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Sensibilidade Geral Receptores Exteroceptivos Estímulos externos (consciente) Proprioceptivos Noção corporal (músculo flexionado, ex) Enterorreceptivos Informações dos órgãos (inconsciente) Estímulos Como percebemos? Estímulo Aparelho transdutor Receptor Nervo aferente Cortéx Impressão sensorial Percepção Superfície do corpo Fisiologia objetiva Fisiologia subjetiva Mantém sua dimensão física Diferentes estímulos tem diferentes receptores Intensidade do estímulo é proporcional ao potencial receptor Potencial receptor = despolarização (exc. fotorreceptor) Somatotopia Cortical Os campos receptivos dos neurônios de S1 produzem um mapa ordenado do corpo no córtex. Mapa somatotópico é chamado, também de de homúnculo (diminutivo de “homem” em latim). Fragmentado: áreas da mão próximas às da face Desproporcional: consoante a densidade de aferências, importância e frequência Grande área para a boca Fala Mecanismo de defesa na avaliação dos alimentos Áreas mais usadas tendem a ser maiores Plasticidade Membros fantasmas Confusão na sensibilidade das áreas Modulação conforme uso Perda sensorial dissociada Vias do tato/propriocepção ascendem ipsolateralmente e da dor/temperatura contralateralmente. Lesão na medula espinal resulta em Sensação reduzida do tato (vibração, textura, dois pontos) e propriocepção ipsolateralmente Sensação reduzida da dor e temperatura contralateralmente Processamento: córtex somatossensorial Córtex somatossensorial primário (S1, área de Brodmann 3b) no giro pós-central Por que primário? Alto número de aferências Grande responsividade aos estímulos somatossensoriais e não a outros Lesões prejudicam as sens. somáticas Estimulação elétrica resulta em exp. somatossensorial Neurônios com aferências e respostas similares se dispõem em colunas Áreas 3a, 1 e 2 no giro pós central Áreas 1 e 2 recebem inervação de 3b 1 recebe textura 2 recebe tamanho e forma Áreas 5 e 7 no córtex paritetal posterior Sistemas somestésicos Epicrítico Tato fino (forma, textura, espaçamento) Propriocepção Estereognosia Vibração Receptores revestidos por outras células Rápido, mielinizado Funicular, dorsal Quanto maior o diâmetro do axônio ou caso mielinizado, maior é a velocidade de condução Protopático Tato grosseiro Dor, coceira, cócegas Temperatura Receptores formados apenas pela extremidade do neurônio Lento, não mielinizado Ântero-lateral Somatossensorial Modalidades Tato Propriocepção Nocicepção Sensação térmica Tato O que codificamos? Modalidade Localização Limiar de distinção variável pelo corpo (quantidade e tipos de receptores) Duração Intensidade Como codificamos? Via do Tato Estímulo Neurônio 1 Medula (1 ou 2) Núcleo da coluna dorsal Inversão Encéfalo (córtex somatossensorial) Mais sensível na pele glabra Inibição lateral Discriminação entre estímulos ampliada → Aumento de contraste Neurônios mais ativos limitam a atividade de neurônios adjacentes Adaptação Rápida Sensível a apenas à mudança de estado Respondem rapidamente, mas param de disparar impulsos mesmo que o estímulo continue Lenta Menor frequência de disparos Se mantém durante um estímulo longo Mecanorreceptores Discos de Merkel Forma, tamanho, texturas Adaptação lenta, campo pequeno Corpúsculo de Meissner Movimento, agarrar Adaptação rápida, campo pequeno Terminação nervosa e uma célula Terminações de Ruffini Força tangencial (estiramento) Adaptação lenta, campo grande Forma de fuso Corpúsculo de Pacini Vibração, ferramentas Adaptação rápida, campo grande Forma de "cebola", grandes Superficiais Profundos Propriocepção Sensação da posição do corpo Proprioceptores musculares e esqueléticos Os mais conhecidos são: Fusos neuromusculares Tipo Ia (grosso calibre e bastante mielinizadas) Extensão ou flexão das fibras Deformação gera potencial Participam do reflexo de estiramento Órgãos tendíneos de golgi Tipo Ib Contração muscular Tensão gera potencial Vias centrais do tato e da propriocepção Principalmente, pela via funicular-dorsal (coluna dorsal lemnisco-medial) Aα e Aβ, que levam os impulsos de tato e propriocepção, são os prolongamentos periféricos do gânglio dorsal Ramo ascendente de Aβ entra na coluna dorsal (corno dorsal) Núcleo da coluna dorsal Lemnisco medial Núcleo ventral posterior (VP) Córtex somatossensorial primário (S1) Ipsolateralmente Contralateralmente Temperatura Calor Pouco mielinizados Ligados às fibras C Proteína receptora: TRPV1 Frio Mielinizados Ligados às fibras A e C Proteína receptora: TRMP8 (<25°C, não dolorosas) Áreas podem ser sensíveis a apenas 1 por vez Aprox. 1mm diâmetro Área entre receptores distintos relativamente insensível Nociceptores Ativados acima de 45 °C Ativados abaixo de 5 °C Temperatura "normal" = 34 °C Ambos receptores ativados Resposta a estímulos Respondem melhor a mudanças dinâmicas: adaptação rápida Se o frio/calor for intenso ele mantém disparando, mas se adapta, disparando menos potenciais de ação SNC não sabe qual estímulo originou, mas responde como "frio" a uma estimulação ao receptor de frio - mesmo que não seja, como em alguns casos paradoxais Dor Inflamação Quando há lesão tecidual, diversas substâncias são liberadas (neurotransmiss., peptídeos, lipídeos...) Várias podem modular os nociceptores, tornando-os mais sensíveis Tentativa de eliminar a lesão e estimular cura Dor, calor, rubor e edema É a percepção de sensações Dores agonizantes podem existir sem atividade dos nociceptores Ardência, inflamação, latejo... Nociceptores Nocicepção: processo sensorial que fornece as sinalizações que disparam a experiência da dor. É diferente da dor em si. Presentes em todo o corpo, exceto SNC ( meninges tem) Nociceptores podem disparar violentamente e a dor desaparecer Via da Mecanorrecepção =/= Via da Dor → experiência subjetiva diferente Terminações nervosas livres e ramificadas Não mielinizadas (fibras C) ou pobremente mielinizadas (fibras Aδ) Sinalizam lesão ou risco de lesão Temperaturas extremas Privação de oxigênio Exposição a certos agentes químicos Tipos de nociceptores Nociceptores polimodais Estímulos mecânicos, térmicos e químicos Mecanonociceptores Nociceptores mecânicos Termonociceptores Nociceptores térmicos Nociceptores químicos Respondem a histamina e outros agentes Percepções Dor primária Ativação de fibras Aδ (pouco mielinizadas) Rápida e aguda Dor secundária Ativação de fibras C (não mielinizadas) Lenta e contínua Quente e apimentado Capsaicina (componente de pimenta) Sensação de quente Estimula nociceptores térmicos Ação semelhante a das substâncias da inflamação: ativação de canal iônico que causa despolarização Em grandes quantidades, capsaicina causa analgesia Células danificadas podem liberar substâncias que estimulam a abertura dos canais iônicos dos nociceptores Vias Fibras de pequeno calibre Corpos nos gânglios da raiz dorsal Corno dorsal da medula Tracto de Lissauer Sinapse na substãncia gelatinosa Via da Dor Espinotalâmica Dor corporal Decussam no nível da medula Ascendem pelo trato espinotalâmico lateral Sinapse no tálamo Córtex somatossensorial primário (S1) Via da Dor Trigeminal Dor da face e terço anterior da cabeça Análoga a via espinal Fibras do trigêmeo fazem a primeira sinapse no núcleo espinal do trigêmio (tronco encef) Decussam e ascendem pelo lemnisco trigeminal Córtex somatossensorial primário (S1) Dor referida Axônios dos nociceptores viscerais entram na medula pelo mesmo trajeto dos cutâneos Mistura das informações Ativação do nociceptor visceral percebida como sensação cutânea Exemplo: angina;coração não recebe O2 suficiente; dor na parte superior do tórax e braço esquerdo. Hiperalgesia Limiar reduzido à dor, intensidade aumentada dos estímulos dolorosos ou dor espontânea Em tecidos lesados Hiperalgesia primària; no tecido lesado Hiperalgesia secundária: nos tecidos que envolvem a região da lesão Anti-histamìnicos: bloqueiam os receptores histaminérgicos (no nociceptor) Vias do tato/propriocepção ascendem ipsolateralmente e da dor/ temperatura contralateralmente.
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