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CASA DO CAMINHO NOVO

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Quantas pessoas sofrem! Quantas crises íntimas acontecem pelo mundo. Pessoas estão cercadas de pessoas, mas totalmente sós. A falta de amor, carinho e compreensão são os responsáveis pelas infelicidades de modo geral. Nunca se resolverão as crises nos países, as guerras ou a fome sem amor na consciência e no coração. Não adianta encher o mundo de hospitais, creches, ONGs, entidades beneficentes e fundações sem uma mudança radical nos sentimentos e consciência do humano.
	Quanto mais defeitos temos, mais defeitos encontramos nos outros. Como um pai de família reclama do governo, da inflação, do patrão ou do cliente, se ele mesmo não trata bem a esposa ou os filhos dentro de casa? Não adianta encher o mundo de igrejas, templos, institutos, hospitais ou escolas sem haver reforma íntima em cada consciência. Como pensar em paz no mundo, se não conseguimos tratar bem duas ou três pessoas dentro de nossa própria casa?
	Como defender a vida se existe uma indústria legalizada que fabrica, importa e exporta armas, um objeto feito exclusivamente para matar? Como falar em saúde enquanto existem as fábricas e publicidade de bebidas alcoólicas e cigarros? Como falar em paz enquanto existem as forças armadas em qualquer lugar do mundo? Como criticar alguém se não sabemos sorrir, cumprimentar e estender uma mão amiga ao irmão que está ao lado? Como ser feliz enquanto existe fome em algum lugar do mundo? Como falar em amor enquanto existem mágoa e vingança – as piores formas de ódio – em nossos corações? Como falar em liberdade, enquanto existem o ciúme e a possessividade? Como falar em honestidade, competência e produtividade, enquanto existe inveja nas pessoas? Como falar em respeito e compreensão, enquanto existem cinismo e sarcasmo nas pessoas? Como falar em paz, se estamos em uma guerra íntima? Como falar em evolução, se as pessoas brigam por causa de religião?
	A evolução determina o patamar no qual se encontra cada consciência. A humanidade passa por uma crise econômica e social, mas na verdade é uma crise íntima, bem dentro de cada consciência. Cada um diz que não sabe o que é certo ou errado, não tem certeza mais de nada, não tem informações suficientes (mas também não procura), não tem opinião própria, pois são “teleguiados” como massa de manobra por uma microminoria. São robôs satisfeitos que nada questionam. 
	Ninguém quer trabalho/ter responsabilidades sobre si, é mais fácil ouvir e obedecer do que tentar e correr o risco de fracassar. É mais fácil se acovardar do que arriscar a viver. É mais fácil continuar com a rotina conhecida do ruim em sua vida do que arriscar a mudar e enfrentar o novo. É certo que em fases de nossas vidas temos que começar por baixo e ir aprendendo c/ os outros, galgando etapas, mas é fundamental o estudo, uma leitura constante, um trabalho honesto e independente para crescer.
	Como falar em amor/paz/justiça/verdade/fraternidade, se você sai de fininho e não paga a conta do restaurante? Como falar em vencer/ter sucesso/ecologia, se não economiza o material da empresa que trabalha? Somos responsáveis por nossas crises existenciais. Se não aprendermos pelo amor, aprenderemos pela dor. Com uma visão um pouquinho mais de cima, analisando a tecnologia, a informação, as guerras, a política, as religiões e a ecologia você verá que a terra é um planeta habitado, em sua maioria, por consciências doentes. Doentes morais e espirituais. A corrupção e o preconceito tomam conta das massas impensantes, robotizadas pela mídia mercantilista e fabricante de robôs. Compra-se TV antes de geladeira e um trabalhador é capaz de gastar o salário do mês numa noite com uma prostituta, outro de economizar “horrores” p/comprar cesta básica?
	O amor é algo que todo mundo fala, deseja, mas não pratica. Quanto mais religiões, mais discórdia. Só se chamam de irmãos os que são da mesma religião. A consulta médica e o dentista são considerados caros, mas a cerveja do final de semana ou o cigarro não podem faltar. Compra-se um carro do ano e passa-se fome em casa. Exibe-se na festa pomposa a joia cara com pose arrogante, esnobe e cheia de empáfia e depois volta-se para casa para a mesma depressão e tédio vazio que se tinha antes. Dinheiro para a balada de final de semana não falta, mas às vezes falta pão, leite ou remédios para a família em casa.
	Somos capazes de criar um fã clube para cantora fulana de tal, mas nada se faz para ajudar o bairro e a própria comunidade onde se mora. Somos capazes de jogar papel no chão e exigir ruas limpas da prefeitura. Somos capazes de atravessar a cidade de lotação para ver um craque jogador de futebol desembarcar no aeroporto e desprezar o “Dr. Fulano premio Nobel” que “descobriu uma vacina para Aids”. Somos capazes de comprar essas revistas com pessoas nuas e mediocridades e outras bobagens e não ler as notícias nacionais da semana em um jornal barato ou na própria TV que é de graça.
	As pessoas preferem matar aula ou trabalho para terem relação sexual a visitar uma instituição de caridade. Critica-se todo mundo, até o melhor amigo e não reconhece um erro em si. Somos gravemente “doentes conscienciais” e merecemos o sofrimento que causamos. Cada um tem o corpo, a saúde, a família, a esposa ou marido que merece, a escola, o bairro, a cidade, o estado, o país, o governo e o planeta que merece. Cada um tem a felicidade, o sucesso e a realização pessoal que merece.
•	É simplesmente a colheita da semeadura que nós mesmos plantamos.
	Quanto mais rápido e melhor pudermos fazer o bem a nós e aos demais, mais rápido será o retorno à felicidade e a produtividade consciencial. Quanto mais sinceramente perdoarmos a todos os que nos ofenderam, mais rápido seremos felizes. A mágoa e o ressentimento não prejudicam a ninguém senão aos portadores das mesmas.
	“O mal que me fazem não me faz mal; o mal que me faz mal é o mal que eu faço”.
	Na nossa consciência estão registrados todos os fatos positivos e negativos de nosso passado, traçando assim as tendências probabilísticas de nosso destino. O que é passado não pode ser mudado, ou seja, os dados inseridos neste banco de dados não podem ser retirados, mas novos dados positivos podem ser inseridos, equilibrando assim a interferência energética negativa dos dados ruins. 
	Nossa consciência é o Todo que muitos denominam de memória integral. Na nossa consciência ficam gravados sons, imagens, pensamentos, sentimentos, energias, ações e vidas completas que fica guardado em nós mesmos. E a nossa realidade exterior vai sendo criada de acordo com nossa realidade interior. 
1. Executar alegremente as próprias obrigações.
2. Silenciar diante da ofensa.
3. Esquecer o favor prestado.
4. Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco.
5. Emudecer a nossa agressividade.
6. Não condenar as opiniões que divergem da nossa.
7. Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
8. Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume.
9. Treinar a paciência constante.
10. Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores.
11. Buscar sem afetação o meio de ser mais útil.
12. Desculpar sem desculpar-se.
13. Não dizer mal de ninguém.
14. Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
15. Alegrar-se com a alegria dos outros.
16. Não aborrecer quem trabalha.
17. Ajudar espontaneamente.
18. Respeitar o serviço alheio.
19. Reduzir os problemas particulares.
20. Servir de boa mente quando a enfermidade nos tira.
21. Conviveremos bem com os outros na proporção em que estivermos convivendo bem conosco mesmo.
22. Ter disponibilidade para servir e aprender
23. Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar.
24. A culpa não renova, ela limita, não educa, ela nos contem.
25. A renovação de atitudes.
26. Perceber que cometeu o erro após o ocorrido
27. NÃO falar da vida de alguém
28. NÃO pensar em algo negativo que esteja direcionado a outro ou para nós mesmo. 
29. NÃO ficar triste em meio às lamentações diante das dificuldades da vida cotidiana. 
30. Quando alguém fizer algo que consideras erradoou te ofender, respire e tenha paciência mudando o foco. 
POR FIM: frase de William Shakespeare: “A raiva é um veneno que bebemos esperando que o outro morra”.

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