Buscar

Atividade ADM 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Juliana Colletes Castilho
RA D745DI8
2.5 Ocupação provisória de bens e serviços 
A ocupação provisória de bens e serviços do contratado e a utilização do local, material e pessoal empregados na execução do contrato são cabíveis quando necessárias à sua continuidade (art. 80, II), ou seja, a fim de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo particular ou quando da rescisão do contrato administrativo (art. 58, V). 
Deve-se indenizar o contratado.
2.6 Invalidação administrativa
A invalidação administrativa é cláusula exorbitante prevista no art. 59 da Lei nº 8.666/93, da qual decorre que a própria Administração Pública pode declarar a nulidade do contrato administrativo, após prévia manifestação do contratado. 
A invalidação administrativa, ou seja, a declaração de nulidade do contrato administrativo pela própria Administração Pública, independentemente de ação judicial (art. 59). 
Ainda, o parágrafo único do art. 59 ressalva o direito do particular de ser indenizado pelos serviços que executou e pelos prejuízos a que não deu causa até a data da declaração de anulação do contrato administrativo, ou seja, quando a legalidade foi imputável somente à Administração Pública.
2.7 Exigência de garantia
Desde que conste no ato convocatório, a Administração pode exigir do contratado garantia e constitui direito do contratado optar: 1) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; 2) seguro-garantia; 3) fiança bancária.
Limite de 5% do objeto
2.8 Inexecução dos Contratos
De outro lado, a “exceptio non adimpleti contractus” sofre restrições para ser invocada pelo contratado no âmbito do Direito Administrativo, tendo a sua aplicação atenuada em virtude do princípio da continuidade dos serviços públicos e da supremacia do interesse público sobre o interesse particular. 
Enquanto que o artigo 476 do CC estabelece essa faculdade ao particular, no contrato administrativo isso não é possível para garantir a continuidade do serviço público.
O inciso XV, do art. 78, estabelece que apenas o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.
Fora isso, ele deve pleitear tutela preventiva para autorizar a suspensão do contrato, evitando assim a alegação pela Administração de culpa recíproca.
3) FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
A terceira peculiaridade dos contratos administrativos está relacionada com a exigência de formalização, tendo em vista que devem ser documentados e firmados, ou seja, devem ter a forma escrita (instrumento contratual).
Nesse sentido, o art. 60 da Lei nº 8.666/93 dispõe que os contratos e seus aditamentos devem ser lavrados por escrito e arquivados cronologicamente nas repartições interessadas, com o objetivo de fiscalizar o atendimento dos pressupostos legais. 
A exceção a essa exigência está prevista em seu parágrafo único, que admite a realização de contratos orais (art. 60, parágrafo único) com a Administração Pública, desde que de pequenas compras de pronto pagamento (para a realização de pequenas despesas, que não ultrapassem 5% do limite do valor previsto no art. 23, II, ‘a’) – R$ 4.000,00.
4) NECESSIDADE DE LICITAÇÃO PRÉVIA
A necessidade de licitação prévia é mais uma particularidade dos contratos administrativos, prevista nos arts. 22, XXVII, e 37, XXI, da Constituição, e no art. 2º, da Lei nº 8.666/93, e excetuada nas hipóteses de dispensa ou inexigibilidade (arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666/93).
A licitação é o "procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse". 
Conforme o art. 3º da Lei nº 8.666/93, "a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração (...)". 
A recente Lei 12.349/2010 inseriu uma terceira finalidade do procedimento licitatório que é a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
Da necessidade de licitação prévia decorre a vinculação do contrato administrativo ao edital e à proposta vencedora, sob pena de nulidade total ou parcial. 
Ademais, não deve ser observada somente a obrigatoriedade da licitação, mas também a modalidade legal de licitação para o caso concreto.
Questões:
1)Depois de um processo licitatório e o início da execução de um contrato administrativo, o Secretário municipal responsável pelo serviço público objeto do contrato verificou fortes indícios de formação de cartel entre as três empresas licitantes, inclusive entre a vencedora. O Secretário poderá invalidar a licitação e ou o contrato ou dependerá de decisão judicial?
Resposta: Sim, conforme art. 59 da Lei n.º 8.666/93, a invalidação administrativa é cláusula exorbitante, da qual decorre que a própria Administração Pública pode declarar a nulidade do contrato administrativo, após prévia manifestação do contratado. A invalidação administrativa, ou seja, a declaração de nulidade do contrato administrativo pela própria Administração Pública, independentemente de ação judicial, conforme art. 59. 
2)Após fortíssimas chuvas na cidade de Petrópolis, o município decretou estado de calamidade pública e, por isso, deixou de pagar os valores devidos em razão de um contrato administrativo a uma empresa de fornecimento de material escolar por mais de 90 dias. Essa empresa contratada poderá suspender o fornecimento do material? Explique.
Resposta: Sim, a empresa pode suspender o fornecimento do material, a norma que regula a situação é o inciso XV do art. 78 da Lei n.º 8.666/93, pelo qual o atraso no pagamento, igual ou superior a 90 dias, facultada ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações.
Tratando-se de um contrato firmado com a Administração Pública há de se observar o princípio da formalidade, desta forma é recomendável que a empresa contratada se manifeste por escrito à contratante que o referido atraso na entrega não deve sancionado, tendo em vista o atraso do pagamento superior a 90 dias.

Outros materiais