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21/10/2016 1 TECIDOS DE CONDUÇÃO SISTEMA DE TECIDOS CONDUTORES XILEMA FLOEMA Transporte da seiva bruta (água e sais minerais) Transporte da seiva elaborada (substâncias derivadas da fotossíntese) 1) Um sistema de revestimento para evitar a perda excessiva de água (epiderme cutinizada). 2) Um sistema de absorção da água do solo (raízes). 3) Um sistema de distribuição interna de água e nutrientes (tecidos vasculares) ADAPTAÇÕES AO AMBIENTE TERRESTRE Funções: condução, armazenamento e suporte mecânico Origem: procâmbio - sistema vascular primário câmbio – sistema vascular secundário 21/10/2016 2 Sistema Axial Sistema Radial Elemento de vaso Traqueíde Fibrotraqueíde Fibra libriforme Parênquima axial Célula procumbente Célula quadrada Célula ereta TIPOS DE CÉLULAS DO XILEMA Traqueídes Elementos de vasos c) Células parenquimáticas a) Elementos traqueais b) Fibras Placas de perfurações 21/10/2016 3 TRAQUEÍDES ELEMENTOS TRAQUEAIS (traqueídes e elementos de vasos) • Células mortas na maturidade; • São as células mais especializadas do xilema; • Responsáveis pela condução da água e dos sais minerais; • As células são alongadas de paredes secundárias espessadas e lignificadas e com pontoações variadas TRAQUEÍDES üCélulas longas e estreitas; ü Função: condução e sustentação; ü São mais primitivas que os elementos de vaso (Pteridófitas e das Gimnospermas); ü Possui extremidades transversais estreitas e cobertas por uma fina membrana; ü As paredes laterais são espessas e apresentam numerosas pontoações; ü Alinham-se topo a topo, de modo a facilitar o movimento de água no seu interior. transversal Longitudinal radial Longitudinal tangencial pontoações raios 21/10/2016 4 MOVIMENTO DA ÁGUA • O fluxo de água no interior das traqueídes se faz principalmente, no sentido longitudinal, podendo ocorrer das membranas de pontoação. ELEMENTOS DE VASOS üCaracterístico das Angiospermas ü Apresentam perfurações em suas paredes terminais e/ou laterais, que são regiões completamente abertas, desprovidas de paredes primárias e secundárias. ü Se dispõem um sobre o outro em séries longitudinais, formando longos tubos, de comprimento variado (vasos do xilema), por onde a água flui livremente. üA parte perfurada da parede é chamada placa de perfuração. ü Uma placa de perfuração pode apresentar uma única perfuração, constituindo uma placa perfurada simples, ou pode apresentar várias perfurações, formando uma placa perfurada múltipla. Placa de perfuração SimplesElementos de vasos Placa de perfuração múltipla 21/10/2016 5 ELEMENTOS DE VASOS: placas de perfuração foraminada reticulada escalariforme mista simples DIFERENCIAÇÃO DOS ELEMENTOS DE VASO Ø Originam-se a partir de células do procâmbio (xilema primário) ou do câmbio vascular (xilema secundário). Ø Um vaso do xilema origina-se, a partir de uma série longitudinal de células meristemáticas. • Núcleo aumenta de tamanho • RE aparece como uma rede extensa ao longo da parede secundária Diferenciação – síntese e deposição de material de parede – lignificação – lise do citoplasma – formação de placas de perfuração – CÉLULA FUNCIONAL lise joven funcional 21/10/2016 6 CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS Armazenamento e translocação de água e solutos a curta distância Parênquima axial: células alongadas no sentido vertical Células parenquimáticas Parênquima axial raios FIBRAS Células de sustentação, responsáveis pela rigidez ou flexibilidade da madeira Como os elementos de vasos apresentam pouca capacidade de suporte, as fibras auxiliam nesta função. 21/10/2016 7 XILEMA PRIMÁRIO É o primeiro a se formar em regiões de intenso crescimento. É mais simples, formado por elementos traqueais delicados e parênquima. Amadurece em regiões da planta que ainda não completaram seu crescimento e diferenciação. PROTOXILEMA Forma-se em seguida, no corpo primário, ainda em crescimento. METAXILEMA Sua completa diferenciação só acontece mais tarde, depois que a distensão (crescimento) da planta se completou. Funcional por apenas uns poucos dias, sendo logo substituído pelo metaxilema. Sofre pressões contínuas causadas pelo crescimento e seus elementos traqueais acabam sendo distendidos podendo ser obstruídos e colapsados. Traqueídes e células parenquimáticas. As células tem diâmetros menores que as do metaxilema. É menos afetado pelo crescimento dos tecidos ao seu redor. Nas plantas que não apresentam crescimento secundário, o metaxilema permanece funcional durante toda a vida do indivíduo. Traqueídes e elementos de vaso e células parenquimáticas. Pode conter fibras. PROTOXILEMA METAXILEMA 21/10/2016 8 PAREDES SECUNDÁRIAS DOS ELEMENTOS TRAQUEAIS DO XILEMA PRIMÁRIO Há um aumento progressivo das áreas de parede primária revestidas pela parede secundária. Parede celular dos elementos traqueais anelar helicoidal escalariforme reticulado pontoado Permite que os elementos traqueais se diferenciem em tecidos que estão crescendo (extensibilidade). Protoxilema. Resiste a colapsos e ao crescimento de células vizinhas Comuns no metaxilema e onde o crescimento já cessou. 21/10/2016 9 No metaxilema - os depósitos de parede secundária passam de espiralados à escalariformes (quando essas espirais se fundem), a seguir surgem os espessamentos reticulados, e, finalmente toda a célula apresenta parede secundária, exceto nas pontoações. Nos elementos do protoxilema – a parede secundária é depositada como anéis – espessamentos anelares ou espirais contínuas. Esses espessamentos não chegam a impedir o alongamento das células, permitindo que elas cresçam um pouco. PROTOXILEMA E METAXILEMA Longitudinal tangencial (altura das cél. do sistema axial, altura e largura dos raios) XILEMA SECUNDÁRIO Contribui para o crescimento em espessura do corpo vegetal Tecido complexo, organizado em dois sistemas: axial e radial Composto de células vivas e mortas Transversal (diâmetro dos vasos e comprimento dos raios) Longitudinal radial (altura das cél. sist. axial) 21/10/2016 10 Cerne: formado por células inativas no transporte de água. Com o tempo, essa parte da madeira é impregnada por óleos, resinas, gomas e, ou compostos fenólicos (parte mais escura central e de maior durabilidade). Alburno: parte funcional do lenho (mais claro). 21/10/2016 11 ANÉIS DE CRESCIMENTO Fatores que afetam a atividade do câmbio: temperatura, estresse hídrico Cada vez que o câmbio retoma a atividade interrompida, deixa um sinal representado pela diferença entre as células formadas antes e após a parada de seu funcionamento É possível avaliar a idade de uma planta? Visíveis principalmente em árvores de zonas temperadas, com estações bem definidas; nelas há uma intercalação de lenho primaveril (inicial) e lenho outonal (tardio). Contando-se esses anéis é possível determinar a idade aproximada de uma árvore. FLOEMA (Células vivas na maturidade) O floema primário se origina do procâmbio e o floema secundário se origina do câmbio vascular. É o principal tecido de condução da seiva elaborada (produtos da fotossíntese e hormônios) das plantas vasculares. É um tecido complexo Possui localização periférica nas raízes e caules É menos esclerificado que o xilema Fonte (produtores) – dreno (consumidores) 21/10/2016 12 TIPOS DE CÉLULAS DO FLOEMA Células crivadas Elementos de tubos crivados ELEMENTOS CRIVADOS FIBRAS Células albuminosas Células companheiras CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS 21/10/2016 13 ELEMENTOS CRIVADOS Células crivadas Elemento de tubo crivado Áreas crivadas nas paredes Protoplasto vivo Degeneração do núcleo na maturidade Apresenta área crivada nas paredes Apresentam áreas crivadas especializadas (placas crivadas) nas paredes terminais (Angiospermas) Pteridófitas e Gimnospermas As áreas crivadas são regiões da parede com grupos de poros, através dos quais, o protoplasto de elementos crivados vizinhos mantêm comunicação, tanto no sentido verticalcomo no lateral PLACA CRIVADA Esses poros são semelhantes aos poros dos plasmodesmos, apenas são de maior diâmetro. Elemento de tubo crivado 21/10/2016 14 § São células vivas na maturidade; § Sem núcleo ou com remanescentes dessa organela na maturidade; § São mais curtas que longas; § Apresentam áreas crivadas com poros pequenos nas paredes laterais, e poros maiores formando placas crivadas nas paredes terminais. § Estão unidos pelas extremidades formando tubos. §Associados as células companheiras; § São exclusivas das Angiospermas; Elemento de tubo crivado Placas crivadas FORMAÇÃO DA PLACA CRIVADA - Calose Formação de Calose em resposta a danos (cicatrização) ou processos normais do desenvolvimento, como dormência e senescência, obstruindo o poro, ou no final do funcionamento de um elemento de tubo crivado. 21/10/2016 15 ETC jovem apresenta todos os componentes celulares; Após diferenciação do ETC o núcleo degenera e há o rompimento do tonoplasto Diferenciação do Elemento de Tubo Crivado Na maturidade retém: membrana plasmática Retículo Endoplasmático Rugoso Plastídios e mitocôndrias Ribossomos ausentes A PROTEÍNA - P e os ELEMENTOS DE TUBO CRIVADOS ü Presentes somente em Angiospermas üSubstância protéica encontrada revestindo a face interna da parede dos Elementos de tubo crivados Função: vedar os poros das placas crivadas por ocasião de injúiria, prevenindo a perda do conteúdo dos tubos crivados e entrada de microorganismos. Área crivada obstruída 21/10/2016 16 CÉLULAS CRIVADAS ü São consideradas mais primitivas, presentes no floema das Pteridófitas e das Gimnospermas, sendo o único tipo de célula condutora do floema nestas plantas. ü São células alongadas e apresentam áreas crivadas, como poros pouco desenvolvidos, nas suas paredes laterais e terminais. ü Nas Angiospermas ocorrem também com os elementos de tubo crivado. ü Estão associadas as células albuminosas. CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS ESPECIALIZADAS CÉLULAS COMPANHEIRAS ü Estão associados aos elementos de tubo crivado, intimamente ligadas à estes através de inúmeros plasmodesmas. Funcionam e morrem ao mesmo tempo. ü Célula meristemática origina elemento de tubo crivado e célula companheira FUNÇÃO: são responsáveis pela ativa secreção de substâncias no interior dos elementos do tubo crivado e sua remoção a partir deles. Célula companheira Elemento de tubo crivado Plasmodesmos 21/10/2016 17 ü Estão associadas as células crivadas das Gimnospermas e ligadas a elas por numerosos plasmodesmas. ü Não é derivada da mesma célula-mãe que as células crivadas associadas, mas acredita-se que realizem as mesmas funções das células companheiras. ü Contêm proteínas, hidratos de carbono e outras substâncias de reservas diferentes do amido. ü Comanda as atividades dos elementos crivados mediante a transferência de proteínas e ATP. ü Desempenha papel no movimento do alimento para dentro e fora da célula crivada. CÉLULAS ALBUMINOSAS células albuminosas área crivada Célula crivada Células alongadas, com paredes celulares espessas, possuindo a sustentação como função principal. FIBRAS Septadas Não-septadas Vivas ou mortas na maturidade. CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS NÃO-ESPECIALIZADAS, FIBRAS E ESCLEREÍDES Comuns no floema Parenquimáticas Esclereídes Encontra-se nas partes mais velhas do floema amido, taninos e cristais 21/10/2016 18 Deixa de ser funcional e é destruído a medida que o órgão vai crescendo As células tem diâmetros menores que as do metafloema. Forma-se quando cessa o crescimento (alongamento) do órgão; PROTOFLOEMA METAFLOEMAÉ o primeiro a se formar emregiões de intenso crescimento. É funcional ao longo da vida em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas herbáceasApresenta tubos crivados típicos sem células companheiras; Tubos crivados e células crivadas mais compridas e mais grossas que no protofloema; os tubos crivados tem placas crivadas, que são mais desenvolvidas que no protofloema. FLOEMA PRIMÁRIO § formado pelo câmbio (sistema axial e radial) §Apresenta um desenvolvimento completo dos elementos crivados, das células companheiras e albuminosas; §Não forma anéis de crescimento. §menor quantidade do que o xilema secundário FLOEMA SECUNDÁRIO Raios dilatados Esclereídes
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