiados corporativos: são aqueles que fogem do ambiente burocrático das grandes e médias empresas, iniciando negócios por conta própria.
Refugiados dos pais: são pessoas que abandonam a família para mostrar aos pais que podem fazer as coisas de maneira independente, ou seja, sozinhas.
Refugiados do lar: são aqueles que começam o próprio negócio após o crescimento dos filhos ou quando se sentem livres das responsabilidades da casa.
Refugiados feministas: mulheres que sentem recriminação ou restrições em uma empresa e preferem começar um negócio em que possam dirigir, independentemente dos outros.
Refugiados sociais: são alheios à cultura que prevalece na empresa, e buscam uma atividade como empreendedores.
Refugiados educacionais: são pessoas que se sentem cansadas dos cursos acadêmicos e decidem iniciar um novo negócio.
Exemplos de empreendedores bem sucedidos
Attilio Fontana - O obstinado - caso Sadia: 
Preocupado com o fato de que a qualidade de seus produtos perecíveis poderia ser comprometida durante as longas viagens de Concórdia a São Paulo ou Rio de Janeiro, Attilio Fontana adquiriu, por volta de 1953, um avião Douglas DC-3 e, posteriormente, arrendou mais duas aeronaves. Com o slogan “pelo ar, para o seu lar”, os produtos sadia agregaram uma imagem de sofisticação e avanço tecnológico, e a empresa ganhou maior popularidade.
Jeff Bezos - O símbolo da Internet - O caso Amazon:
Primeiro em uma geração de empreendedores digitais, saiu de seu emprego aos 32 para criar seu próprio negócio com suas economias e talento: um site em que as pessoas fazem pedidos de livros e recebem em casa.
O exemplo de Jeff Bezos nos ensina a chave do sucesso de um empreendedor: o que tem valor é sua ideia. O que o fez rico foi sua iniciativa no momento certo e da maneira certa: aproveitou uma oportunidade de mercado.
Principais características dos empreendedores
· Disposição para trabalhar duro
· Autoconfiança
· Otimismo
· Determinação
· Alto nível de energia
· Elevada necessidade de realização
· Forte crença na capacidade de controlar seu próprio destino
· Desejo de correr riscos apenas moderados
“Empreendedorismo na internet”
O empreendedorismo na Internet é mais viável ao pequeno empreendedor, na medida em se pode montar um negócio ponto.com com pequeno nível de investimento.
Empreendedorismo e incubadoras de empresas
Uma novidade positiva no Brasil são as Incubadoras de Empresas. Organizações geralmente sem fins lucrativos quetem por objetivo apoiar a nova empresa e disseminar o empreendedorismo oferecendo infraestrutura de apoio e assessoria ao empreendedor na gestão do empreendimento. Para o empreendedor o valor estratégico dos incubadores é a assessoria e principalmente o chamado “network” rede de contatos que a incubadora pode disponibilizar ao empreendedor tem valor estratégico importante. 
Empreendedorismo e capital de risco
Mesmo levando-se em conta que o empreendedorismo na Internet é viável com baixo volume de investimentos, é provável que em determinados momentos da existência da empresa seja interessante por razões mercadológicas ou estratégicas, uma injeção de capital de terceiros.
As causas centrais que levam os empreendedores a montar seu próprio negócio são:
· Realização pessoal
· A natureza humana: as individualidades, as diferenças pessoais, o ego, a emoção e a criatividade.
· Certeza de que ser é mais importante que saber
· Conhecimento do negócio e não apenas uma visão fragmentada
· Uma nova relação com o trabalho
· Visão do empreendedor como o “motor” da economia
· Entre os gerentes com visão tradicional e aqueles que podem ser considerados empreendedores, há várias distinções.
Empreendedorismo: empreendedor é uma pessoa que cria novo negócio, mesmo sob risco e incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento mediante identificação de oportunidade de mercado e agrupamento dos recursos necessários para capitalizar sobre essas oportunidades.
Exemplos de empreendedores bem sucedidos: Seção 2, estudamos o caso da Sadia e o da Amazon, os quais demonstraram como o empreendedorismo pode ser uma receita de sucesso.
Principais características dos Empreendedores: dentre outros conhecimentos, estudamos algumas das principais características dos empreendedores, tais como: disposição para trabalhar duro, autoconfiança, otimismo, determinação, alto nível de energia, elevada necessidade de realização, forte crença na capacidade de controlar seu próprio destino e o desejo de correr riscos apenas moderados; dentre outros temas correlacionados.
Aula 7
O Gestor Empreendedor
CONCEITO:
O Gestor empreendedor é o profissional graduado em Administração que atua em uma organização e desempenha variadas atividades que incluem planejar, organizar, liderar e controlar. São essas as funções tradicionalmente aceitas pelos teóricos da área para esse profissional.
O Gestor se enquadra no mundo corporativo. Ele está mais relacionado aos processos gerenciais, à solução de conflitos e de circunstâncias desfavoráveis para a empresa. Enquanto que, o empreendedor nem sempre se faz presente nas corporações. Ele é uma pessoa que tem coragem para ousar. Talvez abrir um novo empreendimento, fazer algo ou criar uma ideia nunca vista antes.
Todo empreendedor precisa ser um bom Gestor para poder tomar as decisões adequadas.
Nem todo Gestor possui as habilidades e os anseios dos empreendedores, por mais eficaz que seja o Gestor em realizar o seu trabalho.
Eles se diferenciam também na maneira com que trabalham: o Gestor trabalha em base de diretrizes, cultura, paradigmas e outros fatores na empresa que trabalha e o empreendedor trabalha mais com a criatividade, aprendizado e outros fatores no ambiente de mercado.
As diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial.
Há a necessidade de um perfil para o empreendedor, dentre outras qualidades, afirmam que o empreendedor:
· É criativo
· Tem iniciativa
· Possui autoconfiança
· Tem autonomia
· É otimista e demonstra necessidade de realização
· Tem um “modelo” – uma pessoa que o influencia
· Tem alto comprometimento com o que faz
· É automotivado
· É perseverante
· Sabe traduzir seus pensamentos em ações
· É proativo
· Define o que quer e onde quer chegar; enfim, é visionário
O empreendedorismo e o desenvolvimento econômico brasileiro:
A fim de permitir e de contribuir para o crescimento econômico do país, a discussão da importância das condições macroeconômicas tem-se mostrado relevante. O controle da inflação, as taxas de juros adequadas, a taxa de câmbio equilibrada e o baixo risco-país são fatores que influenciam o crescimento econômico.
Todavia, não podemos deixar de destacar o papel relevante do empreendedor para o desenvolvimento econômico, pois ambos o Estado e empresário, são os gerentes, por excelência, do desenvolvimento econômico.
Assim, a feição característica do desenvolvimento é o crescimento das empresas, isto é, o aparecimento de um pequeno número de pessoas que utiliza grandes somas e dá emprego a um grande número de pessoas. Esse pequeno número de pessoas são os empreendedores, cujo papel dentro do desenvolvimento econômico de um país é crucial.
Criação de novas empresas provoca maior impacto no crescimento econômico que a presença de empresas existentes, Diante disso, os estudos propõem algumas políticas para incentivar o crescimento econômico, entre elas, focar a abertura de novas empresas.
Um dos principais veículos da atividade empreendedora é a pequena empresa. Nos últimos anos, as pequenas empresas brasileiras geraram mais empregos do que as empresas com 100 ou mais empregados.
Dolabela destaca também que o empreendedorismo deve servir à construção do desenvolvimento humano e social, além de ser instrumento de geração e distribuição de riquezas, de conhecimento, de poder e de renda.
O Gestor que opta por uma carreira empreendedora gera emprego, renda e contribui para o desenvolvimento econômico do país. O incentivo para empreender deve estar em toda a sociedade.
Empreendedorismo privado é de natureza individual, centrado na produção de bens e serviços para o mercado. Seu foco é o mercado, onde busca o lucro e satisfaz as necessidades de seus clientes.
Empreendedorismo social: observa-se que é coletivo, pois envolve a comunidade com esforço comum de participação, integração e desenvolvimento. Podendo solucionar demandas e carências sociais. Seu foco é soluções para os problemas sociais e atender as necessidades da comunidade. Sua medida de desempenho é o impacto social de suas atuações.
Resumos:
O Gestor Empreendedor: entendemos que o Gestor empreendedor é o profissional que pode ou não ser graduado em Administração. Ele atua em uma organização e desempenha variadas atividades que incluem planejar, organizar, liderar e controlar, ou seja, funções diretamente ligadas à administração e seus pressupostos.
Desse modo, isto é, agregando suas características inatas com conhecimento constantemente adquiridos, o empreendedor terá mais possibilidades de obter sucesso, uma vez que este depende da conexão de vários fatores e variáveis, das quais, a maioria são objetos de estudo da administração.
O empreendedorismo e o desenvolvimento econômico brasileiro: vimos o papel relevante do empreendedor para o desenvolvimento econômico, portanto, que o empreendedor é um dos elementos estratégicos no processo de desenvolvimento econômico de um país.
Vimos ainda que a abertura de empresas parece ser a condição necessária para os mais altos níveis de crescimento econômico de um país. Finalmente, percebemos que, dentre outros pressupostos, o empreendedorismo deve servir à construção do desenvolvimento humano e social, além de ser instrumento de geração e distribuição de riquezas, de conhecimento, de poder e de renda.
Aula 8
China: desafios e oportunidades empresariais
O dragão atrai e assusta: Quem compara a China de hoje com a China de dois séculos atrás vê uma decadência das mais expressivas na história econômica moderna. O país líder em produção na época tem hoje renda por habitante menor que a do Brasil.
Quando se olha para as últimas duas décadas, porém, a história é outra: nenhuma economia se destacou tanto pelo crescimento e pela sofisticação.
Nos últimos 30 anos, a economia chinesa passou de um sistema de planejamento centralizado e, em grande parte, fechado ao comércio internacional,para uma economia mais orientada ao mercado, com um setor privado em acelerado crescimento. A China denomina esse sistema de “economia de mercado socialista”.
Seu PIB fica atrás apenas dos EUA, considerando o poder de paridade de compra das moedas. Desde 1978, ano do início das reformas econômicas, o PIB chinês tornou-se dez vezes maior. O PIB per capita, entretanto, ainda é equivalente ao de um país em desenvolvimento e inferior ao do Brasil.
O rápido crescimento da China traz muitos desafios para o governo chinês e um novo estilo de vida para os chineses. Existe, por exemplo, uma elevada migração de jovens camponeses para os grandes centros urbanos como Shanghai, Hong Kong e Beijing, que incham rapidamente.
Tornam-se comuns as comparações do país com o animal mitológico mais famoso de sua cultura: o dragão acordou de um sono secular! Pobreza rural da China vai desaparecendo e as cidades ganham emergentes e mendigos.
A China é a economia que mais se destaca hoje no cenário internacional, registrando um crescimento explosivo de 9,1% no ano de 2003.
Em 2004, foi o terceiro maior importador do mundo atrás dos Estados Unidos e Alemanha. A China também ocupa a terceira posição entre os mercados compradores de produtos brasileiros, no nosso caso, atrás dos EUA e da Argentina.
Na medida em que o comércio e os negócios entre os dois países se intensificam, as empresas brasileiras cada vez mais precisam conhecer o comportamento do mercado chinês e os mecanismos existentes para facilitar sua participação nesse mercado, que guarda enormes especificidades, porém oferece grandes oportunidades.
O setor automotivo mundial enfrenta efeitos da capacidade produtiva chinesa e drenagem dos investimentos para o terreno do dragão, assinala que a China já se tornou o quarto maior produtor mundial do setor, com a fabricação de cinco milhões de veículos por ano, e captou investimentos que poderiam ter sido feitos no Brasil. A China cada vez mais se interessa pela fabricação de veículos econômicos, o mesmo nicho de negócios das montadoras instaladas no Brasil.
O presidente acima referido argumenta ainda que o parque nacional apresenta munição para concorrer. A principal delas é a engenharia de carros capazes de gerar veículos 100% nacionais. Desse know-how, surgem duas boas oportunidades:
· Exportação de serviço de engenharia para a china com custo de 50% menor que da Europa e EUA.
· Embarque de peças e componentes para a montagem final dos veículos em território chinês.
Já o setor siderúrgico está em uma situação oposta. No longo prazo, as perspectivas são sombrias. Mas no passado recente, a relação com a China tem sido excelente.
Há 15 anos a produção brasileira era semelhante à chinesa: 26 milhões de toneladas. Hoje, a do Brasil é de 34 milhões de toneladas, e a chinesa saltou para 300 milhões.
Entretanto, em 2003, a China precisou importar 43 milhões de toneladas de aço e acabou com a polêmica mundial sobre a superprodução em plantas ineficientes e subsidiadas.
Parcerias: Empresas de setores que poderiam se alarmar com a concorrência chinesa partiram para a produção na caverna do dragão. A primeira delas foi a Embraco, fabricante de compressores para refrigeração, A Embraco Snowflake produziu 2,8 milhões de refrigeradores na China no ano passado e, atualmente, emprega 1.012 funcionários. Responde por 10% do mercado local e 8% do asiático, exportando 15% da produção. Companhias da área calçadista seguiram o mesmo caminho.
A Companhia Vale do Rio Doce fez quatro parcerias com empresas chinesas para a exploração de carvão e de antracito no país, além da instalação de plantas de produção de alumínio no Pará e de aço no Maranhão.
Em 2004, a Petrobrás exportou 307 milhões de dólares em petróleo cru para a China, e, pretende elevar esse fluxo a 1 bilhão de dólares ao ano.
A outra ponta da relação com a China são as queixas contra os produtos chineses vendidos no mercado brasileiro.
O segmento de eletroportáteis foi praticamente incendiado pela concorrência do produto chinês. Os desembarques de Made in China avançam em segmentos em que o Brasil antes reinava, como telefones portáteis, CDs, DVDs e televisores.
 As chinas assim como outros países utilizam de políticas econômicas para estimular as exportações de produtos industrializados, EX: política cambial super desvalorizada faz com que os produtos exportados sejam super baratos e os produtos importados sejam mais caros, desta forma os produtos que eles fabricam entram mais baratos nos países ocidentais, Assim, fica mais fácil, os produtos chineses são muito mais baratos em dólar do que qualquer produto estrangeiro.
Entrada na OMC
O governo brasileiro já formalizou o acordo de adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC), feita em 2001. Brasil e China assinam o memorando de entendimento neste mês para criar um grupo bilateral de combate ao contrabando – preocupação que cresce em Pequim, ciente das pressões empresariais sobre o governo brasileiro.
As queixas de empresários brasileiros contra essa medida são justificadas pelo estudo de Valls Pereira e Tinoco Ferraz. Eles afirmam que a concessão do Brasil foi afirmada “sem contrapartidas relevantes” e com “ganhos comerciais nulos”.
1 - O dragão atrai e assusta: Reconhecemos que as missões comerciais para a China se multiplicaram nos últimos anos com o grande crescimento da abertura comercial entre nossa economia e a dela.
2 – Parcerias: as empresas de setores que poderiam se alarmar com a concorrência chinesa que partiram para a produção na “caverna do dragão”.
3 - Entrada na OMC: refletimos sobre as implicações ocasionadas a partir do momento em que o governo brasileiro formalizou o acordo de adesão da China à Organização Mundial do Comércio (OMC), feita em 2001, a qual permitiu a publicação dos decretos que autorizam salvaguardas apenas contra produtos têxteis chineses até 2008 e contra os demais setores até 2013.

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