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INTRODUÇÃO SISTEMA SENSORIAIS

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Sistemas sensoriais
Como percebemos o mundo?
Professora Maíra Valle
Sistemas sensoriais
• Quais são os sistemas sensoriais? Vibrisssas - TATO
Como é ficar isolado de tudo?
Câmara de privação sensorial
Sistemas sensoriais – funções
•Percepção mundo externo
•Alerta - vigília
•Forma imagem/percepção corporal
•Regula os movimentos
•Monitoramento corporal - homeostase
Sensação é diferente de percepção
• Nem toda sensação é consciente
• Filtrada por mecanismos de atenção, sono, emoção e outros.
• Sistema nervoso tem mecanismos para bloquear informações 
sensoriais irrelevantes
Gustação
Olfação
Visão 
Audição
Equilíbrio
Nocicepção: Estímulos nocivos (dor e coceira)
Propriocepção: consciência do 
movimento e posição do corpo no espaço
Sistemas especiais
tato e pressão
Somestesia temperatura
dor
muscular
Propriocepção articular
vestibular
Interocepção
Sistema sensorial
Interocepção: percepção das vísceras, do 
meio interno. Sensação de bem ou mal estar
Níveis de organização do 
processamento da informação sensorial
•Receptores
•Vias e circuitos
•Centros superiores de integração
Estímulo
Via Aferente
Centro 
integrador
Sensor ou Receptor
Via Eferente
Alvo ou Efetor
Resposta
Tipos de Receptores sensoriais
1. Receptores neurais
simples
Terminações nervosas livres
2. Receptores neurais
complexos
Terminações nervosas 
encapsuladas
3. Célula receptora
especializada
Célula não neural 
Os receptores são sensíveis a formas
particulares de energia
Mecanorreceptores – pressãoQuimiorreceptores – subst químicas Fotorreceptores – luz
Fotorreceptores: Fótons
Quimiorreceptores:
Cheiros, gostos e dor
Termorreceptores: frio ou calor
Mecanorreceptores: tato, propriocepção, audição e equilíbrio
Tipos de estímulo – conversão diferentes
tipos de energia em informação sensorial 
Mais simples são neurônios sensoriais únicos com 
ramificações dendríticas que funcionam
como receptores, como os receptores da dor e do 
prurido.
Os sistemas sensoriais variam
amplamente em complexidade. 
Os sistemas mais complexos são formados por
órgãos sensoriais multicelulares, como a orelha e 
o olho. 
• Um estímulo, na forma de energia física, que atua em um receptor sensorial 
capaz de detectá-lo. 
• O receptor é um transdutor, o qual converte o estímulo em um sinal intracelular, 
que normalmente é uma mudança no potencial de membrana. 
• Se o estímulo produz uma mudança que atinge o limiar, são gerados potenciais de 
ação que são transmitidos de um neurônio sensorial até o SNC, onde os sinais
de entrada são integrados. 
• Alguns estímulos chegam ao córtex cerebral, onde geram a percepção consciente, 
porém, outros agem inconscientemente, sem a nossa consciência.
Propriedades gerais dos sistemas sensoriais
Como um estímulo físico ou químico é convertido em uma mudança no 
potencial de membrana? 
O estímulo abre ou fecha canais iônicos na membrana do receptor, direta (ionotrópico) 
ou indiretamente (via segundo mensageiro – metabotrópico). 
Ionotrópico Metabotrópico
A mudança no potencial de membrana do receptor sensorial é um potencial graduado, 
chamado de potencial receptor.
Ex.: Mecanoceptores – ionotrópico
Estímulo mínimo necessário para ativar um receptor: LIMIAR
Receptores sensoriais e tipos de transdução
Informação sensorial
Como o SNC diferencia?
• Qual é o estímulo – tato, pressão, temperatura
• Qual a sua intensidade – forte, fraco?
• Qual a sua localização – longe, perto, no dedo
• Duração – contínuo, intermitente, longo
No SNP diferentes tipos de células receptoras
sensoriais levam a geração de PA.
No SNC esses PA são interpretados como
diferentes tipos de estimulo sensorial.
No SNC as diferentes vias sensoriais se
projetam para diferentes regiões do córtex,
provendo uma base anatômica para a
diferenciação dos estímulos.
Circuitos 
neuronais
Os núcleos sequenciais de
retransmissão da informação
sensorial:
1) da medula espinal;
2) do tronco encefálico
3) tálamo
4) córtex cerebral
Os receptores somáticos estão na
pele e nas vísceras (neurônios
primários). Quando estimulados
disparam PAs e fazem sinapse com
neurônios secundários que podem
estar tanto na medula quando no
tronco encefálico. Do tronco
encefálico sobem para o tálamo, onde
uma terceira sinapse ocorre levando a
informação ao córtex
somatossensorial.
Vias sensoriais 
no encéfalo
Obs.: Apenas a informação ofaltiva
não passa pelo tálamo para chegar no
córtex olfativo. 
Córtex visual 
(áreas 17,18,19)
Córtex auditivo 
(áreas 41,42)
Córtex Gustativo 
(área 43)
Córtex parietal posterior 
(áreas 5 e 7)
Córtex somatossensorial (áreas 3, 1 e 2)
Córtex motor primário (área 4)
Área motora suplementar (área 6)
Área pré-motora (área 6)
Córtex pré-frontal
Córtex temporal inferior 
(áreas 20, 21 e 37) 
Centros 
superiores de 
integração
Cada uma das principais
divisões do encéfalo
processa um ou mais tipos
de informação sensorial
SINESTESIA
”…Eu vejo cores e ouço sons. Você provavelmente
também. No entanto, algumas pessoas também
ouvem as cores e sentem o gosto de palavras"
• Pense bem: qual a causa de tal fenômeno?
• 2 a 4% da população
• Genético.
• Outras causas: uso de drogas, lesão cerebral, 
privação sensorial e até mesmo hipnose
Sinestetas famosos:
Wassily Kandinsky (1866-1944) – misturava
4 sentidos (visão, audição, olfato e tato)
Richard Feynman (1918-1988)- físico
americano, ganhador do Nobel de 1965, dizia
ver letras e números coloridos.
• Emoções cheirosas, sabores com temperatura, 
cheiros barulhentos, sons coloridos, nomes
com personalidade, números e letras com cor
Prática em dupla
Estimular diferentes pontos da superfície cutânea do braço/antebraço com dois
estímulos iguais simultâneos e levemente afastados entre (cerca de 1 cm)
utilizando duas pontas de um compasso afastadas e verificar se a pessoa, que
deve estar de olhos fechados, percebe um estímulo único ou dois estímulos
separados. Afastar gradativamente de 5 em 5 mm os estímulos um do
outro e verificar o limite em que são percebidos duas sensações separadas.
Intercalar estímulos duplos com estímulos simples numa ponta se necessário
para o paciente não adivinhar o estímulo. Verificar este limiar em diferentes
regiões cutâneas. Começar pela braço, depois palma da mão e por fim
terminando na pontas dos dedos.
O que percebemos na atividade prática?
Onde conseguimos perceber mais de um ponto?
Por que?
Campo receptivo – área onde o estímulo
somatossensorial ou visual ocorre e ativa um neurônio específico
Pele do braço, perna Pele da ponta do dedo
Grande 
convergência
Menor acuidade 
Chega um sinal ao 
cérebro 
Chegam dois sinais 
ao cérebro
Localização do estímulo: Campo receptivo
20 mm
Pequena 
convergência
Alta acuidade
Teste de discriminação de dois pontos
Conjunto formado por uma única fibra aferente e
todos os receptores sensoriais que ela inerva.
Unidade sensorial
Acuidade
táctil
Localização do estímulo: Inibição lateral
_ _
Aumenta o contraste entre os campos receptivos!
Intensidade do estímulo
Estímulo 
moderado
Estímulo forte e 
por mais tempo
A amplitude e duração
do potencial receptor
variam com o estímulo.
O potencial receptor
é integrado na zona
de disparo
A frequência dos potenciais de ação
é proporcional à intensidade do
estímulo. A duração de uma série
de potenciais de ação é proporcional
á duração do estímulo.
A liberação do
neurotransmissor varia
de acordo com o
padrão dos potenciais
de ação que chegam
ao terminal axônico.
– frequência de disparos de PA
Adaptação dos receptores sensoriais
Receptores tônicos: para 
parâmetros continuamente 
monitorados. 
Barorreceptores, 
proprioceptores
Receptores fásicos: se
adaptam rapidamente a
estímulos estáveis e
desligam. Olfato.
Integração da informação sensorial (somatotopia)
tálamo
medula
O mapa varia com a espécie…
Os mapas de 
representação sãoplásticos
Exemplo: aprendizado motor
Como tocar piano.
Perguntas
• Quais são os nossos sentidos? Como se dividem?
• Qual a diferença da interocepção e propriocepção?
• Quais as funções dos sistemas sensoriais?
• Como é organizado o processamento da informação sensorial? 
• Qual a função dos receptores sensoriais?
• Quais os tipos de receptores sensoriais?
• Como estes receptores são ativados?
Perguntas
• O que é campo receptivo?
• O que possibilita sermos capazes de determinar com precisão um 
estímulo táctil? E a intensidade de um estímulo?
• O que são receptores tônicos e fásicos?
• Porque é importante a adaptação dos receptores?
• Qual é o percurso de retransmissão sequencial da informação
somatossensorial?
• O que é o mapa somatossensorial?
• Como a plasticidade destes mapas pode ser benéfica? E maléfica?
Vias de sensibilidade
somática
Tato, Propriocepção, Temperatura e Nocicepção (dor e prurido)
Somestesia
do latim soma, que quer dizer corpo e aesthesia, que 
significa sensibilidade
Sistema Nervoso: organização geral
Sistema Nervoso Periférico
Dermátomo significa “corte
de pele”
Um dermátomo é uma área
da pele que é inervada por
fibras nervosas que se
originam de um único gânglio
nervoso dorsal.
Cada dermátomo é nomeado
de acordo com o nervo
espinhal que o inerva. Os
dermátomos formam bandas
ao redor do tronco
Mapa
somatotópico
Receptores sensíveis ao TATO
Sensíveis ao estiramento, pressão contínua, toque leve, vibração e textura;
Encontrados na pele, no músculo, nas articulações e órgãos internos.
Terminações nervosas livres
dos folículos pilosos
• Tato grosseiro, temperatura e dor
• Sob a superfície da pele e praticamente todos os tecidos
• Terminações nervosas não-mielinizadas
• Adaptação lenta
Terminações nervosas livres
• Fibras sensoriais que se espiralam em torno da raiz dos 
pelos e permitem sensação de tato
• Estão ligados as vibrissas (”bigode do focinho”) de alguns
mamíferos, particularmente importante em carnívoros e 
roedores
Corpúsculo de Pacini
• São os maiores receptores do corpo camadas
subcutâneas da pele e nos músculos, nas
articulações e nos órgãos internos
• Adaptação rápida.
• Canal de sódio dependente de estresse 
mecânico
• Tato e pressão vibratória
• Camadas superficiais da pele
• Encapsulado em tecido conectivo
• Adaptação rápida
Corpúsculo de Meissner 
Discos de Merkel
• São expansões em forma de disco
• Informação de tato e pressão contínua
• Também tem abertura de canais iônicos por
deformação mecânica
Corpúsculos de Ruffini
• Estiramento da pele
• Camadas profundas da pele
• Terminações nervosas alargadas
• Adapação lenta
RESUMO
• Meissner: pressão forte
• Pacini: vibração
• Merkel: toque leve
• Ruffini: estiramento
Receptores tônicos – continuam a 
disparar PAs durante todo o estímulo
– adaptação lenta
Ex.: Merkel e Ruffini
Receptores fásicos – disparam
apenas no início e fim do estímulo
- Adaptação rápida
Ex.: Meissner e Pacini
Tipos de fibras nervosas
somatossensoriais:
Tabela 6.3. 
Os receptores da sensibilidade corporal 
Tipo 
morfológico 
Transdução Tipo de 
fibra* 
Localização Função Adaptação 
Terminações 
livres 
Mecanoelétrica, 
Termoelétrica, 
Quimioelétrica 
C, A Toda a pele, órgãos 
internos, vasos 
sangüíneos, 
articulações 
Dor, temperatura, 
tato grosseiro,
 propriocepção 
Lenta 
Corpúsculos 
de Meissner 
Mecanoelétrica A 
Epiderme glabra Tato, pressão 
vibratória 
Rápida 
Corpúsculos 
de Pacini 
Mecanoelétrica A 
Derme, periósteo, 
paredes das 
visceras 
Pressão vibratória Rápida 
Corpúsculos 
de Ruffini 
Mecanoelétrica A Toda a derme 
Indentação da pele Lenta 
Discos de 
Merkel 
Mecanoelétrica A Toda a epiderme 
glabra e 
pilosa 
Tato, pressão estática Lenta 
Bulbos de 
Krause 
Mecanoelétrica? 
Termoelétrica? 
A Bordas da pele com as 
mucosas 
Tato? 
Temperatura? 
Lenta? 
Folículos 
pilosos 
Mecanoelétrica A 
Pele pilosa Tato Rápida 
Órgãos 
tendinosos 
de Golgi 
Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepção Lenta 
Fusos 
musculares 
Mecanoelétrica Ia e II Músculos esqueléticos 
 
Propriocepção Lenta e 
rápida 
 
Tabela 6.3. 
Os receptores da sensibilidade corporal 
Tipo 
morfológico 
Transdução Tipo de 
fibra* 
Localização Função Adaptação 
Terminações 
livres 
Mecanoelétrica, 
Termoelétrica, 
Quimioelétrica 
C, A Toda a pele, órgãos 
internos, vasos 
sangüíneos, 
articulações 
Dor, temperatura, 
tato grosseiro,
 propriocepção 
Lenta 
Corpúsculos 
de Meissner 
Mecanoelétrica A 
Epiderme glabra Tato, pressão 
vibratória 
Rápida 
Corpúsculos 
de Pacini 
Mecanoelétrica A 
Derme, periósteo, 
paredes das 
visceras 
Pressão vibratória 
Rápida 
Corpúsculos 
de Ruffini 
Mecanoelétrica A Toda a derme 
Indentação da pele 
Lenta 
Discos de 
Merkel 
Mecanoelétrica A Toda a epiderme 
glabra e 
pilosa 
Tato, pressão estática Lenta 
Bulbos de 
Krause 
Mecanoelétrica? 
Termoelétrica? 
A Bordas da pele com as 
mucosas 
Tato? 
Temperatura? 
Lenta? 
Folículos 
pilosos 
Mecanoelétrica A 
Pele pilosa 
Tato Rápida 
Órgãos 
tendinosos 
de Golgi 
Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepção Lenta 
Fusos 
musculares 
Mecanoelétrica Ia e II Músculos esqueléticos 
 
Propriocepção Lenta e 
rápida 
 
Receptores sensíveis à temperatura
• São terminações nervosas livres que terminam 
nas camadas subcutâneas da pele;
• Receptores para calor: estimulados por 
temperaturas que se estendem de 37°C a 45°C;
• Receptores para frio: sensíveis a 
temperaturas mais baixas que as do corpo (10 a 
35°C) ;
• < 10°C: anestesia;
• < 0°C e > 45°C: ativa receptores para DOR!
• Receptores de temperatura se adaptam 
lentamente entre 20°C e 40°C. Fora dessa faixa, 
não se adaptam;
• O campo receptivo de um termorreceptor tem 
cerca de 1mm de diâmetro.
Temos diferentes populações de receptores para temperatura, que 
respondem a diferentes temperaturas, alguns sinalizam frio ao SNC e 
outros calor. Observe que há uma sobreposição e na temperatura basal 
do corpo, ambos os grupos estão disparando PAs. 
CANAIS TERMO- TRP 
( receptores de potencial transitório)
Também presentes em fibras de dor! 
São responsáveis por responder a energia
térmica, porém podem responder também a 
substâncias vanilóides. 
Diferentes tipos de estímulo
são processados envolvendo
as diferentes modalidades
somestésicas que 
combinadas provocam
sensações complexas
1. Cada receptor é mais sensível a um tipo particular de estímulo (energia).
2. Um estímulo que atinja o limiar desencadeia PAs em um neurônio sensorial que 
se projeta ao SNC.
3. A intensidade e a duração do estímulo são codificadas pelo padrão de PAs 
que chegam ao SNC.
4. A localização e a modalidade do estímulo são codificadas de acordo com o TIPO 
de receptores que são ativados
5. Cada via sensorial se projeta para uma região específica do córtex cerebral 
dedicada a um campo receptivo particular. O cérebro pode, então, determinar a 
origem de cada sinal
de entrada.
Subdivisões funcionais do sistema somatossensorial
Quanto a região que é inervada
Exteroceptivo
Proprioceptivo
Interoceptivo
Quanto a informação que transporta
Sistema 
epicrítico
Toque, pressão, 
vibração, tremor 
(vibr de baixa 
freq.), alongamento 
e tensão
Sistema 
protopático
Dor (mecânica, 
química) e 
temperatura (dor, 
assim como frio e 
calor inócuos)
Célula receptora sensorial é o neurônio sensorial 
primário e seu corpo está no gânglio da raiz 
dorsal da medula
As vias sensoriais
Incluem neurônios
que ligam os
receptores na
periferia com a 
medula, o tronco
encefáclio, o tálamo e 
o córtex cerebral. 
Sistema epicrítico
(coluna dorsal)
Sistema protopático
(coluna anterolateral)
Vias somatossensoriais
Do tálamo a 
informação sensorial 
flui a diversas áreas do 
córtex cerebral, cada
uma das quais analisa
determinado aspecto do 
estímulo original. 
Decussação– cruzamento da linha média pelas
vias somatossensoriais (neurônio secundário). 
Pode ocorrer a nível
medular ou acima.
Sistema da coluna dorsal 
Tato discriminativo, 
propriocepção
Decussação no TRONCO 
ENCEFÁLICO
Sistema Antero-lateral
Dor, temperatura, 
tato grosseiro
Decussação na MEDULA
Sist. coluna dorsal-lemnisco medial
(Sistema Epicrítico)
Organização do sistema exteroceptivo
de tato fino e vibração
Neurônios de primeira ordem são aqueles 
que formam os receptores sensoriais.
No bulbo estão os neurônios de segunda 
ordem, cujos axônios cruzam e projetam ao 
tálamo (plano 5). 
No tálamo estão os neurônios de terceira 
ordem, que projetam ao córtex cerebral.
Sistema Coluna Dorsal-
Lemnisco medial
EPICRÍTICO ou
EXTEROCEPTIVO
Sistema:
MEDULA
DORSAL
CERVICAL
TORÁCICA
BULBO INFERIOR
BULBO
PONTE
MESENCEFALO
CÓRTEX 
SOMATOSSENSORIAL 
Informação:
Tato fino, vibração
(Corpúsculos de Meissner, 
Pacini, Ruffini
e discos de Merkel da epiderme)
1
Gânglio e raiz
dorsal
Fascículo grácil
Núcleo grácil
VPL - ventral póstero-lateral
Tálamo
2
Decussação: bulbo
3
Fascículo cuneiforme
Núcleo cuneiforme
Lemnisco medial
1
Pémão
Fibras: Aβ
Fascículo: feixe de fibras sensitivas
Núcleo: agrupamento de 
corpos neuronais
Lemnisco: feixe em forma de fita
Nós vemos a realidade como ela é?
https://www.ted.com/talks/donald_hoffman_do_we_see_reality_as_it_is
Dicas – Khanacademy e Crash course
• https://www.youtube.com/watch?v=qPix_X-
9t7E&list=PL50b_AsfHPNLWQROPeeTMQXMxskGlIxda&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=qPix_X-9t7E&list=PL50b_AsfHPNLWQROPeeTMQXMxskGlIxda&index=1
Perguntas
• Quais são os nossos sentidos? Como se dividem?
• Qual a diferença da interocepção e propriocepção?
• Quais as funções dos sistemas sensoriais?
• Como é organizado o processamento da informação sensorial? 
• Qual a função dos receptores sensoriais?
• Quais os tipos de receptores sensoriais?
• Como estes receptores são ativados?
Perguntas
• O que é campo receptivo?
• O que possibilita sermos capazes de determinar com precisão um 
estímulo táctil? E a intensidade de um estímulo?
• O que são receptores tônicos e fásicos?
• Porque é importante a adaptação dos receptores?
• Qual é o percurso de retransmissão sequencial da informação
somatossensorial?
• O que é o mapa somatossensorial?
• Como a plasticidade destes mapas pode ser benéfica? E maléfica?
Fisiologia da dor 
“DOR - Experiência sensitiva e
emocional desagradável associada
ou relacionada a lesão real ou
potencial dos tecidos. Cada
indivíduo aprende a utilizar esse
termo através das suas
experiências anteriores.”
“a detecção da dor avisa ao animal quanto ao
dano tecidual iminente e pode refletir lesão
interna crônica. A expressão de dor varia muito
entre os animais e, comumente, confundem a
interpretação humana. Mas é evidente que os
animais sentem dor. ” Dukes
A DOR TEM CARÁTER URGENTE E EMOCIONAL – primitivo.
A dor é uma experiência sensorial-emocional. 
Receptores de dor: nociceptores
▪ Terminações nervosas livres
Nocicepção
▪ Polimodais - respondem a diferentes estímulos
São receptores que respondem a estímulos: 
1. Químicos (K+, histamina, prostaglandinas, 
serotonina, bradicinina, substância P),
2. Mecânicos,
3. Térmicos (nocivos);
Hiperalgesia Sensibilidade exagerada à dor ou sensação elevada a 
estímulos dolorosos, no geral, ocorre após algum dano tecidual prévio.
Ex.: cão com artrite que apresenta claudicação
Equino com dermatofilose (doença cutânea infecciosa)
Alodinia dor provocada por estímulos antes indolores.
Ex.: tocar a pele em local que foi queimado
Após o dano tecidual a sensibilidade à dor é alterada gerando 2 fenômenos:
Nociceptores ativam respostas reflexas protetoras
Exemplos: reflexos protetores de retirada de pata com calor – tempo 
necessário é o limiar nociceptivo – visa evitar que tecido sofra dano.
Exemplo: teste com chapa quente para detectar
liminar nociceptivo em pesquisa. 
Importância evolutiva da dor
Insensibilidade congênita a dor –
Em humanos a média de vida 20 anos
Nociceptores: receptores sensíveis à dor e ao prurido
• Os sinais aferentes a partir dos nociceptores chegam ao SNC por:
- neurônios Aδ: pequeno calibre, mielinizados (dor rápida - agulhada)
- neurônios C: pequeno calibre, não-mielinizados (dor lenta – latejante 
crônica, causada pela inflamação tecidual)
Dor rápida
Em pontada, bem localizada
Terminações livres
Fibras Aδ
Condução rápida (12-30 m/s)
Unimodais (mecânico ou térmico)
Bimodais (mecânico e térmico)
Dor Lenta
Queimação, mal localizada
Inflamação
Terminações livres
Fibras C
Condução rápida (0,5-2 m/s)
Polimodais
Nociceptores: receptores sensíveis à dor e ao prurido
Relação da Fisiologia da dor
com outras disciplinas:
Farmacologia
Patologia
Imunologia
Sist. anterolateral
Organização do sistema de dor e 
sensações térmicas
(Sistema protopático)
Neurônios de primeira ordem são 
aqueles que formam os receptores 
sensoriais.
A primeira sinapse ocorre no 
mesmo nível de entrada dos 
neurônios sensoriais, e as fibras dos 
neurônios de segunda ordem
cruzam e projetam a três regiões:
- Trato espinotalâmico;
- Trato espinomesencefálico;
- Trato espinorreticular
- Trato espinotalâmico
As fibras de segunda ordem fazem sinapse 
no tálamo com os neurônios de terceira 
ordem.
Esses projetam para o córtex 
somatossensorial
(localização do estímulo) e percepção da 
dor. É a via mais proeminente.
- Trato espinorreticular
Projeções dos neurônios de segunda ordem 
atingem o a formação reticular do bulbo e 
ponte, onde ativam núcleos cuja função 
inclui:
-MODULAÇÃO DA ATENÇÃO E 
VIGÍLIA
Trato espinomesencefálico
Projeções dos neurônios de segunda ordem 
atingem o mesencéfalo, onde ativam 
núcleos cuja função inclui:
COMPONENTE AFETIVO
-geração do comportamento aversivo; 
-controle endógeno da dor.
-projeções para as amígdalas (respostas 
emocionais a dor).
As informações sensorias
da região da cabeça, 
projetam para o núcleo
trigeminal no bulbo
(medula oblonga).
As informações táteis das fibras de grande diâmetro Aβ são
transmitidas para o giro pós-central do neoxórtex e, então para 
as regiões envolvidas com o controle motor e cognição. 
As informações das fibras de grande diâmetro (dor) Aδ e C são
transmitidas para o córtex somatossensorial, mas também para 
regiões envolvidas com funções autonômicas e com emoções, 
como a ínsula e o córtex cingulado anterior. 
Sensações somáticas
Lesão 
unilateral 
na medula 
espinhal
Perda das 
sensações de 
temperatura e de 
dor (abaixo da 
lesão) no lado 
oposto à lesão.
Perda de tato fino 
e sensação de 
pressão sobre a 
pele (abaixo da 
lesão) do mesmo 
lado do corpo.
Qual o efeito prático da decussação das vias?
Ácido Araquidônico
Lipoxigenase Cicloxigenase
Leucotrienos Prostaglandinas
Hiperalgesia
Sensibilidade exagerada à dor ou sensação elevada a estímulos 
dolorosos, no geral, ocorre após algum dano tecidual prévio.
Aspirina
causa o bloqueio das PTG 
pela inibição da COX
O sinal da dor é conduzido via PA.
Como poderíamos ”parar”o sinal da 
dor?
Na+
Na+
Anestésico local
Na+
Anestésico local
Na+
Anestésico local
Na+
Anestésico local
Na+
Anestésico local
EXEMPLO: Lidocaína
O próprio organismo é
capaz de modular a dor?
Analgesia:
Farmacológica
Induzida por estimulação e
por estresse
Opióides endógenos 
Encefalinas 
Endorfinas 
Dinorfinas 
Inibição da dor por sinais táteis- Teoria da 
comporta
Estimulação de grandes fibras táteis (Aβ) inibe 
indiretamente fibras finas do tipo C;
Sistema de controle da dor
Teoria da Comporta
Modulação da dor
Núcleos neuronais da substância 
cinzenta periaqueductal (região do 
mesencéfalo) enviam fibras que ativam os 
núcleos da rafe (bulbo) e o locus
ceruleus (ponte).
Essas fibras descem para o corno dorsal 
da medula, onde realizam inibição pré-
sinápticaem vias ascendentes da dor.
Opioides: diminuem a 
liberação de 
neurotransmissor no n. 
primário e inibição pós-
sináptica do n. secundário.
Endorfinas, encefalinas, 
dinorfinas.
DOR REFERIDA
A dor nos órgãos internos 
frequentemente é sentida 
na superfície do corpo, 
uma sensação conhecida 
como dor referida.
n. sensorial primário
n. sensorial secundário
Está relacionada com o local de 
inserção na medula espinhal. 
Na dor neuropática, perde-se uma correlação comum entre a 
intensidade do estímulo e a intensidade da dor
Dor Neuropática
The Lancet Neurology, Volume 13, Issue 9, 
Pages 924 - 935, September 2014
http://www.thelancet.com/journals/laneur/issue/vol13no9/PIIS1474-4422(14)X7046-8
PRURIDO ou COCEIRA
McNeil e Dong, 2012.
• Pruriceptores
• Via direta
• Via indireta
• MrgprA3
• TrpA1 – canal de Ca2+
• Histamina

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