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propedeutica e processo de cuidar da saude do adulto

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
CURSO: ENFERMAGEM DICIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO ALUNO: SIMONE DE SOUZA FILOMENO RA:0405959 POLO: BARUERI 14/09/2022
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO.
1.INTRODUÇÃO:
O processo de cuidar refere-se ao ato de prestar assistência significando auxiliar alguém em situação que a pessoa não consegue ou tem dificuldade para satisfazer necessidades biológicas, psíquicas ou sociais. (Silva,2006) Na aula prática apresentada pela professora Heloise, com base no que foi visto referente a propedêutica e processo de cuidar da saúde do adulto, todo o seu processo, sistematização a assistência da enfermagem, Nesse sentido essas teorias vêm buscando valorizar o verdadeiro objeto do trabalho da enfermagem que é o cuidar e não somente voltado a execução dos procedimentos e técnicas, problemas ou patologias.
2.RESULTADOS E DISCUSSÃO.
Durante a apresentação da disciplina, podemos entender e avaliar a necessidade do paciente quanto a oxigenioterapia, os seus equipamentos de conforto de acordo com a necessidade do mesmo, vimos também dois casos clínicos, referente ao sistema respiratório onde foi discutido diagnóstico, sinais sintomas, medicações, tratamento e medidas de conforto. Medicações, absorção e volume da mesma, região a ser administrada, material certo a ser preparado.
ROTEIRO 1
OXIGENIOTERAPIA.
A oxigenioterapia é uma terapêutica eficaz na insuficiência respiratória aguda, consiste na administração de oxigênio suplementar por meio de diferentes interfaces, o mesmo está indicado para pacientes que em ar ambiente apresentam uma PaO2≤ 60mmHg ou saturação periférica de oxigênio (SpO2) ≤90%. Porém o mesmo quando administrado de forma indevida pode se toxico e gerar diversos efeitos colaterais como por exemplo, lesão pulmonar, maior produção de radicais livre, rebaixamento de nível de consciência entre outros. Obs: A umidificação não é utilizada no paciente COVID-19 devido a proliferação de partículas de aerossóis.
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO 
· Cateter Nasal
· Máscara facial simples
· Máscara com Reservatório
· Máscara de traqueostomia
SISTEMA ALTO FLUXO
· Máscara de Venturi (não indicado na covid)
1.0 OXIGENIOTERAPIA POR CATETER NASAL.
 1; FIGURA, CATETER NASAL.
O Cateter nasal é caracterizado como sistema de baixo fluxo, com fornecimento de oxigênio de 0,5 a 5L/ min, não é recomendado a utilização de altos fluxos no cateter nasal, pois pode levar ao ressecamento e até lesões na mucosa nasal, o mesmo não necessita de ser instalado com umidificador, (água de injeção) no sistema pois a própria nasofaringe consegue umidificar o gás ofertado.
1.1 OXIGENIOTERAPIA POR MASCÁRA COM RESERVATÓRIO.
 2; FIGURA, MASCARA COM RESERVATORIO.
Máscara com Reservatório é considerada uma máscara de alta concentração de oxigênio podendo chegar a 95% quando operada entre 10 a 15L de oxigênio por minuto, o oxigênio armazenado no reservatório possui um escape para o gás exalado, esse sistema de funcionamento faz com que a máscara com reservatório seja uma máscara não reinante, recomenda-se o uso da máscara facial não reinalante em pacientes que estejam em cateter nasal de O2 e necessitam de O2≥6L/min visando utilizar de 8 a 15L/min, fluxo de O2 visando alvo de SPO2 de pelo menos90%.
1.2 OXINIOTERAPIA POR INALAÇÃO.
 3; FIGURA, INALADOR. 
Inalação é um tratamento inalatório com soro fisiológico ou outros medicamentos para melhora do quadro respiratório, indicado quando estamos com nariz congestionado, ou excesso de secreção nos pulmões, além de umidificar as vias aéreas, contribuem com o relaxamento dos brônquios. A inalação é um tratamento rápido e prático, e pode ser realizado por bebes, crianças, adultos e idosos.
1.3 OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇÃO VENTURI.
 4; FIGURA, MASCARA DE VENTURI.
A Máscara de Venturi que também conhecida como máscara de arrastamento de ar, possibilita um controle da fração inspirada de O2, (FiO2) fornecida ao usuário, evitando dosagens nocivas, a máscara de Venturi é um dispositivo indicado a pessoas que fazem oxigenioterapia controlada, pois ela fornece uma concentração exata de oxigênio. A mesma contem 6 válvulas de cores diferentes cada uma com sua função. 
· Válvula Azul: 2 litros de oxigênio por minuto a uma concentração de O2 de 24%. 
· Válvula Branca: 4 litros por minuto a uma concentração de 28%.
· Válvula Amarela: 6 litros por minuto a uma concentração de 35%.
· Válvula Vermelha: 8 litros por minuto a uma concentração de 40%.
· Válvula Laranja: 10 litros por minuto a uma concentração de 50%.
· Válvula Verde; 12 litros por minuto a uma concentração de 60%.
Esses parâmetros são ajustados de acordo as diferentes situações individuais de cada indivíduo. 
1.4 OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE TRAQUEOSTOMIA. 
 5; FIGURA, MÁSCARA OXIGENIOTERAPIA PARA TRAQUEOSTOMIA.
A máscara para traqueostomia tem função de auxiliar na ventilação assistida ao paciente com ar ambiente umidificado, ou umidificado e enriquecido com oxigênio, é indicado no tratamento de paciente com traqueostomia para umidificar a traqueia, ou no processo de ventilação mecânica. 
 
ROTEIRO 2
ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL
A Aspiração endotraqueal é uma técnica onde ocorre aspiração das vias aéreas superiores, através de uma sonda estéril, visando remover as secreções retidas nessa região, esse procedimento é realizado também em pacientes sob o uso de ventilação mecânica, que não consegue expelir de forma voluntária as secreções traqueobrônquicas, (Martins et al,2008). Esse procedimento tem como objetivo manter as vias aéreas permeáveis, prevenir infecções, promover troca gasosa, melhorar a função pulmonar, e em caso de pacientes sob ventilação mecânica evitar complicações como hipoxemia, atelectasia e arritmia (Farias et al,2009). A aspiração endotraqueal além de ser a principal porta de entrada de bactérias no trato respiratório inferior, é sem dúvida um dos procedimentos que mais elevam a pressão intracraniana, pois causa aumento da pressão intratoráxica por meio da tosse diminuindo o retorno venoso central (Martins et al 2008). Existem dois tipos de sistema de aspiração traqueal, o sistema aberto, que exige a desconexão do paciente do circuito do ventilador, é uma técnica estéril para prevenção do PAVM, e o sistema fechado não exige a desconexão do circuito do ventilador e envolve o uso de um cateter de múltiplo uso que fica conectado por meio de um tubo T, localizado entre as vias aérea artificial e o Y do circuito do ventilador. A aspiração deve ser efetuada quando há ausculta de sons pulmonares adventícios(roncos), queda de saturação de oxigênio SapO2, aumento do pico da pressão inspiratória no ventilador mecânico, ou ainda quando a movimentação de secreções audível durante a respiração (Garcia et al,2007). 
2.1 Material para técnica de aspiração.
· EPIS (Máscara, óculos, avental e luvas de procedimento estéril).
· Sonda de aspiração traqueal estéril.
· Solução fisiológica0,9%.
· Compressas, gazes, seringa.
· Estetoscópio, aspirador portátil ou rede de vácuo.
 6; FIGURA, SONDA DE ASPIRAÇÃO.
2.2 Procedimento
1-Higienize suas mãos, reúna os matérias em uma bandeja, explique o procedimento para o paciente, abrir a ponta do papel da sonda estéril, adapta-la a conexão do vácuo, abrir o vácuo e em seguida calçar as luvas estéreis, com a mão não dominante clampear a extensão de látex e introduzir a sonda com a mão dominante até a traqueia do paciente através do tubo endotraqueal ou traqueostomia, desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção, após, nariz e boca por último, nesta sequência, (DREYER et al,2003). O tempo da introdução da sonda deve ser o mais rápido possível e sua retirada deve ser feita com movimentos circulares, permitindo a limpeza das secreções com o mínimo dano a parede traqueal, no final do procedimento descartar sonda, lavar o látex com solução fisiológica ou água estéril, proteger em embalagem limpa e seca retirar as luvas, lavar as mãos.
 7; FIGURA, ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS.
ROTEIRO 3
3.1 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO SISTEMA RESPIRATORIO-ONCOLOGICO.
O que devo ser priorizado no exame clinico? 
Paciente apresenta tosse seca em crise, com cianose associada, através de exames como radiografia simples de tórax e tomografia computadorizada de tórax, o qual mostrou um nódulo em lobo superior de pulmão esquerdo, a mesma foi submetida a ressecção do nódulo, através de um exame microscópico foi diagnosticado um câncer de pulmão, após, foram realizados seguintes exames para estadiamento da doença, TC de crânio de abdômen e cintilografia óssea, todos sem evidências neoplásicas.
 Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia?
Exames laboratoriais estão limítrofes, porém paciente apresenta valor de neutrófilos 506/mcl, está indicando uma neutropenia devido ao tratamento com medicações para quimioterapia, que afetam a medula óssea, que deixa de produzir elementos no sangue reduzindo a produção de neutrófilos.
Quais características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem?
Paciente em tratamento para câncer de pulmão, fazendo uso de quimioterápicos adjuvante com Vinorelbina e Gencitabina, a mesma relata náusea e vomito e aversão ao ambiente hospitalar, administrado conforme prescrição medica Ondansetrona 8mg, apresenta período de febre durante a quimioterapia administrado antes Paracetamol 500mg, para dor em região toráxica esquerda de forte intensidade administrado, Tylex 30mg e Gabapentina 300mg, refere não evacuar há 4 dias administrado Tamarine 1 capsula /dia e Metamucil 1 envelope, apresenta lesão ulcerada com característica de erisipela em MID, administrado Amoxilina 500mg, Fluoxetina 20mg pelo quadro de ansiedade e depressão, Diprospam 1 ampola antiflamatorio, Filgrastima 300mg ajuda na produção de células brancas para prevenir infecção durante o tratamento do câncer, Hirudoid e compressas frias em membros superiores no trajeto venoso.
Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções?
Diagnostico de enfermagem, risco para queda, flebite, quadro de depressão e risco para sangramento. Intervenção, controle de sinais vitais, compressas em membros superiores + hirudoid conforme prescrição medica, curativo com óleo de girassol em membro inferior direito, solicitar avaliação e conduta psicológica e atentar se a evacuação, paciente constipada há 4 dias.
3.2 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO, SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Oque deve ser priorizado no exame clinico?
Paciente internado com diagnostico medico de insuficiência cardíaca descompensada, conforme relato de familiares, paciente há 1 semana apresenta cansaço aos mínimos esforços, ganho de peso, e oliguria, a mesma relata tosse persistente, desanimo, quadro depressivo, refere não evacuar há 7 dias, com restrição hídrica de 800ml/dia e não seguir recomendação médica, com antecedentes pessoais, paciente teve um infarto do miocárdio há 2 anos, é hipertensa e dislipidemia, faz uso irregular de medicamentos, paciente lentificada com períodos de confusão mental e estase jugular.
Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia?
Paciente apresenta Ureia= 70mg/dl devido a insuficiência cardíaca descompensada, Creatinina= 2,5mg/dl alta devido a oliguria, Potássio= 3mEq/l paciente com hipocalemia, Colesterol total 260mg/dl alto, paciente que teve um infarto há 2 anos, e faz uso incorreto das medicações, isso inclui a sinvastatina 40mg.
Quais as características dos fármacos e quais cuidados de enfermagem?
Administrado Dobutamina 250mg diluída em 230ml de sf,0,9%- EV em bic, aumenta a contração cardíaca, administrar em via exclusiva se possível, Furosemida 20mg-EV diurético ajuda no inchaço e congestão pulmonar, cuidados de enfermagem observar diurese, KCL 19,1% EV 2 ampolas diluídas em 250ml SF0,9%, paciente com Hipocalemia, AAS 100mg via oral para circulação, Sinvastatina 40mg via oral para o colesterol, Omeprazol 40mg via oral protetor gástrico e Liquemine 5.000UI SC anticoagulante.
Quais diagnostico de enfermagem e suas possíveis intervenções?
Diagnostico de enfermagem, mobilidade física prejudicado, risco para infecção, constipação, risco para dor, risco para queda, debito cardíaco e Lesões por pressão. Intervenções, monitorização cardíaca, SSVV 2/2 horas, observar padrão neurológico, instalar VNI, realizar balanço hídrico, controlar o peso, observar e auxiliar a ingestão hídrica e alimentar, realizar ou auxiliar banho e higiene intima.
ROTEIRO 4
PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
Para o preparo da medicação, iniciamos com a lavagem das mãos, em local bem iluminado, conferir prescrição medica, organizar material a ser utilizado como seringas, agulha para aspiração, equipo para soro, cumprindo a técnica de manuseio de matérias limpo e estéril, realizar desinfecção para o preparo do medicamento, como limpar o diafragma do frasco ou ampola, com álcool 70%, conferir data de validade da medicação, fazer etiqueta com identificação do medicamento, com nome do paciente e leito, nome da medicação, dosagem, via de administração, data, hora e nome de quem preparou. Durante o preparo da medicação observar alteração na cor, presença de corpo estranho, cristais dentre outros, separar medicamentos prescritos do horário e conferi-los novamente com os itens correspondentes a prescrição, valorizar e redobrar atenção ao preparar medicamentos, evitando conversas paralelas e telefone, lavar as mãos antes e após o término do preparo das medicações.
Administração dos medicamentos, reunir a medicação conferindo a regra dos 5 certos, medicamento certo, dose certa, paciente certo, via certa e hora certa, e administrar conferindo os nove certos, usuário certo, dose certa, medicamento certo, hora certa, via certa, anotação certa, orientação ao paciente, compatibilidade medicamentosa e o direito do paciente em recusar a medicação.
4.1Vias de administração:
Há diversas vias de administração de drogas.
· Gastroenteral: sublingual, oral, gástrica, duodenal, retal
· Respiratória: nasal
· Cutânea
· Intradérmica
· Endovenoso
· Intra-articular
· Intra-arterial
· Intrarraquidiana
· Intracardiaca
· Intrapericardica
· Intrapleural
· Via parenteral
4.2Via sublingual
Medicação administrada embaixo da língua onde sua absorção pelo organismo é mais rápida, comparado aos comprimidos ingeridos via oral pela boca.
 8; FIGURA, VIA ORAL 9; FIGURA VIA SUBILINGUAL
4.2 Via Retal
 10; FIGURA, VIA RETAL.
Medicaçãointroduzida pelos ânus, orientar ao paciente quanto ao procedimento, colocar o mesmo em posição Simns, decúbito lateral esquerdo e perna ligeiramente fletida, afastar a prega interglutéa e introduzir o supositório ou medicação na região retal, fazer pressão no ânus para que o medicamento não seja expelido.
4.3 Via Intramuscular
A injeção intramuscular é aplicada no tecido muscular através da pele, tendo a desvantagem de ser dolorida pela introdução da agulha e absorção do medicamento. Utilize uma agulha de comprimento suficiente para atingir o musculo escolhido e de adequado calibre, trocar a agulha após a aspiração da solução na seringa a ser administrada, ao escolher o local de aplicação, observe a condição do musculo, injetar lentamente a solução, fazer uma pressão no local administrado para auxiliar na absorção do medicamento.
4.4 Intramuscular em região Dorsoglútea.
Os três músculos da região glútea são glúteo máximo, médio e mínimo, um dos locais da região glútea que pode ser utilizado para injeção IM, é o quadrante superior externo (região dorsoglútea) local onde a medicação é introduzida no músculo máximo.
 11; FIGURA QUADRANTE SUPERIOR.
4.5 Intramuscular na face lateral da coxa.
Na face anterolateral da coxa encontramos o músculo vasto lateral o maior dos componentes do grupo quadríceps, é uma região de grande massa muscular e extensa área de aplicação por estar livre de vasos, veias e nervos.
Sua aplicação pode ser determinada superiormente respeitando a distância de 12 a15 cm abaixo do trocanter maior e inferiormente com a distância de 9 a 12 cm acima do joelho numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
 12; FIGURA, MUSCULO VASTO LATERAL. 
4.6 Intramuscular em região ventro- glútea (ou Hochstetter)
Esse local é muito adequado pois possui uma grande espessura muscular constituída pelos musculo glúteo médio e mínimo, sendo limitada pelo osso ilíaco que separa das estruturas profundamente situadas. Pode ser aplicada em qualquer faixa etária e em qualquer paciente magro ou obeso, o profissional de enfermagem deve ser altamente treinado para esta prática.
Deve-se colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente, localiza com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca anterossuperiora direita, estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur e formando com o indicador um triangulo.
 13; FIGURA, REGIÃO VENTRO-GLÚTEA/ HOCHSTETTER.
4.7 Intramuscular em região deltoide.
Esse músculo possui formato de triangulo, tendo sua base inserida na clavícula e escápula, aplica-se a injeção respeitando a distância de 3 a 5 cm abaixo do acrômio ou a 3 a 5cm da margem inferior do deltoide na inserção do bíceps. É contraindicada em crianças de 0 a 10 anos, pois é um músculo muito pequeno e de espessura reduzida, e em pacientes com pequeno desenvolvimento muscular local.
Administrar o medicamento ângulo 90°, aspirar antes de injetar o medicamento verificando se algum vaso foi atingido, injetar lentamente o liquido, fazer uma leve compressa no local após a administração.
 14; FIGURA, REGIÃO MÚSCULO DELTOIDE.
4.8 Tabela de aplicação de volume máximo medicação IM. 
4.9 Tabela calibre de agulha para administração IM.
4.10 Via Intradérmica.
É a introdução do medicamento na derme. É raramente usada para tratamento, porém incide na dessensibilização e vacinas. O volume máximo para ser administrado é de 0,5cc, posicionar a agulha em ângulo de 15° em relação à superfície da pele.
 15; FIGURA, VIA INTRADÉRMICA.
Via Subcutânea.
É a introdução do medicamento na região subcutânea, a absorção dos medicamentos por esta via é mais lenta que por via intramuscular. É indicado para drogas que não necessitam de absorção imediata e sim quando se deseja uma absorção continua, podem ser aplicadas no abdômen, coxa, braço, ou em qualquer outro local em que houver tecido adiposo ou subcutâneo. Posicionar a agulha em ângulo de 30°a 60° em relação à superfície da pele com agulha 20×7, se for usada agulha 10×05, deve-se fazer um ângulo de 90° em relação a superfície da pele, administrar até 1,5 ml.
 16; FIGURA VIA SUBCUTÂNEA
4.11 Via Endovenosa.
É a introdução de um determinado medicamento diretamente na veia do paciente por meio de uma punção na veia escolhido, é indicado quando há necessidade de uma ação rápida e imediata do medicamento, em casos de medicamento altamente irritantes e dolorosos. Temos que ter alguns cuidados referente a administração de drogas via endovenosa, em caso acidentes como, flebite, hematomas, infiltração, esclerose da veia, e êmbolos.
 17; FIGURA, VIA ENDOVENOSA.
Tabela referência com calibre de agulha para punção venosa.
Tabela referência agulha para realizar medicações.
Modelos de seringas para administrar medicações.
Seringa de 1ml, para administração de medicações subcutânea e intradérmicos como heparina, insulina.
 Seringa 3ml para administração de medicações intramusculares.
Seringa 5ml para administração de medicações intramusculares.
Seringa de 10 ml, usada para diluição, aplicação de medicamentos EV.
Seringa 20 ml utilizada para administrar medicações EV.
REFERÊNCIA:
Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem,6ª Edição Revisada 2ªReipressão São Paulo, 2014 Iátria, uma divisão da Editora Érica Ltda.
-Jornal de Pneumologia. Print version ISSN 0102-3586 On-line version 16784642], Pneumologia vol. 26 no 6. São Paulo Nov./Dec. 2000.
-SANCHO, N Oxigenoterapia e ventilação não invasiva. Hospital Municipal Miguel Couto, Rio de Janeiro, 2018.
-Oxigenoterapia: Manual dos Dispositivos de Oxigenação. [S.I], 20 maio 2020. Disponível em: https//www.sanarmed.com/oxigenoterapia-dispositivos-de-oxigenação-yellowbook.
Bates B. Propedêutica medica.7ed. Rio de janeiro (RJ): Guanabara Koogan,2000

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