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Sociologia - FINAL - Atualizado

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Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) 
 
 
 
 
 
 
 
Caio Renan Figueiredo Souza 
Débora Florencio Dias 
Laís Mariano Ré da Silva 
Thaynara Almeida 
Willian Araújo de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
Pensamento Contemporâneo 
Sociologia: Introdução a ciência da sociedade 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
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Caio Renan Figueiredo de Souza 
Débora Florencio Dias 
Laís Mariano Ré da Silva 
Thaynara Almeida 
Willian Araújo de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
Pensamento Contemporâneo 
Sociologia: Introdução a ciência da sociedade 
 
 
 
 
 
 
 
Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) com 
requisito parcial a obtenção do título de bacharel 
Orientador: José Carlos Soares 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
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Sumário 
1. Introdução ................................................................................................................................. 4 
2. Contexto Histórico ..................................................................................................................... 5 
3. Auguste Comte e o Positivismo .................................................................................................. 6 
4. Émile Durkheim e os Fatos Sociais .............................................................................................. 7 
5. Max Weber e o Método Compreensivo ...................................................................................... 8 
6. Karl Marx e o Materialismo Histórico e Dialético ........................................................................ 9 
7. Os Pensamentos Sociológicos e a História do Brasil ...................................................................10 
8. Conclusão .................................................................................................................................13 
9. Referências ...............................................................................................................................14 
 
 
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1. Introdução 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o contexto histórico em que 
surgiram os primeiros pensamentos sociológicos no século XIX, devido às Revoluções 
Burguesas; as ideias dos pensadores Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e 
Karl Marx, os quais foram os primeiros a transformarem a sociologia em ciência 
através de seus métodos, respectivamente, positivista, compreensivo e materialismo 
histórico e dialético; além de reunir toda sua contribuição para a sociologia e relacioná-
las com contextos históricos marcantes do Brasil, como a Escravidão. 
 
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2. Contexto Histórico 
O início da Sociologia se dá a partir do século XIX devido às Revoluções 
Burguesas, dentro de tais revoluções se destacaram a Revolução Industrial (início do 
capitalismo) e a Revolução Francesa. 
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, quebrou a antiga forma de 
economia dando início ao que conhecemos hoje por Capitalismo. Como, na época, o 
cientificismo possuía grande valor e a medicina se desenvolvera rapidamente, houve 
um aumento da população europeia, concomitantemente, a produção necessitava de 
um crescimento para que suprisse a demanda populacional da época. 
Consequentemente, máquinas foram criadas para aumento de produção, o que 
resultou na demissão de diversos funcionários de diferentes tipos de fabricas. Tais 
demissões e a grande exploração dos trabalhadores fabris geraram diversos 
movimentos trabalhistas, como o movimento Ludita, que foi um dos maiores que se 
espalhou por todo o país. Essa forma de protesto consistia em trabalhadores 
adentrarem em fabricas no período da noite e destrui-las, assim trazendo prejuízo 
para o dono da fábrica. 
Como antes a sociedade possuía um estilo feudal, esta revolução trouxe um 
processo de urbanização, acarretando diversas mudanças de hábitos para os 
indivíduos. 
Já a Revolução Francesa, foi responsável pela queda do absolutismo 
monárquico na França e a introdução a república, onde o poder se dividia em 
legislativo, judiciário e executivo e não era mantido centralizado. Essa revolução 
ocorreu por uma insatisfação da classe operária e burguesa contra o governo da 
época, devido às desigualdades enfrentadas e interesses políticos e econômicos. 
Em suma, as revoluções Industrial e Francesa tiveram grande importância para 
o surgimento da Sociologia, por terem quebrado e mudado valores econômicos, 
políticos e sociais da época. Estas mudanças acarretaram dúvidas e busca de 
soluções para as questões vivenciadas, iniciando, assim, os primeiros estudos 
sociológicos. Como, na época, o cientificismo e as ciências naturais estavam em 
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destaque, Auguste Comte, “pai” da sociologia, decidiu estudar as questões sociais de 
maneira cientificista, baseado nos métodos das ciências naturais. 
3. Auguste Comte e o Positivismo 
Auguste Comte (1798-1857) nasceu na França e foi um filosofo do século XIX. 
É considerado um dos primeiros sociólogos do mundo e um dos primeiros a identificar 
que a sociedade deveria ser um objeto de estudo. De natureza positivista, tenta 
entender a sociedade como um todo, sendo, o positivismo, o primeiro método a tentar 
explicar a sociedade de maneira cientificista, utilizando como base, métodos das 
ciências naturais (biologia, química e física), a observação e experimentação. 
O positivismo estudava para construir uma sociedade mais harmônica dada a 
nova realidade social que foi fortemente influenciada pelos burgueses em detrimento 
da classe operária, visto que, na mesma época, tivemos a revolução industrial, que 
destruiu o feudalismo e consolidou nova estrutura social com os burgueses como 
donos de indústrias, gerando desigualdade na sociedade em relação aos mais 
empobrecidos. 
Sobre o conceito de Darwinismo Social, com base nos estudos do biólogo 
Charles Darwin, Comte diz que, assim como as espécies evoluem das menos 
desenvolvidas as mais desenvolvidas, as sociedades também. Como se uma 
sociedade sempre estivesse se transformando com a finalidade de se aperfeiçoar e 
garantir a sobrevivência; Este conceito, por exemplo, é apresentado quando a Europa 
conquistou a África e a Ásia em busca de novas matérias primas e justificou o 
colonialismo dizendo que a Europa tinha a obrigação moral de civilizá-las e retirá-las 
do atraso em que viviam, acreditando em sua superioridade, propagando o 
Eurocentrismo. 
O Organicismo, outro nome para o positivismo, explica que a sociedade é como 
um organismo vivo, isto é, possui membros essenciais e interdependentes para o 
funcionamento. Exemplo: podemos dividir a sociedade pensando em uma pessoa, isto 
é, pensando na cabeça sendo o governo como parte principal do comando e membros 
superiores e inferiores como o resto da população. 
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Comte identificou na sociedade dois movimentos, o dinâmico e o estático. No 
dinâmico diz sobre a lei da evolução e progresso, mencionando que devia acabar com 
a doença da época, que eram os pobres tentando igualdade em relação a burguesia. 
No estático diz sobre a ordem, isto é, preservando os elementos de uma 
organização social, sempre observando o passado e seus erros para aplicar melhorias 
na sociedade social. Surgiu então, o conceito de Ordem e Progresso. 
Por ser um pensador ligado a burguesia, essas ideias de ordem e progresso, 
na realidade, privilegiava essa ordem social burguesa e possuía caráter conservador. 
Em suma, Comte tinha como objetivo, estudar e compreender a sociedade, 
procurando resolver conflitos sociais, buscando harmonia. 
 
4. Émile Durkheim e os Fatos Sociais 
Émile Durkheim (1858 - 1917) foi um sociólogo e professor importante do 
século XIX. É considerado um dos pais da sociologia e foi fortemente influenciado 
pelas ideias positivistas de Comte sobre a sociedade como um objeto de estudo. 
Porém, seu objeto de estudo foi chamado de fato social. 
Durkheim definia o método de conhecimento da sociedadee estudava o que 
chamava de fatos sociais, mas, para isso era preciso deixar de lado seus valores e 
sentimentos (pré-noções) para atingir o objetivo de entender todos os lados da ciência, 
isto é, seria preciso estudar a sociedade como coisas exteriores a ele, pois dessa 
maneira, ao se distanciar do objeto de estudo também se distanciaria do senso 
comum. 
Os fatos sociais, para Durkheim, acontecem independentemente das ações 
individuais, como se a sociedade fosse um organismo com vida própria, isto é, não 
são as ações do indivíduo que moldam a sociedade, e sim que a sociedade molda as 
ações do indivíduo. Para definir quais são os fatos sociais, foi necessário identificar 
os acontecimentos gerais e repetitivos. Por exemplo, o suicídio foi considerado um 
fato social para Durkheim, por existir em todas as sociedades. 
Os fatos sociais foram divididos em três características: 
Coerção social, a força que exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-
se às regras da sociedade em que vivem, independentemente de sua vontade de 
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escolha. Por exemplo, o idioma que, ao nascermos, já nos é imposto. As regras já 
existem e, por esta razão, somos educados a agirmos de tais formas. 
A segunda característica é os fatos são exteriores aos indivíduos, isto é, agem 
nos indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão ao consciente. 
São as regras sociais, leis, etc. 
Por fim, sua terceira características é a Generalidade. É o que se repete nos 
indivíduos ou na maioria deles. Por exemplo, formas de comunicação, sentimentos, 
moral e habitação. 
A Sociedade é um organismo em adaptação, que pode ser considerada normal 
ou patológica, isto é, saudável ou doentia. São condutas normais em uma sociedade 
seguir as leis, ou até mesmo a criminalidade, num certo grau de equilíbrio, haja vista 
que todas as sociedades possuem esses aspectos. Já as doentias são as condutas 
que ultrapassam o limite e quebram a harmonia social. Por exemplo, uma 
criminalidade excessiva, fora do normal para uma sociedade. 
Para Durkheim, a consciência coletiva é notável em qualquer grupo (são formas 
de conduta e pensamentos) e define o quê em uma sociedade é imoral, reprovável ou 
criminoso. 
Por exemplo, quando em uma sociedade alguém comete um crime, todos se 
voltam contra esse indivíduo e repudia sua ação. 
É chamado de morfologia social as classificações das espécies. Ele acreditava 
numa evolução geral das espécies a partir da horda (homo sapiens). 
Definiu como Sociedade Mecânica, as sociedades baseadas na consciência 
coletiva, onde os indivíduos se sentem fazendo parte dela como um todo. E a 
Sociedade Orgânica, as baseadas na complexidade da vida moderna, onde as 
vontades individuais dos indivíduos formam uma sociedade. 
Por fim, tinha como objetivo, explicar a sociedade, encontrar soluções para a 
vida social e comparar diversas sociedades. 
5. Max Weber e o Método Compreensivo 
Max Weber (1864-1920), foi um dos mais importantes cientistas sociais de 
todos os tempos, e seus trabalhos tiveram grande influência sobre o estudo da 
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sociedade moderna. Além de cientista social, foi professor e, na política, defendeu 
seus pontos de vista liberais e parlamentarista. Sua maior influência foi nos ramos 
especializados dos estudos da sociologia religiosa, estabelecendo relações entre 
formações políticas e crenças religiosas. 
Weber era contra o método positivista, pois acreditava que a pesquisa de cunho 
histórico é essencial para a compreensão da sociedade e o caráter de cada indivíduo 
é específico e deve ser respeitado. Em suas análises históricas eram descartadas 
todo determinismo e a ideia de sucessão de estágios pelo quais passaram toda 
sociedade e rejeitava princípios idealistas que avaliam a vida social por meio de juízo 
de valor das experiências vividas no dia a dia. 
O Método compreensivo seria o modo típico das ciências humanas que não 
explicavam os fatos em si, mas sim compreendiam os processos da ação humana e 
extraíam o sentido. O ponto de partida da sociologia não estava nas entidades 
coletivas, ou grupos e instituições. Seu objeto de estudo e investigação era a ação 
social, a conduta humana. 
Weber contribuiu para o desenvolvimento da sociologia e sua contribuição 
tornou-se a referência obrigatória. Mostrou em seus estudos, análise histórica e da 
compreensão qualitativa dos processos históricos sociais. 
Seu objetivo era compreender o sentido que os indivíduos atribuem às ações. 
6. Karl Marx e o Materialismo Histórico e Dialético 
Karl Marx (1818-1883), estudou na Universidade de Berlim, fez doutorado em 
Filosofia e foi redator da gazeta Liberal em Colônia. 
Em 1842 mudou-se para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu 
companheiro de ideias e publicações por toda vida. Em 1845 foi expulso da França e 
foi para Bruxelas, onde participou da liga dos comunistas. Com o fracasso das 
revoluções sociais de 1848, Marx mudou-se para Londres, onde se dedicou a um 
grandioso estudo de economia política. 
Marx desenvolveu uma teoria abrangente e universal, que procura dar conta de 
toda e qualquer forma produtiva criada pelo homem. Os princípios básicos dessa 
teoria são expressos em seu método de análise: o materialismo histórico. Marx parte 
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do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete em como o homem 
se organiza para a produção social de bens, que engloba dois fatores fundamentais: 
forças produtivas e as relações de produção. 
Relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para 
executar atividades produtivas. Referem-se às diversas maneiras pelas quais são 
apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo do trabalho: matéria 
prima, os instrumentos e a técnica, os próprios trabalhadores e o produto final. 
Forças produtivas constituem as condições materiais de toda produção. 
Qualquer processo de trabalho implica matérias-primas identificadas e extraídas da 
natureza e o conjunto das ferramentas ou máquinas utilizadas segundo orientação 
técnica específica. 
A classe burguesa é formada pelos detentores dos meios de produção. Já a 
classe proletária, recebe um salário por sua força de trabalho. Por isso, o proletariado 
tem que vender a sua mão de obra para os burgueses. Estes, segundo o marxismo 
histórico, sempre vão querer conservar o poder e obter mais lucro. Por isso vão 
explorar o máximo possível os empregados, seja pagando baixos salários ou 
oferecendo péssimas condições de trabalho. Por isso, de acordo com os estudos de 
Marx, o que move a história de uma sociedade é a luta entre as classes sociais. 
Com objetivo de entender o sistema capitalista e modificá-lo. Marx escreveu 
sobre filosofia, economia e sociologia. Sua intenção não era apenas contribuir para o 
desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, 
econômica e social. Marx escrevia para todos que quisessem assumir sua vocação 
revolucionária. 
Marx contribuiu de maneira decisiva, incentivando os operários a organizar 
partidos e sindicatos revolucionários, influenciou as atividades cientificas de modo 
geral; e as ciências humanas em particular. 
Por fim, seu objetivo era comprovar que o capitalismo era um regime injusto e 
desigual para o trabalhador, propondo soluções para a classe proletária. 
7. Os Pensamentos Sociológicos e a História do Brasil 
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O Brasil, comparado a outras nações, é um país historicamente recente. 
Quando sua história e sociedade começaram a ser constituídas outras nações já 
estavam estabilizadas há séculos, com sociedades sólidas, que sobreviveram e se 
reinventaram ao longo de sua existência. Com essa visão, pode-se afirmar que a 
evolução em nossa sociedade foi tardia, quando finalmente se instituiu de forma 
sólida, foi influenciada por pensamentos e revoluções já existentes até então, como o 
positivismo e o darwinismo social. 
Por 300 anos oDarwinismo Social, junto a outros pensamentos da época, foi 
utilizado para justificar a escravidão e como nossa sociedade evoluía e se desenvolvia 
através desse sistema, sempre justificando a predominância do mais forte perante o 
mais fraco. Já os escravos por sua vez, enfrentavam as consequências do que 
Durkheim chamou de fato social, experimentando individualmente uma realidade já 
preexistente e aquém de suas vontades. Uma das características desse fato é a 
coerção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os 
assim a se conformarem às regras da sociedade em que viviam, logo, justificando a 
escravidão. No século XIX, influenciados pela expansão da indústria e revoluções 
burguesas um novo sistema se consolidava – o capitalista – e tardiamente veio a 
abolição da escravatura, dando origem a novas classes sociais até então inexistentes 
por aqui: a burguesia e o proletariado. 
A partir do final do século XIX e início do século XX, o desenvolvimento da 
sociedade brasileira foi se reestruturando e mudando, historicamente em atraso, 
nossas novas classes burguesas e operárias começavam a se difundir. O Brasil foi o 
último país a abolir o sistema escravocrata para abraçar de vez o capitalismo, esse 
atraso gerou e gera consequências sociais perceptíveis até os dias atuais. Por parte 
da elite que se formou, o pensamento retrógrado e errôneo sobre o proletariado, que 
por sua vez, desconhece seu papel na sociedade a qual pertence, fazendo jus ao que 
Marx chamou de alienação. Grande parte dos trabalhadores brasileiros desconhecem 
os próprios direitos, sendo economicamente explorados pelas elites, que detém os 
meios de produção em nossa sociedade. Durante o século XX, a expansão das 
indústrias deu-se de forma rápida, aumentando a desigualdade social, porém sempre 
justificada pelo darwinismo social e pela voracidade do capitalismo. A exploração do 
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trabalhador esteve apoiada nos interesses do Estado perante a população, 
juntamente com apoio da nova burguesia e das elites. 
Com a população passando apertos, sendo explorada dia após dia sem o apoio 
do Estado, praticamente um século de atraso deu-se até a sociedade brasileira 
reconhecer e decidir lutar por mais igualdade e direitos. Hoje, em pleno século XXI, 
com o avanço da tecnologia e uma educação um pouco menos excludente e mais 
abrangente, o brasileiro começa a perceber os erros por parte do Estado, a exploração 
e seu papel na sociedade. O Brasil sempre esteve no topo do ranking de país com 
maior desigualdade social, com péssima distribuição de renda, mas só agora começa 
a entender o porquê. Só agora, percebemos uma divisão injusta dos meios de 
produção, percebemos a influência das classes sociais e partimos para o abandono 
de velhos pensamentos, que ajudam a atrasar a evolução social e classicista. 
Percebe-se hoje a influência do darwinismo social e em como esse julgamento já não 
cabe mais em nossa sociedade atual por não englobar as minorias e diversidades 
existentes em nossa cultura. Minorias essas que só agora despontam como 
promissoras, porém já com uma consciência mais abrangente do que seus 
antecessores tinham e esse pensamento será essencial para uma mudança mais 
substancial, seja dentro do sistema capitalista seja no sistema de classes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Conclusão 
Com base no que foi apresentado e estudado para o desenvolvimento do 
trabalho, concluímos que Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx 
foram essenciais para a sociologia. Suas pesquisas, ideias e ideais foram a base para 
essa ciência que estuda e define a sociedade e o ser social. 
Acompanhando a História, seus pensamentos tiveram como base, algumas 
revoluções, como a Francesa e a Industrial, iniciando-se pelo positivismo e nos 
ajudando a entender o nosso sistema atual e buscando melhorá-lo. 
Por fim, mesmo com o aparente privilégio que Comte demonstrava, 
inicialmente, em seus ideais, foi devido a ele que a Sociologia começou e chegou ao 
que conhecemos hoje. Foi um grande passo histórico e científico para a humanidade. 
Portanto, concordando ou não com esses pensadores, é inegável a influência deles 
para dar base a esse novo estudo e transformá-lo em ciência, auxiliando a sociedade, 
até mesmo atualmente. 
 
 
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9. Referências 
Costa, M. C. C. "Parte III - A Sociologia Clássica: capítulos 4 "Positivismo, uma 
primeira forma de pensamento social"; 5 "A Sociologia de Durkheim"; 6 "O 
desenvolvimento da Sociologia alemã - a contribuição de Max Weber"; e 7 "Karl Marx 
e a história da exploração do homem", in Sociologia, introdução à ciência da 
sociedade. editora Moderna, São Paulo, (2005).

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