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AULAS 27_28 e 29_ARGAMASSAS

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Argamassas 
1 
Tipos de argamassa 
2 
Chapisco 
(preparação de base) 
Emboço, Reboco e 
camada única 
colante 
(acabamento final) 
Rejunte 
Nos sistemas 
de 
revestimento Assentamento 
Contrapiso 
Reparos 
Estrutural 
outras 
Tipos de argamassa 
3 
Fonte: CASAREK, 
Helena. Materiais 
de Construção 
Civil (Instituto 
Brasileiro do 
Concreto), 
capítulo 26. 
4 
5 
O QUE SÃO ARGAMASSAS? 
São constituídas pela mistura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aglomerante(s) 
Agregado 
miúdo (areia) 
Água 
Aditivo 
Plastificantes, 
retardadores de 
pega, etc 
NBR 13281/2005 Mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), 
aglomerante(s) inorgânicos e água, podendo conter ou não 
aditivos com propriedades de aderência e endurecimento, 
podendo ser dosada em obra ou em instalação própria 
(argamassa industrializada). 
Condições que devem satisfazer as argamassas: 
 
a) Trabalhabilidade 
b) Resistências mecânicas 
c) Impermeabilidade 
d) Aderência a base 
e) Estabilidade de volume 
f) Durabilidade 
 Argamassa de boa qualidade: 
 
a) Os grãos dos agregados devem ser perfeitamente 
 envolvidos pela pasta e devidamente aderidos a ela 
 
b) Os vazios do agregado devem ser cheios de pasta 
6 
SISTEMAS DE REVESTIMENTOS 
Importância 
8 
Argamassa usada para revestimentos (paredes, tetos e 
pisos). 
Aglomerante: cimento, cal, adições minerais 
Agregado: areia (de rio ou britada), pó de pedra, mármore 
moído, granitina, saibro: argilo-mineral 
 -reduz custo 
 -reduz a instabilidade de volume 
 
Água: plasticidade e endurecimento do aglomerante 
Aditivos químicos: redutores de água, incorporadores de 
ar, retardadores de pega, polimérico (adesivo). 
É adicionado junto com a água de amassamento 
9 
Argamassas de Revestimento 
10 
PRINCIPAIS GRUPOS DE REVESTIMENTOS 
11 
revestimentos de paredes e tetos 
• sistemas à base de argamassa 
• sistemas à base de argamassa + cerâmico 
• sistemas de pintura 
• sistemas sintéticos (plásticos, fórmica, etc) 
revestimentos de piso 
• à base de argamassa 
• argamassa + cerâmico 
• sintéticos (plásticos, fórmica, etc) 
impermeabilização 
Regularização superficial das alvenarias e estrutura 
Proteção das alvenarias e estrutura (durabilidade) 
Contribuição do desempenho geral dos fechamentos da 
edificação: 
 
isolamento térmico 
isolamento acústico 
estanqueidade a água/gases 
resistência a desgastes superficiais 
resistência a choques, etc. 
FUNÇÕES BÁSICAS DOS REVESTIMENTOS 
12 
13 
Acabamento 
cerâmico 
Acabamento 
em Pintura 
• O revestimento de uma parede pode ser constituído por: 
 
 
 
Acabamento 
em Pintura OU 
Acabamento 
cerâmico 
Revestimento em 
camada única 
Revestimento de duas camada: 
Emboço e Reboco 
Chapisco 
 
 Aplicar o chapisco após preparar a base 
 
 Em bases de concreto: 
 Remover resíduos com escova de aço 
 Lavar com jato de água 
 
 Em alvenaria: 
 A alvenaria deve ter pelo menos 14 dias 
 Antes de aplicar o chapisco, preencher as falhas 
entre as juntas de assentamento 
15 
Chapisco 
 
 Funções principais: 
 regularização da absorção de água 
 melhora na aderência (ancoragem) devido ao 
grande aumento na superfície de contato 
substrato/argamassa e pela maior rugosidade 
 
 Obrigatoriedade 
 quando existe limitação na capacidade de 
aderência 
 revestimentos sujeitos a ações de maior 
intensidade 
16 
Obrigatoriedade do 
chapisco: 
 
 quando existe 
limitação na 
capacidade de 
aderência 
 
 revestimentos 
sujeitos a ações 
de maior 
intensidade 
17 
18 
CONVENCIONAL 
Aplicado com colher de pedreiro 
Traço usual 1 : 3 ou 4 (cimento: areia média) 
A areia grosa dá muita reflexão 
 
INDUSTRIALIZADO Aplicado com desempenadeira dentada 
Usualmente aplicado sobre a estrutura de concreto (viga, 
fundo de laje, pilar) 
Produto pronto basta adicionar água na obra. Saco 20 kg. 
INDUSTRIALIZADO Aplicado com rolo de espuma 
Pode ser aplicado também na alvenaria 
CUIDADO! A superfície resultante deve ser rugosa e 
porosa, proporcionando aderência da argamassa ao 
substrato 
TIPOS DE APLICAÇÃO: convencional ou industrializado 
Chapisco convencional 
19 
Rodado na obra (quando o consumo é pequeno) 
Aplicado com colher de pedreiro ou com máquina de projetar 
Chapisco industrializado 
Velocidade na execução. Brocha. Aplicado desempenadeira dentada 
Material é fornecido pronto: Cimento : areia britada: cal: aditivos 
Pronto para aplicação. A água é adicionada na obra 
Molhar Misturar Aplicar 
20 
 
• Com rolo para textura acrílica; 
• Movimento de vai-e-vem, de baixo para 
cima; 
• Acabamento rugoso com espessura de no 
mínimo 3mm; 
• O chapisco rolado pode ser usado no teto 
também. 
• A alvenaria deve ter sido feita há pelo 
menos 14 dias; 
• 1 hora após a aplicação do chapisco, 
hidratar áreas sujeitas a ação do sol e 
vento ; 
• Aplicar a argamassa de revestimento, 
no mínimo 4h após a aplicação do 
chapisco. 
21 
Chapisco industrializado 
Chapisco aditivado 
Adição de aditivos poliméricos aos tipos de 
chapisco mencionados 
22 
OBS: Para proporcionar 
maior aderência do 
chapisco sobre as 
superfícies, em alguns 
casos, faz-se uso de 
aditivo adesivo. O 
aditivo é adicionado à 
água de amassamento na 
proporção indicada pelo 
fabricante. 
1. Emboço 
 
2. Reboco 
 
3. Camada única ou 
 reboco paulista 
Camada de 
regularização 
superficial da 
alvenaria. 
 
Suporte de 
camadas 
posteriores de 
revestimento 
Camadas de revestimentos argamassados 
23 
Emboço e Reboco 
24 
O emboço é a argamassa de regularização que deve 
determinar a uniformização da superfície, corrigindo as 
irregularidades, prumos, alinhamento dos painéis. 
É a argamassa básica rica em cal e com areia fina 
(argamassa gorda) com função de preparar a 
superfície, com aspecto agradável, acetinado, com 
pouca porosidade, para a aplicação de pintura. 
= Emboço + Reboco 
Emboço 
Reboco 
Camada 
única 
 
TACOS OU TALISCAS: colocar após o chapisco 
Função: Referência para o acabamento 
 
 
25 
talisca 
Argamassa de 
assentamento 
26 
MESTRAS 
Função: Guia para a execução da argamassa de 
 revestimento 
MESTRAS 
Função: Guia para a execução da argamassa de 
 revestimento 
27 
LANÇAMENTO DA ARGAMASSA (chapar) 
 
Se a espessura do 
revestimento for superior a 
3 cm, encher a parede em 
mais de uma camada, com 
intervalo de cerca de 16 
horas. Colocar tela entre as 
camadas para melhorar a 
aderência. 
28 
Lançamento da 
argamassa: chapar 
Aperto: para aumentar a 
extensão de aderência 
29 
PONTO DE SARRAFEAMENTO 
30 
O ponto ideal é quando 
os dedos não penetram 
na camada, 
permanecendo 
praticamente limpos e 
deformando-se 
levemente. 
O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a 
chapagem da argamassa. Deve-se aguardar o ponto de 
sarrafeamento, que decorre: 
 
 das condições climáticas 
condições de sucção da base 
características da argamassa. 
SARRAFEAMENTO 
31 
DESEMPENO 
32 
Desempeno Grosso (desempeno leve c/ desempenadeira de madeira) 
• Acabamento para revestimentos cerâmicos ou pedras 
• Superfície de acabamento regular e compacta, não muito lisa 
• Admitem-se pequenas imperfeições e algumas fissuras superficiais 
de retração 
 
 
 
 
 
Desempeno acamurçado (Desempenadeira de madeira, seguido de 
desempeno com aço ou espuma) 
 
• Acabamento para pintura (Poe massa corrida entre o reboco e a 
pintura) 
• Textura final homogênea, lisa e compacta 
• Sem fissuras 
DESEMPENO 
Desempenadeira de madeira 
33 
Tabela – Limites mínimo e máximo da espessura das camadas dos 
revestimentos de parede especificados pela NBR 13749 (2013). 
 
34 
35 
Emboço e Reboco 
36 
• Dosada na obra (convencional); 
• Dosada em Concreteira 
• Industrializada 
Tipos 
• Tradicional (ou convencional):com 
colher de pedreiro; 
• Projetada 
Método de 
Aplicação 
Argamassa convencional 
(dosada na obra) 
Argamassa industrializada 
TIPOS DE EMBOÇO E REBOCO : 
37 
Argamassa dosada na central 
TIPOS DE EMBOÇO E REBOCO : 
38 
Fonte: www.multmixconcreto.com.br 
http://www.multmixconcreto.com.br/
Projetada 
MÉTODO DE APLICAÇÃO PARA EMBOÇO E REBOCO : 
Tradicional com Colher de pedreiro 
39 
MÉTODO DE APLICAÇÃO PARA EMBOÇO E REBOCO : 
40 
PROPRIEDADES DE INTERESSE PARA ARGAMASSAS E 
REVESTIMENTOS NO ESTADO FRESCO 
41 
TRABALHABILIDADE 
ADESÃO INICIAL 
CONSISTÊNCIA 
COESÃO 
PLASTICIDADE 
RETENÇÃO DE ÁGUA 
PROPRIEDADES RELACIONADAS À TRABALHABILIDADE 
42 
• Capacidade da argamassa se manter unida 
ao substrato, segundos após o lançamento Adesão 
• Capacidade da argamassa não perder água 
para o substrato muito avidamente, pois 
perderia a trabalhabilidade segundos após 
ser lançada 
Retenção de 
água 
• Propriedade que permite a argamassa 
deformar-se sem ruptura e manter a forma 
adquirida 
Plasticidade 
• Inverso de fluidez Consistência 
• Inverso de segregação Coesão 
45 
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA: 
 
 Flow Table (NBR 13276/05) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.megamixargamassas.com.br Fonte: Acervo da professora Valdirene 
 
 É considerado por norma um índice de consistência 
normal = 255 ± 10mm 
http://www.megamixargamassas.com.br/controle_qualidade.html
46 
ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA: 
Penetração estática do cone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.construcaocivil.info Fonte: Acervo da professora Valdirene 
 
 
Fonte: ASTM C 780/12 
http://www.construcaocivil.info/ensaio-de-penetracao-de-cone-astm-c7802012/
47 
RETENÇÃO DE ÁGUA: 
 
Importância: 
• Manter a trabalhabilidade por um período adequado 
de tempo 
• Evitar perda por evaporação, sucção do substrato 
Como aumentar a retenção de água? 
• Aumentar a área específica dos materiais 
constituintes (cal tem área especifica ~ 900 m2/kg) 
• Utilização de aditivos retentores de água 
48 
RETENÇÃO DE ÁGUA: 
Ensaio de Retenção de água. ABNT NBR 13277:2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sendo considerada normal a retenção entre 80 e 
90%; 
• Os tipos de aditivos mais utilizados na composição 
dessas argamassas são os éteres de celulose, que 
são materiais hidrofílicos. 
 
 
Fonte: NBR- 13281:2005 Fonte:renacerindustriacatalogo.wordpress.com 
49 
TEOR DE AR APRISIONADO: 
 
• Tem origem principalmente nos processos de 
mistura, lançamento ou realizando-se adições. 
• Causa redução na densidade da argamassa, o que 
permite que ela trabalhe como isolante 
térmoacústico. 
 
 Propriedades alteradas pela incorporação de ar: 
• Módulo de deformação  normalmente é reduzido, o 
que aumenta a capacidade de deformação; 
• Retração  normalmente é reduzida; 
• Exsudação  é reduzida; 
• Massa específica  é reduzida 
50 
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE AR E DA DENSIDADE: 
ABNT NBR 13278:2005 
 
• Está relacionada à dosagem, o traço pode ser: pobre, 
cheio ou rico (gordo). 
• Está ligada à resistência e estabilidade; 
• Depende do teor de ar aprisionado; 
• Propriedade que define as características de isolamento 
térmoacústico da edificação. 
 
 
Determinação da densidade 
• Norma: NBR 13278:2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem3.jpg 
51 
https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg
https://petcivilufjf.files.wordpress.com/2011/05/imagem21.jpg
PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO 
(revestimento) 
52 
• ADERÊNCIA 
• CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES 
• PROPRIEDADES MECÂNICAS 
• OUTRAS : durabilidade, estanqueidade, isolamento 
térmico,... 
DURABILIDADE 
DESEMPENHO 
PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO 
(revestimento) 
53 
ADERÊNCIA 
• Propriedade que permite ao revestimento ou à interface 
revestimento/substrato absorver e resistir a esforços normais 
e tangenciais 
ADERÊNCIA 
Resistência à tração 
Resistência ao 
cisalhamento 
Extensão de aderência 
Como se dá o Mecanismos da aderência do revestimento à base? 
ancoragem 
atrito 
penetração e 
hidratação da pasta nos 
poros do substrato 
Alvenaria 
Chapisco 
Revestimento 
54 
É função: 
 
 trabalhabilidade da argamassa 
 plasticidade 
 fluidez (consistência) 
 retenção de água 
 
 procedimento executivo 
 
 natureza e condições da base (textura, 
porosidade) 55 
• Razão entre a área de contato 
efetivo e a área total possível de 
ser unida 
Extensão de 
aderência 
CARASEK (1996) 
Argamassa 
Substrato 
56 
CARASEK (1996) 
57 
Argamassa Argamassa 
Substrato Substrato 
60 
1) Como determinar o potencial de aderência? 
 
padronizada pela NBR 13528 (ABNT, 2010) 
Feita no Substrato padrão 
 
2) Como determinar a resistência de aderência 
em obra? 
Fonte: Revista Téchne. 
techne.pini.com.br/engenharia-civil/159/artigo287754-1.aspx 
61 
(a) (b) 
(c) (d) 
AVALIAÇÃO DA RESISTENCIA DE ADERÊNCIA 
62 
AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA 
AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA 
AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA 
Fonte: CASAREK, Helena. Materiais de Construção Civil (Instituto Brasileiro do Concreto), 
capítulo 26. 
Tabela – Limites mínimo da resistência de aderência a 
tração dos revestimentos de parede especificados pela 
NBR 13749 (2013). 
66 
AVALIAÇÃO DA ADERÊNCIA 
68 
CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES 
• Propriedade que permite ao revestimento acomodar ou 
absorver pequenas deformações, quer de retração da própria 
argamassa ou de pequenas deformações do substrato. 
 
 
Quanto menor o módulo de elasticidade 
• maior a capacidade de deformação 
• menores as propriedades mecânicas 
Diferentes propriedades dos materiais constituintes do 
revestimento cerâmico. 
 Módulo de elasticidade 
(GPa) 
Coef. dilatação térmica 
linear /oC 
Emboço 0,6 11,5 x10-6 
Argamassa Colante 3,5 a 6,5 7 a 9 x10-6 
Rejunte 8,0 4 x10-6 
Peça Cerâmica 41,5 7 x10-6 
 
69 
70 
Determinação do módulo 
de elasticidade estático 
pelo ensaio de 
compressão de corpo de 
prova cilíndrico 
Determinação do 
módulo de elasticidade 
estático pelo ensaio de 
tração à flexão de corpo 
de prova prismático 
MÓDULO DE ELASTICIDADE 
71 
MÓDULO DE ELASTICIDADE 
• A norma brasileira ABNT NBR 15630:2008 (versão corrigida 
2009) para argamassas, adotou o mesmo critério de cálculo 
do módulo de elasticidade dinâmico do concreto da norma 
britânica BS 1881:Part 203:1986 : 
Ensaio de determinação do módulo de elasticidade dinâmico do corpo de prova 
cilíndrico 5cm x 10cm. – Acervo da Internet 
NB: GERALMENTE MOLDADOS 6 CORPOS DE PROVA (CILÍNDRICO 
OU PRISMÂTICO) 
A deficiência em relação à deformação é mais crítica 
nas solicitações de tração 
Fissuração 
Retração por secagem nas primeiras idades 
Retração por secagem idades avançadas 
O grau de fissuração resultante é função da capacidade 
de absorver tensões de tração provenientes dos 
fenômenos de retração e solicitações de serviço. 
72 
RETRAÇÃO 
 
Retração por secagem nas primeiras idades, ou 
seja, logo após a transição fluido-sólido (pega) 
73 
RETRAÇÃO 
Retração por secagem em idades avançadas, ou 
seja, revestimento totalmente endurecido 
74 
RETRAÇÃO 
Fissuração na argamassa Fissuração na argamassa 
76 
RETRAÇÃO 
ABNT NBR 15261- Argamassa para assentamento e revestimento de 
paredes e tetos – Determinação da variação dimensional (retração ou 
expansão linear) 
Aparelho comparador 
 Aparelhagem; 
Molde que possibilite a moldagem 
de corpos de prova prismáticos de 
25 mm x 25 mm x 285 mm. Soquete: moldagem do corpo 
de prova em 2 camadas. 
Aplicando 25 golpes em cada. 
 Resultados; 
77 
PROPRIEDADES MECÂNICAS• O revestimento deve ser capaz de suportar ações 
mecânicas de diversas naturezas: tensões simultâneas de 
tração, compressão e cisalhamento. 
 
 
As propriedades mecânicas dependem: 
• consumo e natureza dos aglomerantes 
• consumo e natureza dos agregados 
78 
Determinação da resistência à tração na flexão e à 
compressão (ABNT NBR 13279:2005)‏ 
 
• 3 corpos de prova (prismáticos) 
• As rupturas devem ser realizadas na idade de 28 dias 
 
Resistencia a tração na flexão: 
 Rf: Resist. à tração (MPa) Ff: Carga aplicada (newtons) 
L: Distância entre suportes (mm) 
Desvio máximo: 0,3 MPa (min 2 cp) 
 
79 
Resistência à compressão axial:‏ 
 
• Utilizar as metades dos 3 corpos de prova do ensaio de 
flexão. 
 
Rc: Resist. à compressão (MPa) 
Fc: Carga máxima aplicada (newtons) 
1600: área da seção (mm2) 
Desvio máximo: 0,5 MPa (min 4 cp) 
 
80 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
• P= Resistência à compressão (NBR 13279)‏ 
• R = Resistência à tração na flexão (NBR 13279)‏ 
• M = densidade de massa aparente no estado endurecido 
 
81 
CAPILARIDADE 
• Capilaridade é a propriedade que os fluidos tem de 
subirem ou descerem tubos extremamente finos. 
• Na argamassa endurecida, o tamanho e a 
continuidade dos poros controlam a capilaridade. 
 
82 
CAPILARIDADE 
83 
CAPILARIDADE 
 Estanqueidade / permeabilidade 
 
 Durabilidade 
 
 Isolamento térmico 
 
 ... 
OUTRAS PROPRIEDADES 
84 
 Tipos 
 Convencional ou Tradicional (rodada em 
obra) 
 (cimento, areia, cal, aditivos) 
 
 Usinada (Concreteira) 
 (cimento, areia, cal, aditivos e filer) 
 
 Industrializada 
 Misturada em misturador de argamassa 
ou em betoneira (vendida em sacos 
pronta) 
 
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO 
85 
Produção 
86 
Betoneira Argamassadeira 
Aplicação 
87 
Colher de 
Pedreiro 
Desempenadeira 
Bisnaga 
• É composta por cimento Portland (20 a 25%), agregado 
miúdo (70 a 75 %) e aditivos químicos (resinas vinílicas ou 
celulósicas). 
• Quando misturados com água, forma uma massa viscosa, 
plástica e aderente, empregada no assentamento de placas 
de revestimento. 88 
ARGAMASSA COLANTE 
89 
ARGAMASSA COLANTE – Tipos 
Argamassa colante industrializada - Tipo I (ACI) 
• revestimentos internos, 
• com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros 
revestimentos especiais 
Argamassa colante industrializada – Tipo II (ACII) 
• pisos e paredes externas 
• características de adesividade e flexibilidade que absorvam esforços de 
ambientes externos. 
Argamassa colante industrializada – Tipo III (ACIII) 
• altas tensões de cisalhamento 
• Aderência superior nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo 
 
Argamassa colante industrializada - Tipo E 
• Argamassa com tempo em aberto estendido em no mínimo 10 minutos do 
especificado em norma 
90 
TEMPO EM ABERTO 
• É o intervalo entre a aplicação da argamassa até a formação de 
uma película que impede a aderência. 
• É definido como o período de tempo após o espalhamento da 
argamassa sobre o substrato, em que é possível o assentamento 
da placa cerâmica obtendo-se a resistência de aderência 
adequada. 
ARGAMASSA COLANTE – Propriedades 
91 
TEMPO EM ABERTO 
 
• Não há um cobrimento total da superfície da placa cerâmica 
quando passado o tempo em aberto. 
• Apresenta‏um‏som‏“oco”‏quando‏a‏superfície‏é‏batida‏com‏um‏
martelo 
92 
TEMPO EM ABERTO 
 
• Fatores que influenciam a variação do tempo de 
aberto: 
 
• Temperatura; 
• Umidade; 
• Velocidade do vento; 
• Incidência solar; 
• Perda da água por sucção da placa cerâmica; 
93 
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA 
 
• Resistência à ruptura por tração, em determinada idade e 
condições de cura, do conjunto constituído por substrato-padrão, 
argamassa colante endurecida e placa cerâmica. NBR 14084. 
• No laboratório, avaliação por aderência é realizada em substrato 
padrão e placas cerâmicas padrão (revestimento do grupo BIIa, 
conforme ABNT NBR 13817, e absorção de água de (4 ± 1)% ) 
 
 
 
 
 
Fonte: Https://www.youtube.com/watch?v=lA2C5zmiZ5k 
94 
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA 
• Avaliação da aderência entre a argamassa colante, o substrato 
(argamassa de revestimento) e a placa cerâmica; 
• Varia com o tipo de cura: cura normal, submersa em água ou em 
estufa; 
95 
DESLIZAMENTO 
• Deslocamento vertical sofrido por uma placa cerâmica aplicada 
sobre a argamassa colante ainda fresca, sob a ação de seu próprio 
peso. 
• A argamassa colante aplicada em superfícies verticais ou 
inclinadas deve apresentar uma consistência ideal, não podendo 
ficar muito rígida e nem muito fluida, para que não se escoe, 
deslocando a placa cerâmica. 
96 
DESLIZAMENTO 
 
Aparatos para ensaio de deslizamento Fonte: NBR 14085 
97 
Método Antigo: bolas de argamassa 
(bolão) 
Desvantagens: 
Aprumar cada uma das peças 
Profundidade do rejunte variada (aumento 
de gasto ou retrabalho) 
Aumento do custo da mão de obra 
Atualmente: argamassa colante 
industrializada 
Vantagens: 
Pronta para uso; só adicionar água 
Instruções no saco 
Usar um saco por vez (20 Kg) 
Aplicação em Alvenaria e em Estrutura 
98 
Aplicação da argamassa 
na base: 
Estenda a argamassa 
com o lado liso da 
desempenadeira 
Formação dos cordões 
paralelos. Passe o lado 
denteado da 
desempenadeira em 
ângulo de 600 em 
relação à base, 
formando cordões e 
sulcos paralelos 
Aplique a argamassa 
com a desempenadeira 
em dupla camada 
- na base e no verso da 
cerâmica nos casos de 
placas com A ≥ 900cm² 
(30x30cm). 
Aplicação em piso 
99 
Assentando as peças 
Sobre a argamassa colante colocar 
as placas cerâmicas, ligeiramente 
fora da posição ajustando com um 
ligeiro movimento de rotação , 
exercendo leve pressão manual. 
Bater levemente com o martelo de 
borracha para melhor acomodação 
da argamassa 
Teste de aderência 
Durante a aplicação retire 
aleatoriamente algumas peças 
e verifique quanto o verso da 
placa está impregnado de 
argamassa, esmagado os 
cordões 
100 
Relação com Absorção de Placas Cerâmicas 
• A classe de absorção da placa cerâmica é muito importante pois 
afeta na hidratação do cimento presente na argamassa 
• As placas com classe de absorção muito grandes absorvem rápido 
e intensamente a água das argamassas, impedindo uma boa 
aderência e prejudicando a hidratação do cimento. 
• Já as placas com baixa absorção não‏conseguem‏‘succionar’‏das‏
argamassas a água que transporta os seus aglomerantes e que se 
cristalizam nos poros da base, assim não geram os micro-
engastamentos necessários para ligação entre base e 
revestimento. 
• Presença de aditivos retentores diminui a sucção de água pela 
placa cerâmica. 
101 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
Função 
• Impermeabilização do revestimento, 
impedindo a penetração de umidade para 
o interior da alvenaria. 
 
Aplicação 
• Início – mínimo de 3 dias após o 
assentamento da cerâmica; 
• Argamassa deve ser aplicada antes de 2,5 
horas (sacos com menor quantidade – 1kg) 
• As juntas devem estar limpas de qualquer 
impureza 
102 
Definição 
• A argamassa de rejunte possui como componentes: 
• Cimento Portland 
• Agregados minerais 
• Pigmentos 
• Aditivo celulósico 
• Aditivo hidrofugante 
• Polímeros 
• A partir da adição de água ao rejunte, forma-se uma argamassa cremosa 
 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
Fonte: www.leroymerlin.com.br 
103 
Objetivos 
• Impermeabilizar o revestimento, preenchendo as juntas 
entre as placas cerâmicas (parede ou piso) 
• Evitar entrada de umidade na alvenaria 
• Absorver deformações (variações térmicas, trânsito) – 
evitando trincas, rachaduras e quebras das placas 
cerâmicas 
• Dar acabamento ao sistema 
• Facilitar limpeza 
 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
Fonte: www.foxlux.com.br 
 Dosada em obra 
• Cimento branco + pigmentos 
• Infinitas possibilidades de cores 
 Industrializada 
• Pronta para utilização 
• Homogeneidade decor 
• Menores módulos de deformação 
 
104 
ARGAMASSA DE REJUNTE - TIPOS 
Norma 
 
 NBR 14992/03 : A.R. – Argamassa à base de cimento 
Portland para rejuntamento de placas cerâmicas – 
Requisitos e Métodos de ensaio. 
 
 Especifica requisitos que são exigidos no recebimento 
do material 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
As argamassas de rejunte podem ser classificadas quanto: 
 
Ambiente de classificação 
 
Requisitos mínimos exigidos 
 
 
107 
ARGAMASSA DE REJUNTE: ambientes de classificação 
Rejuntamento tipo I 
• Uso em ambientes internos e externos: 
• Aplicação: apenas em locais de trânsito de pedestres não intenso; 
• Aplicação apenas quando placas cerâmicas apresentam AA% acima de 
3% (grupos II e III) 
• Ambientes externos que não ultrapassem 20m² (piso) ou 18m² (parede) 
– juntas de movimentação. 
Rejuntamento tipo II 
• Uso em ambientes internos e externos: 
• Aplicação: Local de trânsito intenso de pedestres; 
• Aplicação em placas cerâmicas que apresentam AA% abaixo de 3% 
(grupo I); 
• Ambientes externos de qualquer dimensionamento; 
• Ambientes‏com‏água‏estancada‏(piscinas,‏espelhos‏d’água) 
108 
ARGAMASSA DE REJUNTE Requisitos mínimos exigidos 
 
• Aplicação 
• Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=EGOfc_AxgfQ 
 
ARGAMASSA DE REJUNTE 
https://www.youtube.com/watch?v=EGOfc_AxgfQ
110 
ARGAMASSA DE CONTRAPISO 
• “Contrapiso consiste de camadas de argamassa ou enchimento 
aplicadas sobre laje, terreno, ou sobre camada intermediaria de 
isolamento‏ou‏de‏impermeabilização”‏ 
• “Contrapiso‏é‏um‏elemento‏do‏subsistema‏piso‏constituído‏de‏uma‏
única camada de material lançado sobre uma base adequadamente 
preparada com finalidade de regularização” 
 
Fonte: BARROS e SABBATINI (1991) 
111 
ARGAMASSA DE CONTRAPISO 
 Funções 
 Funções Principais 
o Embutir instalações 
o Criar desníveis entre 
ambientes 
o Caimento para escoamento 
de água 
o Regularizar a base 
o Suporte de revestimentos de 
piso 
 Outras 
o Isolante térmico e acústico 
o Barreira estanque ou 
impermeável 
 
Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br 
Fonte: J.A. Freitas Jr. 
 Argamassa Tradicional; (obra ou concreteira) 
 Cimento, areia, cal (filer e aditivos) 
 Farofa 
 
 Argamassa Industrializada; 
 Pré-dosada; (cimento, areia artificial, cal, filer, 
aditivos) 
 Resistências à compressão elevadas 
 Farofa 
 Misturada em Argamassadeira ou betoneira 
112 
ARGAMASSA DE CONTRAPISO 
113 
Farofa Autonivelante 
ARGAMASSA DE CONTRAPISO 
114 
• Traço 1:3 
• Taliscas e mestras 
• Trabalhabilidade 
• Baixa fluidez 
• Consistência semi-seca 
• Quantidade de água entre 9 a 11% 
• Uso mais difundido 
o Compactação feita manualmente 
o cura 
Características da argamassa Farofa 
(convencional) 
Aplicação - Farofa 
Limpeza Umidificação Produção 
Taliscamento Mestras 
115 
Aplicação – Farofa (continuação) 
Lançamento Compactação Sarrafeamento 
Desempenamento Cura 
116 
Características da argamassa Auto-nivelante 
• Definição: capaz de preencher os espaços vazios e se auto-
adensar apenas sobre o efeito da gravidade e de sua própria 
capacidade de fluxo 
• Alta trabalhabilidade 
• Alta Fluidez 
• Grande mobilidade 
• Moderada viscosidade 
• Coesão ideal 
• Quantidade de água de 20 a 25% 
• Aditivos 
o Fíler calcário 
o Superplastificantes 
o Modificadores de Viscosidade 
 
117 
Autonivelante - Aplicação 
118 Fonte: Construtora Queiroz Oliveira 
Comparação de Custos 
120 Fonte: ORTEGA (2003)

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