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Paper 4 semestre - Horas extras - CORRETO

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3
HORAS EXTRAS
 Angelica Waltrick Couto ¹
 Darli Giane Ferreira Pires
 Francielle Aparecida Vega de Nascimento
 Kaely Paloma de Souza
 Mayara Schmidt Lima
 Pablo João Neves de Souza²
Imagem 1.
Fonte: Google – imagens de Horas Extras 
INTRODUÇÃO
 No Brasil as horas extras foram regulamentadas através da constituição federal de 1988, em seu artigo 7º, dando o limite entre a prática das horas extras bem como o adicional a ser pago, com a reforma trabalhista ocorrida em 2017, à matéria referente ao assunto passou a ser regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu artigo 59, firmando o limite das horas extras, adicional mínimo não podendo ser inferior a 50% do valor da hora trabalhada, autorizando acordo entre empregado e patrão. 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu artigo 59 prevê o pagamento de horas extras ou a compensação de horas para todo trabalhador que exceder a sua jornada de trabalho, porém deve haver acordo coletivo, individual convenção coletiva ou sentença normativa. 
 Todo trabalhador de carteira assinada e com jornada de trabalho  determinada em contrato, sejam ela duzentas e vinte (220) horas mensais, duzentas (200) horas mensais, ou quantidade que o empregador vise ser necessário, não extrapolando a jornada semanal de quarenta e quatro horas,  pode realizar somente duas horas extraordinárias por dia ou totalizando dez horas extras semanais, algumas vezes esse limite pode ser extrapolado, o trabalhador realiza bem mais de duas horas extraordinárias, sendo assim injusto receber somente pelas duas horas, qual a lei permite, nesses casos os empregadores pagam sobre a quantidade de horas extras realizadas e não somente sobre o que a lei determina.
 Para jornada de trabalho com sua duração de trinta (30) horas, não é permitido à realização de horas extras, já para a jornada de vinte e seis (26) horas semanais há possibilidade de realizar até seis (6) horas extras, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal.
       Antes da reforma de trabalhista o adicional de horas extra era regulamentado pela Constituição Federal de 1988, com a reforma trabalhista de 2017, passou a ser regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a negociação sobre como funcionará o pagamento das horas extraordinárias está prevista em seu artigo 59.
Segundo o artigo 59 da CLT:
Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência).
A reforma trabalhista trouxe algumas autonomias referentes a decisões entre patrões e empregados e uma delas frisa justamente sobre as horas extras, ou o banco de horas, pois pode ser acordado entre patrão e empregado se será pago ou compensado a realização das horas extras realizadas. 
 O presente trabalho tem por objetivo trazer clareza referente ao pagamento, o cálculo de horas extras e o impacto que a mesma causa sobre a folha de pagamento, trazer o conhecimento referente ao que a legislação brasileira determina, com as novas mudanças que ocorreu através da reforma trabalhista realizada no ano de 2017. Surgem muitas dúvidas referentes ao cálculo das horas extras que foram realizadas durante o mês, pois muitos não obtêm do conhecimento de como calcular, e a maioria das empresas não explicam aos seus colaboradores como proceder. Falando em empresas algumas não têm o controle das horas extras realizadas por seus funcionários, causando um impacto muito grande na folha mensal, nas férias, décimo terceiro salário e na rescisão contratual. 
Com o intuito de agregar conhecimento e trazer mais clareza ao nosso trabalho, realizamos uma pesquisa feita com Google Docs entre os dias 13/11/2019 a 16/11/2019 e enviada através do Whatsapp e e-mail, aos trabalhadores do município de Curitibanos, para saber se as empresas do município pagam horas extras a seus colaboradores e se os mesmos obtêm do conhecimento de como se realiza o cálculo das horas e quais os reflexos que geram na folha de pagamento, demonstraremos os resultados no decorrer do trabalho.
 HORA EXTRA.
 A hora extra é o tempo que o trabalhador dispõe a empresa após sua jornada de trabalho previamente acordada, não podendo exceder a 2 horas extraordinárias ao dia.  Ela também pode ocorrer nas horas anteriores à jornada de trabalho, durante seus intervalos, ou depois de seu término, porém tem que estar prescrita em acordo coletivo, individual ou convenção coletiva. Muitas das vezes o tempo excedido de horas extras é superior às duas horas que a lei estipula. “Seria abuso legal permitir somente o pagamento de duas horas suplementares permitidas, tendo o trabalhador efetuado, por exemplo, quatro horas”. (WOLF, SANCHES, GOMES, 2018, p 83).
“Observe-se, porém, que as horas suplementares encontram limite em apenas duas ao dia, quer a prática conheça ou não a legislação brasileira” (SILVA, 2008, p 41 apud WOLF, SANCHES, GOMES, 2018, p 83).
  O empregador não pode obrigar o empregado a realizar horas extras, a não ser por motivos de força maior ou que gere prejuízos à empresa, porém deve haver sempre um acordo entre as partes, conforme o artigo 61 da CLT. 
Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
   O Trabalhador menor de dezoito anos, não pode realizar a horas extras, a Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT não toleram a hora extraordinária como sendo um fato cotidiano, extraordinária como o próprio nome sugere, quer dizer algo que surge eventualmente.
 Segundo a consolidação das leis do trabalho as horas extraordinárias têm incidência sobre a folha de pagamento, ela é calculada pela hora trabalhada com acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da hora, sendo que aos domingos e feriados o valor para cálculos de horas extras é de 100% sobre o valor das horas trabalhadas.  O percentual de acréscimo das horas extras pode ser alterado em convenção que se sobrepõe à legislação, sendo ela benéfica ao empregado. Não havendo norma coletiva o índice mínimo a ser aplicado será de 50% sobre a hora trabalhada.
Em decorrência do reconhecimento dos acordos e convenções de trabalho assegurado pela Constituição Federal de 1988 e principalmente pelo princípio da aplicação da norma mais benéfica ao trabalhador, fica assegurado que o adicional de 50% estipulado pela Constituição possa ser alterado para que este valor seja pactuado maior. (Silva Vrandamini, Thiago, 2019, artigo, p48).
  Para pagamento das horas extras noturnas considera-se o adicional de 20% + 50% sobre o valor da hora trabalhada no período noturno, compreendendo período noturno das 22h até às 05h do dia seguinte.
Para efetuar o cálculo de pagamento das horas extras realizadas considera-se o valor da remuneração do trabalhador, são consideradas as verbas remuneratórias que compõem a remuneração, salário base, mais insalubridade ou periculosidade, mais adicional noturno (caso trabalhe a noite entre o período das 22h às 05h do dia seguinte), mais comissão, mais gorjeta, mais gratificação, entreoutras, conforme instruções do artigo 457 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Artigo 457 da CLT:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) 
§ 1o  Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3º  Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados (Redação dada pela Lei nº 13.419, de 2017)
§ 4o  Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.            (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
A média das horas extras realizadas será aplicada sobre as férias, décimo terceiro salário e aviso prévio, indenizado ou trabalhado, gerando reflexo sobre todas as verbas trabalhistas.
As horas extras são verbas variáveis e geram reflexo no descanso semanal remunerado.
Súmula nº 172 do TST, “Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas”.
Existem algumas modalidades de horas extras que funcionam com percentuais diferentes, dependendo do dia e horário que seja realizado.
Muitas vezes a realização de horas extras não são sinais de aumento de produtividade, pois o funcionário com o passar do tempo tende a ficar mais cansado, não gerando maior produtividade, trazendo ao empregador apenas um custo maior.
Blog Tangerino (2018) A qualidade do serviço diminui quando o trabalhado passa a realizar horas extras com muita frequência, fazendo com que com o passar dos dias ele comece a perder o foco e a concentração nas tarefas. Por chegar em casa mais tarde, sente-se desmotivado, podendo desenvolver problemas de saúde por excesso de trabalho, gerando mais custos para a empresa com faltas justificadas.
As realizações de horas extras devem ser, em casos que o serviço não possa ser adiado, pois com esgotamento físico e metal o empregado tende a ficar doente, gerando mais custos ao empregador. 
Em curitibanos a realização de horas extras é mais frequente nos supermercados, porém no comercio em geral, a realização das horas extras ocorrem geralmente no mês de dezembro com o horário de natal.
QUANDO OCORREM HORAS EXTRAS:
Quando um trabalhador e uma empresa estabelecem um vínculo empregatício, geralmente esse vínculo não determina que o trabalhador deva trabalhar aos de domingos e feriados. Claro que isso pode ocorrer normalmente em diversas categorias de trabalhadores, geralmente para quem trabalha na escala 12/36, ou quem trabalha em supermercados.
Mas, considerando que não seja esse o caso, os trabalhadores que são convocados a assumirem o seu posto de trabalho nestes dias deverão receber a quantia proporcional em horas extras. Quanto a isso, existe um percentual que define o valor das horas extras praticadas nestes dias, conforme previsão na legislação brasileira, que é de 100% sobre o valor da hora trabalhada, quando ocorrem nos domingos e feriados. Existe um tipo de intervalo de trabalho conhecido como intervalo intrajornada, que é o descanso conhecido dentro da própria jornada de trabalho. Nas jornadas de trabalho, onde o trabalhador pratica até quatro horas de trabalho, o empregador não é obrigado a conceder o intervalo de trabalho, de acordo com a legislação sobre o assunto. 
Quando a carga diária é maior que 4 horas e menor que seis horas diárias, o intervalo de trabalho deve ser de no mínimo 15 minutos.
Se o trabalhador pratica 6 horas ou mais de trabalho, o intervalo de descanso para as refeições é de uma hora ou mais dependendo do que foi acordado entre empregador e sindicato.
 De acordo com a Orientação Jurisprudencial nº 307, da SDI-I, do Tribunal Superior do Trabalho – TST-, diz que:
“Após a edição da Lei n. 8.923/94, a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT)”.
O intervalo que caracteriza uma interjornada ocorre entre uma jornada de trabalho e outra. De acordo com o artigo 66 da CLT, fica determinado que o intervalo mínimo entre uma jornada e outra de trabalho deve ser de 11 horas. Referido também o intervalo que tem natureza distinta de descanso semanal remunerado, assim como os feriados. Para entender melhor, observe em detalhes o trecho do texto da Súmula 110 do TST, in verbis:
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional.
O valor do adicional a ser pago neste tipo de caso é de 50%.
Considerando que nosso estudo de casos visa o município de Curitibanos, verificamos que na cidade a maioria das empresas é de pequeno porte ou Micro, sendo assim todas concedem esse tipo de intervalo, não gerando horas extras.
Sabemos que em Curitibanos a maioria das horas extras ocorre no período do Natal, quando o comércio local estende seu horário de funcionamento para atender a população, porém os supermercados trabalham aos domingos e em alguns feriados, gerando assim horas extras com mais frequência.
BANCO DE HORAS.
Nos últimos tempos ficou muito comum ouvir falar de banco de horas, principalmente em grandes empresas com uma grande quantidade de funcionários. Isso passou a ser válido assim que a nova redação do artigo 59, § 2º da CLT, conhecido como banco de horas passou a valer no Brasil.
Neste tipo de horas extras, a compensação das horas praticadas além da carga horária pode acontecer em um período máximo de seis meses e podem ser pagas com dias de descanso. Essas horas não devem exceder o máximo de horas estipulada por lei, que é de duas horas por dia.  É muito importante ter controle das horas extras realizadas pelos funcionários dentro da empresa. O correto é a empresa adotar planilhas ou sistemas especializados, os armazenando em nuvem para evitar problemas futuros, como ações trabalhistas. No caso de a empresa não optar pelo pagamento das horas extras ela pode optar pelo regime de compensação de horas, que é convertida em folgas, ou banco de horas. Neste caso ela só é válida, se ajustada em um acordo individual, ou aprovada por uma convenção coletiva de trabalho.
Súmula nº 85 do TST:
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016.
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)  .
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1  - inserida em 08.11.2000)  
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001).
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT.
 Silva (2019) A compensação forma anual ou semestral foi regulamentada por meio da criação do “Banco de horas”, através da Lei 9.601/98, sendo qual foi definido que, as horas trabalhadas a mais em um dia, poderia ser compensada em outro dia, desde que fosse observado o período máximo de 01 ano. Mesmo com a existência dessa forma de compensação, o limite máximo da jornada de trabalho, estaria limitada há 10 (dez) horas por dia. Ressalta-se que neste caso, a compensação não precisaria ocorrer dentro da própria semana ou dentro do próprio mês em que fora realizada a jornada extraordinária, sendo ainda que nesta compensação o adicional de horas extras não é devido.
CÁLCULO DE HORAS EXTRAS.
 Para o cálculo das horas extras realizadas, primeiramente deve-se descobrir o valor da hora normal, basta somente dividir o salário pela sua jornada mensal para qual o funcionário foi contratado, lembrando que para base de cálculo das horas extras vale toda a remuneração.
O divisor para o cálculo das horas extras depende da jornada de trabalho, podendo ser ela de 220h, 200h, 180h, 150h, etc.
Para chegar a este divisor, temos que contabilizar a jornada de trabalho semanal e multiplicar por cinco semanas, para trabalhadores mensais.
Exemplo:
Quadro 1.
	Horas semanais 
	Cálculo 
	Divisor final
	44 horas semanais 
	44h x 5 semanas 
	220h
	40 horas semanais 
	40h x 5 semanas
	200h
	36 horas semanais 
	36 h x 5 semanas 
	180h
	30 horas semanais 
	30h x 5 semanas 
	150h
Descoberto o divisor final para cálculo das horas extras, efetua-se o cálculo da hora normal.
 Para exemplo usaremos o salário de um funcionário mensalista de R$ 2.000,00.
Exemplo:
Quadro 2.
	Remuneração
	Divisor 
	Valor da hora normal 
	R$ 2.000,00
	220h
	 R$  9,09
	R$ 2.000,00
	200h
	R$ 10,00
	R$ 2.000,00
	180h
	R$ 11,11
	R$ 2.000,00
	150h
	R$ 13,33
Após descobrir valor da hora normal aplica-se o adicional de horas extras:
Quadro 3.
	 Valor da hora normal 
	Adicional de horas extras 50%
	Valor da hora extra 
	R$ 9,09
	R$ 4,54
	 R$ 13,63
	R$ 10,00
	R$ 5,00
	R$ 15,00
	R$ 11,11
	R$ 5,55
	R$ 16,66
	R$ 13,33
	RS 6,67
	R$ 20,00
Usaremos o mesmo exemplo, agora utilizando o adicional de 100% sobre o valor da hora extra.
Quadro 4.
	 Valor da hora normal 
	Adicional de horas extras 100%
	Valor da hora extra 
	R$ 9,09
	R$ 9,09
	R$ 18,18
	R$10,00
	R$ 10,00
	R$ 20,00
	R$11,11
	R$ 11,11
	R$ 22,22
	R$ 13,33
	R$ 13,33
	R$ 26,66
Com o valor da hora extra calculada, é só multiplicar pela quantidade de horas realizadas no mês.
Exemplo:
Quadro 5.
	Valor da hora extra
	Quantidade de horas extras realizadas com adicional 50%
	Total que a empresa pagará ao funcionário
	 R$ 13,63
	 12 HORAS 
	R$ 163,56
	R$ 15,00
	12 HORAS 
	R$ 180,00
	R$ 16,66
	12 HORAS 
	R$ 199,92
	R$ 20,00
	12 HORAS 
	R$ 240,00
Após descobrir o valor das horas extras e quantidade de horas realizadas, calcula-se o valor da hora extra sobre o repouso semanal, para isso, somam-se as horas extras do mês, divide-se pelo total de dias úteis do mês, multiplica-se pelos domingos e feriados do mês e na sequência multiplica-se pelo valor da hora extra. 
Exemplo:
Utilizaremos o mês de outubro de 2019;
12 horas extras realizadas ao mês;
31 dias sendo: 26 dias úteis, -4 domingos e 1 feriado do dia 12); 
R$ 13,63 (valor da hora).
12/26=0,46
0,46 x 5=2,31
2,31 x 13,63= 31, 45.
Valor da hora extra sobre repouso a ser paga será R$ 31,45.
Para cálculo das horas extras realizadas no período noturno, calcula-se o valor da hora normal, acrescenta-se 20% referente ao adicional noturno e mais 50% sobre o valor da hora já acrescido do adicional noturno.
Exemplo:
Salário R$ 2.000,00
Horas mensais: 220h
Horas trabalhadas noturnas: 10h
 R$ 2.000,00/220= R$ 9,09
9,09 + 20% (adicional noturno) = R$ 10,91
10,91+50%= R$ 16,36
R$ 16,36 X 10h = 163,60
Os valores das horas extras noturnas realizadas durante o mês serão de R$ 163,60.
Para calcular a média de horas extras a serem pagas no décimo terceiro salário, deve-se fazer uma média das horas, ou seja, realizar cálculo de todas as horas extras realizadas no decorrer dos meses e dividir pelos meses que foram somados e depois multiplicar pelo valor da hora extra ao mês anterior do pagamento da 1º parcela. 
Exemplo:
 Empregado admitido em 02/02/2018.
 Salário em outubro 2019 é de R$ 2.000,00.
 Jornada diária de 8 horas, jornada semanal de 44h e mensal de 220h.
Valor da Hora extra no mês de outubro de 2019: R$ 13,63, com essas informações calculamos a média de horas realizadas de janeiro de 2019 a outubro de 2019.
Quadro 6.
	Mês/ Ano
	Horas extras realizadas 
	Janeiro/2019
	5 horas 
	Fevereiro/2019
	7 horas 
	Março/2019
	3 horas 
	Abril/2019
	5 horas 
	Maio/2019
	2 horas 
	Junho/2019
	6 horas 
	Julho/2019
	10 horas 
	Agosto/2019
	5 horas 
	Setembro/2019
	2 horas 
	Outubro/2019
	5 horas 
	TOTAL 
	50 HORAS 
Na sequência divide-se o total de horas extras realizadas durante o período de janeiro a outubro pela quantidade de meses trabalhados (não contabilizando o mês de pagamento da 1ª parcela do 13º salário), multiplica-se a quantidade de horas pelo valor de uma hora extra do mês anterior ao pagamento, divide-se o valor correspondente por dois, assim chegando ao valor a ser pago na 1ª parcela.
 R$ 2.000,00/ 220h = R$ 9,09
 R$ 9,09 + 50% (adicional sobre hora extra) = R$ 13,63
 50h (horas realizadas de janeiro a outubro 2019) / 10 (meses trabalhados) = 5 h
 5 h x R$ 13,63 = R$ 68,15
 R$ 68,15/ 2 = R$ 34,07
 O valor da hora extra a ser pago na primeira parcela do décimo terceiro salário será de R$ 34,07.
Também terá que ser calculado a média de horas extras a serem pagas no décimo terceiro salário, referente ao descanso semanal remunerado, para isso deve-se somar as horas extras do mês, dividindo pelo número de dias úteis, multiplicando pelos domingos e feriados do mês, na sequência multiplica-se pelo valor a hora extra e divide por 2, assim descobriremos o valor a ser pago referente ao DSR na primeira parcela do décimo terceiro salário.
Quadro7
	Mês/ Ano
	Dias úteis/ DSR 
	Horas Extras 
	Reflexo da HE no DSR
	Janeiro/2019
	26/5
	5 horas 
	0,96
	Fevereiro/2019
	24/4
	7 horas 
	1,17
	Março/2019
	26/5
	3 horas 
	0,58
	Abril/2019
	25/5
	5 horas 
	1,00
	Maio/2019
	26/5
	2 horas 
	0,38
	Junho/2019
	24/6
	6 horas 
	1,50
	Julho/2019
	27/4
	10 horas 
	1,48
	Agosto/2019
	27/4
	5 horas 
	0,74
	Setembro/2019
	24/6
	2 horas 
	0,50
	Outubro/2019
	26/5
	5 horas 
	0,96
	TOTAL 
	
	50 HORAS 
	9,27
Realizado o cálculo do descanso semanal remunerado- DSR multiplica-se pelo valor da hora extra-atual e divide-se por dois (2).
9,27h / 10m = 0,92h
0,92 x 13,63 = R$ 12,63
 R$ 12,63/2 = R$  6,31
 O valor a ser pago, referente DSR na primeira parcela do décimo terceiro salário, será de R$ 6,31.
Ficando assim a primeira parcela do décimo terceiro salário:
Salário:                       R$ 1.000,00 (metade do salário fixo)
Horas Extras:            R $ 34,07
DSR;                       R$ 6,31
TOTAL:                     R$ 1.040,38
 
Na segunda parcela será aplicada a diferença do cálculo das horas, pois será pago somente a metade da média na primeira parcela, porém se houver horas extras realizadas no mês de novembro devem ser acrescentadas no cálculo da média para pagamento.
Para realizarmos o cálculo das horasextras que serão pagas nas férias, precisamos realizar a média de horas realizadas durante o período aquisitivo, aplicando o valor do salário hora mais o adicional de horas extras, no período de concessão das férias. 
Exemplo: 
Empregado mensalista - 220h mensais - realizou horas extras no período aquisitivo 01.01.2018 à 31.12.2018 - salário mensal na data da concessão das férias R$ 2.000,00 data de gozo das férias 01.10.2019 a 30.10.2019.
Quadro 8
	Mês /2019
	Dias úteis/ DSR 
	Horas Extras 
	Reflexo da HE no DSR
	Janeiro/2018
	26/5
	2
	0,38
	Fevereiro/2018
	24/4
	5
	0,83
	Março/2018
	26/5
	7
	1,35
	Abril /2018
	24/6
	6
	1,50
	Maio/2018
	25/6
	8
	1,92
	Junho/2018
	26/4
	2
	0,31
	Julho/2018
	26/5
	4
	0,77
	Agosto/2018
	27/4
	5
	0,74
	Setembro/2018
	24/6
	7
	1,75
	Outubro/2018
	26/5
	5
	0,96
	Novembro/2018
	24/6
	5
	1,25
	Dezembro/2018
	25/6
	10
	2,40
	Total
	
	66
	14,16
 
	
	
	
 Salário Hora: R$ 9,09 Depois de calculadas as horas extras realizadas durante o período aquisitivo, calcula-se o valor da hora.   Salário no período de concessão das férias é de R$ 2.000,00, jornada de trabalho mensal de 220 horas.
 R$ 2.000,00 / 220h
Descoberto salário hora, aplica-se o adicional de horas extras de 50%, que será R$ 4,54, resultando no valor de R$ 13,63 a hora extra.
Soma-se o total de horas extras realizadas com as horas de descanso remunerado e divide-se por 12, onde resultará na média.
66 + 14,16 = 80,16 horas realizadas 
80,16/12 = 6,68h 
Multiplica-se a média de horas pelo valor da hora extra do período aquisitivo.
6,68 x 13,63 = 91,05.
Assim, o empregador pagará além das férias e o terço, mais o reflexo das horas extras.
No aviso prévio indenizado ou trabalhado, contabilizam-se as horas extras realizadas mais o descanso semanal remunerado DSR, para isso é faz-se uma média dos últimos 12 meses anteriores à rescisão do contrato.
Primeiro soma-se a quantidade de horas extras realizadas nos últimos 12 meses, divide-se por 12 e multiplica-se pelo valor da hora extra no mês da rescisão.
Exemplo:
Média de horas realizadas nos últimos 12 meses: 80 horas extras 
Salário hora: R$ 13,63
80/ 12 = 6,67  (média de horas)
6,67 x 13,63 = R$ 90,91
 A média de horas extras a serem pagas na rescisão será de R$ 90,91.
Segue exemplo de folha de pagamento com horas extra realizadas, com adicional noturno, adicional de 50% e 100% sobre as horas trabalhadas.
Imagem 2.
 Fonte: Google - Modelo folha de Pagamento com Horas Extras 
Quando existe a habitualidade de realização de horas extras, principalmente nos últimos 12 meses e o empregador realiza a suspensão total ou parcial, o Tribunal Superior do Trabalho assegura que sejam indenizadas as horas extras através de uma média.
 Segundo a Súmula nº 291 do TST:
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO.  (Nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.
Apresentamos apenas exemplos de pagamento de horas extras para trabalhadores que possuem renda mensal não variável e cumprem uma jornada mensal de 220 horas, porém existem outros tipos de contrato de trabalho, podendo o trabalhador ter uma carga horária menor e possuir salário variável, assim o cálculo será efetuado conforme as horas trabalhadas e o salário mensal variável.
REFLEXO DAS HORAS EXTRAS 
As horas extras causam reflexos não somente na folha mensal, mas também em todas as verbas e remunerações, como férias, décimo terceiro salário, aviso prévio indenizado ou trabalhado, tem incidência para recolhimento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social (INSS).
 Se na empresa muitos funcionários fazem horas extras, gera uma despesa alta ao empregador. Muitos empregadores não realizam o cálculo de quanto seu colaborador está lhe custando, às vezes compensa ter mais um funcionário, pois o custo para a empresa será menor.
Levantamos algumas perguntas e as mesmas foram levadas ao conhecimento do público nas redes sociais e com este, feito uma pesquisa rápida com os trabalhadores do município de Curitibanos para fim de conhecimento, através deste levantamento obtivemos o seguinte resultado. 
A empresa que você trabalha, paga horas extras?
 58,3% dos entrevistados afirmaram receber horas extras, 37,5% responderam não receber horas extras e 4,2% responderam que talvez recebam.
Você sabe como se realiza o cálculo das horas extras?
52,1% dos entrevistados afirmam saber realizar o cálculo de horas extras, 35,4% responderam que não sabem realizar e 12,5% responderam que talvez. 
Você sabe que as horas extras causam reflexo no seu décimo terceiro salário nas férias?
70,8% dos entrevistados afirmam saber, 22,9 % não sabem e 6,3%, disseram que talvez.
Você sabe quando o adicional de horas extras é pago com acréscimo de 50%?
60,4% dos entrevistados afirmam saber, 33,3% não sabem e 6,3% disseram que talvez.
Você sabe quando o adicional de horas extras é pago com acréscimo de 100%?
58,3% dos entrevistados afirmam saber, 31,3%, não sabem e 10,4%, disseram que talvez.
Segue abaixo fotos dos gráficos elaborados a partir das respostas obtidas sobre o tema em questão.
GRAFICO 1 – RECEBIMENTO DE HORAS HEXTRAS.
Fonte: Google Docs.
 GRAFICO 2- CÁLCULO DE HORAS EXTRAS
Fonte: Google Docs.
GRAFICO 3- REFLEXO DAS HORAS EXTRAS
Fonte: Google Docs.
GRÁFICO 4- ADICIONAL DE 50%
 Fonte: Google Docs.
GRÁFICO 5- ADICIONAL DE 100%
Fonte: Google Docs.
Entrevistamos os presidentes dos Sindicatos, dos Trabalhadores no Comercio de Curitibanos e Região – SEC e dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Curitibanos – SITICOMC, os senhores Marcos Roberto Souza Oliveira e Adão Antônio Antunes, apresentamos alguns questionamentos referente ao tema “Hora Extras”.
As empresas do Munícipio optam pelo pagamento de horas Extras ou banco de horas?
SEC: Após a reforma trabalhista, as grandes empresas estão optando pelo banco de horas, pois para eles diminuem os custos, como por exemplo, os supermercados, neste destacamos o que estão optando pelo banco de horas, o Via Atacadista e o Grupo Queluz. 
SITICOMC: As maiorias das empresas realizam o pagamento das horas extras, porém algumas optam pelo banco de horas, como por exemplo, a empresa Berneck.
Qual o período que mais gera horas extras?
SEC: O período que mais gera horas extras é do natal, mas neste caso o acordo não pode ser compensado, tem que serem pagas.
SITICOMC: Nas indústrias geralmente não se faz muitas horas extras, o que geralmente acontece é o trabalhador, pagar as horas que ficará de recesso no final do ano.
O sindicato fiscaliza se as empresas estão efetuando o pagamento das horas extras de forma correta?
SEC: Onde possuímos acordo coletivo, fiscalizamos inclusive a compensação de horas, hoje a lei permite em até seis meses e nos nós fazemos no máximo com a compensação em até 90 dias, se não for cumprido o prazo tem que realizar o pagamento.
SITICOMC: Somente se houver alguma reclamação, com isso o sindicato vai e verifica.
Qual a sugestão do sindicato para com os empregadores e trabalhadores, referente à realização de horas extras?
SEC: A sugestão é que as horas extras realizadas sejam pagas, pois os trabalhadores fazem muitas jornadas extensas e sacrifícios para terem um salário melhor e aí vem este governo e autoriza o banco de horas individual não precisando nem mais fazer acordo com os sindicatos.
“Mas eu particularmente sou contra o banco de horas, pois além de jornada exaustiva acaba com o lazer e convíviofamiliar” (Marcos Roberto Souza Oliveira).
SITICOMC: A sugestão é que as empresas se organizem para que sejam realizadas menos horas extras possíveis, pois o trabalhador já cumpriu sua jornada semanal e precisa de um tempo de lazer e descanso, porém as horas extras que forem realizadas devem ser pagas.
MATERIAIS E MÉTODOS
 Para realizarmos este estudo de casos referente às horas extras, primeiramente procuramos material para pesquisa, via internet, livro, trabalho de outros acadêmicos, site do Tribunal Superior Trabalho, orientação da contabilidade, após conseguirmos os materiais para pesquisa, iniciamos a leitura dos mesmos. Através destas informações resolvemos elaborar uma pesquisa rápida para conhecimento das pessoas, referente ao tema, também realizamos uma entrevista com o presidente do sindicato do comercio e do sindicato da indústria, a fim de colher mais informações sobre o pagamento de horas extras no município de Curitibanos. Depois de colhidas todas as informações necessárias, começamos a fundamentação teórica do nosso trabalho, demostrando o que é hora extra, exemplos de horas extras, banco de horas, cálculo das horas extras e o reflexo que as mesmas geram na folha de pagamento, férias, décimo terceiro salário e aviso prévio indenizado. Este estudo de casos evidência que no município de Curitibanos, após a reforma trabalhista ocorrida em 2017, as grandes empresas estão deixando de pagar as horas extras e passando a aderir o banco de horas, conforme informações recebidas do presidente do sindicato do comercio, pois para as empresas isso reflete em menos impacto financeiro. Pudemos perceber que a maioria dos trabalhadores que responderam nosso questionário estão atentos ao cálculo das horas extras, sabem os percentuais a serem aplicados conforme o dia e horário em que realizam as horas extras, porém há uma parcela considerável que não sabem como efetuar o cálculo e nem quando os percentuais são aplicados.
 Materiais utilizados para este estudo foi internet, para via de pesquisa, computador, impressora, folhas de papel A4 e encadernação do Paper.
magem 3
Fonte Google – Imagens horas extras
 Na imagem acima podemos perceber o peso entre a realização de horas extras e o custo que as mesmas geram ao empregador, pois o reflexo não será apenas na folha de pagamento e sim nas demais verbas indenizatórias, como férias, décimo terceiro salario e aviso prévio indenizado ou trabalhado, também terá reflexo para recolhimento da seguridade social (INSS) e fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS).
 Deve-se sempre realizar um planejamento para que as horas sejam em casos que não possam ser adiados, pois tanto no banco de horas, compensação de horas ou pagamento de horas extras para o empregador terá um custo considerável.
De acordo com o Blog Fortes Tecnologias:
Ter um controle eficiente dos saldos de banco ou horas extras realizadas é algo fundamental para as empresas, pois sem esse gerenciamento há a probabilidade de descumprimento dos limites máximos estabelecidos por lei. De maneira geral, a não organização dessas informações pode expor uma empresa a inúmeras complicações, como as ações trabalhistas. Outro grande problema é que a quebra dos termos estabelecidos em contrato pode acarretar no pagamento de todas as horas remanescentes no banco.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o assunto “Horas extras”, explicando de forma clara e objetiva todos os seus pontos e algumas alterações que ocorreram a partir da reforma trabalhista. Resumindo o que foi abordado, hora extra pode ser compreendida como o tempo trabalhado além da jornada diária estabelecida pela legislação ou contrato de trabalho, lembrando que, conforme a lei, tais horas excedentes deverão ser pagas ao trabalhador ou compensadas, mas cabe lembrar que somente poderão ser realizadas duas horas extraordinárias por dia, caso este limite seja extrapolado é dever dos empregadores pagar sobre a quantidade de horas realizadas. Para quem realiza (30) horas semanais, não é permitido a realização de hora extra, já a jornada de (26) horas permite a realização de (6) horas extras, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal. Também conseguimos observar o cálculo realizado para saber a quantidade de horas extras, sabendo que há diferenças quando são realizadas aos domingos, feriados ou no período noturno. Também foi exemplificado sobre o banco de horas, onde tal compensação praticada pode acontecer em um período máximo de seis meses e podem ser pagas com dias de descanso. De forma prática, realizamos também uma pesquisa, onde foram apresentadas algumas questões para fim de conhecimento. Tais perguntas foram respondidas pelos trabalhadores do município de Curitibanos. Havendo também uma entrevista com os presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores no Comercio de Curitibanos e Região- SEC e dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Curitibanos- SITICOMC, onde apresentamos alguns questionamentos que foram respondidos referentes ao tema “Hora Extra”.
Assim, cumprimos todos os objetivos que nos tínhamos proposto, explicando formalmente e de forma pratica através de muita pesquisa, todos os temas que englobam o nosso tema trabalhado.
Este trabalho foi muito importante para o conhecimento e a compreensão de todos, pois foi através do aprofundamento neste tema que houve a permissão de desenvolver e aperfeiçoar competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação.
Sugerimos as empresas que se organizem para que ocorram menos horas extras possíveis, às vezes ter um funcionário a mais para servir como pivô gera menos custos, pois o mesmo poderá fazer as tarefas extras em seu horário de labor, não gerando horas extras, reduzindo assim as despesas da empresa com relação ao pagamento dessas horas.
REFERÊNCIAS: 
LIVROS: 
WOLFF, Gabriela; SANTOS, Ana Paula Tabosa dos; GOMES, Anderson de Miranda. Legislação Trabalhista e Previdenciária: Hora Extraordinária. 2. Ed. Indaial-SC: Uniasselvi, 2018. 200 p.
NOTÍCIAS EM SITES:
BRASIL. PLANALTO. . Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: Da jornada de Trabalho. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 27 out. 2019.
BRASIL. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. . Índices de Sumulas do TST. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/web/guest/sumulas>. Acesso em: 06 nov. 2019.
BRASIL. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Súmulas TST: Súmula 291 do TST. Disponível em:<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_251_300.html#SUM-291>. Acesso em: 16 nov. 2019.
CHERON MOURA (Brasil). Empresa Pontel. Como Calcular Hora Extra Passo a Passo (Noturna Sábado, Feriado). 2018. Disponível em: <https://www.pontotel.com.br/como-calcular-hora-extra/>. Acesso em: 31 out. 2019.
 FORMULÁRIOS Pesquisa: Horas extras. 2019. Acadêmicos. Disponível em: <https://docs.google.com/forms/d/1mmjfiipv3NcB-AxZHPk--tKgu5t5meUCQ28cHAdqBdI/edit#responses>. Acesso em: 16 nov. 2019.
FORTES TECNOLOGIA BLOG (Brasil). Horas extras e banco de horas: descubra o que mudou com a Reforma Trabalhista. Disponível em: <https://blog.fortestecnologia.com.br/horas-extras-e-banco-de-horas-entenda/>. Acesso em: 16 nov. 2019.
GUIA TRABALHISTA (Brasil). Artigo 61 da Consolidação das Leis Trabalhistas. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/art61daclt.htm>. Acesso em: 13 nov. 2019.
 GUIA TRABALHISTA (Brasil). Horas Extras. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/horas_extras.htm>. Acesso em: 27 out. 2019.
GUIABOLSO. Como as Horas Extras na CLT Funcionam. 2015. Disponível em: <https://blog.guiabolso.com.br/2015/09/18/como-as-horas-extras-na-clt-funcionam/>. Acesso em: 27 out. 2019.
HORAS Extras: Imagens. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=imagem+de+horas+extras&sxsrf=ACYBGNRrRJpXQDGvtCQsbmcuS28_gbJKsw:1573959960285&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Ew5HivXTlTM1ZM%253A%252C8MepwtobyoVImM%252C_&vet=1&usg=AI4_-kQX6GK1kL3HgfwQBaucZfXbEu3j0Q&sa=X&ved=2ahUKEwi29sriofDlAhVLDrkGHRcdDqIQ9QEwBHoECAcQDA#imgrc=Ew5HivXTlTM1ZM:&vet=1>.Acesso em: 16 nov. 2019.
LEANDRO BARROS (Brasil). Tangerino. Pagamento de Horas Extras: Produtividade ou Prejuízo. 2018. Disponível em: <https://blog.tangerino.com.br/pagamento-de-horas-extras-produtividade-ou-prejuizo/>. Acesso em: 17 nov. 2019.
MAGENS Modelo Folha Pagamento com Horas Extras. Disponível em: <https://www.google.com/search?sxsrf=ACYBGNT-g9vbJZNLhhDb517oiMKKvGuVbg:1574879865226&q=modelo+de+folha+de+pagamento+com+horas+extras&tbm=isch&source=univ&sa=X&ved=2ahUKEwj-3LjXhIvmAhVPFbkGHd9bDLIQsAR6BAgHEAE&biw=1366&bih=625#imgrc=m5EI4U7-YMi8RM:>. Acesso em: 27 nov. 2019.
PONTOMAIS (Brasil). Regras hora extra: o que a lei diz e como calcular? 2019. Disponível em: <https://www.pontomais.com.br/blog/regras-hora-extra>. Acesso em: 10 nov. 2019.
REDE JORNAL CONTÁBIL (Brasil). Horas extras e banco de horas: Tudo o que mudou com a Reforma Trabalhista Horas extras e banco de horas: Tudo o que mudou com a Reforma Trabalhista. Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/horas-extras-e-banco-de-horas-tudo-o-que-mudou-com-a-reforma-trabalhista/>. Acesso em: 10 nov. 2019.
SILVA, Thiago Vandramini da. A Compensação das Horas Extraordinárias da Jornada de Trabalho Sob Prisma do Ordenamento Jurídico Brasileiro: Jornada de Trabalho. 2019. Disponível em:<http://200.19.146.153/bitstream/123456789/26486/1/Compensa%c3%a7%c3%a3oHorasExtraordin%c3%a1rias.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2019.
ENTREVISTAS NÃO PUBLICADAS:
ANTUNES, Adão Antônio- Presidente do SITICONC- Horas Extras 18.11.2019, entrevista concedida a Francielle Aparecida Vega de Nascimento. Curitibanos-SC.
OLIVEIRA, Marcos Roberto Souza– Presidente do SEC- Horas Extras 18.11.2019, entrevista concedida a Francielle Aparecida Vega de Nascimento. Curitibanos-SC.
1 Angélica Waltrick Couto, Darli Giani Ferreira Pires, Francielle Aparecida Vega de Nascimento, Kaely Paloma de Souza, Mayara Schmidt Lima.
2 Pablo JJJoão Neves de Souza: Professor Orientador. Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis. Graduado em Ciências Contábeis UNC - Pós-Graduado em controladoria e tributaria ---- -- -- _-,,,,,, Pós-Graduado em marketing e gestão de vendas riallllsfiaia- E-mail: pablo.souza@uniasselvi.edu.briaia
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Contábeis (CTB0641) – Prática do Módulo I – Horas Extras -31/10/2019

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