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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO CMF – NERVOSO E CARDIO PROF. LEANDRO REGINATO DE OLIVEIRA GALVÃO 1 ESTRUTURA SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO 2 3 DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL • O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo, tronco encefálico, cerebelo e a medula espinal. • O cérebro é dividido em telencéfalo e diencéfalo. • Tronco encefálico é dividido em bulbo, ponte e mesencéfalo. • A medula espinal está localizada no canal vertebral da coluna vertebral. 4 SISTEMA NERVOSO CENTRAL 5 6 7 SISTEMA VENTRICULAR 8 9 EMBRIOGÊNESE • A formação do tubo neural começa em torno do 22º ao23º dia (3° semana) induzido pela epiderme da região dorsal e pela notocorda. • O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do embrião. • As extremidades ainda abertas são denominadas neuroporos. 10 A partir da 3ª semana do desenvolvimento embrionário inicia-se um período que é caracterizado por um rápido desenvolvimento Tres camadas germinativas: • Endoderma, • Mesoderma, • Ectoderma. 11 A partir do espessamento da ectoderma será formada a placa neural, e depois será transformado em sulco neural, goteira neural, pregais neurais, e por último, será formado então o tubo neural. 12 13 Mórula Blastulação: Gastrulação: Formação da notocorda: Neurulação é a formação do tubo neural a partir do ectoderma do embrião. Formação dos somitos e alantóide 14 • MÓRULA • É a massa de células resultante da clivagem do óvulo antes da formação de uma blástula. • É uma fase de desenvolvimento pós-fertilização quando um óvulo fertilizado, conhecido como zigoto, transita para uma massa composta por cerca de 10 a 30 células. • A fase mórula normalmente ocorre no dia 4 do desenvolvimento. 15 • BLÁSTULA • Estágio inicial de desenvolvimento no qual consiste geralmente de uma camada de células ao redor de uma cavidade central, formando uma esfera oca • As células da blástula formam uma camada epitelial (cobertura), chamada de blastoderma, envolvendo uma cavidade cheia de fluido, o blastocelo. 16 • Gástrula • A gástrula é um estágio de desenvolvimento de alguns embriões animais nos quais diferentes camadas germinativas estão presentes. • Durante a gastrulação, algumas das células embrionárias externas são empurradas para dentro durante um processo chamado invaginação. • Isso cria muitas estruturas, incluindo camadas germinativas. 17 Etapas da segmentação ou clivagem 18 GASTRULAÇÃO 19 GÁSTRULA 20 GÁSTRULA 21 NÊURULA 22 Celoma • Pode ser definido como uma cavidade revestida pela mesoderme. • É nessa cavidade que serão alojados os órgãos internos. Arquêntero • Formará o sistema digestivo 23 FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL 24 FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL 25 26 27 3 semanas 28 Encéfalo com 35 dias Encéfalo com 44 dias Encéfalo com 6 meses MAL FORMAÇÕES DO TUBO NEURAL ESPINHA BÍFIDA. 29 ESPINHA BÍFIDA Malformação congênita devido a um erro no desenvolvimento da coluna vertebral, o que resulta em fechamento incompleto do canal vertebral. Etiologia: desconhecida agentes teratogênicos: substância, agente físico, organismo que, estando presente na vida embrionária ou fetal, produz alteração na estrutura ou função. 30 31 ESPINHA BÍFIDA - CLASSIFICAÇÃO • Espinha bífida oculta Consiste na falta de fusão dos arcos vertebrais (L5 – S1), mas sem herniação nem deslocamento de tecido nervoso. Assintomática (dor); • Características: Paresia em MMII; Distúrbio da marcha; Encurtamento do gastrocnêmio; Pé equino varo 32 ESPINHA BÍFIDA - CLASSIFICAÇÃO MENINGOCELE Má formação dos arcos vertebrais, com a existência de herniação das meninges, formando uma saliência contendo LCR. Sem sinais neurológicos. MIELONENINGOCELE Má formação dos arcos vertebrais, com herniação e presença das raízes nervosas e meninges. As vezes o tecido nervoso pode estar exposto. 33 34 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiHqd79gLzMAhULHZAKHVh6AoIQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Furoped.blogspot.com%2F2012%2F02%2Fmielomeningocele.html&psig=AFQjCNFS8CuNmRfjEADAq2AbRVT3qDhyhA&ust=1462299643105734 MIELOMENINGOCELE Sintomas: Paralisia flácida de MMII; Atrofia muscular; Redução da forca muscular; Perda de controle de tronco; Incontinência urinária e fecal; Hidrocefalia. 35 MIELOMENINGOCELE HIDROCEFALIA: aumento da concentração de LCR no interior do crânio. Aumento da circunferência craniana; Aumento da pressão intracrania; Sintomas de lesão neurológica; Convulsões; Dificuldade em segurar a cabeça (peso); Tratamento: Válvula (shunt), com dreno descendo ao longo do pescoço até o abdomem (peritônio). 36 37 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjBqY7wg7zMAhVKHZAKHQxFD9wQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpediatravirtual.net%2Fhidrocefalia%2F&bvm=bv.121070826,d.Y2I&psig=AFQjCNF-m3InmeOryBpf5QZd6X8qQx4Snw&ust=1462300442096679 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj2psT_g7zMAhUFmJAKHZEAC1gQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fneurocirurgia.com%2Fcontent%2Fhidrocefalia&bvm=bv.121070826,d.Y2I&psig=AFQjCNF-m3InmeOryBpf5QZd6X8qQx4Snw&ust=1462300442096679 MIELOMENINGOCELE - TRATAMENTO Objetivos: melhorar controle motor; prevenir deformidades; Conduta: mobilização articular; alongamento; indicação de órtese (AFO), tutor longo; ortostatismo (Parapódium); atividades dinâmicas e ativas. 38
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