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Anatomia II - Sistema Reprodutor - Aula12 FAESB (1)

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ANATOMIA HUMANA II SISTEMA REPRODUTOR
Faculdade Santa Bárbara (FAESB) / Tatuí-SP
Prof. João Vitor de Almeida
Homólogos dos Órgãos Genitais Externos - Indiferenciado
 Homologia: semelhança de origem e estrutura entre órgãos ou partes de organismos diversos.
 O termo "homologia" se transformou num sinônimo de homogenética, ou seja, duas estruturas que possuem íntima relação evolutiva. Exemplos:
 O clitóris, é homólogo ao pênis do homem; os grandes lábios homólogos ao escroto; os ovários são homólogos dos testículos.
 Projeto da genitália
 Em relação à coluna do feto.
Homologia dos Órgãos Genitais Externos
MESMA ORIGEM!
Sistema Reprodutor ou Sistema Genital
 O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino. 
 É o sistema responsável pela reprodução e, consequentemente, permite a manutenção da espécie humana. 
 Reprodução: capacidade do ser vivo de gerar outro ser vivo da mesma espécie, com as mesmas características.
 A reprodução é sexuada, realizada por células especiais – os gametas (células sexuais), de cuja união (fecundação) vai resultar o zigoto, ponto de partida para a formação do novo ser vivo.
 A função gametogênica cessa mais cedo na mulher que no homem, e neste, em idades variáveis.
Sistema Genital Masculino
PARTE I
 O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos, que passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser. 
 Os órgãos que compõem o sistema reprodutor (genital) masculino são: testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis. 
ânus
 O aparelho reprodutor masculino é constituído por um conjunto de estruturas orgânicas que permitem ao homem desempenhar as funções reprodutora e sexual. 
Órgãos genitais masculinos
 Órgãos internos: os testículos, os epidídimos, os canais deferentes, canais ejaculadores, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbo-uretrais e uretra.
 Órgãos externos: o mais importante é o pênis e também o escroto (bolsa cutânea).
 Gônadas: órgãos produtores de gametas (células sexuais), os testículos;
 Vias condutoras dos gametas: vias percorridas pelos gametas masculinos (espermatozóides), desde o local onde são produzidos até a sua eliminação nas vias genitais femininas: túbulos e dúctulos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra;
ESQUEMATIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS:
Órgãos genitais masculinos
ESQUEMATIZAÇÃO
 Órgão de cópula (ato sexual): órgão que vai penetrar nas vias genitais femininas, possibilitando o lançamento dos espermatozóides, é o pênis;
 Glândulas anexas: cujas secreções vão facilitando a progressão dos espermatozóides nas vias genitais: vesículas seminais, próstata, e glândulas bulbo-uretrais;
 Estruturas eréteis: formadas por tecido especial que se enche de sangue, ocorrendo então aumento de seu volume: são os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis;
 órgãos genitais externos: são aqueles visíveis na superfície do corpo: pênis e escroto, sendo este uma bolsa que aloja os testículos.
Anatomia dos Testículos
 O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto (bolsa escrotal), a qual está localizada na região anterior do períneo, logo atrás do pênis, com a função de manutenção da temperatura adequada à fisiologia dos testículos.
 São os órgãos produtores dos espermatozóides (espermatogênese), sendo que a partir da puberdade produzem também hormônios, que são responsáveis pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários.
PRODUZ HORMÔNIOS
ENTÃO É UMA GLÂNDULA SEXUAL
 Caracteres sexuais secundários masculinos: massa muscular, pêlos no corpo e na face, voz grave, pomo-de-adão, ombros largos, etc.
 A testosterona é o hormônio sexual masculino mais importante!
ESCROTO (Bolsa Escrotal)
 O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimos e primeira porção dos ductos deferentes.
 Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique (divisória) sagital mediado denominado septo do escroto.
 Esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana, de união de estruturas simétricas, bilaterais e contíguas), bem evidente.
 O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes.
ESCROTO - Camadas
 Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos;
 Túnica dartos: constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas. Responsável pelo enrugamento cutâneo do escroto;
 Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo (conectivo) conjuntivo frouxo;
 Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome;
 Fáscia cremastérica: delgada lâmina conjuntiva que prende feixes de fibras musculares que constituem o m. cremaster, derivadas do m. oblíquo interno do abdome;
 Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva derivada da fáscia transversal;
 Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e início do ducto deferente.
ESCROTO - Camadas
ESCROTO
Anatomia dos Testículos
 Em número de dois, ovóides, facilmente palpáveis dentro da bolsa. O esquerdo está geralmente em um nível inferior ao direito. Sua estrutura é achatada transversalmente, de cor branco-azulado, brilhante e liso. 
 Eles são revestidos por uma camada densa de tecido conjuntivo branco fibroso – túnica albugínea. Esta túnica envia para o interior do testículo delicados septos, os quais dividem incompletamente o testículo em lóbulos cuneiformes – lóbulos do testículo.
 Apresenta duas faces, medial e lateral; duas margens, superior e inferior.
 Os testículos medem cerca de 5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Estrutura dos Testículos
 Os ápices destes lóbulos em forma de cunha convergem e formam o mediastino do testículo.
 Nos lóbulos localiza-se o parênquima do testículo: consiste de túbulos seminíferos contorcidos, onde ocorre a ESPERMATOGÊNESE. Nos lóbulos também estão as células intersticiais que produzem a TESTOSTERONA.
 À medida que estes túbulos se aproximam do ápice dos lóbulos, tornam-se retilíneos e passam a ser denominados túbulos seminíferos retos.
 Estes vão se anastomosar, formando a rede testicular, que atravessa o mediastino do testículo.
 Desta rede formam-se 15 a 20 canais, os dúctulos eferentes do testículo, que penetram no epidídimo, através da sua cabeça. 
 É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo.
Estrutura dos Testículos
Lóbulo
Parênquima do testículo - espermatogênese
Túbulos seminíferos retos
EPIDÍDIMO
Câncer no testículo
 Corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade. 
 A maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. 
 Dor / alteração de tamanho
EPIDÍDIMOS
CABEÇA
CAUDA
CORPO
 Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo; onde pode ser sentido pela palpação. Corresponde ao local onde os espermatozóides, produzidos no testículo, são armazenados, até o momento da ejaculação. Descrevem-se no epidídimo, a cabeça, o corpo e a cauda.
 Formado principalmentepor um tubo firmemente trançado, denominado ducto do epidídimo. 
 O tubo armazena os espermatozóides em fase de maturação, enquanto desenvolvem sua capacidade de nadar por meio dos flagelos.
ESPERMATOZÓIDES
 Cada espermatozóide consiste de uma cabeça, corpo e cauda.
 A cabeça contém o núcleo, onde encontram-se os cromossomos (DNA).
 O corpo contém numerosas mitocôndrias, que provém a energia necessária para a célula se movimentar.
 A cauda gira em um movimento de torção para chegar ao óvulo.
Cauda
flagelo
cabeça
corpo
DNA
Ducto deferente
 O músculo liso da parede do epidídimo se contrai e através de movimentos peristálticos impulsiona o espermatozóide para a próxima parte do sistema durante a ejaculação. E a próxima parte do sistema de ductos é o ducto deferente ou vaso deferente.
 É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozóides até o ducto ejaculatório. 
 Devido os testículos estarem localizados externamente à parede da pelve e o ducto ejaculador encontra-se dentro da cavidade pélvica, torna-se necessária a existência de um túnel através da parede do abdome para permitir a passagem do ducto deferente, a esta passagem dá-se o nome de canal inguinal.
30 cm
Vasectomia
Esperma sem espermatozóides
Canal inguinal
 Pelo canal inguinal passam também as demais estruturas relacionadas com os testículos, como artérias, veias, linfáticos e nervos.
 Ao conjunto destas estruturas que passam pelo canal inguinal, incluindo-se o ducto deferente, dá-se o nome de funículo espermático ou cordão espermático.
 Na mulher, este canal é ocupado pelo ligamento redondo do útero.
Hérnias
Cordão espermático
 Tecido conjuntivo
Testosterona
Plexo pampiniforme
 a. testicular / a. espermática interna: ramo da Aorta abdominal - vasculariza os testículos.
Anatomia da região inguinal
Externa
Interna
O septo e a Rafe cutânea são continuação uma da outra.
Ducto ejaculatório
 A próxima parte do tubo é o ducto ejaculatório. Posterior à bexiga urinária, cada ducto deferente se une ao seu ducto ejaculatório. 
 É formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal.
 Das vias condutoras dos espermatozóides, é a porção de menor dimensão, 2,5 cm de comprimento, e de calibre mais reduzido.
 Esses ductos ejaculatórios ejetam os espermatozóides na uretra, ducto terminal do sistema. 
 A uretra serve como uma passagem comum tanto para os espermatozóides quanto para a urina proveniente da bexiga.
URETRA MASCULINA
 Seus limites são os óstios ureterais (esquerdo e direito) e o óstio interno da uretra (inferiormente).
Fossa navicular da uretra.
URETRA MASCULINA
 A uretra masculina é um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20 centímetros de comprimento.
 Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e atravessa sucessivamente a próstata, o assoalho da pelve e o pênis, terminando na extremidade deste órgão pelo óstio externo da uretra.
 A uretra masculina subdivide-se em três partes:
 Uretra prostática: que é envolta pela glândula prostática, 2,5 cm;
 Uretra membranosa: vai da uretra prostática até o pênis, 1,2 cm;
 Uretra esponjosa: encontrada no pênis, com cerca de 12 cm de comprimento, mas que pode variar de acordo com o tamanho do pênis. 
 Importante ressaltar que: urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra (m. liso), que impede que isso ocorra; além de impedir que o sêmen entre na bexiga urinária.
PÊNIS
 O pênis é um órgão cilíndrico externo, de tecido altamente elástico, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora). 
 O pênis é formado por uma diáfise cuja extremidade distal é uma região levemente aumentada, denominada glande ou cabeça do pênis, estrutura bulbosa sensível homóloga à glande do clitóris da mulher.
 Sobre a glande do pênis há uma seção de pele frouxa, denominada prepúcio, que recobre e protege a glande do pênis. E o que liga ambos é: Frênulo (freio).
 Retirada do prepúcio. Remoção completa da pele por razões religiosas, cirúrgicas ou por higiene; CIRCUNCISÃO.
Anatomia do Pênis
C E C
ÂNUS
Coroa
Anatomia do Pênis
Anatomia do Pênis
Anatomia do Pênis
 O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen). 
 Também é vascularizado
Superiores
Mecanismo fisiológico da EREÇÃO PENIANA
 Durante a estimulação sexual, as artérias que alimentam o pênis se dilatam e grandes quantidades de sangue entram nessas bolsas (corpos cavernosos), e sua expansão comprime as veias que normalmente drenam o pênis, a maioria do sangue que entra fica retido.
 Quando a estimulação sexual cessa, as artérias que fornecem o sangue se contraem e as veias drenam o sangue, resultando no pênis flácido e no término da ereção.
Mecanismo fisiológico da EREÇÃO PENIANA
 A hemodinâmica do corpo esponjoso e da glande funciona de forma um pouco diferente que a do corpo cavernoso. Durante a ereção, o fluxo arterial aumenta da mesma forma que no corpo cavernoso. Entretanto, a pressão não aumenta da mesma forma em virtude da espessura da túnica que recobre essa região, sendo muito fina no corpo esponjoso e praticamente ausente na glande, com mínima compressão venosa.  
Circulação peniana
Inervação peniana
n. pudendo
Plexo pélvico
nn. cavernosos
n. dorsal
Força excessiva que cause curvatura em estado de ereção.
Inervação peniana
 Nervo pudendo: é um nervo misto que tem funções sensitivas e motoras. Suas fibras são derivadas das raízes sacrais de S2, S3 e S4. O nervo pudendo é responsável pela sensibilidade do períneo por meio do ramo perineal ( escrotais e labiais ), dos ramos retais inferiores e pelo ramo dorsal do pênis/clitóris. O nervo pudendo também tem função motora e controla os músculos:  bulboesponjoso, isquiocavernoso, esfíncter da uretra e esfíncter externo do anus;
 Nervos cavernosos: A inervação do pênis é provida pelo sistema autônomo, mecanismos involuntários, (nervos cavernosos que modulam o processo de ereção e detumescência – retorno do pênis ao estado flácido); 
 Nervo dorsal: O nervo dorsal é responsável pela transmissão dos estímulos sexuais do pênis para o cérebro e pela transmissão das respostas neurológicas para o pênis. Não ocorrem lesões desse nervo a não ser que o pênis sofra algum traumatismo direto com corte na face dorsal. Fraturas de pênis normalmente não cursam com lesão do nervo dorsal.
Alterações Circulatórias
 Hidrocele testicular é a presença de líquido em quantidades anormais dentro do escroto e envolvendo o testículo, que pode ser tanto unilateral quanto bilateral. Pode ser congênita ou adquirida, é comum em prematuros.
 A varicocele é uma dilatação (insuficiência) das veias do cordão espermático, que drenam o sangue dos testículos. Pode causar desde um desconforto, até infertilidade masculina. 
As Glândulas Acessórias
 As glândulas acessórias incluem as duas vesículas seminais, a próstata e o par de glândulas bulbouretrais. 
 Essas glândulas secretam a parte líquida do sêmen, fluido que nutre e proporciona o meio de sobrevivência aos espermatozóides, como a neutralização do pH ácido da uretra.
SÊMEN
Mistura de células espermáticas e secreções das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Vesículas Seminais
 São estruturas semelhantes a bolsascom aproximadamente 5 cm de comprimento. Localizadas posteriormente e na base da bexiga urinária, na frente do reto.
 Produzem o componente alcalino e viscoso do sêmen (nutrientes para os espermatozóides). Elas produzem cerca de 60% do volume do sêmen.
 O ducto de cada vesícula seminal se une ao ducto deferente de cada lado para formar o ducto ejaculatório.
 O espermatozóide e o líquido seminal entram juntos na uretra, durante a ejaculação.
PRÓSTATA
 A próstata é uma glândula que está presente apenas no sexo masculino e localiza-se logo abaixo da bexiga, antes do início do pênis e à frente do reto. A uretra, canal que leva a urina da bexiga para a saída do pênis, passa por dentro da próstata (uretra prostática), como se fosse um túnel. 
 Secreta um líquido (fluído) alcalino que representa de 13 a 33% do sêmen; 
 Esse fluído tem a função de proteger os espermatozóides do ambiente ácido da vagina e aumentar a sua mobilidade;
 Esse líquido entra na uretra prostática através de ductos pequenos.
3 cm
PRÓSTATA
 Qualquer aumento de volume da próstata já é suficiente para causar compressão da uretra, levando aos sintomas mais comuns, como jato urinário fraco e dificuldade para iniciar a micção. Também pode ocorrer nictúria (urinar durante a noite); disúria (dor ou ardência para urinar); ou até mesmo hidronefrose (retorno da urina em direção aos rins), levando a um quadro de insuficiência renal crônica. 
 A impotência sexual também pode ser causada por doenças da próstata.
PRÓSTATA
 A próstata se localiza anteriormente ao reto, e o médico pode sentir seu tamanho e textura por meio do exame de toque pela parede anterior do reto.
 Este exame é muito importante, pois ele é capaz de distinguir, em muitos casos, a hiperplasia prostática do câncer de próstata. Na hiperplasia, a próstata cresce de modo homogêneo, enquanto que no câncer é comum a palpação de um nódulo endurecido em um ponto da próstata. 
 Começar a fazer os exames preventivos desde os “40 anos”. 
Glândulas Bulbouretrais
Glândula bulbouretral
Uretra
 Também conhecidas como glândulas de Cowper, são do tamanho de uma ervilha.
 Localizadas abaixo da glândula prostática em ambos os lados da uretra membranosa, secretam um muco espesso, viscoso e alcalino.
 Seus ductos conectam-se com a uretra esponjosa.
 Essa secreção é a primeira a sair da uretra quando o homem fica sexualmente excitado e tem uma ereção.
 Funciona como um lubrificante para as relações sexuais e também age na limpeza da uretra de quaisquer vestígios de urina ácida (fator protetor contra infecções urinárias).
Próstata
Ductos
SÊMEN
 O sêmen, também conhecido como líquido seminal, é uma mistura de células espermáticas e secreções das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. ESPERMA: do grego – sperma: semente.
 O líquido tem cor leitosa e é viscoso em decorrência da frutose, açúcar que fornece energia para os movimentos dos espermatozóides.
 O sêmen é alcalino. Isso neutraliza a acidez da vagina e da uretra masculina. Um meio de transporte para os gametas nadarem até o óvulo.
 O sêmen contém enzimas que ativam o espermatozóide após a ejaculação;
 Também contém um antibiótico denominado plasmina seminal, que ajudar manter as bactérias contidas no trato reprodutivo feminino sob controle, assim, contribui para a proteção dos gametas e garantir a FERTILIZAÇÃO ou FECUNDAÇÃO. 
Sistema Genital Feminino
PARTE II
 O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema responsável pela reprodução humana. 
 Compõe-se também de órgãos gametógenos (produtores de gametas) e órgãos gametóforos (por onde transitam os gametas), e de um órgão que vai abrigar o novo ser vivo em desenvolvimento, o útero.
 Do ponto de vista da reprodução, o organismo feminino é mais complexo que o do homem.
 O sistema reprodutor feminino é formado pelos seguintes órgãos: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. 
 Também deve-se citar as mamas, pelas íntimas relações funcionais que estes órgãos mantêm com a reprodução.
Órgãos genitais femininos
 Gônadas: ou órgãos produtores de gametas – sãos os ovários, que produzem os óvulos;
 Vias condutoras dos gametas: são as tubas uterinas;
 Órgão que abriga o novo ser vivo: é o útero;
 Órgão de cópula: representado pela vagina;
 Estruturas eréteis: são o clitóris e o bulbo do vestíbulo (duas massas de tecido erétil, alongada ao redor do óstio da vagina;
 Glândulas anexas: glândulas vestibulares maiores e menores;
 Órgãos genitais externos: no conjunto também conhecidos pelas expressões pudendo feminino ou vulva: monte púbico, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares.
ESQUEMATIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS:
Sistema genital feminino
ANATOMIA
PERITÔNIO
 Como um saco vazio, o peritônio reveste os órgãos abdominais, desdobrando-se em pregas e sinuosidades para acompanhar o contorno das vísceras.
 Esse revestimento (peritônio visceral) é continuação direta do peritônio que forra o interior da cavidade abdominal, como um saco fechado (peritônio parietal). Entre essas duas lâminas, existe uma cavidade virtual (peritoneal).
 Além de constituir importante defesa para cada uma das vísceras, o peritônio também segrega um “lubrificante” especial que facilita o deslizamento dos órgãos, uns sobre outros, no decorrer dos movimentos normais.
Barreira natural
Membrana serosa - húmida
 Antes da descoberta da penicilina (antibióticos), romper essa barreira natural era o maior problema dos cirurgiões.  
Retroperitoneais & Peritoneais
 Alguns órgãos abdominais podem ser classificados em retroperitoneais ou peritoneais: 
 Os retroperitoneais são órgãos abdominais fixos contra a parede posterior do abdome, onde o peritônio parietal encontra-se anterior aos órgãos como, os rins, pâncreas, reto, duodeno entre outros;
 Já os peritoneais são órgãos abdominais móveis, ou seja, todo envolvido de peritônio visceral e parietal, formando uma prega dupla de peritônio fixando o órgão a parede posterior abdominal como, fígado, estômago, intestino e outros.
 No entanto em alguns locais o peritônio muda seu comportamento formando lâminas peritoneais, denominadas de ligamento ou meso e/ou omento.  
 - Ligamento: parte fibrosa, liga entre si os órgãos contíguos (próximos);
- Meso: ligamento peritoneal entre a parede abdominal e uma víscera;
 - Omentos: lembra um avental. Liga os órgãos da cavidade abdominal.
Omentos maior e menor
 O peritônio desdobra-se em pregas, chamadas de OMENTOS ou epíploos/ epíploons, que contêm células adiposas. Através delas passam os vasos e nervos encarregados da nutrição das vísceras.
 Omento menor: que liga a pequena curvatura do estômago e a parte proximal do duodeno ao hilo hepático;
 Omento maior: é longo, começa na grande curvatura do estômago e conecta o estômago até a pelve. Contém linfonodos que combatem infecções e evitam disseminação para os órgãos abdominais.
Órgãos genitais internos
OVÁRIOS
 Os ovários são órgãos sexuais primários do sistema reprodutivo feminino. Esses órgãos, como glândulas exócrinas, produzem os óvulos, e como glândulas endócrinas, produzem os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Encontrados na cavidade pélvica superior, um de cada lado do útero.
 Vários ligamentos os mantêm em posição: 
 - Ligamentos suspensórios: prendem os ovários às paredes laterais da pelve;
 - Ligamentos ovarianos: prendem os ovários medialmente;
 - Ligamento largo: no meio, são mantidos no lugar e envoltos por este ligamento, que é uma prega do peritônio.
MEDEM DE 3 À 4 CM DE COMPRIMENTO
Lig. redondo
OVÁRIOS
 Os hormônios sexuais femininos, controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (amadurecimento dos seios, surgimento de pelos no corpo e naregião genital e a ocorrência da menstruação), e também atuam sobre o útero nos mecanismos de implantação do óvulo fecundado e início do desenvolvimento do embrião.
 Antes da primeira ovulação (expulsão do óvulo através da superfície do ovário), o ovário é liso e rosado no vivente, mas depois torna-se branco-acinzentado e rugoso, devido às cicatrizes pelas ovulações. Na velhice diminuem de tamanho.
OVULAÇÃO
Tubas uterinas ou
trompas de Falópio
 Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba. 
 Por elas passam em direção oposta, os espermatozóides e a fecundação ocorre dentro da tuba. 
 
Óstio uterino
3/3
óvulo
 Comunicação da cavidade peritoneal com o meio exterior. Inexistente no sexo masculino, onde o peritôneo é fechado.
 O espermatozóide deve nadar e passar pela vagina, útero e pelos dois terços da tuba uterina.
Tubas uterinas ou
trompas de Falópio
 Há uma abertura em forma de final na extremidade de cada tuba, denominada infundíbulo. Este localiza-se perto de um ovário, mas não se fixa nele. O infundíbulo é envolto por uma franja de projeções semelhantes a dedos, denominada fímbrias, que envolvem o ovário parcialmente.
 O óvulo é arrastado pela ação ciliar do epitélio do infundíbulo e pelas ondulações das fímbrias, conduzindo o óvulo até a tuba.
Zigoto
FECUNDAÇÃO
 O óvulo é transportado na tuba uterina pela ação dos cílios e contrações peristálticas do m. liso.
 O óvulo já fecundado pode fixar-se na tuba, fato conhecido como gravidez tubária.
ÚTERO
 O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pêra invertida. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. 
 O útero localiza-se na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto. A porção superior lateral liga-se com as tubas uterinas, uma em cada lado. A porção inferior liga-se com a vagina. 
 O útero é um órgão do sistema reprodutor feminino, responsável pela menstruação, gravidez e parto. 
 O seu tamanho varia de acordo com a idade, filhos, fisiologia...
Partes e Camadas
 No útero podem ser identificadas três partes: corpo, istmo e colo: 
 Corpo do útero: é a porção principal, a sua região superior é chamada de fundo do útero;
 Istmo: é um pequeno segmento estreito situado entre o colo e o corpo do útero;
 Colo do útero: ou cérvix é a porção mais estreita que faz ligação com a vagina.
Durante a gravidez
MEMBRANA
Anatomia do útero
Partes e Camadas
 O útero é revestido por três camadas de tecidos, denominadas de: perimétrio, miométrio e endométrio:
 Perimétrio: é a camada mais externa, constituída por tecido conjuntivo;
 Miométrio: é a camada intermediária, constituída de musculatura lisa. 
O miométrio possibilita as contrações no momento do parto. Durante a gestação, suas fibras lisas aumentam de número e tamanho;
 Endométrio: é a camada mais interna de tecido epitelial altamente vascularizado. Ele reveste toda a cavidade uterina. 
 É responsável por alojar o embrião e nutri-lo até a formação da placenta; a menstruação se dá pela descamação e expulsão desta camada. 
VAGINA
 A vagina é um dos órgãos sexuais internos e faz parte do Sistema Reprodutor Feminino. Consiste em um canal muscular, com cerca de 8 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, que liga a vulva ao útero. 
 Os outros órgãos genitais internos, são: ovários, tubas uterinas e útero. Em relação aos órgãos genitais externos, podemos citar: monte púbico, lábios maiores, lábios menores, estruturas eréteis e glândulas vestibulares.
 O termo vagina vem do latim baínha (estojo para guardar). Suas paredes normalmente se tocam, são colabadas.
 A vagina pode se expandir em até 200% durante a excitação sexual e o parto. A elasticidade da vagina vai se perdendo com o passar da idade.
VAGINA
 Comunica-se superiormente com a cavidade uterina através do óstio do útero e inferiormente abre-se no vestíbulo da vagina através do óstio da vagina.
 A cavidade uterina e a vagina, constituem no conjunto o canal do parto.
 Além de ser o órgão de cópula (ato sexual), a vagina dá passagem ao feto no parto e mensalmente aos produtos da menstruação.
 Nas virgens, o óstio da vagina é fechado parcialmente pelo hímen, membrana de tecido conjuntivo. Condições raras são a imperfuração e agenesia (ausência) do hímen. 
 Após a dilaceração ou ruptura desta membrana, restam pequenos fragmentos no local de inserção de sua margem: carúnculas himenais. 
 A vagina é formada por duas paredes, com três camadas: a mucosa, a muscular e a adventícia; Situadas nestas paredes, estão as Glândulas de Bartholin, responsáveis por secretar um líquido claro, viscoso e lubrificante, importante no momento da relação sexual.
Órgãos genitais externos
(Pudendo ou Vulva)
 Monte púbico: é uma elevação mediana, anterior à sínfise púbica e constituída principalmente de tecido adiposo. Apresenta pêlos espessos após a puberdade;
 Lábios maiores (homólogas à bolsa escrotal): duas pregas cutâneas (abundância de tecido adiposo), alongadas, que delimitam entre si uma fenda, a rima do pudendo. Após a puberdade apresenta-se hiperpigmentadas e cobertas de pêlos, embora suas faces internas sejam lisas e sem pêlos;
 Lábios menores: duas pequenas pregas cutâneas, localizadas medialmente aos lábios maiores, úmida e vermelha. Ficam escondidos pelos lábios maiores, exceto em crianças e idosos. O espaço entre os lábios menores é o vestíbulo da vagina, onde se apresentam o óstio externo da uretra, o óstio da vagina e os orifícios dos ductos das glândulas vestibulares.
períneo
rima
“Quanto maior a rima, melhor o parto normal evitando a episiotomia.”
Órgãos genitais externos
(Pudendo ou Vulva)
 Estruturas eréteis: o clitóris é o homólogo do pênis, ou mais exatamente, dos corpos cavernosos. É uma massa pequena e cilíndrica de tecido erétil com nervos, encontrada na junção anterior dos pequenos lábios.
 Há uma camada da pele denominada prepúcio, formada no ponto em que os dois pequenos lábios se unem e cobrem o corpo do clitóris.
 A parte exposta do clitóris é a glande (região mais sensível). Homólogo ao pênis, o clitóris, também é capaz de aumentar de tamanho, intumescendo com o sangue durante a estimulação sexual, o que causa a excitação na mulher;
 Além do orifício vaginal e o orifício uretral, também encontramos as glândulas vestibulares, as quais secretam muco antes e durante o coito, que serve para lubrificar a vagina. De um modo geral, visam tornar as estruturas úmida e propícias ao sexo. 
PERÍNEO
MAMAS

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