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Argamassas 1 Tipos de argamassa 2 Chapisco (preparação de base) Emboço, Reboco e camada única colante (acabamento final) Rejunte Nos sistemas de revestimento Assentamento Contrapiso Reparos Estrutural outras Tipos de argamassa 3 Fonte: CASAREK, Helena. Materiais de Construção Civil (Instituto Brasileiro do Concreto), capítulo 26. 4 5 O QUE SÃO ARGAMASSAS? São constituídas pela mistura: Aglomerante(s) Agregado miúdo (areia) Água Aditivo Plastificantes, retardadores de pega, etc NBR 13281/2005 Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânicos e água, podendo conter ou não aditivos com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (argamassa industrializada). Condições que devem satisfazer as argamassas: a) Trabalhabilidade b) Resistências mecânicas c) Impermeabilidade d) Aderência a base e) Estabilidade de volume f) Durabilidade Argamassa de boa qualidade: a) Os grãos dos agregados devem ser perfeitamente envolvidos pela pasta e devidamente aderidos a ela b) Os vazios do agregado devem ser cheios de pasta 6 SISTEMAS DE REVESTIMENTOS Importância 8 Argamassa usada para revestimentos (paredes, tetos e pisos). Aglomerante: cimento, cal, adições minerais Agregado: areia (de rio ou britada), pó de pedra, mármore moído, granitina, saibro: argilo-mineral -reduz custo -reduz a instabilidade de volume Água: plasticidade e endurecimento do aglomerante Aditivos químicos: redutores de água, incorporadores de ar, retardadores de pega, polimérico (adesivo). É adicionado junto com a água de amassamento 9 Argamassas de Revestimento 10 PRINCIPAIS GRUPOS DE REVESTIMENTOS 11 revestimentos de paredes e tetos • sistemas à base de argamassa • sistemas à base de argamassa + cerâmico • sistemas de pintura • sistemas sintéticos (plásticos, fórmica, etc) revestimentos de piso • à base de argamassa • argamassa + cerâmico • sintéticos (plásticos, fórmica, etc) impermeabilização Regularização superficial das alvenarias e estrutura Proteção das alvenarias e estrutura (durabilidade) Contribuição do desempenho geral dos fechamentos da edificação: isolamento térmico isolamento acústico estanqueidade a água/gases resistência a desgastes superficiais resistência a choques, etc. FUNÇÕES BÁSICAS DOS REVESTIMENTOS 12 13 Acabamento cerâmico Acabamento em Pintura • O revestimento de uma parede pode ser constituído por: Acabamento em Pintura OU Acabamento cerâmico Revestimento em camada única Revestimento de duas camada: Emboço e Reboco Chapisco Aplicar o chapisco após preparar a base Em bases de concreto: Remover resíduos com escova de aço Lavar com jato de água Em alvenaria: A alvenaria deve ter pelo menos 14 dias Antes de aplicar o chapisco, preencher as falhas entre as juntas de assentamento 15 Chapisco Funções principais: regularização da absorção de água melhora na aderência (ancoragem) devido ao grande aumento na superfície de contato substrato/argamassa e pela maior rugosidade Obrigatoriedade quando existe limitação na capacidade de aderência revestimentos sujeitos a ações de maior intensidade 16 Obrigatoriedade do chapisco: quando existe limitação na capacidade de aderência revestimentos sujeitos a ações de maior intensidade 17 18 CONVENCIONAL Aplicado com colher de pedreiro Traço usual 1 : 3 ou 4 (cimento: areia média) A areia grosa dá muita reflexão INDUSTRIALIZADO Aplicado com desempenadeira dentada Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto (viga, fundo de laje, pilar) Produto pronto basta adicionar água na obra. Saco 20 kg. INDUSTRIALIZADO Aplicado com rolo de espuma Pode ser aplicado também na alvenaria CUIDADO! A superfície resultante deve ser rugosa e porosa, proporcionando aderência da argamassa ao substrato TIPOS DE APLICAÇÃO: convencional ou industrializado Chapisco convencional 19 Rodado na obra (quando o consumo é pequeno) Aplicado com colher de pedreiro ou com máquina de projetar Chapisco industrializado Velocidade na execução. Brocha. Aplicado desempenadeira dentada Material é fornecido pronto: Cimento : areia britada: cal: aditivos Pronto para aplicação. A água é adicionada na obra Molhar Misturar Aplicar 20 • Com rolo para textura acrílica; • Movimento de vai-e-vem, de baixo para cima; • Acabamento rugoso com espessura de no mínimo 3mm; • O chapisco rolado pode ser usado no teto também. • A alvenaria deve ter sido feita há pelo menos 14 dias; • 1 hora após a aplicação do chapisco, hidratar áreas sujeitas a ação do sol e vento ; • Aplicar a argamassa de revestimento, no mínimo 4h após a aplicação do chapisco. 21 Chapisco industrializado Chapisco aditivado Adição de aditivos poliméricos aos tipos de chapisco mencionados 22 OBS: Para proporcionar maior aderência do chapisco sobre as superfícies, em alguns casos, faz-se uso de aditivo adesivo. O aditivo é adicionado à água de amassamento na proporção indicada pelo fabricante. 1. Emboço 2. Reboco 3. Camada única ou reboco paulista Camada de regularização superficial da alvenaria. Suporte de camadas posteriores de revestimento Camadas de revestimentos argamassados 23 Emboço e Reboco 24 O emboço é a argamassa de regularização que deve determinar a uniformização da superfície, corrigindo as irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis. É a argamassa básica rica em cal e com areia fina (argamassa gorda) com função de preparar a superfície, com aspecto agradável, acetinado, com pouca porosidade, para a aplicação de pintura. = Emboço + Reboco Emboço Reboco Camada única TACOS OU TALISCAS: colocar após o chapisco Função: Referência para o acabamento 25 talisca Argamassa de assentamento 26 MESTRAS Função: Guia para a execução da argamassa de revestimento MESTRAS Função: Guia para a execução da argamassa de revestimento 27 LANÇAMENTO DA ARGAMASSA (chapar) Se a espessura do revestimento for superior a 3 cm, encher a parede em mais de uma camada, com intervalo de cerca de 16 horas. Colocar tela entre as camadas para melhorar a aderência. 28 Lançamento da argamassa: chapar Aperto: para aumentar a extensão de aderência 29 PONTO DE SARRAFEAMENTO 30 O ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos e deformando-se levemente. O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve-se aguardar o ponto de sarrafeamento, que decorre: das condições climáticas condições de sucção da base características da argamassa. SARRAFEAMENTO 31 DESEMPENO 32 Desempeno Grosso (desempeno leve c/ desempenadeira de madeira) • Acabamento para revestimentos cerâmicos ou pedras • Superfície de acabamento regular e compacta, não muito lisa • Admitem-se pequenas imperfeições e algumas fissuras superficiais de retração Desempeno acamurçado (Desempenadeira de madeira, seguido de desempeno com aço ou espuma) • Acabamento para pintura (Poe massa corrida entre o reboco e a pintura) • Textura final homogênea, lisa e compacta • Sem fissuras DESEMPENO Desempenadeira de madeira 33 Tabela – Limites mínimo e máximo da espessura das camadas dos revestimentos de parede especificados pela NBR 13749 (2013). 34 35 Emboço e Reboco 36 • Dosada na obra (convencional); • Dosada em Concreteira • Industrializada Tipos • Tradicional (ou convencional):com colher de pedreiro; • Projetada Método de Aplicação Argamassa convencional (dosada na obra) Argamassa industrializada TIPOS DE EMBOÇO E REBOCO : 37 Argamassa dosada na central TIPOS DE EMBOÇO E REBOCO : 38 Fonte: www.multmixconcreto.com.br http://www.multmixconcreto.com.br/ Projetada MÉTODO DE APLICAÇÃO PARA EMBOÇO E REBOCO : Tradicional com Colher de pedreiro 39 MÉTODO DE APLICAÇÃO PARA EMBOÇO E REBOCO : 40 PROPRIEDADES DE INTERESSE PARA ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS NO ESTADO FRESCO 41 TRABALHABILIDADE ADESÃO INICIAL CONSISTÊNCIA COESÃO PLASTICIDADE RETENÇÃO DE ÁGUA PROPRIEDADES RELACIONADAS À TRABALHABILIDADE 42 • Capacidade da argamassa se manter unida ao substrato, segundos após o lançamento Adesão • Capacidade da argamassa não perder água para o substrato muito avidamente, pois perderia a trabalhabilidade segundos após ser lançada Retenção de água • Propriedade que permite a argamassa deformar-se sem ruptura e manter a forma adquirida Plasticidade • Inverso de fluidez Consistência • Inverso de segregação Coesão 45 ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA: Flow Table (NBR 13276/05) Fonte: www.megamixargamassas.com.br Fonte: Acervo da professora Valdirene É considerado por norma um índice de consistência normal = 255 ± 10mm http://www.megamixargamassas.com.br/controle_qualidade.html 46 ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA: Penetração estática do cone. Fonte: www.construcaocivil.info Fonte: Acervo da professora Valdirene Fonte: ASTM C 780/12 http://www.construcaocivil.info/ensaio-de-penetracao-de-cone-astm-c7802012/ 47 RETENÇÃO DE ÁGUA: Importância: • Manter a trabalhabilidade por um período adequado de tempo • Evitar perda por evaporação, sucção do substrato Como aumentar a retenção de água? • Aumentar a área específica dos materiais constituintes (cal tem área especifica ~ 900 m2/kg) • Utilização de aditivos retentores de água 48 RETENÇÃO DE ÁGUA: Ensaio de Retenção de água. ABNT NBR 13277:2005 • Sendo considerada normal a retenção entre 80 e 90%; • Os tipos de aditivos mais utilizados na composição dessas argamassas são os éteres de celulose, que são materiais hidrofílicos. Fonte: NBR- 13281:2005 Fonte:renacerindustriacatalogo.wordpress.com 49 TEOR DE AR APRISIONADO: • Tem origem principalmente nos processos de mistura, lançamento ou realizando-se adições. • Causa redução na densidade da argamassa, o que permite que ela trabalhe como isolante térmoacústico. Propriedades alteradas pela incorporação de ar: • Módulo de deformação normalmente é reduzido, o que aumenta a capacidade de deformação; • Retração normalmente é reduzida; • Exsudação é reduzida; • Massa específica é reduzida 50 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AR E DA DENSIDADE: ABNT NBR 13278:2005 • Está relacionada à dosagem, o traço pode ser: pobre, cheio ou rico (gordo). • Está ligada à resistência e estabilidade; • Depende do teor de ar aprisionado; • Propriedade que define as características de isolamento térmoacústico da edificação. Determinação da densidade • Norma: NBR 13278:2005 https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem3.jpg 51 https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO (revestimento) 52 • ADERÊNCIA • CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES • PROPRIEDADES MECÂNICAS • OUTRAS : durabilidade, estanqueidade, isolamento térmico,... DURABILIDADE DESEMPENHO PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO (revestimento) 53 ADERÊNCIA • Propriedade que permite ao revestimento ou à interface revestimento/substrato absorver e resistir a esforços normais e tangenciais ADERÊNCIA Resistência à tração Resistência ao cisalhamento Extensão de aderência Como se dá o Mecanismos da aderência do revestimento à base? ancoragem atrito penetração e hidratação da pasta nos poros do substrato Alvenaria Chapisco Revestimento 54 É função: trabalhabilidade da argamassa plasticidade fluidez (consistência) retenção de água procedimento executivo natureza e condições da base (textura, porosidade) 55 • Razão entre a área de contato efetivo e a área total possível de ser unida Extensão de aderência CARASEK (1996) Argamassa Substrato 56 CARASEK (1996) 57 Argamassa Argamassa Substrato Substrato 60 1) Como determinar o potencial de aderência? padronizada pela NBR 13528 (ABNT, 2010) Feita no Substrato padrão 2) Como determinar a resistência de aderência em obra? Fonte: Revista Téchne. techne.pini.com.br/engenharia-civil/159/artigo287754-1.aspx 61 (a) (b) (c) (d) AVALIAÇÃO DA RESISTENCIA DE ADERÊNCIA 62 AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA Fonte: CASAREK, Helena. Materiais de Construção Civil (Instituto Brasileiro do Concreto), capítulo 26. Tabela – Limites mínimo da resistência de aderência a tração dos revestimentos de parede especificados pela NBR 13749 (2013). 66 AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA 68 CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES • Propriedade que permite ao revestimento acomodar ou absorver pequenas deformações, quer de retração da própria argamassa ou de pequenas deformações do substrato. Quanto menor o módulo de elasticidade • maior a capacidade de deformação • menores as propriedades mecânicas Diferentes propriedades dos materiais constituintes do revestimento cerâmico. Módulo de elasticidade (GPa) Coef. dilatação térmica linear /oC Emboço 0,6 11,5 x10-6 Argamassa Colante 3,5 a 6,5 7 a 9 x10-6 Rejunte 8,0 4 x10-6 Peça Cerâmica 41,5 7 x10-6 69 70 Determinação do módulo de elasticidade estático pelo ensaio de compressão de corpo de prova cilíndrico Determinação do módulo de elasticidade estático pelo ensaio de tração à flexão de corpo de prova prismático MÓDULO DE ELASTICIDADE 71 MÓDULO DE ELASTICIDADE • A norma brasileira ABNT NBR 15630:2008 (versão corrigida 2009) para argamassas, adotou o mesmo critério de cálculo do módulo de elasticidade dinâmico do concreto da norma britânica BS 1881:Part 203:1986 : Ensaio de determinação do módulo de elasticidade dinâmico do corpo de prova cilíndrico 5cm x 10cm. – Acervo da Internet NB: GERALMENTE MOLDADOS 6 CORPOS DE PROVA (CILÍNDRICO OU PRISMÂTICO) A deficiência em relação à deformação é mais crítica nas solicitações de tração Fissuração Retração por secagem nas primeiras idades Retração por secagem idades avançadas O grau de fissuração resultante é função da capacidade de absorver tensões de tração provenientes dos fenômenos de retração e solicitações de serviço. 72 RETRAÇÃO Retração por secagem nas primeiras idades, ou seja, logo após a transição fluido-sólido (pega) 73 RETRAÇÃO Retração por secagem em idades avançadas, ou seja, revestimento totalmente endurecido 74 RETRAÇÃO Fissuração na argamassa Fissuração na argamassa 76 RETRAÇÃO ABNT NBR 15261- Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da variação dimensional (retração ou expansão linear) Aparelho comparador Aparelhagem; Molde que possibilite a moldagem de corpos de prova prismáticos de 25 mm x 25 mm x 285 mm. Soquete: moldagem do corpo de prova em 2 camadas. Aplicando 25 golpes em cada. Resultados; 77 PROPRIEDADES MECÂNICAS• O revestimento deve ser capaz de suportar ações mecânicas de diversas naturezas: tensões simultâneas de tração, compressão e cisalhamento. As propriedades mecânicas dependem: • consumo e natureza dos aglomerantes • consumo e natureza dos agregados 78 Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão (ABNT NBR 13279:2005) • 3 corpos de prova (prismáticos) • As rupturas devem ser realizadas na idade de 28 dias Resistencia a tração na flexão: Rf: Resist. à tração (MPa) Ff: Carga aplicada (newtons) L: Distância entre suportes (mm) Desvio máximo: 0,3 MPa (min 2 cp) 79 Resistência à compressão axial: • Utilizar as metades dos 3 corpos de prova do ensaio de flexão. Rc: Resist. à compressão (MPa) Fc: Carga máxima aplicada (newtons) 1600: área da seção (mm2) Desvio máximo: 0,5 MPa (min 4 cp) 80 PROPRIEDADES MECÂNICAS • P= Resistência à compressão (NBR 13279) • R = Resistência à tração na flexão (NBR 13279) • M = densidade de massa aparente no estado endurecido 81 CAPILARIDADE • Capilaridade é a propriedade que os fluidos tem de subirem ou descerem tubos extremamente finos. • Na argamassa endurecida, o tamanho e a continuidade dos poros controlam a capilaridade. 82 CAPILARIDADE 83 CAPILARIDADE Estanqueidade / permeabilidade Durabilidade Isolamento térmico ... OUTRAS PROPRIEDADES 84 Tipos Convencional ou Tradicional (rodada em obra) (cimento, areia, cal, aditivos) Usinada (Concreteira) (cimento, areia, cal, aditivos e filer) Industrializada Misturada em misturador de argamassa ou em betoneira (vendida em sacos pronta) ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO 85 Produção 86 Betoneira Argamassadeira Aplicação 87 Colher de Pedreiro Desempenadeira Bisnaga • É composta por cimento Portland (20 a 25%), agregado miúdo (70 a 75 %) e aditivos químicos (resinas vinílicas ou celulósicas). • Quando misturados com água, forma uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas de revestimento. 88 ARGAMASSA COLANTE 89 ARGAMASSA COLANTE – Tipos Argamassa colante industrializada - Tipo I (ACI) • revestimentos internos, • com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais Argamassa colante industrializada – Tipo II (ACII) • pisos e paredes externas • características de adesividade e flexibilidade que absorvam esforços de ambientes externos. Argamassa colante industrializada – Tipo III (ACIII) • altas tensões de cisalhamento • Aderência superior nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo Argamassa colante industrializada - Tipo E • Argamassa com tempo em aberto estendido em no mínimo 10 minutos do especificado em norma 90 TEMPO EM ABERTO • É o intervalo entre a aplicação da argamassa até a formação de uma película que impede a aderência. • É definido como o período de tempo após o espalhamento da argamassa sobre o substrato, em que é possível o assentamento da placa cerâmica obtendo-se a resistência de aderência adequada. ARGAMASSA COLANTE – Propriedades 91 TEMPO EM ABERTO • Não há um cobrimento total da superfície da placa cerâmica quando passado o tempo em aberto. • Apresentaumsom“oco”quandoasuperfícieébatidacomum martelo 92 TEMPO EM ABERTO • Fatores que influenciam a variação do tempo de aberto: • Temperatura; • Umidade; • Velocidade do vento; • Incidência solar; • Perda da água por sucção da placa cerâmica; 93 RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA • Resistência à ruptura por tração, em determinada idade e condições de cura, do conjunto constituído por substrato-padrão, argamassa colante endurecida e placa cerâmica. NBR 14084. • No laboratório, avaliação por aderência é realizada em substrato padrão e placas cerâmicas padrão (revestimento do grupo BIIa, conforme ABNT NBR 13817, e absorção de água de (4 ± 1)% ) Fonte: Https://www.youtube.com/watch?v=lA2C5zmiZ5k 94 RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA • Avaliação da aderência entre a argamassa colante, o substrato (argamassa de revestimento) e a placa cerâmica; • Varia com o tipo de cura: cura normal, submersa em água ou em estufa; 95 DESLIZAMENTO • Deslocamento vertical sofrido por uma placa cerâmica aplicada sobre a argamassa colante ainda fresca, sob a ação de seu próprio peso. • A argamassa colante aplicada em superfícies verticais ou inclinadas deve apresentar uma consistência ideal, não podendo ficar muito rígida e nem muito fluida, para que não se escoe, deslocando a placa cerâmica. 96 DESLIZAMENTO Aparatos para ensaio de deslizamento Fonte: NBR 14085 97 Método Antigo: bolas de argamassa (bolão) Desvantagens: Aprumar cada uma das peças Profundidade do rejunte variada (aumento de gasto ou retrabalho) Aumento do custo da mão de obra Atualmente: argamassa colante industrializada Vantagens: Pronta para uso; só adicionar água Instruções no saco Usar um saco por vez (20 Kg) Aplicação em Alvenaria e em Estrutura 98 Aplicação da argamassa na base: Estenda a argamassa com o lado liso da desempenadeira Formação dos cordões paralelos. Passe o lado denteado da desempenadeira em ângulo de 600 em relação à base, formando cordões e sulcos paralelos Aplique a argamassa com a desempenadeira em dupla camada - na base e no verso da cerâmica nos casos de placas com A ≥ 900cm² (30x30cm). Aplicação em piso 99 Assentando as peças Sobre a argamassa colante colocar as placas cerâmicas, ligeiramente fora da posição ajustando com um ligeiro movimento de rotação , exercendo leve pressão manual. Bater levemente com o martelo de borracha para melhor acomodação da argamassa Teste de aderência Durante a aplicação retire aleatoriamente algumas peças e verifique quanto o verso da placa está impregnado de argamassa, esmagado os cordões 100 Relação com Absorção de Placas Cerâmicas • A classe de absorção da placa cerâmica é muito importante pois afeta na hidratação do cimento presente na argamassa • As placas com classe de absorção muito grandes absorvem rápido e intensamente a água das argamassas, impedindo uma boa aderência e prejudicando a hidratação do cimento. • Já as placas com baixa absorção nãoconseguem‘succionar’das argamassas a água que transporta os seus aglomerantes e que se cristalizam nos poros da base, assim não geram os micro- engastamentos necessários para ligação entre base e revestimento. • Presença de aditivos retentores diminui a sucção de água pela placa cerâmica. 101 ARGAMASSA DE REJUNTE Função • Impermeabilização do revestimento, impedindo a penetração de umidade para o interior da alvenaria. Aplicação • Início – mínimo de 3 dias após o assentamento da cerâmica; • Argamassa deve ser aplicada antes de 2,5 horas (sacos com menor quantidade – 1kg) • As juntas devem estar limpas de qualquer impureza 102 Definição • A argamassa de rejunte possui como componentes: • Cimento Portland • Agregados minerais • Pigmentos • Aditivo celulósico • Aditivo hidrofugante • Polímeros • A partir da adição de água ao rejunte, forma-se uma argamassa cremosa ARGAMASSA DE REJUNTE Fonte: www.leroymerlin.com.br 103 Objetivos • Impermeabilizar o revestimento, preenchendo as juntas entre as placas cerâmicas (parede ou piso) • Evitar entrada de umidade na alvenaria • Absorver deformações (variações térmicas, trânsito) – evitando trincas, rachaduras e quebras das placas cerâmicas • Dar acabamento ao sistema • Facilitar limpeza ARGAMASSA DE REJUNTE Fonte: www.foxlux.com.br Dosada em obra • Cimento branco + pigmentos • Infinitas possibilidades de cores Industrializada • Pronta para utilização • Homogeneidade decor • Menores módulos de deformação 104 ARGAMASSA DE REJUNTE - TIPOS Norma NBR 14992/03 : A.R. – Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e Métodos de ensaio. Especifica requisitos que são exigidos no recebimento do material ARGAMASSA DE REJUNTE ARGAMASSA DE REJUNTE As argamassas de rejunte podem ser classificadas quanto: Ambiente de classificação Requisitos mínimos exigidos 107 ARGAMASSA DE REJUNTE: ambientes de classificação Rejuntamento tipo I • Uso em ambientes internos e externos: • Aplicação: apenas em locais de trânsito de pedestres não intenso; • Aplicação apenas quando placas cerâmicas apresentam AA% acima de 3% (grupos II e III) • Ambientes externos que não ultrapassem 20m² (piso) ou 18m² (parede) – juntas de movimentação. Rejuntamento tipo II • Uso em ambientes internos e externos: • Aplicação: Local de trânsito intenso de pedestres; • Aplicação em placas cerâmicas que apresentam AA% abaixo de 3% (grupo I); • Ambientes externos de qualquer dimensionamento; • Ambientescomáguaestancada(piscinas,espelhosd’água) 108 ARGAMASSA DE REJUNTE Requisitos mínimos exigidos • Aplicação • Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=EGOfc_AxgfQ ARGAMASSA DE REJUNTE https://www.youtube.com/watch?v=EGOfc_AxgfQ 110 ARGAMASSA DE CONTRAPISO • “Contrapiso consiste de camadas de argamassa ou enchimento aplicadas sobre laje, terreno, ou sobre camada intermediaria de isolamentooudeimpermeabilização” • “Contrapisoéumelementodosubsistemapisoconstituídodeuma única camada de material lançado sobre uma base adequadamente preparada com finalidade de regularização” Fonte: BARROS e SABBATINI (1991) 111 ARGAMASSA DE CONTRAPISO Funções Funções Principais o Embutir instalações o Criar desníveis entre ambientes o Caimento para escoamento de água o Regularizar a base o Suporte de revestimentos de piso Outras o Isolante térmico e acústico o Barreira estanque ou impermeável Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br Fonte: J.A. Freitas Jr. Argamassa Tradicional; (obra ou concreteira) Cimento, areia, cal (filer e aditivos) Farofa Argamassa Industrializada; Pré-dosada; (cimento, areia artificial, cal, filer, aditivos) Resistências à compressão elevadas Farofa Misturada em Argamassadeira ou betoneira 112 ARGAMASSA DE CONTRAPISO 113 Farofa Autonivelante ARGAMASSA DE CONTRAPISO 114 • Traço 1:3 • Taliscas e mestras • Trabalhabilidade • Baixa fluidez • Consistência semi-seca • Quantidade de água entre 9 a 11% • Uso mais difundido o Compactação feita manualmente o cura Características da argamassa Farofa (convencional) Aplicação - Farofa Limpeza Umidificação Produção Taliscamento Mestras 115 Aplicação – Farofa (continuação) Lançamento Compactação Sarrafeamento Desempenamento Cura 116 Características da argamassa Auto-nivelante • Definição: capaz de preencher os espaços vazios e se auto- adensar apenas sobre o efeito da gravidade e de sua própria capacidade de fluxo • Alta trabalhabilidade • Alta Fluidez • Grande mobilidade • Moderada viscosidade • Coesão ideal • Quantidade de água de 20 a 25% • Aditivos o Fíler calcário o Superplastificantes o Modificadores de Viscosidade 117 Autonivelante - Aplicação 118 Fonte: Construtora Queiroz Oliveira Comparação de Custos 120 Fonte: ORTEGA (2003)
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