Buscar

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 89 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
1
PROFas.- ANA LÚCIA SANTANA E GLADIS TENENBOJM
Referencial teórico: Wanda Aguiar Horta
Necessidades Humanas Básicas
• Estar com saúde é estar em equilíbrio dinâmico 
no tempo e espaço. 
• As necessidades não-atendidas ou atendidas 
inadequadamente trazem desconforto, 
podendo causar doenças. 
Necessidades Psicobiológicas: 
TERAPÊUTICA
2
Conceitos básicos
• Medicamento: toda substância (produto 
farmacêutico tecnicamente elaborado) capaz 
de promover ação profilática (vacinas e soros), 
terapêutica (cura e alívio dos 
sintomas:antibióticos, antiinflamatórios, anti-
hipertensivos etc) e auxiliar (contraste 
radiológico)
• Pode ter ação:
local (pele ou mucosa) ou 
sistêmica (corrente sanguínea).
TRALDI, MC. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas, SP: Editora Alínea, 2004. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• É um dos procedimentos mais importantes;
• Atuação segura;
• A terapêutica gera o efeito desejado.
4
09 CERTOS
• Paciente certo,
• Medicamento certo,
• Dose certa, 
• Via certa, 
• Hora certa, 
• Registro certo (documentação certa),
• Ação certa, 
• Forma certa e 
• Resposta certa
5
Vide pg 31- 40
Anexo 03: PROTOCOLO DE 
SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
PRINCÍPIOS GERAIS
• Conhecer a droga 
• Saber via e apresentação das drogas 
• Evitar distrações enquanto prepara as drogas 
• Observar prazo e validade das drogas
6
QUEBRA DE DEVER
• Atrasar a administração de medicamentos
• Não familiaridade com a droga
• Via de administração não esclarecida
• Negligência na orientação do paciente
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
• REGRAS GERAIS
- TODO MEDICAMENTO DEVE SER PRESCRITO PELO MÉDICO
- PRESCRIÇÃO MÉDICA É VÁLIDA POR 24 HORAS E DEVE SER DATADA E 
ASSINADA
- A PRESCRIÇÃO MÉDICA DEVE TER: NOME DA MEDICAÇÃO, VIA E 
FREQUÊNCIA COM QUE DEVERÁ SER ADMINISTRADA
- LAVAR AS MÃOS E LIMPAR O LOCAL AONDE SERÁ PREPARADA A 
MEDICAÇÃO
- CONCENTRAR-SE NO TRABALHO
- NÃO FALAR DURANTE O PREPARO 
- LER TODOS ITENS DA PRESCRIÇÃO 
- PREPARAR MEDICAÇÃO NO HORÁRIO CORRETO PARA GARANTIR 
ADEQUADA RESPOSTA TERAPÊUTICA
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
- CONFERIR ATENTAMENTE A DOSE PRESCRITA
- DOSES PRESCRITAS COM ZERO, VÍRGULA E PONTO DEVEM RECEBER 
ATENÇÃO REDOBRADA
- JAMAIS PREPARAR MEDICAÇÃO SE ESTIVER COM DÚVIDAS
- CONHECER INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS DA MEDICAÇÃO
- REALIZAR DUPLA CHECAGEM DA MEDICAÇÃO
- CERTIFICAR-SE DE ALERGIAS DO PACIENTE
- IDENTIFICAR ATRAVÉS DE RÓTULO : SERINGAS, COPINHOS
- LER PELO MENOS 3 VEZES O RÓTULO DO MEDICAMENTO ANTES DO 
PREPARO:
- AO RETIRAR DO LOCAL AONDE ESTÁ ARMAZENADO
- ANTES DE PREPARAR
- ANTES DE JOGAR AMPOLA OU GUARDAR FRASCO DE MEDICAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
- FAZER RÓTULO E PREPARAR MEDICAÇÃO DE UM PACIENTE DE CADA VEZ
- NÃO ADMINISTRAR MEDICAMENTO SE APRESENTAR ALTERAÇÃO NA COR, ODOR 
OU CONSISTÊNCIA
- NÃO ADMINISTRAR MEDICAÇÃO SEM RÓTULO, IDENTIFICAÇÃO OU VENCIDA
- NÃO ADMINISTRAR MEDICAÇÃO PREPARADA POR OUTRA PESSOA
- CHECAR PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO ANTES DE ADMINISTRAR MEDICAÇÃO
- ORIENTAR PACIENTE SOBRE NOME E INDICAÇÃO DA MEDICAÇÃO
- NÃO DEIXAR BANDEJA DE MEDICAÇÃO NA UNIDADE DO PACIENTE, CASO 
NECESSITE DEIXAR O LOCAL
- CHECAR E COLOCAR NOME NA PRESCRIÇÃO MÉDICA IMEDIATAMENTE APÓS 
ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO
- FAZER UM CÍRCULO AO REDOR DO HORÁRIO DO MEDICAMENTO PRESCRITO, SE O 
MESMO NÃO FOR ADMINISTRADO
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
- JUSTIFICAR NO RELATÓRIO DE ENFERMAGEM O 
MOTIVO DO MEDICAMENTO NÃO TER SIDO 
ADMINISTRADO
- REGISTRAR INTERCORRÊNCIAS E PARÂMETROS DE 
MONITORIZAÇÃO ADEQUADOS ( SINAIS VITAIS, 
GLICEMIA CAPILAR)
- RÓTULO DE IDENTIFICAÇÃO DA MEDICAÇÃO
- NOME PACIENTE
- LEITO
- MEDICAMENTO
- DOSAGEM
- VIA CIRCULADA 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
VIAS:
• Oral 
• Sublingual 
• Respiratória (instilação, inalação, 
endotraqueal)
• Retal
• Vaginal 
• Auricular
• Ocular
• Nasal 
• Cutânea ou tópica
12
VIA ORAL
• Absorção através do trato gastrintestinal, e 
imediatamente metabolizadas no fígado antes 
de atingir a circulação sistêmica; 
• Diminui efeitos adversos.
13
http://2.bp.blogspot.com/_14Pp__7LJh0/SmB1YsXZKII/AAAAAAAAAMw/XmNENc8fNwY/s1600-h/comprimido.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_14Pp__7LJh0/SmB1YsXZKII/AAAAAAAAAMw/XmNENc8fNwY/s1600-h/comprimido.jpg
VIA ORAL
• Contra-indicação em pacientes:
• Inconscientes, 
• Com náuseas e vômitos, 
• Com incapacidade de deglutição.
14
Via oral
• São absorvidos na boca, estômago e principalmente 
no intestino.
Apresentam-se das seguintes formas:
- comprimidos
- drágea
- cápsulas
- suspensão oral
- gotas
- spray
Material:
Frasco ou embalagem do medicamento
Copos graduados
Copos sem graduação
Seringa
Conta gotas
Triturador
•São disponíveis em várias formas: comprimido, comprimido de cobertura entérica, cápsula, xarope, 
elixir, óleo, líquido, suspensão, pós e grânulos, etc.
Via sublingual
Via respiratória
• Instilação
• Inalação
• Endotraqueal
Via nasal
• Gotas nasais
• Spray nasal
Via Auricular/Otológica
• Gotas
• Puxar o pavilhão auricular para cima e para 
trás, de modo a endireitar o canal auditivo e 
permitir que as gotas aplicadas cheguem à 
zona mais interna.
19
Via ocular
• Colírios
• Pomadas
20
Via cutânea ou tópica
• Creme, pomada, gel, solução ou pó. 
• Os produtos mais utilizados são as pomadas, de 
consistência mole e untuosa, baseadas numa 
mistura de princípios ativos com substâncias 
oleosas que preservam a umidade da pele e são 
utilizadas, sobretudo, no tratamento de lesões 
secas.
• A via transdérmica é uma via de administração, 
caracterizada pela aplicação na pele, para ser 
absorvida pela circulação.
21
Via vaginal
• Creme vaginal
• Óvulo vaginal
22
Via retal
• Supositório
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Via parenteral:
• Intradérmica (ID)
• Subcutânea (SC)
• Intramuscular (IM) 
• Endovenosa (IV ou EV) 
• intra-arterial, intraperitonial, intrapleural, intrapulmonar, intrapericárdica, 
intracardíaca, intra-óssea, epidural e 
intratecal (espaço subaracnóide ou ventrículos do cérebro) . 
24
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL:
• Provém do grego “para” (ao lado) e “enteros”(tubo 
digestivo);
• Significa a administração de medicamentos “ao lado do 
tubo digestivo” ou sem utilizar o trato gastrointestinal. 
25
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_vnwl0E9Vxug/S7j1UvfPn_I/AAAAAAAAAW8/0UtRZ-j5_Po/s1600/vacina-2.jpg&imgrefurl=http://ujs-camacari.blogspot.com/&usg=__vV8xlVykk9ZkuY7TiND4VPvTcLs=&h=400&w=365&sz=28&hl=pt-br&start=36&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=qUQ7yAfulmsCCM:&tbnh=124&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Ddesenho%2Bvacina%26start%3D20%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_vnwl0E9Vxug/S7j1UvfPn_I/AAAAAAAAAW8/0UtRZ-j5_Po/s1600/vacina-2.jpg&imgrefurl=http://ujs-camacari.blogspot.com/&usg=__vV8xlVykk9ZkuY7TiND4VPvTcLs=&h=400&w=365&sz=28&hl=pt-br&start=36&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=qUQ7yAfulmsCCM:&tbnh=124&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3Ddesenho%2Bvacina%26start%3D20%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
INDICAÇÕES
• Pacientes inconscientes, com distúrbios gastrointestinais e
impossibilitados de engolir.
• Quando se espera uma ação mais rápida da droga, na
administração de medicamentos que se tornam ineficientes
em contato com o suco digestivo .
26
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
Vantagens
• Absorção mais rápida e completa.
• Maior precisão em determinar a dose desejada.
• Obtenção de resultados mais seguros.
• Possibilidade de administrar determinadas drogas que 
são destruídas pelos sucos digestivos
27
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
Desvantagens
• Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela 
irritação da droga.
• Em casos de engano pode provocar lesão considerável.
• Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de 
adquirir infecção.
• Uma vez administrada adroga, impossível retirá-la.
28
COMPLICAÇÕES
• Infecções locais ou gerais.
• Abscesso.
• Inflamação pirogênica, com infiltração e 
propagação para os tecidos.
29
COMPLICAÇÕES
• Alergia ao produto usado para anti-sepsia ou às 
drogas injetadas.
• Embolias. 
30
CANHÃO
BISEL
HASTE ou CÂNULA
CILINDRO ou
CORPO
ÊMBOLO
40 X 12 CALIBRE
COMPRIMENTO
MATERIAL
SERINGA
AGULHA
Tamanho X Calibre (da agulha):
31
BICO
MEDICAÇÃO 
VIA INTRADÉRMICA
• Consiste na introdução de 
pequena quantidade de medicamento
entre a pele e o tecido subcutâneo.
• A angulação da agulha deve ser mínima com 
relação ao tecido.
32
Agulha paralela a pele
Intradérmica
Aplicação
33
MEDICAÇÃO 
VIA INTRADÉRMICA
Áreas de aplicação:
• Face interna do antebraço ou região escapular.
• A vacina BCG intradérmíca é aplicada 
na área de inserção inferior do deltóide direito.
Volume suportado
• Até 0,5ml
• Agulhas: 13x4,5 
34
MEDICAÇÃO 
VIA SUBCUTÂNEA
• É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo 
ou hipoderme
• Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela 
subcutânea.
• A angulação da agulha deve ser de 45º ou 90º com 
relação ao tecido dependendo do tamanho da 
mesma. 
35
LOCAIS DE APLICAÇÃO
36
MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA
• Certas vacinas, como a anti-rábica, drogas como a 
insulina, a adrenalina e outros hormônios, têm indicação 
específica por esta via.
Volume suportado
• Até 1,0 ml 
• Agulhas:13x4,5 → 90º 37
 Intradérmica (ID)
 Subcutânea (SC)
 Intramuscular (IM)
 Endovenosa (EV)
38
VIAS PARENTERAIS
INDICAÇÕES PARA VIA IM
• Pacientes inconscientes, com distúrbios
gastrointestinais e disfagia;
• Quando se espera uma ação e absorção mais
rápida da droga;
• Possibilidade de administrar determinadas
drogas que são inativadas pelo suco gástrico;
• Maior precisão em determinar a dose desejada.
39
DESVANTAGENS DA VIA IM
 Dor;
 Infecção;
 Uma vez administrada a droga é impossível 
retirá-la;
 Em caso de evento adverso pode provocar 
dano significativo.
40
ERRO DE MEDICAÇÃO
41
“... qualquer evento evitável que pode ser 
causado ou surgir do uso inconveniente ou da 
falta de uma medicação, causando dano ao 
paciente, enquanto a medicação está sob o 
controle dos profissionais de saúde...”
National Coordinating Council for Medications Errors Reporting and Prevention. NCC MERP 
taxonomy of medication errors. Rockville: NCC MERP 1998. [online] disponível em URL: 
http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf
http://www.nccmerp.org/taxo0514.pdf
COMPLICAÇÕES DA VIA IM
 Infecções locais ou gerais,
 Abscesso e lesões fibróticas,
 Infiltração para os tecidos,
 Reações alérgicas, 
 Embolias.
42
COMPLICAÇÃO DA VIA IM
 Fasceíte necrotizante por Streptococcus pyogenes.
43
Fonte da imagem: ALVAREZ et al., 2012
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
 Administração do medicamento diretamente no 
músculo, garantindo uma absorção a longo prazo;
 O músculo escolhido deve ser bem desenvolvido, de 
fácil acesso e não conter grandes vasos e nervos 
superficiais;
 Soluções - aquosas ou oleosas. 
44Fonte da imagem: POTTER, 2009.
 Região deltoideana;
 Região dorsoglútea;
 Região da face ântero-lateral da 
coxa;
 Região ventroglútea.
45
LOCAIS DE APLICAÇÃO
VIA INTRAMUSCULAR
Quadro para seleção de agulhas nas 
regiões deltoideana, dorsoglútea, vasto 
lateral da coxa e ventroglútea.
46
FAIXA 
ETÁRIA
ESPESSURA 
SUBCUTÂNEA
SOLUÇÃO 
AQUOSA
SOLUÇÃO 
OLEOSA OU 
SUSPENSÃO
Adulto Magro
Eutrófico
Obeso
25x7
30x7
40x7
25X8
30X8
40X8
CANHÃO
BISEL
HASTE ou CÂNULA
CILINDRO ou
CORPO
ÊMBOLO
40 X 12 CALIBRE
COMPRIMENTO
SERINGA
AGULHA
Tamanho X Calibre (da agulha):
47
BICO
Acrômio
Localização
Palpar a extremidade 
inferior do acrômio e traçar 
uma linha imaginária na 
axila.
Administrar a medicação 
na região localizada entre 
estes dois pontos (3-5cm 
abaixo do acrômio).
REGIÃO DELTOIDEANA
Fonte da imagem: Anatomia Topográfica, 2019
REGIÃO DELTOIDEANA
Angulação da agulha: 90° bisel para 
cima/lateralizado.
Volume máximo: 1-2 ml (pela pouca 
massa muscular).
Complicações: risco de lesão do nervo 
radial e artéria umeral.
49
 Dor no local;
 Pequeno volume de massa muscular;
 Grandes volumes de solução;
 Substâncias irritantes.
50
CONTRA-INDICAÇÕES 
REGIÃO DELTOIDEANA
Nervo 
Ciático
Traçar uma linha horizontal a 
partir do início da prega 
interglútea até a crista ilíaca e, 
uma linha perpendicular a esta 
dividindo o glúteo em 4 
quadrantes.
Aplicar no quadrante superior 
externo. 
Quadrante 
superior 
externo
REGIÃO DORSOGLÚTEA (DG)
Fonte da imagem: DepositPhotos, 2019.
REGIÃO DORSOGLÚTEA (DG)
É uma região de grande massa muscular (Músculo 
Glúteo máximo, médio e mínimo)
Posicionamento: 
em decúbito ventral com rotação dos pés para dentro; 
em decúbito lateral, adotar a posição de Sims.
Angulação da agulha: 90 com relação ao músculo, bisel 
lateralizado.
Volume máximo: 4ml.
Complicação: risco de lesão do nervo ciático (plegia
temporária ou permanente do membro).
52
REGIÃO VENTROGLÚTEA
(Hochstetter) 
53
Colocar a mão esquerda 
espalmada no quadril direito 
sobre o trocânter maior do 
fêmur do paciente e posicionar 
o dedo indicador sobre a crista 
ilíaca anterior e o dedo médio 
para trás ao longo da crista 
ilíaca.
Formará assim um V; no 
baricentro deste triângulo 
deverá ser introduzida a 
agulha.
Fonte da imagem: POTTER, 2009.
REGIÃO VENTROGLÚTEA
(Hochstetter) 
É uma região de grande massa muscular 
 Posicionamento: decúbito lateral. 
 Angulação da agulha : 90°. 
 Volume máximo: 4 ml.
54
A mais 
segura, 
livre de 
nervos e 
vasos 
importantes
REGIÃO DA FACE 
ANTEROLATERAL DA COXA
55
1. Colocar uma mão acima do joelho e a outra 
logo abaixo do trocânter do fêmur na parte 
superior da coxa.
2. Posicionar o paciente em decúbito dorsal 
com membros inferiores em extensão com a 
perna fletida. 
3. Traçar um retângulo delimitado pela linha 
média anterior e linha média lateral da coxa e 
aplicar no terço médio.
1
2 3
Fonte da imagem: TIMBY, 2014.
REGIÃO DA FACE ANTERO 
LATERAL DA COXA 
(músculo vasto lateral)
 Angulação da agulha: 90° ou 45.
 Volume indicado: até 4ml.
 Complicações: lesão do nervo e/ou 
artéria femural.
56
• Higienizar as mãos;
• Identificar o paciente e orientá-lo 
sobre o procedimento;
57
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
PASSOS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE
• Observar as condições da pele (lesões, 
cicatrizes, tatuagens) e da musculatura 
do local de aplicação;
• Calçar as luvas de procedimento;
• Realizar a antissepsia do local de 
aplicação em movimentos circulares;
• Segurar o algodão com o dedo mínimo 
da mão não dominante;
• Retirar a tampa protetora da agulha;
58
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
• Segurar o músculo com a mão não 
dominante;
• Introduzir a agulha com movimento firme, 
de acordo com a angulação recomendada;
• Soltar o músculo e aspirar para verificar a 
presença de sangue (lesão de vaso 
sanguíneo);
• Injetar lentamente o medicamento;
• Retirar a agulha e pressionar o local com 
algodão;
• Checar a medicação na prescrição 
médica.
59
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Nervo 
Ciático
REGIÃO DORSOGLÚTEA (DG)
Fonte da imagem: DepositPhotos, 2019.
REGIÃO VENTROGLÚTEA
(Hochstetter) 
61Fonte da imagem: POTTER, 2009.
SUMARIZANDO....
 Locais de administração de medicação 
IM:
 Região deltoideana
 Região ventroglútea
 Região dorsoglútea
 Região da face anterolateral da coxa
 Indicações, delimitação do local da 
administração da medicação, ângulo, 
volume e complicações. 
62
PUNÇÃO VENOSA
Colocação de cateter em vaso periférico para 
acesso a corrente sanguínea 
veias de maior calibre
Finalidades:
• Administração de soluções e hemoderivados
• Coleta de sangue venoso pra exames
63
Indicação: 
• Para acessar a rede venosa para administrar 
fluidos, fármacos e hemoderivados
Contraindicações:
Membroplégico, parético, com edema acentuado, 
om fístula arteriovenosa, 
Membro do lado operado- em pós-operatório 
recente ou nos quais houve esvaziamento 
ganglionar, mastectomia
64
PUNÇÃO VENOSA
PUNÇÃO VENOSA
Veias mais utilizadas:
- Dorso da mão
- Antebraço
- Braço
- Região epicraniana – menor 2 anos (veia temporal superficial, 
frontal, occipital e auricular posterior 
65
Cateteres
• Agulhados (Scalp ou Butterfly)
Constituídos por agulha rígida, com tubo 
transparente e conector acoplados 
Recomendação: coleta de exames ou infusão de 
medicação em dose única e curto espaço de tempo
CI-Idosos, crianças ou se tiver fragilidade capilar
• Cateteres sobre agulha (Jelco, Saf T Intima, etc)
Cateteres flexíveis dispostos sobre uma agulha, 
a qual é retirada após a punção 
66
Cateteres
Numeração 
• É feita de acordo com o calibre em Gauge (G)
• Quanto maior a numeração menor o diâmetro 
do calibre
67
Gauge= fração da libra
1/24 libras = 24 Gauge
A escolha 
depende do 
tamanho do vaso 
Cateteres mais calibrosos 
para situações de 
emergência 
Infundir maior quantidade 
mais rápido
Técnica
Material Necessário:
• - 01 Par de luvas de procedimento, 02 álcool 
Swab, micropore (20cm), 01 tesoura, 01 
garrote, 01 cateter venoso periférico, --
01 conexão de 2 vias e 01 bandeja.
• Pré - Execução:
- Observar prescrição médica;
- Preparar o material;
- Lavar as mãos. 68
Técnica
Execução:
- Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto 
ao procedimento;
- Observar rede venosa periférica, selecionando o 
melhor acesso;
- Escolher cateter venoso mais adequado e cortar 
o micropore;
- Calçar as luvas;
69
Técnica
Execução:
- Colocar o garrote;
- Proceder a antissepsia do local à ser puncionado em 
um único sentido;
- Segurar o membro à ser puncionado com a mão não 
dominante, mantendo tração da pele (figura 1);
- Com a mão dominante, proceder a introdução do 
cateter venoso, com bisel da agulha para cima, numa 
angulação de 15 a 30 graus, de 1 a 2cm abaixo do ponto 
onde a agulha penetra a veia(figura 1);
70
Técnica
Execução:
- Mantendo a pele tracionada, introduzir a agulha 
na veia lentamente;
- Após a introdução completa do cateter, retirar 
o garrote, retirar o fio guia (ser for um cateter 
de caráter flexível- figura 2),conectar a 
extensão (polifix ou torneirinha), testar com 
uma seringa com agua destilada ou soro 
fisiológico, para depois administrar o que 
estiver prescrito (figura 3);
71
Técnica
Execução:
- Fixar o cateter com micropore ou adesivo 
próprio para a técnica e datá-lo (figura 4);
- Limpar o local da punção, se necessário;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha 
ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.
72
Técnica
Pós - Execução:
- Desprezar o material utilizado no expurgo;
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias.
73
Técnica
Avaliação:
- Avaliar integridade da pele;
- Avaliar o posicionamento adequado do cateter;
- Avaliar permeabilidade da veia;
- Avaliar se há hiperemia, dor e edema;
- Avaliar a fixação adequada.
74
Figura 1
75
76
FIGURA 2
77
FIGURA 3
FIGURA 4-Fixação 
78
VIA ENDOVENOSA
COMPLICAÇÕES
• Choque anafilático
• Embolia gasosa
• Flebite
79
• Tromboflebite
• Esclerose da veia 
• Hematomas
• Infiltrações 
• Abscesso
FLEBITE
• Classificação dos tipos: 
• Mecânica: ocorre quando o movimento da cânula no interior da veia 
causa fricção e uma subsequente inflamação da mesma, ocorrendo 
também quando o tamanho da cânula é muito grande para a veia 
selecionada; 
• Química: causada pelo tipo de droga ou fluido infundido através do 
cateter, e fatores como pH e osmolaridade das substâncias têm um 
efeito significativo na incidência de flebite; 
• Bacteriana: ocorre pela entrada de bactéria no interior da veia, 
começando como uma resposta inflamatória pela inserção do cateter, 
com posterior colonização por bactérias no local; a flebite bacteriana 
pode gerar significativas complicações para o paciente devido ao seu 
potencial de desenvolvimento de sepse sistêmica(7). 
• Pós-infusão: manifesta-se em 48 a 96 horas após a retirada do cateter. 
A sua ocorrência está relacionada especialmente, ao material do 
dispositivo e ao tempo de permanência do mesmo(8).
• Estudos de incidência de flebite publicados 
trazem resultados com uma grande amplitude 
de variação, de 61,2% a 1,3%.
• A taxa aceitável em uma dada população de 
pacientes deve ser de, no máximo, 5%.
Classificação dos graus
• Grau O: sem sintomas
• Grau 1: eritema ao redor do sítio de punção com 
ou sem dor local; 
• Grau 2: dor no sítio de punção com eritema e/ou 
edema e endurecimento; 
• Grau 3: dor no sítio de punção com eritema, 
endurecimento e formação de cordão venoso 
palpável; 
• Grau 4: dor no sítio de punção com eritema, 
endurecimento e formação de cordão venoso 
palpável > 1 cm com drenagem purulenta.
CONDUTAS QUE CONTRIBUEM 
PARA REDUZIR A FLEBITE
• Higienização das mãos do profissional
• Higienização da pele do pacientes
• Antissepsia da pele do paciente
• Local de escolha
• Calibre do cateter 
• Cobertura de filme transparente para visualizar 
sítio de punção e a área ao redor
• Antissepsia do conector 
• Diluição adequada dos medicamentos
• Não ferir os princípios da técnica asséptica
REFERÊNCIAS
• Cruz, A. P. CURSO DIDÁTICO DE ENFERMAGEM 2º Edição Vol. 01
Yendis Editora 2006 .
• Figueiredo.N.M.A; Viana.D.L; Machado.W.A.C. TRATADO
PRATICO DE ENFERMAGEM 2°Edição Vol 02 Yendes 2008.
• Práxis. SEMIOLOGIA BASES PARA A PRATICA ASSISTENCIAL
4°Edição. LAB
85
REFERÊNCIAS
• Bergamasco EC et al. Habilidades Clínicas em
Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2020.p.278-295.
• Forbes. D.F; Jackson.W.F. CLINICA MEDICA
2°Edição. Manole LTDA
• NETTINA S.M. PRÁTICA DE ENFERMAGEM - 8ª
86
REFERÊNCIAS 
 Cruz, A. P. Curso didático de enfermagem. 2 ed.
v.1. São Caetano do Sul: Yendis, 2006.
 Figueiredo, N. M. A.; Viana, .D.L; Machado, 
W.A.C. Tratado prático de enfermagem. 2 ed. 
São Caetano do Sul: Yendis, 2008.
 Horta, W. A. Processo de enfermagem. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p.28-39.
87
 Potter, P.A.; Perry, A.G. Fundamentos de 
Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
p.750-3.
 Silva, M. T.; Silva, S. R. L. P. T. Cálculo e
administração de medicamentos. 3 ed. São
Paulo: Martinari, 2011. p. 81-6.
 Timby, B. K. Conceitos e habilidades 
fundamentais no atendimento de enfermagem. 
10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 770-4.
88
REFERÊNCIAS
 Chagas C.A.A., Leite T.F.O ;Peres L.A.S. Post-injection
embolia cutis medicamentosa – Nicolau Syndrome: case
report and literature review. J Vasc Bras. 2016; 15 (1): 70-73.
Diponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
54492016000100070. Acesso em: 17 de abr. 2019.
 Alvarez, G. S.; Siqueira, E. J.; Oliveira, M. P.; Martins, P. D. E.
Fasceíte necrotizante após aplicação de injeção
intramuscular. Rev Bras Cir Plást. 2012; 27(4):651-4. Disponível
em: http://www.rbcp.org.br/details/1251/fasceite-necrotizante-
apos-aplicacao-de-injecao-intramuscular. Acesso em: 17 de abr.
2019.
89
LEITURA COMPLEMENTAR

Outros materiais