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Envelhecimento e Processo de Glicação na Pele

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UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR
PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA PELE E DERMOCOSMÉTICA
AMANDA VICENZI
MARIA EMANUELA DOS SANTOS BARONI
PAMELA FABRIS SCHMIDT
ENVELHECIMENTO: COMO OCORRE E O PROCESSO DA GLICAÇÃO
CASCAVEL, 2019
AMANDA VICENZI
MARIA EMANUELA DOS SANTOS BARONI
PAMELA FABRIS SCHMIDT
ENVELHECIMENTO: COMO OCORRE E O PROCESSO DA GLICAÇÃO
Artigo apresentado como parte das exigências para a obtenção do grau de Especialista em Ciências da Pele e Dermocosmética da Universidade Paranaense – UNIPAR.
Orientadora: Profª. LUANA TEDESCO
CASCAVEL, 2019
AMANDA VICENZI
MARIA EMANUELA DOS SANTOS BARONI
PAMELA FABRIS SCHMIDT
ENVELHECIMENTO: COMO OCORRE E O PROCESSO DA GLICAÇÃO
RESUMO:
Palavras Chaves: 
AMANDA VICENZI
MARIA EMANUELA DOS SANTOS BARONI
PAMELA FABRIS SCHMIDT
ENVELHECIMENTO: COMO OCORRE E O PROCESSO DA GLICAÇÃO
ABSTRACT:
Keywords:
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 DESENVOLVIMENTO	7
3 MATERIAIS E MÉTODOS	12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
5 REFERÊNCIAS	13
1. INTRODUÇÃO
É indiscutível como a pele reflete os cuidados que temos com o nosso organismo e a rotina que apresentamos a ela. Com o envelhecimento cutâneo ocorre um desgaste da nossa pele que sofre alterações que modificam podendo ser de fatores que acontecem de fora para dentro e de dentro para fora.
Por ser um processo que ocorre desde o nosso nascimento, não afeta somente a nossa aparência, mas também toda a nossa função cutânea. Porém, ele não ocorre da mesma maneira para todos, na mesma velocidade, evidenciando por todos os momentos que contribuem para esse processo (fatores intrínsecos, extrínsecos e o estilo de vida pessoal).
Infelizmente a busca para compreender como esse processo acontece não possui uma única teoria que o explica e que seja aceita universalmente. Porém, todas buscam explicar o processo do envelhecimento, sejam elas baseadas em causas ou incertezas, pois se entende que todas elas contribuem para explicar todo o processo fisiológico.
A idade da pele de um individuo pode ser mensurada pela presença de determinadas alterações, como, por exemplo, rugas sulcos, flacidez, perda volumétrica, pigmentação alterada por uma avaliação global da aparência (KEDE; SABATOVICH, 2009)
Como outros órgãos do corpo a pele passa por modificações com o avanço da idade, essas alterações podem ser epidérmicas e dérmicas que incluem a redução do número de células de Langerhans e monócitos, diminuição da síntese de melanossomas e menor pigmentação e mais profundamente, na derme, temos a diminuição do colágeno, fibras elásticas, fibroblastos e macrófagos e a dilatação dos canais linfáticos. Com isso observa-se também a redução da vascularização, aumento da produção de radicais livres e alteração da absorção do extrato córneo (SCOTTI; VELASCO, 2003). Sendo assim é geneticamente programado, esperado, previsível, inevitável e progressivo (KEDE; SABADOVICH, 2009).
O envelhecimento cutâneo é a soma de alterações morfofisiológicas, fisiológicas e bioquímicas que podem ser modificadas pela genética, fatores emocionais, ambientais e sociais que acomete a estética da pele.
O envelhecimento extrínseco surge nas áreas fotoexpostas devido ao efeito repetitivo da ação de raios ultravioleta e as modificações surgem em longo prazo e sobrepõe ao envelhecimento intrínseco (KEDE; SABATOVICH, 2009). Esta relacionada com o passar do tempo e as condições que surge ao longo do caminho, provocado principalmente por fatores externos que se somam ao envelhecimento intrínseco. As causas desencadeantes ambientais são: poeira, sol, poluição. Para o fator emocional: estresse, depressão, insônia. Já em casos de genética: etnia e fototipo de pele. E por fim social sendo fumo, tabagismo, alcoolismo, dieta, má ingestão de água, entre outros.
O envelhecimento intrínseco busca a compreensão do envelhecimento através de conhecer as modificações químicas celulares do metabolismo basal ocorridos com a idade. Atualmente os principais fatores que causam o envelhecimento intrínseco são genéticos, hormonais, imunológicos e psicológicos. (KEDE; SABATOVICH. 2009)
Há diversas teorias onde podem ser explicado como ocorre o envelhecimento, dentre as principais estão os radicais livres, teorias do sistema imunológico, teoria do uso e desgaste, teoria da velocidade e intensidade o uso, teoria do acumulo de dejetos, teoria das ligações cruzadas, teorias de erros e reparos e glicação. Visto a diversidade de teorias que tentam explicar os processos do envelhecimento, discutiremos neste trabalho a teoria da glicação (AGEs). 
2 DESENVOLVIMENTO 
Sabemos que as funções biológicas do nosso organismo não ocorrem isoladamente. Uma alteração em um dos sistemas do organismo pode afetar com grande intensidade outros, que em conjunto, proporcionam o bem estar pleno do ser. A digestão, motilidade, vascularização, e outras funções orgânicas possuem um papel especifico no nosso corpo, porém apresentam certa variabilidade e integração entre si e com o restante dos nossos órgãos. As influências exteriores afetam todas as nossas funções que, por consequência, alteram nosso processo de envelhecimento. (SCOTTI; VELASCO, 2003.)
Há mais de 150 anos, a pele foi descrita por Virchow como um envoltório com função de revestimento e proteção a órgãos mais complexos (VIRCHOW, 1860). Durante os últimos anos, no entanto, estudos têm demonstrado que a pele também é um órgão funcionalmente sofisticado. Suas interações celulares e moleculares são complexas e ocorre renovação e reparo de seus componentes a todo o momento. É um tecido altamente dinâmico, capaz de responder a alterações no ambiente externo e interno e isto permite que muitas das manifestações do organismo se expressem por alterações cutâneas. O controle hemodinâmico, o equilíbrio hidro-eletrolítico, a termorregulação, o metabolismo energético, o sistema sensorial e a defesa contra agressões externas dependem da sua viabilidade.
Por ser o maior órgão do corpo humano é dividida em três camadas principais como: epiderme, derme e hipoderme, sendo esta última, não considerada por muitos autores como parte que integra a pele, embora esteja no tecido tegumentar.
A epiderme é um epitélio de revestimento estratificado e pavimentoso, ou seja, é constituído por várias camadas de células que vão se achatando à medida que se tornam mais superficiais. A principal função da epiderme é produzir queratina, uma proteína fibrosa maleável, responsável pela impermeabilidade cutânea, e as células que estão envolvidas nesta função são denominadas queratinócitos. (KEDE; SABATOVICH, 2009)
O tempo que um queratinócito basal leva para se tornar um queratinócito córneo é de duas semanas, e o mesmo período é gasto para que o queratinócito córneo venha a descamar. Portanto, a epiderme tem a sua população queratinocitica renovada a cada quatro semanas, em condições habituais. (KEDE; SABATOVICH, 2009).
As suas camadas são subdivididas em: camada córnea, lúcida, granulosa, espinhosa e basal. Na camada córnea é constituída por queratinócitos, mortos, achatados e sem núcleos. A camada lúcida é uma fina camada achatada, onde é mais comumente em regiões palmo plantares. Possui núcleos celulares com sinais de deterioração. Já na camada granulosa, possui grânulos de queratina no citoplasma e seus queratinócitos encontra-se com maior produção de queratina. No extrato espinhoso, é formado por células cuboides onde estão distribuídos de 4 a 10 fileiras e são localizados acima da camada basal. Nesta mesma, camada basal, é onde ocorre a formação e renovação celular da pele.
A função da membrana basal é fornecer ancoragem e adesão da epiderme com a derme, mantendo a permeabilidade necessária ás trocas entre esses dois componentes. Os componentes da membrana basal são macromoléculas colágenas e não colágenas, sintetizadas pelos querátinócitos basais e pelos fibroblastos dérmicos. (KEDE; SABATOVICH, 2009)
Na epiderme localizam-se melanócitos responsáveis pela pigmentação da pele (secretando melanina),com finalidade protetora, atuando como um filtro que absorver os raios UV e também com ação antioxidante, diminuindo toda a produção de radicais livres. (SCOTTI; VELASCO. 2003)
Encontramos também na epiderme as células de Langerhans, que desempenham importante papel na resposta imunológica de todo o organismo. Durante o processo de envelhecimento, o número e a atividade das células de Langerhans e dos melanócitos apresentam um declínio, principalmente após os 30 anos. Com isso, o organismo fica menos protegido da radiação ultravioleta e mais suscetível ao aparecimento de eventuais células cancerígenas, ocorrendo alterações de pigmentação, verrugas, queratoses actinicas. (SCOTTI; VELASCO. 2003)
A composição da derme envolve tecido conjuntivo denso composto por células, como fibroblastos, granulócitos e macrófagos; e também por macromoléculas sintetizadas pelos fibroblastos e constituem a matriz extracelular (MEC) e formada basicamente por colágeno, elastina, glicosaminoglicanas e glicoproteínas de estrutura e que se comunicam com as células, controlando sua atividade metabólica e fornecendo uma função protetora eficiente a pele. Essa atividade é controlada por diversos mediadores extracelulares, como citoquinas e os hormônios, e, assim, ocorre a síntese das principais proteínas da pele e a manutenção da estrutura da matriz celular. O processo de envelhecimento não esta somente ligado a estruturas celulares, mas também a uma disfunção macromolecular na MEC, gerando reações de glicosilação, alteração de elasticidade e da sustentação do tecido. (SCOTTI; VELASCO. 2003)
A derme é subdivida em duas estruturas: papilar e reticular, sendo a mesma formada por fibras colágenas, fibras elásticas e substancia amorfa, todas produzidas pelos fibloblastos.
A camada papilar é constituída de tecido conjuntivo frouxo e possui fibrilas especiais de colágeno, que se inserem na membrana basal e penetram profundamente na derme. Estas fibrilas tem função de prender a derme na epiderme. A derme reticular é mais espessa, constituída de tecido conjuntivo denso e apresente fibras colágenas mais abundantes e espessas que na camada papilar. Também encontramos na derme as seguintes estruturas: pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas e unhas. (SOCTTI; VELASCO. 2003)
A tela subcutânea ou hipoderme tem origem a partir do mesoderma e se apresenta rica em tecido adiposo, que tem como função armazenar substrato energético, proteger contra choques mecânicos, age como isolante térmico. O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo caracterizado pelo predomínio de células adiposas (adipócitos). (CAMPOS, 2011)
São alterações na derme as principais responsáveis pelas manifestações inestéticas ocorridas na pele com o envelhecimento: rugas e flacidez.
As rugas resultam de mudanças estruturais que ocorrem em áreas especificas da derme e do subcutâneo, em consequência ao processo de envelhecimento cutâno intrínseco e extrínseco. Elas podem ser classificadas quanto à origem e a estrutura anatomopatológica. (KEDE; SABATOVITCH. 2003)
Rugas atróficas: são finas e frequentemente paralelas. Tendem a desaparecer quando esticadas. Responsável pela aparência cansada da pele.
Rugas elastóticas: são linhas permanentes que ocorrem nas áreas expostas ao sol, onde a elastose solar é hipertrófica, compacta e compensa a atrofia de colágeno.
Rugas de expressão: são linhas que se tornam progressivamente permanentes. Sempre ocorrem de acordo com as forças impostas pelos músculos faciais.
Rugas gravitacionais: resultam de forças gravitacionais na pele que se torna flácidas. Causada, principalmente, pela redução das fibras colágenas e elásticas.
3 MÉTODOS E MÉTODOS
Este estudo constitui uma revisão bibliográfica de artigos. A busca por artigos se deu através da plataforma Google Acadêmico. Onde foram utilizadas as palavras-chaves “Envelhecimento, Envelhecimento Cutâneo, Glicação”. 
4 CONCLUSÃO
Sabemos que o envelhecimento é um processo de decaimento de todas as funções vitais do organismo e que o envelhecimento cutâneo é apenas a parte visível. Sendo assim, os hábitos que temos como costumeiramente incorporados em nossa rotina diária, tem uma grande influencia em como ocorrerá o envelhecimento em cada organismo, de variadas formas.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
2. MAGALHÃES, J. O uso dos cosméticos através dos tempos, envelhecimento cutâneo. Rio de Janeiro: Rubio, 2000.
3. SCOTTI, L; VELASCO, M. V. R. Envelhecimento cutâneo a luz da cosmetologia. São Paulo: Tecnopress, 2003.
4. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2009.
5. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
6. HIRATA, L. L; SATO, M. E. O.; SANTOS, C. A. de M. Radicais Livres e o Envelhecimento Cutâneo. Curitiba, 2004. Dissertação – Programa de Pós-graduação em Ciencias Farmaceuticas.

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