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ESTRUTURAS ÓSSEAS PROCESSO DE CALCIFICAÇÃO E MODIFICAÇÕES

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ESTRUTURAS ÓSSEAS – PROCESSO DE CALCIFICAÇÃO E MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS.
Equipe:
Anne Caroline Maltez Araújo da Silva;
Katarina Almeida Dias;
Larissa Gomes de Oliveira;
Liliana Santana Moreno;
Natalie Oliveira Lopes;
Noemi Borges Andrade;
Suzani Macedo Campos Cavalcante. 

1
 É um tipo especializado de tecido conjuntivo, formado por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea.
 A visualização dos seus constituintes se dá através de duas técnicas:
 Descalcificação
 Desgaste
Tecido Ósseo

2
 
 Suporte para tecidos moles;
 Protege órgãos vitais;
 Aloja e protege a medula óssea;
 Proporciona apoio aos músculos esqueléticos;
 Depósitos de cálcio, fosfato e outros íons.
Funções do Tecido Ósseo

 Osteoblástos: Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno tipo I, prosteoglicanos e glicoproteínas); dispõem-se sempre lado a lado na superficie óssea; sintetizam também osteonectina e osteocalcina. 
 Osteócitos: São osteoblastos aprisionados e envolvidos na matriz óssea, ocupando as lacunas; promovem a nutrição do tecido a partir dos canalículos. 
 Osteoclastos: São células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas que absorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos. 
Células do Tecido Ósseo

4
Matriz Óssea 
Apresenta: 50% de parte orgânica e 50% de parte mineral
 A parte orgânica consiste em:
 95% de colágeno do tipo I; 
 
 Glicosaminoglicanos e proteoglicanos semelhantes ao da cartilagem;
 
 Glicoproteínas adesivas.
A parte inorgânica consiste em ions e os mais encontrados são:
 Fosfato;
 Cálcio que forma cristais de hidroxipatita.
Os íons da superfície desse cristal serão hidratados, assim vai existir uma camada de água em volta e alguns íons vão encontrar-se dissolvidos .
 
É nessa camada que posteriormente vai se dar a dissolução dos cristais através dos osteoblastos.

 Seu conceito seria basicamente as superfícies internas e externas dos ossos, constituídas por células osteogênicas e tecido conjuntivo.
 Sua funcionalidade será: nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos.
Periósteo e Endósteo 

Periósteo e Endósteo 
 Diferenciando...
 Periósteo.
 
 Camada mais superficial;
 Contém fibras colágenas e fibroblásticas, ex.fibras de sharpey;
 É mais celular e apresentam células osteoprogenitoras;
 Endósteo
 camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de harvers e os de volkamnn.

Tipos de Tecido Ósseo
São classificados anatômica e macroscopicamente em tecido compacto e esponjoso, suas cavidades tem semelhança na estrutura histológica básica, porém possuem algumas diferenças: 
Compacto:
Constituido de partes sem cavidades;
 
Chamado também de osso cortical;
Presença de uma vasta rede de canalículos 
Esponjoso:
Constituido de partes com muitas cavidades intercomunicantes;
Chamado também de osso trabecular;
No interior dos espaços encontramos medula óssea vermelha;
Se localiza na extremidade de ossos longos.

Tipos de Tecido Ósseo:
Osso Curto
Osso Longo
As extremidades ou epífises são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta ;
Seu comprimento sobressai á sua largura ex. fêmur, tíbia.
Tem o centro esponjoso e em sua periferia são recobertos por uma camada compacta; Suas dimensões equivalem-se ex.carpo, tarso.

Tipos de Tecido Ósseo:
Reconhecem-se dois tipos: 
 Osso imaturo, primário ou não lamelar.
O osso imaturo é sempre o que primeiro se forma: durante a vida fetal, durante a remodelação óssea, durante a consolidação de fraturas. Em adultos existe só em poucos locais do corpo, como por exemplo nos alvéolos dentários.
 Osso maduro, secundário ou lamelar .
O osso maduro que gradativamente substitui o osso imaturo é o tipo que predomina no adulto.

 Osso imaturo ou não lamelar:
As fibras colágenas da matriz se dispõem em muitas direções, sem nenhuma organização específica e tem menor quantidade de minerais.
 Osso maduro ou lamelar:
As fibras colágenas estão organizadas em delgadas lâminas denominadas lamelas ósseas. Podem ficar em paralelo umas às outras, ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vãos, formando os sistemas de Havers ou ósteons.
Principais Diferenças Histológicas

Histogênese Óssea
 Existem dois tipos de ossificação:
 Intramembranosa:
Ocorre formação de tecido ósseo diretamente a partir do mesênquima, sem a formação anterior de cartilagem
 Endocondral: 
Também chamada intracartilaginosa, é dependente de um modelo de cartilagem hialina preexistente

 Etapas Principais:
 Desenvolvimento do modelo de cartilagem através da formação de matriz extracelular por condroblastos;
 Crescimento do modelo de cartilagem;
 
 Desenvolvimento do centro de ossificação primário;
 Desenvolvimento da cavidade medular;
 Desenvolvimento do centro de ossificação secundário;
 Formação de cartilagem articular e lâmina epifisial (comprimento).
Endocondral:

 Etapas Principais:
 Desenvolvimento do centro de ossificação que é envolvido por Osteoblastos;
 Calcificação da Matriz;
 Formação das trabéculas de ossos esponjosos ;
 Desenvolvimento do Periósteo (Espessura).
Intramembranosa:

 Desenvolvimento do Esqueleto Axial.
 
 Esqueleto axial é composto por: Crânio, coluna vertebral, costela, esterno. 
Crânio desenvolve a partir do mesênquima em torno do encéfalo em desenvolvimento. O crânio é composto por duas partes: 
 Neurocrânio 
 Viscerocrânio 
 Formação Embrionária do Esqueleto Axial e Apendicular 
 O desenvolvimento dos ossos do crânio ainda se divide em:
 Cartilaginoso
 Membranoso

Consiste na base cartilaginosa do crânio em desenvolvimento, sendo formado pela fusão de várias peças de cartilagem hialina.
 
NEUROCRÂNIO CARTILAGINOSO: 

É derivado das células da crista neural e do mesoderma paraxial que recobrem o encéfalo. 
NEUROCRÂNIO MEMBRANOSO:

VISCEROCRÂNIO: 
É derivado do esqueleto cartilaginoso dos dois primeiros arcos faríngeos, o arco mandibular e o arco hioide. Divide –se em: Cartilaginoso e Membranoso.

Coluna Vertebral Óssea:
 Tem origem do esclerótomo. 
 Apresenta estágio Cartilaginoso e Estágio Ósseo

Esqueleto Apendicular. 
Os ossos do esqueleto apendicular se originam do mesênquima presente no broto dos membros. 

Costelas e Esterno
 Costelas
 Originam-se de expansões ventrolaterais dos esclerótomos. 
 São cartilaginosas no período embrionário e se ossificam no período fetal.
 Esterno: 
 Forma-se a partir de duas barras cartilaginosas que se unem na linha média ventral.
 Centros de ossificação com desenvolvimento crânio-caudal.

 Placa de Cartilagem Epifisária.
1 – irrigação; 
2 – hematopoese; 
3 - o fator de transcrição SOX9 e coativador a angina metiltranferase 1 (CARM1).
O alongamento do osso depende das placas de cartilagem epifisária (placas de crescimento), cujos condrócitos proliferam e participam da formação de osso endocondral). 
Desenvolvimento Ósseo na Infância

Desenvolvimento Ósseo na Infância
Na direção da diáfise, as células de cartilagem hipertrofiam (aumentam de tamanho), e a matriz se torna calcificada. As espículas de osso são isoladas umas das outras por invasão vascular a partir da medula óssea ou cavidade medular do osso longo.

Desenvolvimento Ósseo na Infância
 Diáfise. 
 Centro de ossificação secundários. 
 Células da cartilagem epifisária. 
 Distribuição cartilaginosa.
 
Idade Óssea
1- O exame
2- Maturaçãodos ossos.
 Tipos de radiografias; 
 Locais determinantes para análise da idade óssea.

Idade Óssea
Os aspectos do desenvolvimento ósseo, mais comumente estudados para a determinação da idade óssea são:
 À época do surgimento dos ossos;
 As mudanças de tamanho, forma e/ou contorno ; 
 Estágios de desenvolvimento das epífises dos ossos longos.

28
 A remodelação é um fenômeno fundamental para renovação do esqueleto e preservação de sua qualidade.
 É seguida pela formação óssea em ciclos constantes orquestrados pelas células do tecido ósseo, que incluem os osteoclastos, osteoblastos e osteócitos.
 Caracterizado pela seqüência de eventos ativação-reabsorção-reversão-formação.
 Envolve um complexo evento de diferenciação celular.
Remodelação Óssea

Remodelação Óssea
 A remodelação sempre acompanha o crescimento dos ossos para que estes mantenham seu formato original desde sua formação no feto até o adulto, ou seja, há deposição de tecido ósseo em algumas regiões, enquanto há reabsorção em outras
 A quantidade, qualidade e a constituição do tecido ósseo tende ao declínio com o avanço da idade, promovendo a deterioração da microarquitetura, com conseqüente enfraquecimento, predispondo o surgimento de fraturas

Sinalizadores Bioquímicos da Remodelação
 Por sinais físicos e hormonais células estromais e osteoclastos aumentam a produção de:
•Osteoprotegerina (OPG) 
•RANK 
•Citocina RANK Ligante 
 Esses fatores irão estimular a diferenciação e inibir a apoptose de osteoclastos.
 Com esse estímulo os osteoclastos se ligam a superfície óssea liberando enzimas ácidas e hodroeletrolíticas para digerir a matriz óssea, esse processo é denominado de reabsorção óssea

 Após a reabsorção os osteoclastos sofrem apoptose induzida pelo fator de crescimento transformador beta (TGF-b), responsável também pela atração de osteoblastos 
 Os osteoblastos então irão ocupar o sítio de reabsorção e sintetizar a matriz extracelular (osteóide).
Remodelação Óssea


MOORE, K.L. Embriologia Clínica. Elsevier, ed 10,2016.
TEIXEIRA, Patrícia . Anatomia do Recém Nascido e da Criança: Características Gerais. Ensaio e Ciência Biológicas, Agrárias e da Saúde, 2008.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.; ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
COELHO et al., FISIOLOGIA DA REMODELAÇÃO ÓSSEA: revisão da literatura, Rev. Conexão Eletrônica, Três Lagoas-MS, Volume 13, Número 1, 2016.
Referências 
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