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Sistema Eleitoral Brasileiro

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Trabalho de História
Aprendizagem 6-8
Bárbara P. de Souza
Sistema Eleitoral Brasileiro
Bárbara Piacentini
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Bárbara Piacentini
SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO 
Itaquaquecetuba 2019
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SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO 
Sociologia
Aluna: Bárbara Piacentini 
Itaquaquecetuba 2019
Sumário
Introdução.................................................................................... 04
Sistema Eleitoral..............................................................................05
Inicio do uso do sistema.............................................................05,06
Eleições no século XXI ..........................................................07 e 08
Sistema Majoritário..........................................................................08
Os principais poderes e seus conceitos ................................ 08 e 09
Conclusão ............................................................................,09 e 10
Referencias..................................................................................... 10
Sistema Eleitoral Brasileiro
Sociologia
Bárbara Piacentini
Introdução
Este trabalho tem como objetivo apresentar umas das melhores formas de democracia que a população tem o direito de participar, que é o Sistema Eleitoral. Com o propósito de buscar e compreender desde seu começo até suas variadas fases e mudanças pelas quais passaram a criar o Direito Eleitoral diante da necessidade de algumas atualizações e colocações de seus regulamentos. Pois, foi a partir dessas series de mudanças, que começaram a surgir as mais importantes leis eleitorais de nossa história, as quais preocupavam-se tanto com o social, quanto com o material, bem como, com a busca de melhores condições de vida para o povo brasileiros. 
O que é um Sistema Eleitoral? 
Sistema eleitoral é uma noção composta por dois termos: sistema (um conjunto de conceitos como objetos reais dotados de organização.) e eleitoral (aquilo vinculado às eleições e aos eleitores).
O sistema eleitoral, por conseguinte, é a estrutura composta pelas normativas e pelos processos que, estipulados pela lei, permitem que os cidadãos intervenham nas decisões políticas através do voto. Pode-se dizer que, mediante o sistema eleitoral, os indivíduos se convertem em eleitores e selecionam os dirigentes que ocupam diversos cargos públicos no governo.
Exemplo: Num país X, o sistema eleitoral estabelece que todos os cidadãos maiores de 18 anos e menores de 75 anos devem votar obrigatoriamente nas eleições presidenciais, que se realizam cada quatro anos. De acordo com o definido por este sistema, o voto é secreto e é emitido através de eleições eleitorais que se introduzem em urnas.
O presidente é aquele candidato que obtém mais votos: se não consegue estabelecer uma diferença maior aos 10% relativamente ao segundo ou obtém menos dos 50% dos votos, é realizada uma segunda volta de votação entre os dois candidatos com maior quantidade de votos. 
Quando começou a utilização desse sistema? 
Há registros que desde o período colonial (Portugal que governava) tem algumas realizações de eleições no Brasil para escolha de pessoas relacionadas a cargos municipais. O sistema eleitoral brasileiro sofreu mudanças radicais ao longo de suas fases históricas.
No período monárquico (Poder nas mãos de um rei), as eleições eram indiretas e só passaram a ser diretas após uma lei de 1881 conhecida como Lei Saraiva. Com a Proclamação da República, o Brasil tornou-se uma República presidencialista, e o sistema eleitoral de nosso país funcionou de diferentes maneiras na Primeira República, na Quarta República e na Nova República.
Nessa eleição realizada no período colonial, o direito ao voto era restrito aos chamados homens bons, grupo de homens que possuíam alguma linhagem nobre ou que possuíam algum negócio de importância. Esse processo era indireto e funcionava, resumidamente, da seguinte maneira: primeiro, os votantes presentes escolhiam os eleitores, e este grupo escolhia alguns nomes que, ao final do processo, eram eleitos por sorteio. Os cargos em disputa eram para juízes, vereadores e procuradores.
Durante o período monárquico, o sistema eleitoral era totalmente diferente daquele que funcionava no período colonial. O funcionamento desse sistema foi definido a partir da Constituição de 1824, outorgada pelo imperador D. Pedro I. Essa Constituição, por exemplo, definia que os eleitores eram somente homens livres e maiores de 25 anos.
A idade mínima de 25 anos para votação não era cobrada de homens casados, oficiais militares, padres e bacharéis. Além disso, o direito de voto durante o período monárquico era censitário, ou seja, impunha-se uma exigência (além das citadas) para que a pessoa pudesse ter o direito. No caso do Brasil, essa limitação era a renda. Assim, somente pessoas que ganhavam, no mínimo, 100 mil réis anuais poderiam votar.
As eleições para o Legislativo durante o período monárquico funcionavam da seguinte maneira:
· Os eleitores com as condições mínimas de voto eram chamados de eleitores da província e elegiam os compromissionários.
· Os compromissionários elegiam os eleitores da paróquia 
· Os eleitores da paróquia elegiam os eleitores da comarca.
· Por fim, os eleitores da comarca elegiam os deputados.
Esse processo todo era realizado para eleger deputados. No caso de senadores, os três nomes mais votados eram levados ao imperador, que nomearia um deles (o cargo de senador nessa época era vitalício). Nas eleições desse período, os libertos (ex-escravos) tinham direito de participar apenas da instância básica de voto. Os analfabetos também poderiam votar.
Esse sistema, no entanto, sofreu uma alteração brusca no começo da década de 1880, quando foi aprovada a Lei Saraiva. A primeira modificação profunda que essa lei trouxe foi a transformação da eleição indireta para eleição direta. Assim, todo esse sistema citado anteriormente deixou de existir a partir de 1881.
Essa lei fez com que o eleitorado brasileiro fosse reduzido consideravelmente. Assim, se antes dessa lei os eleitores correspondiam a 13% da população, depois dela, os eleitores brasileiros passaram a corresponder a apenas 0,8% da população. Somente na eleição de 1945, o Brasil conseguiu recuperar a quantidade de eleitores que havia no país antes da Lei Saraiva.
Essa lei é considerada por muitos historiadores como uma reação conservadora dos parlamentares brasileiros quanto à possíveis mudanças que estavam em discussão na sociedade. Com o debate abolicionista em evidência, a lei é vista como uma reação para impedir que escravos que tivessem sua liberdade garantida pudessem tornar-se eleitores.
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Eleições no século XXI
As eleições no Brasil são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. Atualmente no Brasil ocorrem eleições a cada dois anos, sempre nos anos pares. À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos têm mandatos de quatro anos. Como as eleições ocorrem a cada dois anos, os cargos eletivos são disputados em dois grupos, da seguinte forma:
· Eleições federais e estaduais - para os cargos de: Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual.
· Eleições municipais – para os cargos de Prefeito (e vice) e Vereadores.
As eleições ocorrem no primeiro domingo de outubro. Os cargos correspondentes ao Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) são disputados em turno único. Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.
Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política. Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa.
Desde 2000, com o uso das urnas eletrônicas, as eleições brasileiras passaram a ser totalmente informatizadas, o que permite que atualmente sejam consideradas as eleições mais rápidas e atualizadas do mundo.
O que significa Sistema Majoritário? 
Trata de sistema eleitoral que considera eleito o candidato com o maior número de votos e pode ser absoluto ou simples.
O sistema majoritário simples aplica-se às eleições para Prefeito e vice-prefeito, em municípios com até 200.000 eleitores, e às eleições para o Senado. Nesse sentido, é eleito o candidato mais votada, sem considerar a soma total destinada aos demais candidatos. Realiza-se sempre em um turno.
Já o sistema majoritário absoluto é aplicável nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador, e para Prefeito e Vice-Prefeito, em relação a municípios com mais de 200.000 eleitores. O candidato eleito deve somar mais da metade dos votos válidos. A maioria é obtida pela metade dos votos válidos mais um. Caso o total seja o número ímpar, a metade será uma fração e assim permanecerá com o acréscimo de um. Nessa hipótese, a maioria equivale ao primeiro número inteiro após a fração. Se o primeiro colocado não obtiver desde logo essa votação, os dois candidatos mais votados devem passar ao segundo turno, momento em que será escolhido o que tiver a maior quantidade de votos. Se remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. Esse sistema absoluto, portanto, admite que a eleição seja realizada em dois turnos.
Os principais poderes e seus conceitos. 
· Legislativo: estabelece normas que regem a sociedade. Cabe a ele criar leis em cada uma das três esferas e fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo. O presidente da República também pode legislar, seu principal instrumento é a medida provisória.
Esse Poder é exercido pelo Congresso Nacional, que atua através do Senado Federal, composto por senadores, e da Câmara dos Deputados, formado por deputados. O Tribunal de contas também compõe esse órgão, ele auxilia o Congresso na fiscalização financeira, operacional, orçamentária, contábil e patrimonial da União e das entidades da administração pública direta e indireta, quanto à legitimidade, legalidade e economicidade.
· Executivo: é responsável pela administração dos interesses públicos, sempre de acordo com nossa carta magna e as ordenações legais. A Constituição regula-o através do artigo 76 até o 91. O executivo é distribuído no âmbito nacional, regional e municipal. No plano Federal é exercido pelo Presidente da República, que é escolhido pelo povo, em eleições de dois turnos, e substituído, quando necessário, pelo vice-presidente. Já no nível regional o executivo é representado pelo governador, substituído circunstancialmente pelo vice-governador e auxiliado pelos Secretários do Estado. No municipal quem o exerce é o Prefeito, substituído pelo vice-prefeito e auxiliado pelos Secretários Municipais.
· Judiciário: possui duas tarefas principais, a primeira é a de controle de constitucionalidade, ou seja, é a averiguação da compatibilidade das normas com a Constituição da República, pois só assim serão válidas. A segunda obrigação é justamente solucionar as controvérsias que podem surgir com a aplicação da lei.
Tal poder divide-se de três formas: quanto à matéria, que são chamados de órgãos de justiça comum e de especial, quanto ao número de julgadores, que são classificados como órgãos singulares e colegiados, e a respeito do ponto de vista federativo, que são os órgãos estaduais e federais.
Conclusão 
Com esses conceitos que foram citados durante o decorrer do trabalho podemos ter noção da relação dos principais aspectos do sistema eleitoral, compondo algumas considerações durante o trajeto histórico e dos sistemas em si, com a citação de quais organizações são adotados no Brasil. O povo brasileiro deve falar, discutir, conhecer e se organizar em partidos de acordo com o sistema. 
A atual democracia do nosso país ainda está longe de ser algo bem certo, porém devemos dar valor a todas essas conquistas (do inicio até os dias de hoje) 
E para que possamos ter uma sociedade realmente organizada, tanto no poder político, judiciário e os cidadãos em si devem caminhar lado a lado, pois são eles que fazem parte da busca pelo progresso social, que não está só relacionado ao lado do “conforto” populacional, mas sim da evolução da associação através da correta aplicação dos poderes pertencentes do Estado. O objetivo principal deve ser a formação de uma sociedade equilibrada, em que os princípios constitucionais realmente são seguidos.
Mas além de tudo isso, somos livres para escolhermos quem quiser para assumir o poder governamental, porem devemos ser sábios e termos uma legitima consciência de que estamos fazendo. Escolher alguém para assumir e administrar nosso país não é uma tarefa fácil! 
Referências 
· www.direitonet.com.br
· www.gta.ufrj.br
· alfonsoorlandi.jusbrasil.com.br
· brasil.elpais.com
· www.jusbrasil.com.br
· www2.senado.leg.br
· jus.com.br
· bdjur.tjce.jus.br
· www.todamateria.com.br
· brasilescola.uol.com.br
 
	
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