Buscar

Contribuições direito romano

Prévia do material em texto

As pri mei ras le is es cri tas surgiram na Me s opotâmi a. O conj un t o de le i s mais anti go que 
se tem conhe ci me nto é o de Ur-Nammu ( rei s ume ri ano), n o entanto, i nf eli zme nte , che garam 
até nós some nte doi s f ragmentos de um tab le te de argil a. Em 1948, outro corpo de leis foi 
e ncontrado, n a mesma re gi ão: as le is de Eshunna. Entre o fi m de 190 1 e o i nício de 1902, 
tomou-se conhe ci me n to de um conjunto de lei s com 282 arti gos, postos de manei ra 
organi z ada, ao qual ch amamos de Cód i go de Hammurabi , por te r si do fe i to a mando do Rei 
Hammurabi, rei da Babi lôni a e ntre 179 2 e 1 750 a.C. A i nf luência que Ur- N ammu ex e rceu sob re 
as leis de Eshunna é tão grande quanto a que e stas duas legi sl açõe s provo caram no Códi go de 
Hammurabi. A justi ça e ra uma que s tão i mpo rtantíssima para os sume ri anos. Suas l eis pe nai s 
mui tas ve ze s subs ti tuíam a Pe na de Tali ão ( “ol ho po r ol ho, de nte por de n te ”) p or mul tas ou 
por i ndeni zaçõe s le gai s. 
 O Rei Hammurabi não f oi some nte um grande conqui stad or e e strate gi s ta; el e f oi , 
também, um excelen te admi nistrador. Em se u te rri tório havi a vári os pov os di fere nte s , de 
l ínguas, raças e cul turas di ve rsas. Com isso, para ex e rce r se u pode r era preci so u ni fi car de 
al guma fo rma e sse s pov os ; e Hammurabi f e z i s so por me io da l íngua, da rel i gi ão e do di re i to. A 
l íngua o fi ci al tornou- se o acádi o , o pante ão d os de use s fi xou -se. O Códi go de Hammu rabi f oi 
f ei to fazendo us o de tod a l e gi sl ação pre ce de nte. E f o i tão ef i caz que pe rmane ce u e m uso p or 
mil anos após sua cri ação. 
 Alé m de orde nar a f ei tura do conjunto de lei s, Hammurabi tamb ém reorganizou a 
j usti ça em p rol de uma mel hor uti liz ação do Di rei to como fe rramenta de controle . Foi 
conferi da à ju sti ça a supre maci a s obre a j usti ça sace rdotal e f oi uni f ormi zado e re gul ame ntad o 
cui dadosame nte o proce s same nto d as açõe s , compree nde ndo ne ssa re gul ame ntação a 
proposi tura, o recebimento ou n ão pe lo j ui z, a i nstrução compl e tad a pel o de poimento de 
te ste munhas e dil i ge nci as ‘i n l oco’ e , f i nal me n te , a se nte n ça. A organi zação j udi ci ári a 
e stabel e ci da incl uía até um mini sté ri o púb li co e um di re i to process ual . 
 A socie dade da Babil ôni a Hammurabi ana e ra d ivi d ida e m três camadas so ci ai s: os 
awil um, que e ram homens l ivre s, com tod os o s di rei tos de cidadão (e ra a mai o ri a da 
popul ação e e ra composta d e ricos e pob re s); os muskê num, que se acredi ta q ue e ram u ma 
camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, f ormada por funcionários públi cos com 
di re i tos e d eve re s e sp e cíficos; e , por fim, os e scravos , ge ral me nte p ri si oneiros de gu e rras ( a 
mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras 
se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o 
comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. 
Já o pe q ue no comé rcio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas 
“tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. 
 Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi, temos como pri ncipal ponto a Pe na de 
Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre 
o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas. 
As pri mei ras le is es cri tas surgiram na Me s opotâmi a. O conj un t o de le i s mais anti go que 
se tem conhe ci me nto é o de Ur-Nammu ( rei s ume ri ano), n o entanto, i nf eli zme nte , che garam 
até nós some nte doi s f ragmentos de um tab le te de argil a. Em 1948, outro corpo de leis foi 
e ncontrado, n a mesma re gi ão: as le is de Eshunna. Entre o fi m de 190 1 e o i nício de 1902, 
tomou-se conhe ci me n to de um conjunto de lei s com 282 arti gos, postos de manei ra 
organi z ada, ao qual ch amamos de Cód i go de Hammurabi , por te r si do fe i to a mando do Rei 
Hammurabi, rei da Babi lôni a e ntre 179 2 e 1 750 a.C. A i nf luência que Ur- N ammu ex e rceu sob re 
as leis de Eshunna é tão grande quanto a que e stas duas legi sl açõe s provo caram no Códi go de 
Hammurabi. A justi ça e ra uma que s tão i mpo rtantíssima para os sume ri anos. Suas l eis pe nai s 
mui tas ve ze s subs ti tuíam a Pe na de Tali ão ( “ol ho po r ol ho, de nte por de n te ”) p or mul tas ou 
por i ndeni zaçõe s le gai s. 
 O Rei Hammurabi não f oi some nte um grande conqui stad or e e strate gi s ta; el e f oi , 
também, um excelen te admi nistrador. Em se u te rri tório havi a vári os pov os di fere nte s , de 
l ínguas, raças e cul turas di ve rsas. Com isso, para ex e rce r se u pode r era preci so u ni fi car de 
al guma fo rma e sse s pov os ; e Hammurabi f e z i s so por me io da l íngua, da rel i gi ão e do di re i to. A 
l íngua o fi ci al tornou- se o acádi o , o pante ão d os de use s fi xou -se. O Códi go de Hammu rabi f oi 
f ei to fazendo us o de tod a l e gi sl ação pre ce de nte. E f o i tão ef i caz que pe rmane ce u e m uso p or 
mil anos após sua cri ação. 
 Alé m de orde nar a f ei tura do conjunto de lei s, Hammurabi tamb ém reorganizou a 
j usti ça em p rol de uma mel hor uti liz ação do Di rei to como fe rramenta de controle . Foi 
conferi da à ju sti ça a supre maci a s obre a j usti ça sace rdotal e f oi uni f ormi zado e re gul ame ntad o 
cui dadosame nte o proce s same nto d as açõe s , compree nde ndo ne ssa re gul ame ntação a 
proposi tura, o recebimento ou n ão pe lo j ui z, a i nstrução compl e tad a pel o de poimento de 
te ste munhas e dil i ge nci as ‘i n l oco’ e , f i nal me n te , a se nte n ça. A organi zação j udi ci ári a 
e stabel e ci da incl uía até um mini sté ri o púb li co e um di re i to process ual . 
 A socie dade da Babil ôni a Hammurabi ana e ra d ivi d ida e m três camadas so ci ai s: os 
awil um, que e ram homens l ivre s, com tod os o s di rei tos de cidadão (e ra a mai o ri a da 
popul ação e e ra composta d e ricos e pob re s); os muskê num, que se acredi ta q ue e ram u ma 
camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, f ormada por funcionários públi cos com 
di re i tos e d eve re s e sp e cíficos; e , por fim, os e scravos , ge ral me nte p ri si oneiros de gu e rras ( a 
mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras 
se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o 
comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. 
Já o pe q ue no comé rcio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas 
“tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. 
 Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi,temos como pri ncipal ponto a Pe na de 
Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre 
o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas. 
As pri mei ras le is es cri tas surgiram na Me s opotâmi a. O conj un t o de le i s mais anti go que 
se tem conhe ci me nto é o de Ur-Nammu ( rei s ume ri ano), n o entanto, i nf eli zme nte , che garam 
até nós some nte doi s f ragmentos de um tab le te de argil a. Em 1948, outro corpo de leis foi 
e ncontrado, n a mesma re gi ão: as le is de Eshunna. Entre o fi m de 190 1 e o i nício de 1902, 
tomou-se conhe ci me n to de um conjunto de lei s com 282 arti gos, postos de manei ra 
organi z ada, ao qual ch amamos de Cód i go de Hammurabi , por te r si do fe i to a mando do Rei 
Hammurabi, rei da Babi lôni a e ntre 179 2 e 1 750 a.C. A i nf luência que Ur- N ammu ex e rceu sob re 
as leis de Eshunna é tão grande quanto a que e stas duas legi sl açõe s provo caram no Códi go de 
Hammurabi. A justi ça e ra uma que s tão i mpo rtantíssima para os sume ri anos. Suas l eis pe nai s 
mui tas ve ze s subs ti tuíam a Pe na de Tali ão ( “ol ho po r ol ho, de nte por de n te ”) p or mul tas ou 
por i ndeni zaçõe s le gai s. 
 O Rei Hammurabi não f oi some nte um grande conqui stad or e e strate gi s ta; el e f oi , 
também, um excelen te admi nistrador. Em se u te rri tório havi a vári os pov os di fere nte s , de 
l ínguas, raças e cul turas di ve rsas. Com isso, para ex e rce r se u pode r era preci so u ni fi car de 
al guma fo rma e sse s pov os ; e Hammurabi f e z i s so por me io da l íngua, da rel i gi ão e do di re i to. A 
l íngua o fi ci al tornou- se o acádi o , o pante ão d os de use s fi xou -se. O Códi go de Hammu rabi f oi 
f ei to fazendo us o de tod a l e gi sl ação pre ce de nte. E f o i tão ef i caz que pe rmane ce u e m uso p or 
mil anos após sua cri ação. 
 Alé m de orde nar a f ei tura do conjunto de lei s, Hammurabi tamb ém reorganizou a 
j usti ça em p rol de uma mel hor uti liz ação do Di rei to como fe rramenta de controle . Foi 
conferi da à ju sti ça a supre maci a s obre a j usti ça sace rdotal e f oi uni f ormi zado e re gul ame ntad o 
cui dadosame nte o proce s same nto d as açõe s , compree nde ndo ne ssa re gul ame ntação a 
proposi tura, o recebimento ou n ão pe lo j ui z, a i nstrução compl e tad a pel o de poimento de 
te ste munhas e dil i ge nci as ‘i n l oco’ e , f i nal me n te , a se nte n ça. A organi zação j udi ci ári a 
e stabel e ci da incl uía até um mini sté ri o púb li co e um di re i to process ual . 
 A socie dade da Babil ôni a Hammurabi ana e ra d ivi d ida e m três camadas so ci ai s: os 
awil um, que e ram homens l ivre s, com tod os o s di rei tos de cidadão (e ra a mai o ri a da 
popul ação e e ra composta d e ricos e pob re s); os muskê num, que se acredi ta q ue e ram u ma 
camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, f ormada por funcionários públi cos com 
di re i tos e d eve re s e sp e cíficos; e , por fim, os e scravos , ge ral me nte p ri si oneiros de gu e rras ( a 
mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras 
se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o 
comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. 
Já o pe q ue no comé rcio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas 
“tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. 
 Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi, temos como pri ncipal ponto a Pe na de 
Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre 
o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas. 
As pri mei ras le is es cri tas surgiram na Me s opotâmi a. O conj un t o de le i s mais anti go que 
se tem conhe ci me nto é o de Ur-Nammu ( rei s ume ri ano), n o entanto, i nf eli zme nte , che garam 
até nós some nte doi s f ragmentos de um tab le te de argil a. Em 1948, outro corpo de leis foi 
e ncontrado, n a mesma re gi ão: as le is de Eshunna. Entre o fi m de 190 1 e o i nício de 1902, 
tomou-se conhe ci me n to de um conjunto de lei s com 282 arti gos, postos de manei ra 
organi z ada, ao qual ch amamos de Cód i go de Hammurabi , por te r si do fe i to a mando do Rei 
Hammurabi, rei da Babi lôni a e ntre 179 2 e 1 750 a.C. A i nf luência que Ur- N ammu ex e rceu sob re 
as leis de Eshunna é tão grande quanto a que e stas duas legi sl açõe s provo caram no Códi go de 
Hammurabi. A justi ça e ra uma que s tão i mpo rtantíssima para os sume ri anos. Suas l eis pe nai s 
mui tas ve ze s subs ti tuíam a Pe na de Tali ão ( “ol ho po r ol ho, de nte por de n te ”) p or mul tas ou 
por i ndeni zaçõe s le gai s. 
 O Rei Hammurabi não f oi some nte um grande conqui stad or e e strate gi s ta; el e f oi , 
também, um excelen te admi nistrador. Em se u te rri tório havi a vári os pov os di fere nte s , de 
l ínguas, raças e cul turas di ve rsas. Com isso, para ex e rce r se u pode r era preci so u ni fi car de 
al guma fo rma e sse s pov os ; e Hammurabi f e z i s so por me io da l íngua, da rel i gi ão e do di re i to. A 
l íngua o fi ci al tornou- se o acádi o , o pante ão d os de use s fi xou -se. O Códi go de Hammu rabi f oi 
f ei to fazendo us o de tod a l e gi sl ação pre ce de nte. E f o i tão ef i caz que pe rmane ce u e m uso p or 
mil anos após sua cri ação. 
 Alé m de orde nar a f ei tura do conjunto de lei s, Hammurabi tamb ém reorganizou a 
j usti ça em p rol de uma mel hor uti liz ação do Di rei to como fe rramenta de controle . Foi 
conferi da à ju sti ça a supre maci a s obre a j usti ça sace rdotal e f oi uni f ormi zado e re gul ame ntad o 
cui dadosame nte o proce s same nto d as açõe s , compree nde ndo ne ssa re gul ame ntação a 
proposi tura, o recebimento ou n ão pe lo j ui z, a i nstrução compl e tad a pel o de poimento de 
te ste munhas e dil i ge nci as ‘i n l oco’ e , f i nal me n te , a se nte n ça. A organi zação j udi ci ári a 
e stabel e ci da incl uía até um mini sté ri o púb li co e um di re i to process ual . 
 A socie dade da Babil ôni a Hammurabi ana e ra d ivi d ida e m três camadas so ci ai s: os 
awil um, que e ram homens l ivre s, com tod os o s di rei tos de cidadão (e ra a mai o ri a da 
popul ação e e ra composta d e ricos e pob re s); os muskê num, que se acredi ta q ue e ram u ma 
camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, f ormada por funcionários públi cos com 
di re i tos e d eve re s e sp e cíficos; e , por fim, os e scravos , ge ral me nte p ri si oneiros de gu e rras ( a 
mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras 
se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o 
comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. 
Já o pe q ue no comércio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas 
“tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. 
 Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi, temos como pri ncipal ponto a Pe na de 
Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre 
o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas. 
As pri mei ras le is es cri tas surgiram na Me s opotâmi a. O conj un t o de le i s mais anti go que 
se tem conhe ci me nto é o de Ur-Nammu ( rei s ume ri ano), n o entanto, i nf eli zme nte , che garam 
até nós some nte doi s f ragmentos de um tab le te de argil a. Em 1948, outro corpo de leis foi 
e ncontrado, n a mesma re gi ão: as le is de Eshunna. Entre o fi m de 190 1 e o i nício de 1902, 
tomou-se conhe ci me n to de um conjunto de lei s com 282 arti gos, postos de manei ra 
organi z ada, ao qual ch amamos de Cód i go de Hammurabi , por te r si do fe i to a mando do Rei 
Hammurabi, rei da Babi lôni a e ntre 179 2 e 1 750 a.C. A i nf luência que Ur- N ammu ex e rceu sob re 
as leis de Eshunna é tão grande quanto a que e stas duas legi sl açõe s provo caram no Códi go de 
Hammurabi. A justi ça e ra uma que s tão i mpo rtantíssima para os sume ri anos. Suas l eis pe nai s 
mui tas ve ze s subs ti tuíam a Pe na de Tali ão ( “ol ho po r ol ho, de nte por de n te ”) p or mul tas ou 
por i ndeni zaçõe s le gai s. 
 O Rei Hammurabi não f oi some nte um grande conqui stad or e e strate gi s ta; el e f oi , 
também, um excelen te admi nistrador. Em se u te rri tório havi a vári os pov os di fere nte s , de 
l ínguas, raças e cul turas di ve rsas. Com isso, para ex e rce r se u pode r era preci so u ni fi car de 
al guma fo rma e sse s pov os ; e Hammurabi f e z i s so por me io da l íngua, da rel i gi ão e do di re i to. A 
l íngua o fi ci al tornou- se o acádi o , o pante ão d os de use s fi xou -se. O Códi go de Hammu rabi f oi 
f ei to fazendo us o de tod a l e gi sl ação pre ce de nte. E f o i tão ef i caz que pe rmane ce u e m uso p or 
mil anos após sua cri ação. 
 Alé m de orde nar a f ei tura do conjunto de lei s, Hammurabi tamb ém reorganizou a 
j usti ça em p rol de uma mel hor uti liz ação do Di rei to como fe rramenta de controle . Foi 
conferi da à ju sti ça a supre maci a s obre a j usti ça sace rdotal e f oi uni f ormi zado e re gul ame ntad o 
cui dadosame nte o proce s same nto d as açõe s , compree nde ndo ne ssa re gul ame ntação a 
proposi tura, o recebimento ou n ão pe lo j ui z, a i nstrução compl e tad a pel o de poimento de 
te ste munhas e dil i ge nci as ‘i n l oco’ e , f i nal me n te , a se nte n ça. A organi zação j udi ci ári a 
e stabel e ci da incl uía até um mini sté ri o púb li co e um di re i to process ual . 
 A socie dade da Babil ôni a Hammurabi ana e ra d ivi d ida e m três camadas so ci ai s: os 
awil um, que e ram homens l ivre s, com tod os o s di rei tos de cidadão (e ra a mai o ri a da 
popul ação e e ra composta d e ricos e pob re s); os muskê num, que se acredi ta q ue e ram u ma 
camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, f ormada por funcionários públi cos com 
di re i tos e d eve re s e sp e cíficos; e , por fim, os e scravos , ge ral me nte p ri si oneiros de gu e rras ( a 
mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras 
se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o 
comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. 
Já o pe q ue no comé rcio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas 
“tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. 
 Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi, temos como pri ncipal ponto a Pe na de 
Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre 
o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas. 
As primeiras leis escritas surgiram na Mesopotâmia. O conjunto de leis mais antigo que se tem conhecimento é o de Ur-Nammu (rei sumeriano), no entanto, infelizmente, chegaram até nós somente dois fragmentos de um tablete de argila. Em 1948, outro corpo de leis foi encontrado, na mesma região: as leis de Eshunna. Entre o fim de 1901 e o início de 1902, fomou-se conhecimento de um conjunto de leis com 282 artigos, postos de maneira organizada, ao qual chamamos de Código de Hammurabi, por ter sido feito a mando do Rei Hammurabi, rei da Babilônia entre 1792 e 1750 a.C. A influência que Ur- Nammu exerceu sobre as leis de Eshunna é tão grande quanto a que estas duas legislações provocaram no Código de Hammurabi. A justiça era uma questão importantíssima para os sumerianos. Suas leis penais muitas vezes substituíam a Pena de Talião (“olho por olho, dente por dente”) por multas ou por indenizações legais. Em seu território havia vários povos diferentes, de línguas, raças e culturas diversas. Com isso, para exercer seu poder era preciso unificar de alguma forma esses povos; e Hammurabi fez isso por meio da língua, da religião e do direito. A língua oficial tornou- se o acádio, o panteão dos deuses fixou -se. O Código de Hammurabi foi feito fazendo uso de toda legislação precedente. E foi tão eficaz que permaneceu em uso por mil anos após sua criação. Além de ordenar a feitura do conjunto de leis, Hammurabi também reorganizou a justiça em prol de uma melhor utilização do Direito como ferramenta de controle. Foi conferida à justiça a supremacia sobre a justiça sacerdotal foi uniformizado e regulamentado cuidadosamente o processamento das ações, compreendendo nessa regulamentação a propositura, o recebimento ou não pelo juiz, a instrução completada pelo depoimento de testemunhas e diligências ‘in loco’ e, finalmente, a sentença. A organização judiciária estabelecida incluía até um ministério público e um direito processual. A sociedade da Babilônia Hammurabiana era dividida em três camadas sociais: os awilum, que eram homens livres, com todos os direitos de cidadão (era a maioria da população e era composta de ricos e pobres); os muskênum, que se acredita que eram u ma camada i nte rmedi ári a e ntre os awi lum e os escravos, formada por funcionários públicos com direitos e deveres específicos; e, por fim, os escravos, geralmente prisioneiros de gu e rras ( a mi nori a da popu l ação) . A e conomi a gi rava em torno da agri cul tura, com su as mai ore s te rras se nd o pe rte nce nte s ao P al ácio ( gove rno) . Entre tanto, hav i a um comé rci o be m f orte , tendo o comé rcio ex te rno em e vi d ência; h av i a até me s mo banquei ros que fi nanci avam as ex pe d i çõe s. Já o pe q ue no comé rcio v arej ista e ra res pons abil idade das mulhe re s, as chamadas “tabe rne i ras”, e a moe da, ou ve ícul o de pagame nto, era a ce vada ou a prata. Entre os 282 arti gos do Códi go de Hammurabi, temos como pri ncipal ponto a Pe na de Tal i ão. No e ntanto, há pre vi s ão le gal para di ve rsas situaçõe s , como leis sob re o trabal ho, sobre o divórci o , a escravidão, a f amíli a e muitos outros temas.

Continue navegando