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Liandra Silva Nakano COLETA, ESFREGAÇO E ERITOGRAMA PALMAS-TO Liandra Silva Nakano COLETA, ESFREGAÇO E ERITOGRAMA Relatório elaborado como requisito pós-aula prática para a composição de nota na disciplina de Hematologia Clínica I do curso de bacharelado em Biomedicina do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Professor: Divino José Otaviano PALMAS-TO INTRODUÇÃO O eritrograma é uma das analises de sangue mais útil e solicitado pelos médicos nos dias atuais.O exame consiste na contagem dos leucócitos, contagem diferencial dos leucócitos: determina a proporção de cada tipo de leucócitos, contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, contagem de plaquetas, volume globular médio (VGM ou VCM ou MCV): é uma medida do tamanho médio das hemácias, hemoglobina globular média(HGM o u HCM): é um cálculo da quantidade média de hemoglobina em cada hemácia , concentração de hemoglobina globular média (CHGM ou CHCM): é um cálculo da quantidade de hemo globina em um volume de hemácias e amp litude de distribuição das hemácias (RDW ): indica a variação de tamanho das hemácias. Para interpretar o eritrograma devem-se observar seus resultados e verificar se os valores estão normais, altos ou baixos. Os atuais valores de referência do hemo grama foram estabelecidos na década de 1960, após observação de vários indivíduos sem doenças. O eritrograma serve para fazer o diagnóstico correto e o acompanhamento da evolução de doenças como anemia, infecções bacterianas ou virais, inflamações, leucemias ou plaque topenias.No entanto pode ser usado também para diagnosticar se e o corpo está reagindo bem a um tratamento medicamentoso ou com radiação (quimioterapia ou radioterapia),se os valores estão saudáveis antes de uma cirurgia ou procedimento,e para diagnosticar a quantidade de sangue perdida em uma hemorragia, bem como a diagnosticar alergia ou asma. Caso a pessoa não apresente qualquer sintoma, o hemograma completo pode ser pedido apenas como um exame de rotina. O esfregaço é etapa significativa em um hemograma, pois possibilita a leucometria diferencial, a estimativa do número de leucócitos e plaquetas por microlitro de sangue, a avaliação morfológica das células sanguíneas e também a pesquisa de parasitas sanguíneos. OBJETIVO Identificar células sanguíneas, suas diferentes m orfologias e em níveis alterados e no rmais e o que cada um pode indicar. COLETA E ESFREGAÇO PROCEDIMENTO DE COLETA DE SANGUE VENOSO 1 PRINCIPIO O sangue é colhido com o objetivo de estudar as frequentes alterações dos seus componentes quando o organismo é acometido por doenças. Uso de tubo com aditivo correto é fundamental para preservação da amostra e a correta determinação do analito, de acordo com o especificado em cada exame. Vários analitos têm concentrações diferentes no plasma e no soro. Quando vários tubos são usados durante uma única punção, tubos sem aditivos devem ser utilizados primeiro, para que se evite contaminação. O CSLI (Clinical and Laboratory Standards Institute) recomenda que a seguinte ordem seja seguida: 1 - tubos para hemocultura; 2 - tubos sem aditivos; 3 – tubos para coagulação (citrato); 4 - tubos para soro com ativador do coágulo, com ou sem gel separador; 5 - tubos com heparina; 6 - tubos com EDTA e fluoreto. Os anticoagulantes são diferenciados pela cor da tampa do tubo: 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - Material para punção venosa; - Frasco com anticoagulante EDTA; - EPIS; - Algodão; - Alcool; - Plaquetas; - Torniquete. 3 Procedimentos para Higienização das Mãos: As mãos devem ser higienizadas após o contato com cada paciente, evitando, assim, a contaminação cruzada. A higienização pode ser feita com água e sabão, conforme o procedimento ilustrado na Figura seguinte, e/ou usando álcool. 4 Colocando as luvas: As luvas descartáveis são EPIs sendo importante barreira de proteção primária, e podem ser confeccionados em látex, vinil, polietileno e outros. As luvas devem ser trocadas antes da realização da venopunção. As luvas devem ser calçadas, com cuidado, para que não rasguem. Devem ficar bem aderidas à pele, para que o flebotomista não perca a sensibilidade no momento da punção. 5 A escolha da melhor veia: O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área anterior do braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias, relativamente próximas à superfície da pele. • Observação de veias calibrosas. • Movimentação: pedir para o paciente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar a mão. Os movimentos de abertura das mãos reduzem a pressão venosa, com o relaxamento muscular. • Massagens: massagear suavemente o braço do paciente (do punho para o cotovelo). • Palpação: realizada com o dedo indicador do flebotomista. Esse procedimento auxilia na distinção entre veias e artérias pela presença de pulsação, devido à maior elasticidade e à maior espessura das paredes dos vasos arteriais. • Fixação das veias com os dedos, nos casos de flacidez. 6 Uso do Torniquete (garrote): O torniquete é empregado para aumentar a pressão intravascular, o que facilita a palpação da veia e o preenchimento dos tubos de coleta ou da seringa. Precauções: • É muito importante fazer uso adequado do torniquete. • Quando a sua aplicação excede um minuto, pode ocorrer estase localizada, hemoconcentração e infiltração de sangue para os tecidos, gerando valores falsamente elevados para todos os analitos baseados em medidas de proteínas, alteração do volume celular e de outros elementos celulares. • O uso inadequado pode levar à situação de erro diagnóstico (como hemólise, que pode tanto elevar o nível de potássio como alterar a dosagem de cálcio etc.), bem como gerar complicações durante a coleta (hematomas, formigamento e, em casos extremos, sinal de Trousseau etc.). Procedimento: • Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do ombro. • Posicionar o torniquete com o laço para cima, a fim de evitar a contaminação da área de punção. • Não usar o torniquete continuamente por mais de 1 minuto. • Ao garrotear, pedir ao paciente que feche a mão para evidenciar a veia. • Não apertar intensamente o torniquete, pois o fluxo arterial não deve ser interrompido. O pulso deve permanecer palpável. • Trocar o torniquete sempre que houver suspeita de contaminação. 7 Procedimento para Antissepsia do Local da Punção: A antissepsia da pele no local da punção é usada para prevenir a contaminação direta do paciente e da amostra, os álcoois etílico e isopropílico são os que possuem efeito antisséptico na concentração de 70%, contudo, o etanol é o mais usado, pois, nessa composição, preserva-se sua ação antisséptica e diminui-se sua inflamabilidade. Procedimento: • Recomenda-se usar uma gaze umedecida com solução de álcool isopropílico ou etílico 70%, comercialmente preparado. • Limpar o local com um movimento circular do centro para fora. • Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a sensação de ardência na venopunção. • Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local. • Não tocar novamente na região após a antissepsia. • Se a venopunção for difícil de ser obtida e a veia precisar ser palpada novamente para efetuar a coleta, o local escolhido deve ser limpo novamente. 8 Procedimentos de Coleta de Sangue a Vácuo: 1. Verificar se a cabine da coleta está limpa e guarnecida para iniciar as coletas 2. Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico e etiquetas 3. Conferir e ordenar todo o material a ser usado no paciente, de acordo com o pedido médico (tubo, gaze, torniquete etc.). Essa identificação dos tubos deve ser feita na frente do paciente. 4. Informar ao paciente como será o procedimento. 5. Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo em frenteao paciente. 6. Rosquear a agulha no adaptador do sistema a vácuo. 7. Higienizar as mãos. 8. Calçar as luvas. 9. Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo na altura do ombro. 10. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra e feche a mão; em seguida, afrouxar o instrumento e esperar 2 minutos para utilizá-lo novamente. 11. Fazer a antissepsia. 12. Garrotear o braço do paciente. 13. Retirar a proteção que recobre a agulha de coleta múltipla de sangue a vácuo. 14. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30°, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia). 15. Inserir o primeiro tubo a vácuo. 16. Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, desgarrotear o braço do paciente e pedir para que abra a mão. 17. Realizar a troca dos tubos sucessivamente. 18. Homogeneizar imediatamente após a retirada de cada tubo, invertendo-o suavemente de 5 a 10 vezes. 19. Após a retirada do último tubo, remover a agulha e fazer a compressão no local da punção, com algodão ou gaze secos. 20. Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando-se, assim, a formação de hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, orientá-lo adequadamente para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar. 21. Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente para materiais perfurocortantes. 22. Fazer curativo oclusivo no local da punção. 23. Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar como torniquete. 24. Verificar se há alguma pendência, fornecendo orientações adicionais ao paciente, se for necessário. 25. Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se está em condições de se locomover sozinho e, em caso afirmativo, entregar o comprovante de retirada do resultado ao paciente para, em seguida, liberá-lo. 26. Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente ao processamento. Deve-se respeitar sempre o procedimento operacional do laboratório; por exemplo, nos casos recomendados, manter em gelo os materiais necessários. 27. Caso esteja usando uma agulha com dispositivo de segurança, seguir as recomendações relativas à ordem de coleta, homogeneização etc. Ilustração: 9 Procedimentos de Coleta de Sangue com Seringa e Agulha. 1. Verificar se a cabine de coleta está limpa e guarnecida para início dos procedimentos; 2. Solicitar ao paciente que diga seu nome completo para confirmação do pedido médico e etiquetas; 3. Conferir e ordenar todo o material a ser usado no paciente, de acordo como pedido médico (tubo, gaze, torniquete, etc.). A identificação dos tubos deve ser feita na frente do paciente; 4. Abrir a seringa na frente do paciente; 5. Abra a agulha e retire a proteção transparente; 6. Rosqueie a agulha na seringa; 7. Observe que o bisel ficou voltado para cima Puncione a veia do paciente; 8. Informar ao paciente como será realizado o procedimento; 9. Higienizar as mãos; 10. Calçar as luvas; 11. Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, na altura do ombro; 12. Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, pedir para que o paciente abra e feche a mão; em seguida, afrouxar o instrumento e esperar 1 minuto para utilizá-lo novamente; 13. Fazer a antissepsia; 14.Fazer o torniquete no braço do paciente; 15. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30°, com o bisel da agulha voltado para cima, se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão, longe do local onde foi feita a antissepsia; 16. Desgarrotear o braço do paciente assim que o sangue começar a fluir dentro da seringa; 17. Aspirar devagar o volume necessário, de acordo com a quantidade de sangue requerida na etiqueta dos tubos a serem utilizados (respeitar, ao máximo, a exigência da proporção sangue/aditivo). Aspirar o sangue, evitando bolhas e espuma, com agilidade, pois o processo de coagulação do organismo do paciente já foi ativado no momento da punção; 18. Retirar a agulha da veia do paciente; 19. Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando, assim, a formação de hematomas e sangramentos. Se o paciente estiver em condições de fazê-lo, oriente-o para que faça a pressão até que o orifício da punção pare de sangrar. 20. Tenha cuidado com a agulha para evitar acidentes perfurocortantes. 21. Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente adequado, sem a utilização das mãos (de acordo com a normatização nacional – não desconectar a agulha – não reencapar). Caso esteja usando agulha com dispositivo de segurança, ativar o dispositivo e descartar a agulha no descartador para objetos perfurocortantes, de acordo com a NR32. 22. Fazer curativo oclusivo no local da punção; 23. Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar como torniquete; 24.Verificar se há alguma pendência, dando orientações adicionais ao paciente, se necessário; 25. Certificar-se das condições gerais do paciente. Em caso afirmativo, entregar o comprovante de retirada do resultado ao paciente para, em seguida, liberá-lo; 26. Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente para processamento. CONFECÇÃO DE ESFREGAÇOS SANGUÍNEOS E COLORAÇÃO 1 PRINCIPIO A distensão fina permite a identificação das estruturas morfológicas da espécie alvo de reconhecimento, porém a sensibilidade do diagnóstico é menor que a da gota espessa. Isto ocorre em virtude da menor concentração do sangue. Também proporciona a classificação morfológica do parasita por permitir uma melhor visualização dele.1 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - Material para punção venosa; - Frasco com anticoagulante EDTA; - EPIS - Algodão - Alcool - Plaquetas - Torniquete - Lâmina extensora - Lâmina de vidro - Coloração panôtica - Becker 100 ml - Microscópio - Oléo de imersão 3 PROCEDIMENTO Após a coleta de sangue a colocou-se agota em uma das extremidades da lâmina de vidro. A lâmina extensora foi posicionada à frente da gota e recuada. A gota de sangue foi distribuída pela largura de vidro. Com a extensora a 45º de inclinação em relação à lâmina, realizou-se um movimento rápido e contínuo para frente, distribuindo a gota de sangue pelo comprimento da lâmina. O esfregaço bem feito é composto por três porções: fina, média e espessa. Na Porção Fina a disposição de eritrócitos e leucócitos é defeituosa, com células deformadas. Na Porção Média se concentram as células com distribuição homogênea, perfeitas para analise. Na Porção Espessa as células se congestionam, dificultando análise. COLORAÇÃO PANÓTICO 1. PRINCÍPIO O panótico é constituído por: corante 1, corante 2 e corante 3, sendo respectivamente o álcool (fixar o esfregaço), a eosina (revela as proteínas ácidas no citoplasma) e o azul de metileno (fixa os componentes básicos). Tratada pelos corantes, a célula evidencia estruturas acidófilas, basófilas ou neutrófilas, conforme a retenção do corante ácido, básico ou neutro. 2. PROCEDIMENTO 1- Fez-se 10 imersões no corante 1 2- Deixou-se escorrer por 5 segundos 3- Fez-se 10 imersões no corante 2 4- Deixou-se escorrer por 5 segundos 5- Fez-se 8 imersões no corante 3 6- Deixou-se escorrer, em seguida lavou-se em água corrente pelo lado oposto ao esfregaço, deixando secar naturalmente à temperatura ambiente. 3. LEITURA 1- Pegou-se a lâmina após a secagem da coloração e fez-se leitura direta em microscópio optico, com oléo de imersão para melhor visualização das células. Após a análise do esfregaço, não foi encontrada nenhuma alteração nas células, mas foi detectada em azul e em maior quantidade eritócitos, de roxo naprimeira imagem há presença de eosinófilo e monócito, na segunda imagem em azul e em maior quantidade os eritrócitos, de roxo o basófilo, e na terceira imagem em maior quantidade e de azul os eritrócitos e de roxo um linfócito. Imagem base para identificação. GOTA ESPESSA 1. PRINCÍPIO Permite a diferenciação específica dos parasitos a partir da análise de sua coloração, da morfologia e de seus estádios de desenvolvimento no sangue periférico, devido a sua alta concentração. Para a confecção da gota espessa, podemos colocar pequenas gotas de sangue nas posições relativas aos vértices de um quadrado imaginário e uni-las com um movimento circular utilizando um palito descartável ou o vértice de uma lâmina comum. Preferencialmente deve-se utilizar o sangue sem anticoagulante,pois essas substâncias dificultam a fixação do sangue, fazendo com que o esfregaço ou a gota espessa possam desprender-se durante o procedimento de coloração ou durante a lavagem posterior à coloração.1 2. PROCEDIMENTO 1) Coletou-se o sangue por punção venosa 2) Aplicou-se 1 gota na parte central da lâmina, e com a ponta do bisel espalhou-se o sangue formando um quadrado. 3) Conservou-se a lâmina assim preparada em um lugar na bancada, até que ficasse seca. 4) uma vez seca a camada espessa de sangue, desemglobinizou-se colocando a lâmina em posição vertical e mergulhada em um frasco contendo água destilada; 5) A desemglobinização verifica-se geralmente após 10 minutos. Ao retirar a lâmina da água, nota-se que o sangue perdeu sua cor, tornando-se esbranquiçado. Obs.: Em sala o procedimento não foi concluído, chegando a ser conluído apenas até a parte 4 citada, logo não terá resultado. . 3. LEITURA Obs.: Em sala o procedimento não foi concluído, chegando a ser conluído apenas até a parte citada, logo não terá resultado. ERITOGRAMA DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO MANUAL 1-PRINCÍPIO HEMATÓCRITO: Corresponde ao volume ocupado pelas hemácias numa coluna de sangue centrifugado. A leitura é realizada em escala apropriada que determina a porcentagem da coluna de eritrócitos em relação ao volume total de sangue. Aparelhos com alta rotação são empregados, que após 3 a 5 min ocorre a sedimentação constante para o volume hematócrito. 2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - Material para punção venosa; - Frasco com anticoagulante EDTA; - Tubo hematócrito de Wintrobe sem anticoagulante; - Microcentrífuga; - Bico de gás ou massa para a selagem dos tubos; - Papel filtro ou algodão - Régua específica para leitura. 3. PROCEDIMENTOS 1. Encheu-se o tubo capilar com a amostra de sangue homogeneizada (em média 75% da capacidade do tubo); 2. Selou-se o tubo capilar na chama do Bico de Bunsen, movimentando por rotação, introduzindo perpendicular à chama o lado vazio do tubo capilar, ou seja, o lado oposto ao que foi utilizado no preenchimento; 3. Colocou-se na microcentrífuga em posições opostas com a parte selada para fora. Observou-se a numeração na Microcentrífuga evitando a troca de resultados; 4. Centrifugou-se por 5 minutos à velocidade de 11.000 rpm. 5. Fez-se a leitura usando a escala própria. 4 LEITURA Obs1.: Coincidir a extremidade inferior das células com a linha 0% (zero), ir deslocando até coincidir o menisco superior do plasma com a linha 100%. Obs2.: Descontar os leucócitos e as plaquetas (buffy coat) que se acomodam sobre a camada de eritrócitos, eles não devem ser contados na leitura do hematócrito. Na leitura se obteve o total de 47% de hematócrito. Olhando pelos valores de referência e por ser de uma mulher o sangue utilizado, pode-se notar uma alteração estando maior a % que o previsto. Valores de referência para adultos: Masculino: 40 – 50%; Feminino: 35 – 45%. DOSAGEM DA HEMOGLOBINA 1 PRINCIPIO O método de escolha para a dosagem de hemoglobina é o cianometahemoglobina, que utiliza o líquido de Drabkin (ferricianeto de potássio, cianeto de potássio e fosfato de potássio anidro). A amostra sanguínea adicionada ao líquido de Drabkin é hemolisada e a hemoglobina livre é transformada em metahemoglobina (ferro hemoglobínico na forma férrica) que, por adição do cianeto de potássio é transformada em cianometemoglobina, um composto estável que absorve luz em 540 nm. A concentração de hemoglobina da amostra é calculada a partir de um padrão comercial de hemoglobina cuja concentração está anotada no frasco. 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS - Material para punção venosa; - Frasco com anticoagulante EDTA; - Reagentes Drabkin; - Micropipeta; - Ponteiras; - Banho Maria; - Espectrofotômetro + cubetas; - Estatntes; - Tubos de ensaio; 3 PROCEDIMENTO Adicionou-se 10 ul de sangue total à 2,5 ml do líquido de Drabkin, homogeneizou-se e leu-se em espectrofotômetro a 540 nm zerando com o próprio líquido de Drabkin. Após isso, calculou-se a concentração de hemoglobina comparando com a absorbância da substância padrão. Calculo: Deternina-se a densidade ótica (DO) do padrão e posteriormente um fator que nos fornecerá a concentração de cada amostra quando medidas com mesmo reagente. Portanto: . [ ] P = F DO P Assim: Fator: concentração do fator Leitura do padrão Então: [ ] da Hb da amostra = DO amostra x F Assim: Leitura x fator = Hb g /dl Valores de referência: Homens: de 14 a 18 g/dl Mulheres: de 12 a 16 g/dl Crianças até um ano:11 a 12 g/dl Recém-Nascido: de 14 a 19 gIdl Cálculo: Abs P= 0,371 Abs T= 0,418 [ ] P= 13,8 decilitro Fator= ? 1° Determina-se um fator para calculo dos resultados: [ ] P Fator= Abs P 13,8 Fator= 0,371 Fator= 37,19 37,20 2° Depois que determindo o fator, joga-se o valor na formula de hemoglobina para descobrir o valor total delas. Hb (g/dl) = abs T x fator Hb (g/dl) = 0,418 x 37,20 Hb (g/dl) = 15,54 15,55 O valor de hemoglobina encontrada foi de 15,55 g/dl CONTAGEM GLOBAL DE HEMÁCIAS 1 PRINCÍPIO: O sangue coletado com EDTA e homogenizado é diluído na porção 1:200 com líquido diluidor isotônico contendo um fixador para conservação da forma celular. 2 PROCEDIMENTO: 1. Preparou-se a diluição 1:200 (3,98 mL do liquído diluidor + 20μL do sangue); 1x 20 ul de sangue = 20 ul 1 + 199 x 20 ul de sangue 20 ul (sangue homogeneizado) + 3980 ul ( liquido de Hayen) 2. Em um tubo de ensaio pipetar 4,0 ml de solução de Hayen (diluidor isotônico contendo um fixador para conservação das células) e 20μl de sangue total (diluição 1:200). OBS.: Coloca 4 ml e retira 20 ul do liquido diluidor. 3. Homogenizou-se suavemente por inversão ( 8 movimentos ). 4. Preencheram- se os retículos da Câmara de Neubauer; (Nota: o preenchimento deve ser feito de uma única vez com micropipeta de 20ul, de tal modo que não extravase e nem falte líquido no local da contagem, repetir o preenchimento se houver formação de bolhas, evitar movimentar a câmara). 5. Deixou-se repousar por 1 minuto, em câmara úmida, para sedimentação dos eritrócitos; 6. Utilizando a objetiva de 400x. Contou-se as células em 5 retículos do quadrante central, em seguida aplicou-se a formula: Hemácias/mm3 = h.c. x 5 x 10 x 200 Onde: h.c. = hemácias contadas 5 = fator de conversão para 1mm2 10 = Fator de conversão para = mm3 200 = Fator de diluição A diferença de valores em cada quadrante é sinal que não foi bem homo bem homogeneizado.62 94 71 68 66 Hemácias/mm3 = h.c. x 5 x 10 x 200 Hemácias/mm3 = 361x 5 x 10 x 200 Hemácias/mm3 = 3.610. 000 Hemáceas= 3. 61x106/mm3o Indices hematimétricos VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO. VCM= Ht x 1012 Hm x 1012 /l VCM = Volume Corpuscular Médio em fl Ht = Hematócrito em % Hm = Eritrócitos em M/μl HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA HCM= Hb x 10 Hm x 1012 /l HCM = Hemoglobina Corpuscular Média em pg Hb = Hemoglobina em g/dl Hm = Eritrócitos em M/μl Obs.: M = Mega = Milhões= 106 CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA. CHCM = Hb x 100 Ht CHCM = Concentração de Hemoglobina Globular Média em g/dl (gramas de Hemoglobina por dl de glóbulos) Hb = Hemoglobina em g/dl Ht = Hematócrito em % Os cálculos seguem digitalizados, devido o problema no teclado do computador: CONCLUSÃO Conclui-se que tanto o eritrograma quanto o esfregaço servem para identificar o surgimento de doenças como a anemia. Mas também não é só verificar o aparecimento dessas enfermidades.Como qualquer sistema presente no corpo. Analisar a variação de tamanho das hemácias, variação de peso, concentração de hemoglobina presente nos glóbulos, quantidade dos glóbulos vermelhos na circulação sanguínea são outras tarefas que o exame se encarrega de averiguar e auxiliar o profissional da saúde a recomendar o melhor tratamento ao paciente. E tambem alem de ser muito delicado, seu trabalho também é exaustivo. REFERENCIAS 1https://www.paho.org/CDMEDIA/ManualChagas2012/pdf/modulo2.pdf
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