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Coronavirus infections and immune responses

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Infecções por coronavírus e respostas imunológicas 
Trata-se de um de um artigo de revisão que busca apresentar o coronavirus no sistema imunológico, trazendo testes e resultados já obtidos. De início os vírus são apresentados como envelopados, não segmentados, de senso positivo e cadeia simples de genoma viral de RNA, possuindo um nucleocapsiodeo composto por genoma do RNA e proteínas do nucleocapsideo fosforilado, que fica dentro de bicamadas fosfolipídicas, cobertas pelos spikes de glicoproteínas. O sistema imune inato do hospedeiro detecta infecções virais usando PAMPs. Mais à frente adentra nas TLRs, que podem induzir diferentes respostas biológicas por ativação subsequente de variadas proteínas adaptáveis, como MyD88, TIRAP, TRIP and TRAM, mas todas possuem estrutura TIR. MyD88 é a primeira identificada da familia TIR, que age como um adaptador de proteína para quase todos TLRs, exceto TRL3. Ativa principalmente os fatores de transcrição nf‐kB e (MAPKs) para induzir a expressão dos fatores inflamatórios.
IFNs limitam que o vírus se espalhe, e desempenha um papel imunomodulatório para promover a fagocitose e ação macrófaga de antígenos, assim como a restrição das células NK sobre células alvo e celulas T/B infectadas. Apesar de serem sensíveis a IFN-a/b, esses vírus permanecem altamente patogênicos. Supostamente, a proteína N de SARS‐CoV atua como um antagonista da proteína imune de fuga e resposta de interferon hospedeiro. No entanto, alguns estudos mostram que HNP1-3 ou RNP1-5 podem inibir ou matar SARS‐CoV. São β‐coronavirus, que que podem causar infecções fatais do trato respiratório inferior e manifestações extrapulmonares. As células T CD8 são responsáveis por cerca de 80% das células inflamatórias infiltradas totais no interstício pulmonar em pacientes SARS‐CoVinfected e desempenham um papel vital na eliminação de CoVs em células infectadas e indução de lesões imunológicas. Enfatiza o importante papel das células T em vez de B no controle da patogênese da infecção pelo MERSCoV. Uma resposta celular T leva a uma diminuição da infecção por CÉLULAS MERS‐CoV, no entanto, as T CD4 são mais suscetíveis à infecção. O esgotamento das T CD8 não afeta e retarda a replicação viral no momento da infecção com SARS‐CoV.
Por outro lado, o MERS‐CoV induz a apoptose celular T ativando as vias intrínsecas e extrínsecas de apoptose. Uma nova região BH3-like localizada no domínio citosólico c‐terminal da proteína SARS‐CoV media sua ligação à apoptose t‐celular induzida por Bcl‐xLand. Durante o estágio posterior da infecção, o esgotamento das células T com efeitos antivirais pode prolongar a infecção e promover a sobrevivência viral. O sistema complementar desempenha um papel vital na resposta imune, dado o seu potencial de danificar os tecidos hospedeiros, é fortemente controlado pela inibição de proteínas no soro. Proteínas codificadas por vírus ajudam a evitar a detecção do sistema complementar, sugerindo que complementos são vitais para a resposta antiviral. O vírus usa suas proteínas de spike como fator de adesão para facilitar a entrada no hospedeiro através de um receptor especial chamado dipeptidyl peptidase‐4 (DPP4). Este receptor é considerado um fator-chave na transmissão de sinal e ativação de respostas imunes adquiridas e inatas em pacientes infectados. O prolongamento da produção de IgG pode indicar sua importância tanto na resposta imune humoral à infecção aguda quanto na liberação do resto do vírus durante a recuperação. 
O artigo é direcionado a estudantes e pesquisadores, e busca introduzir o assunto de modo detalhado e específico. O reaparecimento do SARS‐CoV ainda é um problema notável, e acaba mostrando que já existem muitos testes sendo feitos, mas que mais pesquisas são necessárias para melhorar a compreensão das características e respostas inflamatórias causadas pelo COVID-19, assim como para descobrir quais os melhores modos de lidar e tratar infecções.

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