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Aula de fotoprotetores 2019----- IVESP

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Desenvolvimento de Produtos: Ativos 
Cosméticos e Fotoprotetores
Professora: Talita di Paula Maciel Braga Quirino
Fotoprotetores
2
RADIAÇÃO SOLAR
A radiação solar é composta por radiações de diversos
comprimentos de ondas, o chamado espectro eletromagnético. Quase
99% deste espectro são compostos pela chamada radiação não-
ionizante, composta por raios ultravioletas(5%), infravermelhos(60%) e
luz visível(35%).
3
RADIAÇÃO SOLAR
• Infravermelhos (5.000 e 760nm): Representam de 40 a 55% da
energia eletromagnética total que alcança a Terra;
• Visível (760 e 400nm): representa 50 a 40% da energia
eletromagnética total que chega à Terra;
• UV (400 e 200nm): totalizam 5 a 10% da energia eletromagnética
total que chega à Terra.
4
Espectro da Radiação Solar
5
De acordo com o comprimento de onda, os raios UV são classificados em
raios UVC(10 – 290nm), em raios UVA(320 -400nm) e em raios UVB (290-
320nm).
Em decorrência da destruição da camada de ozônio, os raios UVB, que
estão intrinsecamente relacionados ao surgimento do câncer de pele, têm
aumentado progressivamente sua incidência sobre a terra. Da mesma forma,
tem ocorrido um aumento de incidência dos raios UVC, que são
potencialmente mais carcinogênicos do que os UVB. Por sua vez, os raios UVA
independem desta camada, e causam câncer de pele em quem se expões a
eles em horários de alta incidência, continuamente e ao longo de muitos anos.
O espectro de radiação que atinge a pele esta situada entre 290 e 700nm,
uma vez que a camada de ozônio bloqueia boa parte da radiação ultravioleta,
antes de atingir a terra.
6
Espectro da Radiação Solar
7
Luz Ultravioleta
• Se divide em:
- UVC: 10 a 290nm
- UVB: 290 a 320nm
- UVA2: 320 a 340nm
- UVA1: 340 a 400nm
• Efeitos Antagônicos: Benéficos e Maléficos
- Anti-depressivo, anti-raquítico, anti-cancerígeno e etc
- Principal causa de câncer de pele e fotoenvelhecimento
8
Luz Ultravioleta
9
• UVA - Mais longos. Atingem áreas mais profundas da pele. Causam alterações
que levam a manchas e fotoenvelhecimento e ao câncer. Intensos durante o
ano todo. É responsável pela pigmentação imediata da pele, por isso é
utilizada em câmaras de bronzeamento.
• UVB - Menos longos. Penetram menos na pele. Incidência maior no verão,
grandes altitudes e próximos à linha do Equador. Causa vermelhidão e eritema
solar, depressão imunológica, inibição da síntese de proteínas e mitoses,
alteração celular. Os raios UVB são parcialmente bloqueados pela camada de
ozônio , e a diminuição de 1% desta provoca o aumento de 2% da radiação
UVB na superfície da terra, o que gera uma elevação potencial da incidência de
câncer de pele.
• UVC – mais curtos e mais perigosos. Bloqueados pela camada de ozônio, não
atingem a superfície da terra em quantidade significativa.
10
Luz Ultravioleta
11
Comprimentos de Onda
• UVC = Ondas mais curtas e mais energéticas
• UVB = Ondas médias 
• UVA = Ondas mais longas e menos energéticas
• IR = ondas mais longas e menos energéticas
12
13
14
Fatores que afetam a radiação na superfície da 
Terra
15
FATORES QUE AFETAM OS NÍVEIS DE UV 
• Latitude;
• Época do ano;
• Hora do dia.
16
Radiação ultravioleta que atinge a superfície 
terrestre em uma capital do nordeste
17
FATORES QUE AFETAM OS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AOS RAIOS 
UV
• O vestuário determina a extensão da superfície da pele exposta ao sol. A
radiação UV pode passar através do tecido;
• Exemplos: brim fornece boa proteção, um algodão leve permite a
passagem de aproximadamente 15% de raios UV; algodão molhado é
mais permeável(30% de penetração) de modo que nadar usando
camiseta oferece pouca proteção.
• O uso de chapéu é um método muito importante de proteção contra
exposição solar.
• O corpo em relação ao sol – é o segundo fator mais importante a
determinar a rapidez com que ele queimará.
18
• Quanto mais o ângulo do sol em relação à terra aproximar-se de 90º, tanto
mais curto é o caminho dos raios através da atmosfera e, consequentemente,
tanto menor de energia UV – e mais especificamente, de UVB – que é retida
pela atmosfera. Isto significa que tanto a estação, como a altitude e a hora do
dia influenciam na quantidade de raios UV que finalmente irão chegar à
superfície da terra em determinado instante. O horário em torno de meio dia
é, sem dúvida, o de sol mais forte, de modo que é melhor evitar expor-se ao
sol entre as 10hs da manhã e às 3hs da tarde. Além disso, para cada 300m de
aumento na altitude, ocorre um aumento de 4% na radiação direta;
• As nuvens retêm um pouco de luz UV, mas a proteção em dias nublados
continua sendo necessária.
• Embora o vidro da janela não seja permeável a UVB, a radiação UVA passa
através do vidro que não seja especialmente tratado para refletir esse tipo de
radiação. A quantidade de raios UV que atravessa os óculos de sol depende da
composição das lentes. A maioria dos óculos deixa passar raios UV.
19
FATORES QUE AFETAM OS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AOS RAIOS 
UV
• A água oferece pouca proteção contra raios UV. À profundidade de 1
metro, a raios UV ainda é 50% da radiação na superfície. Ao contrário do
que normalmente se acredita, a água reflete apenas 5% da luz solar.
• Areia reflete 17% dos raios UV, grama 25%, e neve, ponderáveis 85%.
Tendo em vista que tecidos de algodão são atravessados pela luz UV, e
que tanto a grama como a areia refletem essa luz, é perfeitamente
possível sofrer queimadura solar sentado debaixo de um guarda-sol.
20
FATORES QUE AFETAM OS NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AOS RAIOS 
UV
Efeitos da Radiação Solar
• Lesão de DNA e câncer de pele;
• Inibição da síntese de DNA;
• Mutagenicidade;
• Eritema;
• Pigmentação;
• Síntese de Vitamina D Outros
“A exposição crônica causa danos no tecido conectivo dérmico, 
estímulo primário do câncer de pele não melanômico”
21
Radiação solar e Pele
Penetração dos raios na pele
22
A penetração da radiação vai depender também de fatores
individuais de cada pessoa, como a raça, as regiões do corpo afetadas, a
cor e outros. A espessura da camada córnea representa um fator muito
importante e explica o comportamento da pele da planta dos pés e da
palma das mãos em relação à radiação solar.
Sistemas humanos de proteção contra a radiação solar:
• Espessamento da camada córnea(queratina)
• Suor (ácido urocânico)
• Melanina – principal mecanismo de defesa contra radiação solar.
23
Radiação solar e Pele
Efeitos nocivos da radiação solar sobre a pele
• UVA e UVB: Câncer de pele e fotoenvelhecimento;
• UVB: Lesão direta do DNA;
• UVA 2: Lesão direta de estruturas celulares.
• UVA 1: RL lesam DNA .
• IV = Calor, danos celulares adicionais.
24
• Eritema calórico
• Queimadura solar- sensação de calor, edema, febre, bolhas, descamação.
• Fotossensibilidade induzida por drogas – fototoxicidade. Exemplos: psoralenos,
antibióticos, sulfonamidas, fenotiazidas, clorotiazidas, etc.
• Agravo de doenças – lupus eritematoso, vitiligo, herpes viral, etc.
25
Efeitos nocivos da radiação solar sobre a pele: Efeitos 
agudos
26
Efeitos nocivos da radiação solar sobre a pele: Efeitos 
crônicos
Os UVB induzem à formação de dímeros nas cadeias do ADN, assim causa danos ao DNA. O
ADN pode ter lesões ou mutações. Existem sistemas de defesa que permitem detecta e corrigi-las.
Quando essas lesões são irreparáveis, provocam a morte da célula.
27
O sol e o câncer de pele
O câncer de pele é o mais comum dos problemas malignos da
radiação solar.
A luz UV reduz o número de células de Langherhans epidérmicas
com consequente alteração no sistema imunológico.
O câncer de pele é o tumor mais frequente nos indivíduos
adultos, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores
diagnosticados, em todas as regiões geográficas.
28
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) (2016) registra a cada ano
135 mil novos casos de câncer da pele respondendo por 25% de todos
os diagnósticos de câncer no Brasil, a estimativa para 2016 é de 176 mil
casos. O tipo mais comum não melanoma, temletalidade baixa, mas os
números alarmam os especialistas, a exposição excessiva ao sol é
apontada como principal causa. A Academia Americana de
Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.
29
O sol e o câncer de pele
Números de novos casos no ano de 2016 (INCA)
30
Efeitos benéficos da radiação solar:
• Estimula a síntese de vitamina D;
• Ativa a circulação, faz o homem sentir-se bem fisicamente, melhora o 
humor e a fertilidade;
• Aumenta o número de glóbulos vermelhos, hemoglobina e 
anticorpos;
• Aumenta o rendimento e a capacidade de aprendizagem.
31
Sistema Melânico
Todas as peles são naturalmente pigmentadas, mesmo as mais claras. A
ausência total de pigmento (albinismo) leva ao aparecimento de
queimaduras solares.
Na extremidade das radiações infravermelho (IV) do espectro solar, os
raios de grande comprimento de onda (800nm) e de fraca energia, penetram
profundamente na derme, levando à elevação do calor local, desencadeando
a vasodilatação reflexa destinada a diminuir a temperatura. Não provocam
pigmentação em nenhuma lesão durável.
A parte visível do espectro ainda é penetrante e tem energia calórica na
zona do vermelho e amarelo, principalmente nas peles coradas, não
refletoras. Possui igualmente poder pigmentogênico nos seus comprimentos
de onda mais curtos.
32
Mas, são nos raios ultravioleta (UV) que as radiações de ondas curtas,
menos penetrantes, dotadas de maior energia eletromagnética, provocam
queimaduras solares que, ao longo do tempo, condicionam alterações
irreversíveis na epiderme e na derme, tanto maiores, quanto mais clara for a
pele.
A proteção contra os raios UV é assegurada pelo sistema melanocitário
cujas células, vindas da crista neural, elaboram o pigmento mecânico e cedem-
no aos queratinócitos vizinhos para formar uma mancha pigmentada continua
que absorve parte da energia fotônica UV.
Em estudo realizado pelo Departamento de Dermatologia do hospital
Henry Ford Medical Center, em Detroit, nos Estados Unidos, foi demostrado
que a luz visível também aumenta os riscos de manchas solares, queimaduras
e fotoenvelhecimento
33
Sistema Melânico
Pigmentação da Pele
• Direta: Causada pelo UVA.
UVA transforma os precursores incolores da melanina, da
epiderme, num complexo colorido.
• Indireta: Causada pelo UVB.
Reações bioquímicas induzem a formação da melanina pelo
melanócito.
34
Bronzeamento e Fotocarcinogênese
Danos ao Núcleo da Célula (DNA)
• “Recentes pesquisas realizadas pela Dra. Bárbara Gilchrest (USA -
Boston), revelam que após a lise do DNA, são formados dímeros de
Timidina com configuração espacial alterada que são eliminadas do
núcleo e vão estimular a formação de melanina com conseqüente
pigmentação cutânea”.
• Assim “bronzeamento” significa em última instância, grave lesão
celular atingindo até o material genético.
35
Bronzeamento Direto x Indireto
• É uma reação fisiológica de defesa do organismo, que se manifesta
pela pigmentação cutânea devido à produção de melanina na
epiderme. Os grânulos de melanina incolores migram para o extrato
córneo (superfície da pele) e são oxidados (escurecem) pela radiação
UVA.
• A duração de um bronzeamento indireto é maior pois há estímulo
prolongado do melanócito.
• O bronzeamento por UVA puro é de curta duração pois o estímulo
cessa rapidamente.
36
Por que desenvolver e usar fotoprotetores cada vez 
mais eficazes?
• Cada vez mais estudos comprovam os danos das radiações 
ultravioleta, principalmente a UVA;
• Aumento dos números de câncer de pele;
• Depleção da camada de ozônio por clorofluorados;
• Considerações demográficas, lazer fora de casa, novos estilos e vida;
• Muitas horas de exposição a luz visível.
37
Câncer de Pele
É possível evitar!!!
38
PROTEÇÃO SOLAR
São substâncias que bloqueiam parcialmente a incidência da
radiação solar sobre a pele, minimizando os efeitos danosos do sol.
39
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
O sistema de definição do Fator de Proteção é aplicado nos EUA desde
1978 e é regulamentado pelo FDA. O sistema avalia o eritema ocasionado na
pele de uma pessoa após uma certa quantidade de horas expostas ao sol, com
o uso ou não de determinado filtro solar.
O FDA exige testes em 20 a 25 pessoas antes de autorizar a
comercialização do produto. O FPS que será atribuído ao produto é dado por
uma média obtida em um grupo de indivíduos testados.
Se, por exemplo, é necessário 5x mais tempo de exposição para causar
eritema na área protegida do que foi necessário causar em eritema na área
protegida do que foi necessário para causar eritema na área desprotegida,
então o FPS do produto será cinco.
40
O FPS informa ao consumidor quanto tempo a mais ele poderia se
expor a mais sem se queimar, assumindo que o protetor continua na pele
para fazer efeito.
Assim, um FPS 15 aplicado num indivíduo que normalmente
necessitaria de cerca de 20 minutos para queimar, terá uma proteção
durante cerca de 300 minutos, ou seja, 5 horas.
O FPS usa como ponto de avaliação o eritema, o qual é basicamente
decorrente dos raios UVB. Assim, é possível encontrar um produto FPS
baixo ou moderado (FPS menor que 15) que não oferece praticamente
nenhuma proteção contra os raios UVA. Até 2012, a maior parte dos
protetores solares disponíveis no mercado forneciam uma cobertura
limitada para os raios UVA. Somente as preparações que continham
porcentagens de óxido de zinco ou avobenzona ofereciam uma ampla
proteção contra os UVA.
41
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
FPS é definido como a razão entre a quantidade de energia (em tempo)
necessária para produzir eritema mínimo na pele protegida pelo filtro solar e a
quantidade de energia que leva à pele não protegida ao mesmo grau de eritema.
FPS = Dose mínima eritematosa (pele protegida)/ Dose mínima eritematosa (pele 
não protegida)
A seguir a porcentagem de proteção obtida a cada FPS:
FPS 8 87,5%
FPS 20 95.0%
FPS 30 96,7%
FPS 40 97,5%
FPS 70 98,6%
FPS 100 99,0%
42
FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
FILTROS SOLARES
43
Regulamentações UVB
• USA –FDA 1999
• Europa/América do sul/Japão–Metodologia de FPS Internacional 
(2006 method)
• Australia–Australian Standard
• Mercosul–RDC237/2002 : FDA 1993, Colipa 1994 e seus updates
44
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
• Resolução RDC nº 237, de 22 de agosto de 2002
• Aprova Regulamento Técnico Sobre Protetores Solares em Cosméticos
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=18298&word
• Resolução RDC nº47, de 16 de março de 2006
• Aprova o Regulamento Técnico "LISTA DE FILTROS ULTRAVIOLETAS PERMITIDOS PARA
PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, COSMÉTICOS E PERFUMES“.
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=21264&word=
45
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=18298&word
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=21264&word
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
• Resolução RDC nº237, de 22 de agosto de 2002
ROTULAGEM
• Texto de rotulagem para produtos que não satisfaçam os requisitos
de"Resistente à Água"ou"Muito Resistente à Água“;
• Na rotulagem principal do produto(primária e secundária)para proteção solar
é obrigatório indicar de forma destacada que o número de proteção solar seja
precedido da sigla"SPF"ou"FPS", ou das palavras"Fator de Proteção Solar“;
46
No verso da embalagem deverá constar a explicação dos 
Fatores de Proteção Solar conforme a Tabela 2:
47
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
Os protetores solares deverão incluir em sua rotulagem as seguintes legendas:
• "É necessária a reaplicação do produto para manter a sua efetividade“ Ajuda a prevenir as
queimaduras solares.“
• Ainda, deverão conter as seguintes advertências:
• "Para crianças menores de (6) seis meses, consultar um médico"; "Este produto não oferece
nenhuma proteção contra insolação"; "Evitar exposição prolongada das crianças ao sol"; "Aplique
generosamente ou livremente antes da exposição ao sol e sempre que necessário", incluindo tempo,
determinadopelo fabricante, casos e já requerido período de espera.
48
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
• Texto de Rotulagem para produtos que satisfaçam os requisitos de
"Resistente à Água“ ou "Muito Resistente à Água".
• Os protetores solares poderão indicar em seu rótulo "Resistente à
água; Resistente à Água/suor ou Resistente à Água/transpiração",
sempre e quando tenham tais observações sido adequadamente
comprovadas.
49
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
• A determinação do Fator de Proteção Solar (FPS) deverá realizar‐se aplicando
estritamente uma das seguintes Normas:
• A)Federal Register ‐ Norma FDA ‐ Departmento fHealth and Human Services ‐
Wednesday May 12,1993 ‐ Sun screen Drug Product for Over the Counter Human Use;
Final Monograph; Final Rule; Sub parte D Testing Procedure, seção 352. 70 a 352. 73.
• B)Norma Colipa ‐ Colipa Sun Protection Factor Test Method ‐ The European Cosmetic
Toile try and Perfumary Association ref. 94/289 October1 994 (AnexoII).
50
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
• A determinação de "Resistente à Água“ ou "Muito Resistente à Água“
deverá seguir a metodologia Federal Register ‐ Norma FDA ‐
Departmento fHealth and Human Services ‐ Wednesday May 12,1993
‐ Sunscreen Drug Products for Over the Counter Human Use; Final
Monograph; Final Rule ‐ Sub parte D Testing Procedure, seção 352.76.
• A quantificação da proteção UVA deverá ser realizada através de
metodologias reconhecidas devidamente validadas.
51
Regulamentações dos fotoprotetores pela 
ANVISA
PRODUTOS MULTIFUNCIONAIS
• Os produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes que contenham filtros solares unicamente como coadjuvantes no
cuidado da pele ou para proteção de sua formulação e que não proclamem atividade como protetor solar e nem
mencionem um valor de FPS, não necessitam adequar‐se à presente normativa.
• Os produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes que proclamem um valor de FPS ou atividade de proteção solar,
mesmo que não sejam enquadrados como protetores solares, deverão comprovar o declarado, que não deve ser menor
que FPS2, comum a das metodologias indicadas anteriormente.
• Os produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes que não proclamem um valor de FPS em sua rotulagem, mas
declarem na mesma que "contém filtro solar", deverão comprovar proteção solar no mínimo de FPS2, através de sua
formulação ou ensaios"in vivo“ ou "in vitro“ ou por trabalhos científicos.
52
PORTARIA Nº‐2.466, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
Proposta de Projeto de Resolução "Regulamento Técnico MERCOSUL Sobre 
Protetores Solares em Cosméticos”
NOVAS PROPOSTAS METODOLOGIAS:
A determinação do Fator de Proteção Solar (FPS) deve ser realizada seguindo unicamente
métodos in vivo, aplicando estritamente uma das seguintes referências ou suas atualizações:
A)FDA, Department of Health and Human Services, Sunscreen drug products for over‐the‐counter
human use.Final Monograph: Proposed Rule,21CFRPart352etal,1999.
B)COLIPA/JCIA/CTFA‐SA.InternationalSunProtectionFactor(SPF)TestMethod,2006.
A determinação da resistência à água deve ser realizada aplicando estritamente uma das
seguintes referências ou suas atualizações:
A)Para o caso dos produtos com FPS testados de acordo com a metodologia FDA: FDA, Department
of Health and Human Services, Sunscreen drug products for over‐the‐counter human use. Final
Monograph: Proposed Rule, 21 CFR Part 352 etal,1999.
B)Para o caso dos produtos com FPS testados de acordo com a metodologia COLIPA: COLIPA Guide
line for evaluatings unproduct water resistance,2005.
53
PORTARIA Nº‐2.466, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
Proposta de Projeto de Resolução "Regulamento Técnico MERCOSUL Sobre 
Protetores Solares em Cosméticos”
NOVAS PROPOSTAS METODOLOGIAS:
A determinação do nível da proteção UVA (FPUVA) deve ser realizada conforme
uma das seguintes metodologias ou suas atualizações:
A)Método in vivo: European Commission–Standardization Mandate Assigned to CEN
Concerning Methods for Testing Efficacy of Sunscreen Products‐Anex2‐Determination of
the UVA protection factor based on the principles recommended by the Japanese
Cosmetic Industry Association (PPD method published15.11.1995).
B)Método in vitro: COLIPA Guide line. Method for the in vitro determination of UVA
protection provided by sunscreen products, 2007.
A amplitude da proteção UV deve ser avaliada através do comprimento de onda
crítico a ser determinado conforme metodologia descrita por Diffeyet.al.2000 ou,
alternativamente, a partir do espectro de absorção final obtido pelo Método COLIPA in
vitro (COLIPA Guide line. Method for the in vitro determination of UVA protection
provided by sunscreen products,2007).
54
PORTARIA Nº‐2.466, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
Proposta de Projeto de Resolução "Regulamento Técnico MERCOSUL Sobre 
Protetores Solares em Cosméticos”
55
PORTARIA Nº‐2.466, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
Proposta de Projeto de Resolução "Regulamento Técnico MERCOSUL Sobre 
Protetores Solares em Cosméticos”
O menor nível de proteção solar aceitável corresponde a FPS6 e FPUVA2,
atendendo‐se ao disposto na Tabela1 relativo a no mínimo1/3 da proteção UVB e
comprimento de onda crítico mínimo de 370 nanômetros.
Para que um produto declare qualquer proteção UVA o mesmo deve comprovar o
disposto na Tabela1: proteção UVA correspondente a no mínimo1/3 da proteção UVB e
comprimento de onda crítico mínimo de 370 nanômetros.
Para que um produto declare proteção de amplo espectro (UVB+UVA), o mesmo
deve comprovar o disposto na Tabela1: proteção UVA correspondente a no mímino 1/3
da proteção UVB e comprimento de onda crítico mínimo de 370 nanômetros.
Os protetores solares não devem possuir alegações de rotulagem que impliquem as
seguintes características:
a)100% de proteção contra a radiação UV (ex.:bloqueador solar; proteção total; anti‐solar)
b)A possibilidade de não reaplicar o produto em quaisquer circunstâncias.
c)Denominações tais como bloqueador, bronzeador.
56
PORTARIA Nº‐2.466, DE 31 DE AGOSTO DE 2010
Proposta de Projeto de Resolução "Regulamento Técnico MERCOSUL Sobre 
Protetores Solares em Cosméticos”
A rotulagem dos protetores solares deverá conter as seguintes advertências e instruções de uso:
a)"É necessária a reaplicação do produto para manter a sua efetividade";
b)"Ajuda a prevenir as queimaduras solares";
c)"Para crianças menores de 6 (seis) meses, consultar um médico";
d)"Este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação";
e)"Evite exposição prolongada das crianças ao sol";
f)"Aplique abundantemente antes da exposição ao sol". Caso haja um tempo determinado pelo
fabricante ou período de espera (antes da exposição), o mesmo também deverá constar da
rotulagem.
g)"Reaplicar sempre, após sudorese intensa, nadar ou banhar‐se, secar‐se com toalha e durante a
exposição ao sol". Caso haja um tempo determinado pelo fabricante para reaplicação, o mesmo
também deverá constar da rotulagem.
h)"Se a quantidade aplicada não for adequada, o nível de proteção será significativamente
reduzido“.
57
Nova Resolução RDC 30/12, publicada no dia 
04/06/2012
Principais alterações:
-Valor mínimo de Fator de Proteção Solar vai aumentar de 2 para 6;
-Proteção UVA terá que ser de no mínimo 1/3 do valor do FPS;
-Estabelecida a metodologia específica para comprovação da eficácia
UVA;
-Comprimento de onda crítico mínimo de 370nm.
58
Nova Resolução RDC 30/12, publicada no dia 
04/06/2012
Principais alterações:
Alegações de resistência à água, terão metodologias específicas
definidas no novo regulamento;
“Resistente à água
“Muito Resistente à água”
“Resistente à água/suor”
Resistente à água/transpiração”
59
Nova Resolução RDC 30/12, publicada no dia 
04/06/2012
Alegações Proibidas:
• Alegação de 100% de proteção contra as radiações solares;
• A possibilidade de não reaplicar o produto em quaisquer
circunstância;
• Denominações que induzam a uma proteção total ou bloqueio da
radiação solar.
60
Nova Resolução RDC 30/12, publicadano dia 
04/06/2012
Informações e Instruções Obrigatórias:
• “É necessária a reaplicação do produto para manter a sua
efetividade”;
• “Ajuda a prevenir queimaduras solares”;
• “Para crianças menores de 6 meses, consultar um médico;
• “Este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação”;
• “Evite exposição prolongada das crianças ao sol”.
61
Nova Resolução RDC 30/12, publicada no dia 
04/06/2012
Informações e Instruções Obrigatórias:
• “Aplique abundantemente antes da exposição ao sol”;
Caso haja um tempo determinado pelo fabricante ou período de
espera (antes da exposição), este também deverá constar na rotulagem.
• “Reaplicar sempre, após sudorese intensa, nadar ou banhar-se. Secar-se
com toalha e durante a exposição solar”;
Caso haja um tempo determinado pelo fabricante para reaplicação,
este também deverá constar na rotulagem.
• “Se a quantidade aplicada não for adequada, o nível de proteção será
significativamente reduzido”;
62
Nova Resolução RDC 30/12, publicada no dia 
04/06/2012
Regras para Produtos Multifuncionais que proclamem proteção
solar ou informem FPS:
• FPS mínimo igual a 2 (com comprovação);
• Proteção UVA mínima de 2 (com comprovação);
Os produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes que
contenham filtros solares unicamente para proteção de sua
formulação e que não proclamem atividade como protetor solar e
nem mencionem um valor de FPS, não necessitam adequar-se a este
Regulamento.
63
Parâmetros de Avaliação e Fotoprotetores
• Avaliação de Proteção contra UVB
FPS in vivo
FPS in vitro
FPS in silico
• Avaliação da Proteção contra UVA
FPS UVA PPD in vivo, in vitro, in silico
Taxa UVA/UVB in vitro, in silico
Comprimento de Onda Crítico in vitro, in silico
Australian Standard in vitro, in silico
UVA Balance in vitro, in silico
64
Fator de Proteção Solar
Anti-UVB
65
Fator de Proteção Solar
FPS = DEM com protetor
DEM sem protetor
DEM = dose eritematosa mínima.
Avalia apenas o UVB. 
Ineficaz quando analisado isoladamente
66
O Fator de Proteção Solar (FPS) é o número que indica o nível
de proteção que um produto oferece contra os raios ultravioletas
tipo B.
Entretanto, a maioria das pessoas acredita que o FPS indica
quanto tempo mais ela pode se expor ao sol para se bronzear
quando estão usando o protetor solar, além do tempo possível
quando não estão protegidas
Fator de Proteção Solar
67
Avaliação de FPS in vitro
Princípio
Calculado a partir da transmitância do espectro na faixa de 290 até 400nm
Medida através de um filme aplicado sobre uma superfície rugosa (PMMA).
Equipamento:
• LabsphereUV TransmittanceanalyzerUV‐1000S
• (orOptometricsSPF 290)
68
Avaliação de FPS in vivo
• Metodologias aceitas:
• Colipa e FDA(variam emn°devoluntáriosetratamentoestatísticodosresultados).
• Modelo de avaliação:
• Determina‐se a Dose EritematosaMínima(DEM),paracadavoluntários;
• No dia seguinte,2mg/cm2defiltrosolaréaplicadoemregiãoespecífica;
• Pele do voluntário é exposta à radiações crescentes (Energia aplicada varia de acordo com a DEM de cada 
voluntário e com o FPS estimado do produto aplicado);
• As reações são avaliadas após 24 horas, permitindo a definição de um novo DEM (área protegida);
• Da relação entre os DEMs calcula‐se o FPS.
69
Avaliação de FPS in vivo
FPS = DEM com protetor
DEM sem protetor
• DEM = dose eritematosa mínima.
70
Resistência à água e ao suor
• Ensaio: comparativo entre FPS seco e FPS após tempos definidos de
banheira ou sudorese intensa ‐40 min., 80 min., 2 h, 3 h*, 4 h*, 6 h*
(*resistência à água);
• Mecanismo: adesão ou difusão do filtro no extrato córneo através de
adsorção ou conjugação com proteínas;
• umento de substantividade é obtido pela adição de agentes filmógenos
(silicones e polímeros).
71
Resistência à água e ao suor
• Propriedade do protetor solar de permanecer na pele sem ser removido
por água ou transpiração.
• FDA:
• "Resistente à água": proteção solar após 40 minutos de imersão.
• "Muita resistência à água" proteção solar após 80 minutos de imersão.
• FDA e ANVISA:
Apelo resistência ao suor (teste resistência à água)
72
Fator de Proteção Solar
Anti-UVA
73
Determinação de Proteção UVA 
Proteção conferida pode ser avaliada por métodos in vitro e in vivo.
In vivo: 
Metodologias avaliam a diferença de energia necessária para se observar o mesmo efeito biológico, 
antese após a aplicação do protetor solar.
Em humanos:
IPD : Immediate Pigment Darkening- bronzeado após minutos
PPD : Persistent Pigment Darkening - bronzeado após 2 h. (recomendado pela COLIPA)
• Não oferecem índice clinicamente relevante de proteção UVA
• Devem ser avaliados em conjunto com os demais parâmetros de avaliação de Proteção Anti-UVA.
74
Determinação de Proteção UVA 
IPD = Immediate Pigment Darkening
• Resposta imediata de coloração marrom transitória da pele em indivíduos após
irradiação UVA.
• Resposta avaliada 60 segundos após irradiação – EXPOSIÇÃO CURTA.
• Fator de Proteção IPD é a relação da dose de UVA requerida para promover o
escurecimento da pele com e sem a aplicação de fotoprotetor.
• FPS UVA IPD Method = DOSE UVA COM FS
DOSE UVA SEM FS
IPD produz resultados rápidos com baixas doses de UVA
75
Determinação de Proteção UVA 
Desvantagens:
• Resposta altamente variável e difícil reprodutibilidade
• Significância clínica baixa pois espectro de ação de IPD difere
grandemente do espectro de ação para eritema e bronzeamento,
câncer de pele não melanômico e fotoenvelhecimento.
• Teste realizado com humanos com pele fototipos IV e V .
• As baixas doses de UVA requeridas podem esconder o efeito da
radiação na estabilidade do produto
76
Determinação de Proteção UVA 
PPD = Persistant Pigment Darkening
• Mede a dose de UVA necessária pra produzir uma mínima
pigmentação persistente
• Resposta PPD é avaliada 2 a 24hs após irradiação UVA.
• Fator de proteção PPD é a relação da dose UVA requerida para
produzir resposta com e sem a aplicação de fotoprotetor
• FPS UVA PPD Method = DOSE UVA COM FS
DOSE UVA SEM FS
77
Determinação de Proteção UVA 
Vantagens:
• Método PPD produz resultados rápidos com doses “relativamente” baixas 
de UVA.
• Resposta estável e reprodutível.
Desvantagens:
• Baixa significância clínica pois o espectro de ação de PPD não é definido 
para comprimento de onda inferior a 320nm.
• Teste realizado com humanos de peles II, III, IV e V.
• Exclui o fototipo I que necessita de maior proteção.
78
Determinação de Proteção UVA 
O valor numérico é apresentado na rotulagem do produto ou em
3 classes de proteção que são indicadas :
79
Taxa UVA/UVB
A taxa UVA/UVB define a performance de um filtro solar na faixa
UVA (320 - 400nm) em relação à UVB (290 - 320nm). Ela é calculada
como a taxa entre as áreas sob a curva de extinção nas faixas UVA e
UVB.
Quando a Taxa UVA/UVB = 1, a proteção no espectro do UVA é
igual ao UVB.
80
Determinação de Proteção UVA 
In vitro
• Avaliações espectrofotométricas.
• Comprimento de Onda Crítico: Metodologia semelhante à australiana
‐indica que temos 90% da proteção garantida pelo filtro.
• Protetor de amplo espectro: PPD ≥4 COC ≥370 nm(parecer de 2000
da AAD)
81
Determinação de Proteção UVA
Comprimento de Onda Crítico
O Comprimento de Onda Crítico (lC) é o limite espectral a partir
de 290nm, no qual 90% da área da curva de extinção entre 290nm e
400nm é coberta. Quanto maior o lC melhor é a performance UVA
em relação à performance UVB.
82
Determinação de Proteção UVA
A determinação do comprimento de onda crítico para cada
produto deve ser avaliado concomitantemente ao Fator de Proteção
Solar (FPS) correspondente.
O comprimento de onda crítico é uma medida realizada "in vitro"
e determina o ponto correspondente àquele a partir do qual o
produto deixa de apresentar absorção necessária para proteção
eficiente.
83
Comprimento de onda crítico
0
100
290 310 330 350 370 390
200
300
400
500
600
700
800
Comprimento de
onda (nm)
Ab
s
o
rb
â
n
c
ia
Comprimento de Onda Critico ( ) e Taxa UVA/UVB
UV-B UV-A
Maior limite espectral
(90%)
C
84
Determinação de Proteção UVA
Padrão Australiano de Proteção UVA
“AUSTRALIAN STANDARD”
Determina que um fotoprotetor deve absorver no mínimo 90% da
radiação UVA entre 320 e 360nm.
85
Determinação de Proteção UVA
UVA Balance
UVA Balance = FPS UVA PPD in vitro
FPS in vivo 
Deve ser maior que 33% para “Broad Spectrum Sunscreen”
Exemplo: Fotoprotetor ABC: FPS UVA PPD = 4, FPS = 10, portanto UVA 
BALANCE = 33%
86
FPS-teórico-BASF simulator
http://www.sunscreensimulator.basf.com/Sunscreen_Simulator/Input_show.action
87
FPS-teórico-BASF simulator
http://www.sunscreensimultor.basf.com/Sunscree_Simulator/Input_show.action
88
Importância da Proteção Anti-UVA 
• UVA causa a formação de rugas
• A radiação UVA-1 induz a expressão de MMP-1 mediada pelos
mecanismos autócrinos envolvendo as interleucinas IL-1 e IL-6.
Conseqüentemente, ocorre a degradação das fibras de colágeno e
a formação de rugas .
• Photochem Photobiol Sci. 2006 Mar;5(3):275-82. Epub 2006 Feb 7.
89
UVA induz estresse oxidativo, lesão do DNA e 
inflamação
Free Radic Biol Med. 2006 Feb 15;40(4):641-50. Epub 2005 Oct 25.
A radiação UVA induz a lesão do DNA em queratinócitos e melanócitos, 
apresentando também o efeito imunossupressor.
Photodermatol Photoimmunol Photomed. 2006 Feb;22(1):22-32.
J Invest Dermatol. 2005 Nov;125(5):1032-8.
A radiação UVA causa a formação das ROS e causa alteração das 
atividades enzimáticas, particularmente da catalase, induzindo 
também a lesão celular e oxidação das proteínas celulares .
• J Invest Dermatol. 2006 Jan;126(1):182-90. 
• Comment in: J Invest Dermatol. 2006 Jan;126(1):13-4.
• J Invest Dermatol. 2006 Jan;126(1):13-4. 
• Comment on: J Invest Dermatol. 2006 Jan;126(1):182-90.
90
UVA contribui na formação de tumores
Atualmente existem inúmeras evidências que
comprovaram que a radiação solar UVA contribui na
formação de tumores malignos e benignos e no
desenvolvimento de câncer da pele.
• Photochem Photobiol. 2005 Jun 1; [Epub ahead of print]
• J Invest Dermatol. 2005 Nov;125(5):1032-8.
91
Filtros Solares
• Protetores solares químicos: funcionam por meio de uma reação que absorve a radiação
UV e a converte em uma forma de energia não danosa ao organismo, por exemplo em
calor.
Ex: cinamatos, derivados da cânfora, salicilatos, triazonas, benzofenonas, octocrilenos,
antranilatos, hidroxifenil‐triazinas, etc
• Protetores solares físicos: são pós muito finos e inertes. Estes pós micronizados e
incorporados nos produtos são espalhados sobre a pele, onde formam uma fina camada
que reflete a radiação evitando a sua penetração no organismo.
Ex: ZnO, TiO2
92
Filtros Solares
93
Filtros Solares Inorgânicos/Físicos
• Formam um filme – barreira – de reflexão de luz na superfície da pele;
• Potencializam os Filtros Orgânicos/Químicos;
• Mecanismo de Ação:
• Reflexão da radiação e absorção;
• Utilizados na forma micronizada;
• Partículas menores 200nm;
• Os filtros físicos apresentam maior fotoestabilidade;
94
Filtros Físicos
95
Filtros Físicos 
• Formam um filme –barreira –de reflexão de luz na superfície da pele;
• Potencializam os filtros orgânicos;
• TiO2:
• Atua melhor no UVB
• Rutilo = > estabilidade à fotodecomposição e >capacidade de reflexão
• Anatase = > fotodecomposição e < capacidade de reflexão
• ZnO:
• Atua melhor no UVA;
• Concentração máxima permitida pela ANVISA: 25%
96
INCI: Methylene Bis‐Benzotriazolyl Tetramethylbutylphenol
Nome Comercial (Fabricante)
Tinosorb M (Ciba)
Concentração máxima permitida pela ANVISA: 10%
Aspecto: pasta branca
Faixa de espectro: UVA/B
Solubilidade: insolúvel –deve ser dispersado em água
Filtros Físicos
97
Filtros Solares Orgânicos/Químicos
98
Filtros Solares Químicos
• São compostos orgânicos, geralmente oleosos.
• São transparentes quando usados em formulações
• Absorvem a radiação UV.
• São mais susceptíveis de causar reações alérgicas.
• Geralmente Fotoinstáveis.
99
Classificação Quanto ao Espectro de Absorção
• Absorvedores UVA: 320 a 400nm
• Absorvedores UVB: 290 a 320nm
• Amplo espectro (benzofenonas, triazóis - Tinosorb M - e triazinas -
Tinosorb S)
100
Mecanismo de Ação dos Filtros Solares 
Orgânicos
Agem absorvendo a energia UV e transformando-a numa
radiação de baixa energia (visível ou IR)
Molécula
Em repouso
Molécula
excitada
Radiação com 
baixa energia
Retorno da 
molécula ao 
estado de 
repouso
101
250 - 350 nm
A
Radiação UV
H Molécula absorve UV Danoso
Re-Emite Luz não danosa
Espectro de absorção
Filtro químico
Mecanismo de Ação dos Filtros 
Químicos
102
Filtros Solares Orgânicos Exemplos:
Benzophenone-3
Benzophenone-4
Butyl Methoxy-dibenzoyl-methane
Avobenzona
Homosalate
isoamyl-p-methoxyl-cinnamate
103
Filtros solares hidrossolúveis
104
INCI Concentração
usual
Aspecto Espectro Solubilidade Particularidades 
PhenylBenzimidazol
Sulfonic Acid
Máximo: 8% Pó cristalino
branco
UVB Hidrossolúvel Usar para neutralizar 100 gr do filtro:
14,6 g de Hidróxido de Sódio (100%)
54,4 g de Trietanolamina (100%)
Disodium Phenyl
Dibenzimidazole
Tetrasulfonate
Máximo: 10% Pó fino 
amarelo
UVA Hidrossolúvel Torna-se solúvel em água pelo 
tratamento com agente alcalinizante
comum, como hidróxido de sódio ou 
trietanolamina.
Benzophenone‐4 Máximo 10% Pó amarelo 
claro
UVA/UVB Hidrossolúvel Solúvel em água, porém antes de 
adicionar na formulação, deve‐se 
neutralizar para pH = 7,0
Filtros solares hidrossolúveis
105
INCI Concentração
usual
Aspecto Espectro Solubilidade Particularidades 
Octyl Methoxycinnamate Máximo: 10% Líquido amarelo 
claro levemente
viscoso
UVB Lipossolúvel Lipossolúvel 
Isoamyl
p‐Methoxycinnamate
Máximo: 10% Líquido amarelo 
claro
UVB Lipossolúvel Lipossolúvel
Octyl Triazone
Máximo 5% Pó cristalino branco Alta absorção 
UVB
Lipossolúvel Lipossolúvel
Filtros solares hidrossolúveis
106
INCI Concentração
usual
Aspecto Espectro Solubilidade Particularidades 
Octocrylene
Máximo: 10% Líquido amarelo 
límpido viscoso
UVB Lipossolúvel Lipossolúvel 
Octyl Salicylate
Máximo: 5% Líquido incolor UVB Lipossolúvel Lipossolúvel
Homosalate
Máximo 10% Líquido incolor UVB Lipossolúvel Lipossolúvel
Filtros solares hidrossolúveis
107
INCI Concentração
usual
Aspecto Espectro Solubilidade Particularidades 
4‐Methylbenzylidene 
Camphor
Máximo: 4% Pó cristalino 
branco
UVB Lipossolúvel Lipossolúvel 
Polysilicone‐15
Máximo: 10% Líquido amarelo 
claro levemente 
viscoso
UVB Lipossolúvel Lipossolúvel
Benzophenone‐3
Máximo 10% Pó cristalino fino 
amarelo claro
UVB/UVA II Lipossolúvel Lipossolúvel
Filtros solares hidrossolúveis
108
INCI Concentração
usual
Aspecto Espectro Solubilidade Particularidades 
Butyl
MethoxydiBenzoylMethane
Avobenzona
Máximo: 5% Pó branco a 
amarelo pálido
UVA Lipossolúvel Lipossolúvel 
Diethylamino Hydroxybenzoyl
Hexyl Benzoate
Máximo: 10% Pó cristalino 
levemente 
amarelado
Alta absorção 
UVA
Lipossolúvel Lipossolúvel
Bis‐Ethylhexyloxyphenol
Methoxyphenyl Triazine
Máximo 10% Pó amarelo claro UVB/UVA Lipossolúvel Lipossolúvel
Cuidados
• Cuidados devem ser tomados para evitar a recristalização dos filtros
químicos, a escolha de emolientes corretos pode evitar a recristalização
dos filtros
• A recristalização diminui o valor de FPS e pode ser perceptível no
momento da aplicação
109
Principal característica dos protetores solares
• Não alterar sua cor;
• Não manchar a pele e vestimentas;
• Ser incolor;
• Ser compatível com a formulação e
material de acondicionamento;
• Ser estável no produto final;
• Ser fotoestável.
110
• Ser química e fotoquimicamente
inertes;
• Ser atóxico;
• Não ser sensibilizante, irritante ou
mutagênico;
• Não ser volátil;
• Possuir características solúveis
apropriadas;
• Não ser absorvido pela pele;
Vantagens da Combinação de Filtros Físicos com 
Filtros Químicos
• Reduza quantidade de filtros orgânicos.
• Redução do risco de brancura deixado pelos filtros inorgânicos.
• Redução da oleosidade característica dos filtros orgânicos
• Efeito sinérgico.
OBS.: A proteção conseguida dependerá não só da
concentração dos agentes fotoprotetores, mas também das
características do veículo e da espessura da camada produzida sobre
a pele.
111
Filtros Solares Modernos UVA 
Neo Heliopan ®AP
INCI Name: Disodium Phenyl Dibenzimidazole Tetrasulfonate
• Excelente proteção na faixa UVA (320 a 370nm);
• Hidrossolubilidade;
• Baixa permeação cutânea;
• Sinergia com outros filtros solares;
• Ausência de pegajosidade;
• Transparência em formulações géis;
• Concentração máxima permitida pela ANVISA: 10%
112
Zano® 10 Plus
• INCI Name: Zinc Oxide (and) Triethoxycaprylysilane;
• Diferencias:
• 96,2% de ZnO;
• ZnO com tratamento de superficie;
• ZnO (35-40nm) +Trietoxicaprilil silano.
• Concentração máxima permitida pela ANVISA: 20%
Filtros Solares Modernos UVA 
113
Parsol SLX
• INCI Name: Polysilicone-15;
• Alta capacidade de formação de filme homogêneo;
• Aumento do FPS;
• Excelente fotoestabilidade;
• Estruturas de polisiloxanos com cromóforos;
• Segurança: Ausência de permeação cutânea;
• Ajuda na estabilização da BMDBM;
• Potente sinergismo com outros filtros solares;
• Reduz o efeito “white” do TiO2 e do ZnO;
• Melhora o sensorial das formulações;
• Proteção dos cabelos.
Filtros Solares Modernos UVA 
114
Filtros Solares Modernos UVB 
Parsol SLX
• Excelente sinergia com Parsol HS;
• Excelente sinergia com Parsol TX + Parsol 340 (Octocrileno);
• Com Parsol 1789 (4%) produz excelente proteção UVA;
• Devido à estrutura polimérica, Parsol SLX praticamente não penetra na pele, sendo ideal para peles
sensíveis, crianças e gestantes.
115
Filtros Solares Modernos Amplo
Espectro
Tinosorb ® S Aqua
• INCI name: Aqua, Bis-Ethylhexylaxyphenol Methoxyphenyl Triazine, Polymethylmethacrylate;
• Benefícios adicionais:
• Dispersão aquosa a 20% de ativo;
• Reduz a sobrecarga da fase oleosa;
• Melhora a distribuição do filtro;
• Aumenta a flexibilidade no desenvolvimento de formulações.
• Concentração Máxima Permitida pela ANVISA: 10%
116
Filtros Solares Modernos Amplo
Espectro
Silasoma ® MEA
• INCI name: Polysilicone-14, Ethylhexyl Methoxycinnamate, Butyl Methoxydibenzoylmetane, Water;
• É uma combinação de filtros solares em microcápsulas elaboradas com uma resina obtida a partir
de um polipeptídeo da proteína hidrolisada da seda combinada com silicone, o que confere um
caráter anfifílico;
• Dentro destas microcápsulas são inseridos filtros UVA (Avobenzona) e UVB (OMC), na proporção
OMC: Avobenzona+4:1.
117
Filtros Solares Modernos Amplo
Espectro
Silasoma ® MEA
• Ideal para filtros solares com:
• Formulações com ácidos;
• Associações com outros componentes;
• Em formulações com pH entre 4,5 a 8,0.
• Vantagens:
• Ausência de pegajosidade;
• Ausência de permeação cutânea;
• Hipoalergenicidade;
• Ausência de interferência hormonal.
118
Filtros Solares Modernos
Infravermelho e Luz Visível
Physavie
• INCI Name: Caprylic/Capric Triglyceride (and) Physalis Angulata Extract (and) Tocopherol;
• Proteção contra danos causados pela radiação infravermelha e pela luz visível;
• Manutenção e reparo de colágeno;
• Corticóide like vegetal-Efeito similar a hidrocortisona sem os seus efeitos colaterais;
• Concentração de uso: 0,5 a 2%.
119
OTZ
• INCI Name: Oxothiazolidine (and) Butylene Glycol (and) Water;
• Baseado em uma solução hidroglicólica contendo 10% de 2-oxo-1,3-
tiazolidina (OTZ);
• Capaz de neutralizar os subprodutos tóxicos gerados pela radiação UVA,
UVB e Infravermelha;
• Concentração de uso: 0,2 a 2%.
Filtros Solares Modernos
Infravermelho e Luz Visível
120
Floraglo ® Lutein
• INCI Name: Xanthophyll;
• Antioxidante natural obtido das flores da Calêndula, que contém luteína na sua forma
biodisponível.
Propriedades:
• Inibe a peroxidação lipídica;
• Elimina os radicais livres que podem se desenvolver a partir da exposição constante à luz;
• Absorve a energia dos comprimentos de onda da luz azul;
Benefícios:
• Melhora a hidratação e elasticidade da pele;
• Aumenta o conteúdo lipídico da pele;
• Possui ação fotoprotetora; Concentração de uso: 0,1 a 0,5%.
Filtros Solares Modernos
Infravermelho e Luz Visível
121
Emulsionantes
Nikkomulese 41 ® 
• INCI Name: Polyglyceyl-10 pentastearate, behenyl alcohol, sodium stearoyl lactylate;
• Cera autoemulsionante O/A;
• Formação de filme hidrofóbico (Water Resistance);
• Emoliência de alta duração;
• Booster de FPS;
• Concentração de uso: 1,5 a 3%.
-
122
Emulsionantes
Amphisol ® K
• INCI Name: Potassium Cetyl Phosphate;
• Emulsionante anîônico;
• Análogo de fosfolipídeos naturais da pele (ex: Lecitina);
• Ideal para formulações skin care e sun care;
• Concentração de uso: para emulsões óleo/água: 1 a 3%;
• Estabilizante de emulsões: 0,25 a 0,5%
123
Emolientes
Cosmacol ® ESI
• INCI Name: Tridecyl Salicylate;
• Éster do ácido salicílico;
• Modificador de sensorial e emoliente;
• Possui propriedades queratolíiticas;
• Excelente solubilizante de filtros solares;
• Melhora a espalhabilidade de TiO2 e ZnO;
• Promotor de fotoestabilidade;
• Propriedade booster de FPS;
• Concentração de uso: 3 a 10%
124
Booster de FPS
Sunsphere TM FPS Booster
• INCI Name: Styrene/ Acrylates Copolymer;
• Esferas ocas que elevam o FPS;
• Potencializa tanto o FPS como a proteção UVA;
• Compatível com filtros orgânicos e inorgânicos;
• Concentração de uso: 5%
125
Fotoprotetores
Presença de ingredientes tóxicos e perigosos
 4-Metilbenzilideno cânfora (4-MBC) e 3-Benzilideno cânfora (3-BC) apresentam atividades 
estrogênicas e ligam-se aos receptores de estrógeno beta.
Toxicology. 2004 Jul 1;199(2-3):109-20.
 4-MBC ativa receptores de estrógeno ERalfa e ERbeta em células de ratos e em células humanas.
Toxicol Lett. 2003 Apr 30;142(1-2):89-101.
 BENZOFENONA-3 excretada na urina depois de repetidas aplicações tópicas corporais de 
um fotoprotetor
Br J Dermatol. 2006 Feb;154(2):337-40
126
Fotoprotetores
• A SCCP através dos dados toxicocinéticos do 4-MBC testados em ratos e seres humanos, considera o 4-MBC
seguro até 4% quando utilizados em produtos cosméticos.
http://ec.europa.eu/health/ph_risk/committees/04_sccp/docs/sccp_o_141.pdf
• A SCCP assegura que a Benzofenona 3 até 6% em produtos cosméticos não causam risco a saúde aos
consumidores.
http://ec.europa.eu/health/ph_risk/committees/04_sccp/docs/sccp_o_159.pdf
127
FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICIÊNCIA DOS 
PROTETORES SOLARES
• Veículo: as emulsões sob a forma de cremes são em geral, as melhores. Com essa
forma cosmética, podem-se obter os mais latos FPS;
• Ingredientes da fórmula: algus reduzem a eficiência dos filtros solares (altas
concentrações de etanol, óleo mineral, vaselina sólida e ésteres ramificados
diminuem o comprimento de onda máximo de absorção dos filtros solares);
• Associação de filtros solares: substâncias que formam uma película uniforme
sobre a pela, como os silicones;
• Alguns derivados vegetais: alecrim, chá verde, frangula.
128
Como atingir um alto valor de FPS
Um único filtro não atinge altos valores de FPS:
• Formular na forma de emulsão;
• Escolher filtros adequados (eficientes e estáveis);
• Buscar efeitos sinérgicos;
• Combinar filtros hidrossolúveis e lipossolúveis;
• Combinar filtros solúveis e pigmentos;
• Combinar filtros UVA e UVB.
129
Fotoestabilidade
Fotoestabilidade é a manutenção da capacidade fotoprotetora
de um produto após a aplicação de diferentes doses de radiação UV.
• Filtros físicos, por apenas refletirem a luz neles incidente, em geral
apresentam boa fotoestabilidade.
• A fotoestabilidade de um filtro químico está intrinsecamente ligada à
capacidade destas moléculas de absorverem a radiação ultravioleta
sem que sofram alterações estruturais.
130
Fotoestabilidade
131
Segurança e EficáciaEstudos clínicos:
• Potencial deIrritabilidade,Sensibilização,FototoxicidadeeFotoalergiaCutânea;
• Comedogenicidade (patch);
• Comedogenicidade e Acnegenicidade (em uso);
• Aceitabilidade com avaliação Oftálmica;
• Aceitabilidade com avaliação Oftálmica e Pediátrica (Infantis);
• Potencial de irritabilidade ocular após sudorese forçada (Infantise Esportistas);
• Eficácia (atributos relacionados à condição da pele antes e após o tratamento).
132
Segurança e Eficácia
Avaliação sensorial e de eficácia percebida
Estudos objetivos
Determinação do fator de proteção solar antes e após aimersão em
água e sudorese forçada;
• AbsorbâncianaregiãoUVA(MetodologiaAustraliana,PPD);
• Fotoestabilidade;
• hidratação(corneometria).
133
Nutricosmética na Fotoproteção
Fotoproteção Oral:
• Ação Antioxidante;
• Ação clareadora;
• Proteção contra o eritema provocado pelo sol;
• Eritema Manchas Cicatriz Queloide
134
Nutricosmética na Fotoproteção
Vitamina C Oral
• Conhecida como Ác. Ascórbico na sua forma reduzida e como ácido diidroascórbico na sua forma
oxidada;
• Apresenta ação antioxidante:
✓ Capacidade de ceder e receber elétrons.
✓ Recicla a VIT. E.
• Participa da hidroxilação da prolina para formar hidroxiprolina:
• Síntese do colágeno e integridade do tec. conjutivo e da pele;
• Cofator enzimático da lisil e prolil-hidroxilase;
• Regula a síntese de colágeno tipo I e III pelos fibroblastos dérmicos;
• Reduz o eritema desencadeado pela radiação UVB. 135
Nutricosmética na Fotoproteção
Carotenoides
• Pigmentos lipossolúveis de poli-insaturados de coloração amarela, alaranjada e 
vermelha, encontrados em vegetais;
• Apenas alguns apresentam atividade de Vit. A:
• α, β E γ-Caroteno e a Criptoxantina.
• β-Caroteno:
• Atua em sinergia com a Vit. E;
• Apresenta ação antioxidante, antimutagênica e imunomodulatória;
• Atua na recuperação da pele;
• Fotoprotetores porque participam da dissipação do excesso de energia luminosa;
• Deposita-se sobre a pele a as mucosas (“Pele dourada”).
136
Nutricosmética na Fotoproteção
Carotenoides
• Licopeno:
• Carotenoide sem atividade pró-vitamina A;
• Potente antioxidante;
• Acelera o processo do bronzeamento;
• Protege a pele dos raios solares e evita a vermelhidão;
• OBS: CAROTENEMIA é uma condição devido ao excesso de betacarotenos no sangue 
conferindo uma coloração amarelada à pele, nas orelhas, sulco naso labiais, nas palmas das 
mãos e as plantas dos pés.
137
Nutricosmética na Fotoproteção
Chá Verde (Camellia sinensis)
• Rico em catequinas (EGCG) poderoso antioxidante;
• Atenua as lesões cutâneas induzidas pela radiação UVA;
• Responsável por bloquear o aumento da degradação do colágeno pela UV;
• Inibidor das metaloproteinases 2 e 9 (MPM-2, MPM-9);
• Inibidor da lipoperoxidação.
138
Nutricosmética na Fotoproteção
Polypodium leucotomos:
• É um extrato de uma planta da família das samambaias que cresce na
América Central e com propriedades antioxidantes muito potentes;
• Quando administrado por via oral, protege a pele do dano causado
pela exposição UV;
• Reduz o eritema;
• Reduz os radicais livres;
• Previne rugas, hipercromias e aspereza cutânea.
139
Nutricosmética na Fotoproteção
Polypodium leucotomos:
140
Nutricosmética na Fotoproteção
Cobre:
• Componente essencial de diversas enzimas:
• Lisil-oxidase (Formação do tecido conjuntivo);
• Supeóxido-dismutase;
• Tirosinase.
• Responsável na pigmentação dos tecidos.
141
Nutricosmética na Fotoproteção
Bio Blanc:
• Polifenóis da oliva francesa para o clareamento cutâneo.
• Apresenta eficácia em relação ao clareamento de manchas cerca de 10 vezes maior
que o Ácido Kójico.
• Despigmentante de primeira geração, pois devido a potente ação anti-inflamatória
não causa ardência e nem irritações
142
Nutricosmética na Fotoproteção
Bio Blanc:
• Devido a alta concentração de hidroxitirosol presente no BioBlanc, ele atua
fortemente na respiração celular cutânea e na manutenção das funções fisiológicas
da pele, combatendo o envelhecimento.
• Protege e repara de forma eficaz o DNA celular, inibe a ação dos radicais livres in vivo
e combate os danos causados pela radiação UV.
143
Nutricosmética na Fotoproteção
Bio Blanc:
144
Nutricosmética na Fotoproteção
Oli ola:
• É um extrato 100% natural, extraído exclusivamente do fruto da oliveira, padronizado
em 3% hidroxitirosol e certificado pelo Ecocert.
• A atividade antioxidante do hidroxitirosol é uma das mais altas entre os polifenóis,
superando até mesmo os efeitos da vitamina C e E.
145
Nutricosmética na Fotoproteção
Oli ola:
146
Nutricosmética na Fotoproteção
Oli ola:
• Promove ação mimética ao peeling tradicional, sem causar desconforto e 
irritação cutânea;
• Estimula a produção de colágeno e elastina;
• Estimula a renovação celular;
• Diminui os efeitos deletérios da radiação UV;
• Uniformiza e redensifica a pele;
• Ação antioxidante;
• Diminui a hiperpigmentação pós inflamatória.
147
Nutricosmética na Fotoproteção
Oli ola:
• Ação de peeling: 300mg/dia.
• Associado a outros ativos: 150mg ou 300mg/dia.
• Podem ser utilizados em todos os fototipos.
• Posologia: 1 cápsula de 300mg ao dia, por 3 meses.
148
Nutricosmética na Fotoproteção
Pomegranate (Punica granatum):
• Contém antioxidantes como polifenóis particularmente de elagitaninas,
apresentando possíveis propriedades antiateroscleróticas.
• O consumo diário pode melhorar a isquemia miocárdica induzida por
estresse em pacientes portadores da doença coronariana.
• Rico em Ácido Elágico administrado por via oral, apresenta efeito
inibitório da pigmentação leve da pele humana causada pela irradiação
UV.
• Posologia: 200 – 1500 mg/ dia.
149
Nutricosmética na Fotoproteção
Picnogenol:
• É um extrato natural da casca do Pinheiro Marítimo rico em 
bioflavonoides (proantocianidinas, catecol, e taxifolina), sendo um 
potente antioxidante;
• 50 vezes mais potente que a vitamina E e 20 vezes mais potente que a 
vitamina C;
• Atua atrasando o envelhecimento físico e psíquico do ser humano.
• Uso diário auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. 
150
Nutricosmética na Fotoproteção
Nicotinamida:
• Reduz o eritema solar;
• Reduz queratoses actínicas;
• Ação despigmentante;
• Ação na acne e rosácea;
• Aumenta a síntese de ceramidas no estrato córneo.
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Nutricosmética na Fotoproteção
Resveratrol:
• Composto fenólico encontrado em essência na casca de uvas.
• Propriedades:
• Anti-inflamatório (Inibição TNF-ALFA e ÓXIDO NÍTRICO);
• Antioxidante (Afinidade RL);
• Inibição da agregação plaquetária (Inibição ácido 
araquidônico);
• Modulação do Metabolismo lipídico ( diminuição da 
secreção colesterol e TGS).
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Nutricosmética na Fotoproteção
Tabela 2: FOTOPROTEÇÃO ORAL
PINUS PINASTER 50 MG
POLYPODIUM LEUCOTOMOS 250MG
LUTEÍNA 5MG
LICOPENO 5MG
BETACAROTENO 10MG
VITAMINA C 120MG
VITAMINA E 25MG
ZINCO 30MG
COBRE 0.5MG
SELÊNIO 25 MCG
60 CÁPSULAS
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Nutricosmética na Fotoproteção
Tabela 3: FOTOPROTEÇÃO PRÉ-EXPOSIÇÃO
PINUS PINASTER 75 MG
POLYPODIUM LEUCOTOMOS 250MG
SILIMARINA 75MG
BETACAROTENO 15MG
VITAMINA C 120MG
VITAMINA E 25MG
POMEGRANATE 150MG
60 CÁPSULAS
154
Obrigada!
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