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dificuldades de aprendizagem e o uso das novas tecnologias como instrumento potencializador do ensino aprendizagem

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1 
 
 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS 
COMO INSTRUMENTO POTENCIALIZADOR DO ENSINO APRENDIZAGEM 
 
 
Dilma Melo Carneiro 
dmc.dilma@gmail.com 
Licenciada em Letras Vernáculas (UEFS) 
Pós graduanda em Educação Contemporaneidade e Novas Tecnologias 
Universidade Federal do Vale do São Francisco 
 
 
Juliana Souza Bacelar Lima 
juliana_limass@hotmail.com 
Licenciada em Educação Física (UNEB-CAMPUS IV) 
Pós graduanda em Educação Contemporaneidade e Novas Tecnologias 
Universidade Federal do Vale do São Francisco 
 
 
 
 
Resumo 
Com o advento do uso das tecnologias, emerge uma sociedade marcada pela velocidade da 
disseminação da informação. Neste artigo, reflete-se sobre a importância do uso das novas 
tecnologias na sala de aula bem como seus desafios e o papel da escola frente às novas 
práticas educativas. Educar com as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) exige 
uma capacitação contínua de educadores para que possam utilizar as novas tecnologias como 
ferramenta pedagógica facilitadora da aprendizagem. Diante disso realizou-se um estudo 
bibliográfico para afirmar a importância da inserção das novas tecnologias no âmbito escolar, 
uma vez que a escola tem que acompanhar as mudanças e o progresso da sociedade. . 
Conclui-se constatando que a tecnologia aliada à educação potencializa a produção de 
conhecimentos. 
Palavras- chave: Dificuldade da Aprendizagem. Novas Tecnologias. Ensino Aprendizagem. 
 
DIFFICULTIES OF LEARNING AND THE USE OF NEW TECHNOLOGIES AS AN 
INSTRUMENT POTENTIATING LEARNING TEACHING 
Abstract 
With the advent of the use of technologies, emerges a society marked by the speed of 
dissemination of information. In this article, reflected on the importance of using new 
technologies in the classroom as well as its challenges and the role of front school to new 
educational practices. Educating with information and communication technologies (ICTs) 
requires continuous training of educators to use new technology as a facilitator of learning 
pedagogical tool. Thus there was a bibliographical study to affirm the importance of 
integrating new technologies in schools, since the school has to follow the changes and the 
progress of society. . We conclude noting that the combined technology education enhances 
the production of knowledge. 
Key words: Learning Difficulty. New Technologies. Learning Education. 
mailto:dmc.dilma@gmail.com
mailto:juliana_limass@hotmail.com
2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 As dificuldades de aprendizagem tem sido tema constante dos debates entre os 
profissionais da educação e os próprios estudantes. Diversos são os fatores que podem 
provocar ou agravar esta realidade e eles podem estar associados a problemas de ordem 
comportamental ou emocional que se exteriorizam ou não, e, portanto, poderão de fato, 
interferir no rendimento escolar do aluno. 
Este artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre os problemas que dificultam a 
aprendizagem dos alunos/as, visto que estas dificuldades vêm provocando novos 
questionamentos sobre o processo de ensino-aprendizagem e os fazer refletir como as novas 
tecnologias podem servir como instrumento potencializador do processo de ensino 
aprendizagem e como estes podem interferir no sucesso escolar. 
A presente pesquisa surge diante do fato que, muito se tem questionado a respeito dos 
problemas de aprendizagem, entretanto, poucas são as pesquisas focadas na busca por 
identificar alternativas através das novas tecnologias, embora isto seja de grande importância 
na luta atual por melhoria na qualidade da educação contemporânea. 
Para Marli André (1997), a pesquisa com propósitos didáticos é indispensável na 
formação de sujeitos autônomos, pois, o desenvolvimento das habilidades de investigação 
torna o indivíduo um sujeito ativo, construtor do próprio conhecimento. E este terá novos 
significados por ter sido um processo dinâmico de criação e recriação para melhor 
compreensão e atuação na realidade onde está inserido. 
A sociedade contemporânea oferece um universo tecnológico bastante diversificado e 
variado no que diz respeito às novidades tecnológicas. Diante do contexto apresentado os 
entraves da sociedade da informação são inúmeros, principalmente no campo educacional no 
qual será essencial identificar o papel das novas tecnologias no processo de desenvolvimento 
educacional, e assim, resolver como utiliza-las de forma a facilitar uma efetiva aceleração do 
processo em direção à educação para todos com qualidade. Nesse sentido, a presença da 
tecnologia na educação requer um olhar mais abrangente principalmente para a formação 
docente, posto que envolva novas formar de ensinar e aprender, que são condizentes com o 
paradigma da sociedade da informação. 
As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) têm proporcionado a inserção 
de diversas ferramentas como apoio às práticas pedagógicas no cenário atual da educação. O 
uso de ambientes virtuais de aprendizagem numa perspectiva de interação e construção 
3 
 
 
colaborativa de conhecimento evidenciou a potencialidade de promover o desenvolvimento de 
habilidades de escrever, ler e interpretar textos além de fomentar a interdisciplinaridade. 
 Com o advento do uso da tecnologia de informação e comunicação, professores e 
alunos têm a possibilidade de trocar experiências, facilitar a comunicação, interagir com 
diversas pessoas de várias localidades, estreitando a questão espaço temporal, romper as 
paredes da sala de aula tradicional e partilhar da construção coletiva de conhecimento 
engajando-se em expressar seu próprio pensamento. 
 Embora a internet disponibilize um número cada vez maior de informação, isso não se 
traduz em uma maior construção de conhecimento e de sentido. Caberá aos indivíduos 
transformar a informação em conhecimento. E a escola, como espaço oportuno para mediar à 
aprendizagem deverá potencializar a criação de novos espaços do saber. 
 Justifica-se a pesquisa, tendo em vista a importância da inserção da tecnologia na 
educação e suas implicações na sociedade contemporânea. Uma vez que estamos imersos em 
um novo modelo de sociedade, onde a relação existente entre os indivíduos é cada vez mais a 
partir das tecnologias da informação e comunicação. 
 
1. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: UM TEMA COMPLEXO 
 
As dificuldades de aprendizagem têm sido o foco de muitos estudos e pesquisas, como 
uma tentativa de encontrar respostas que possibilitem o caminho para solucionar esse 
problema. Visto que a aprendizagem é um fator de suma importância na vida do indivíduo, 
diversos especialistas buscam, por métodos diversos, desvendar os seus mistérios e, se 
considerarmos a realidade da educação brasileira, isto se torna um grande desafio. 
Para Loureiro (2003, p. 4), as dificuldades de aprendizagem muitas vezes estão 
associadas a problemas de natureza comportamentais e/ou emocionais. A autora expõe um 
trabalho realizado através da Escala Piers Harris de Autoconceito e da Escala 
Comportamental Infantil — A2 de Rutter com 58 crianças em idade escolar, sendo 32 delas 
com dificuldade de aprendizagem, das quais 23 apresentavam problemas de comportamento 
como agitação, agressividade e impulsividade. As crianças foram divididas em dois grupos 
que ela denominou G1, formado por crianças com dificuldade de aprendizagem e G2, 
formado por crianças de bom desempenho escolar. 
4 
 
 
Com os dados coletados a pesquisadora constatou a “presença de impacto negativo do 
fracasso escolar sobre o autoconceito das crianças com dificuldades de aprendizagem”, e mais 
que isso, as crianças que apresentam problemas associados, além deste fator, “apresentam 
dificuldade em reconhecer suas limitações e as expectativas dos pais, o que sugere 
imaturidade emocional delas”. 
Portanto, segundo a autora da pesquisa, os resultados demonstram que as crianças com 
dificuldades de aprendizagem sofremos reflexos que repercutirão na sua vida pessoal, social, 
familiar e, principalmente, na escolar, podendo prejudicar, inclusive, a vida acadêmica, 
ressaltando que aquelas crianças que possuem problemas comportamentais e emocionais 
associados às dificuldades de aprendizagem terão estes reflexos mais acentuados. 
Sobre o tema em questão, também Sulheio (2006, p. 9) realizou um trabalho no estado 
de São Paulo com 287 crianças de escolas públicas e privadas e idade entre sete e dez anos, 
que objetivava “estabelecer eventuais diferenças entre as crianças avaliadas, segundo as 
variáveis idade, gênero e natureza jurídica da escola”. O Teste realizado constou de um 
questionário de identificação e a Escala de Avaliação de Dificuldades na Aprendizagem da 
Escrita (ADAPE) que consistia num ditado de um texto composto por 114 palavras, sendo 60 
delas de encontros consonantais, dígrafos, sílabas travadas e complexas, onde as 
características psicométricas são consideradas suficientes para a avaliação da escrita. 
Conforme os dados analisados, Sulheio constatou que a heterogeneidade de condições físicas 
e metodológicas das escolas, estão associadas às condições econômicas das crianças (classe 
alta e baixa) e a idade - já que os alunos de dez anos cometeram mais erros que os mais novos, 
contribuem de forma direta para as dificuldades de aprendizagem dos alunos. 
Para falarmos em distúrbios de aprendizagem é necessário compreender que, 
aprendizagem segundo a concepção de Faria (1989, p. 8), trata-se da “aquisição de material 
ideativo na estrutura cognitiva do indivíduo”. O autor ressalta que a aprendizagem pode ser 
mecânica quando se trata da memorização de nomes e datas, por exemplo, ou ainda 
significativa quando requer compreensão das relações de várias ideias. Já Khol (1998, p. 57), 
define aprendizagem como “o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, 
habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente e 
outras pessoas.” Ela acrescenta que esta definição tem por base a concepção de Vygotsky 
(1934) sobre o aprendizado, pois para ele, este é um processo sócio histórico porque tem 
ênfase na interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. 
5 
 
 
Atualmente, tem-se percebido um aumento significativo das dificuldades de 
aprendizagem com crianças, mesmo aquelas com habilidades cognitivas para satisfatório 
desempenho escolar. Isso porque a criança está exposta a fatores externos como a falta de 
motivação no lar, ciúmes do irmão, interação com problemas de desajustamento dos pais, 
entre outros, que entram em conflito com a vulnerabilidade interior, e assim, há o prejuízo no 
aprendizado. (SOUZA, 2001). As dificuldades de aprendizagem mais comumente observadas 
são: Dislexia, Disortografia e Discalculia. 
Gunspurn e Grunspun (apud Souza 200, p. 27) já afirmavam que esses distúrbios de 
aprendizagem derivam “da maturação, de problemas emocionais, de condições culturais ou de 
problemas específicos”. Mas, em sua opinião, indivíduos com grandes distúrbios de 
aprendizagem na infância poderão tornar-se célebres quando adultos, como podemos citar 
Albert Einstein. Souza (2001, p. 27) acrescenta que: 
 
Talvez muitas crianças apresentem fracasso na aprendizagem em virtude da falta de 
respeito ao seu ritmo pessoal e ao seu real processo de desenvolvimento. Isto pode 
partir de familiares e professores que pressionam a criança por suas expectativas 
altamente fora de seu alcance, resultando em insegurança, fracasso e frustração, 
fatores desencadeadores de sentimento de desvalia e incompetência pessoal. 
 
 Marchesi (2006), numa tentativa de encontrar respostas para diversos questionamentos 
feitos pelos professores, pais e teóricos da educação, com relação aos problemas que 
dificultam a aprendizagem real dos alunos, trabalhou, em sua pesquisa, sobre o assunto, 
analisando tanto os alunos que apresentavam alguma dificuldade como aqueles que não 
apresentavam nenhum problema para aprender. Apresenta a definição das dificuldades de 
aprendizagem, baseadas na opinião de muitos professores. Segundo ele, os 
professores,quando questionados sobre esses alunos, afirmam que estes são os que demoram 
mais para aprender sobre diversos assuntos, em diversas matérias. Um fato importante, com 
relação a estes alunos, é que, de acordo com a opinião de muitos professores, os alunos que 
apresentam certa dificuldade para aprender, não é pelo fato de possuir alguma debilidade, 
incapacidade intelectual manifesta, mas que provavelmente, deve existir algum problema 
cognitivo que provoque esse problema. O autor diz ainda que as opiniões dos professores, 
quanto a isso, são válidas, mas que é preciso ainda um aprofundamento maior na análise 
desses problemas, na tentativa de responder alguns questionamentos sobre esse tema, razão da 
pesquisa do autor. 
García Sanchez (2004, p. 16) considera as dificuldades de aprendizagem como o 
transtorno da leitura, o da expressão escrita e o transtorno da aprendizagem sem outra 
6 
 
 
especificação. Apresenta, também, a visão que o Comitê conjunto sobre dificuldade de 
aprendizagem, tem sobre o assunto: As dificuldades de aprendizagens são algo heterogêneo, 
supõem problemas significativos na conquista das habilidades da leitura, escrita e /ou 
matemática, que se acredita ser intrínsecas ao indivíduo. 
“Oaklander (apud Souza 2001, p. 47) afirma que “nenhum bebê nasce com sentimentos 
ruins a respeito de si próprios”, e que “o autoconceito pobre é uma perda do senso de si 
mesmo”, pois, para ele, o desenvolvimento e o autoconceito da criança têm como seus 
determinantes as primeiras mensagens que ela recebe dos pais, podendo desenvolver uma 
baixa auto-estima se conviver frequentemente com frases negativas que serão armazenadas 
pelo subconsciente que influenciará seu comportamento futuro. 
Campos (apud Souza 2001, p. 47), diz que “o autoconceito é a atitude geral do 
indivíduo para com a vida, decorrendo do clima emocional do lar”. Ele enfatiza que um clima 
de tensões, preocupações ou autoritarismo constantes, certamente, contribuirá para a formação 
de um indivíduo tenso, revoltado ou inseguro com ações de sucessivos fracassos, ao contrário 
de um ambiente acolhedor que norteará a postura de um sujeito espontâneo, positivo e 
amistoso. 
Sobre o autoconceito, Souza (2001, p.41) ressalta que “é uma característica dinâmica 
que o ser humano adquire e aumenta à medida que desenvolve sua percepção e compreensão 
de seus valores pessoais e sociais”. Kohl (1998), na sua análise sobre os seus estudos de 
Vygotsky, vem afirmar que este pesquisador considerava que o aprendizado e o 
desenvolvimento estão interligados desde o nascimento da criança e, por esta razão, o 
aprender se inicia antes da vida escolar. 
Assim sendo, pode-se afirmar que as dificuldades de aprendizagem estão diretamente 
associadas à interação do indivíduo com o meio, especialmente, nos primeiros contatos com o 
não saudável e inamistoso ambiente familiar, que poderão também, promover problemas de 
ordem comportamental ou emocional. Alguns pesquisadores afirmam que estes distúrbios 
poderão se intensificar no ambiente escolar se não forem devidamente observados e sanados 
nos primeiros anos da vida escolar. 
Sabendo-se que a educação de qualidade é um dos maiores fatores que podem 
transformar a sociedade em que vivemos, faz-se importante analisar o perfil daqueles que 
apresentam algum entrave ao ato de aprender e que, por este ou aquele motivo, demonstram 
resistência muito forte com relação a um verdadeiro aprendizado. 
7 
 
 
O estudo do processo de ensino-aprendizagem, assim como das dificuldades de 
aprendizagem é muito importante para todos os interessados numa educação de qualidade. 
O conhecimento dos motivos que geram deficiência ao ato de aprender é de grande 
relevância para que esta situação seja revertida e para queverdadeiramente o que se aprende 
na escola seja algo que tenha significado para o aluno. Marchesi (2006, p. 32) afirma que: 
 
A aprendizagem é, portanto, um processo dinâmico em que o aluno estabelece 
relações entre a informação disponível e vai construindo passo a passo, com avanços 
e retrocessos, uma espécie de modelo mental ou representação interna que reflete o 
que aprendeu e que lhe serve para recuperar a informação já estruturada e para 
conectar a nova informação. 
 
Assim, é possível perceber que para se entender as dificuldades de aprendizagem, assim 
como a maneira que elas ocorrem, é preciso também tentar conceituar e analisar a forma em 
que se dá o processo de aprendizagem, visto que se existem pessoas que apresentam certas 
dificuldades, para analisá-las, é importante compreender o comportamento das pessoas que 
não apresentam transtorno de aprendizagem. 
Esse processo é de tamanha complexidade que, segundo Pozo (2002), é objeto de estudo 
desde a Grécia Antiga. Ele afirma que diversas teorias e modelos filosóficos e científicos do 
século XX, têm buscado dar conta desse fenômeno tendo seus fundamentos baseados nas 
tradições filosóficas gregas, embora trilhem por caminhos distintos e apresentem perspectivas 
nem sempre coincidentes. O racionalismo, por ele chamada de “mãe de todas as teorias” e 
elaborado primeiramente por Platão em A República no mito da caverna, nega a relevância da 
aprendizagem, afirmando que são as ideias puras (origem de todo conhecimento que trazemos 
desde o nascimento) e não nossas experiências, que nos propiciam as categorias do 
conhecimento, e isso é reafirmado por Chomsky com as Teorias Cognitivas. 
O empirismo iniciado por Aristóteles é o pêndulo oposto, pois, defendia a ideia da 
“tábula rasa” e da aprendizagem mediante leis da associação através da contiguidade, a 
similitude e o contraste, reformulada pelo Comportamentalismo no século XX que defendia o 
conhecimento aprendido como uma cópia da estrutura real do mundo, Skinner (1968). E, por 
fim, o construtivismo onde o conhecimento é um exercício de construção de modelos para 
interpretar as informações que recebemos e, portanto, um processo dinâmico. Podemos citar 
Piaget (1970) e Vygotsky (1934) como os maiores representantes desta teoria, a qual perdura 
com maior intensidade atualmente. 
Enfim, todas as teorias apresentadas apontam formas de aprendizagem distintas e os 
meios para adquiri-la. No entanto, as dificuldades de aprendizagem não são ressaltadas como 
8 
 
 
também parte desse processo, e os fatores que estão associados a elas só se tornaram enfoque 
de pesquisas e estudos nas últimas décadas, o que aguçou ainda mais nosso interesse pelo 
tema na tentativa de dar nossa contribuição para o processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
2. AS NOVAS TECNOLOGIAS: DESAFIOS DA INSERÇÃO NO AMBIENTE 
ESCOLAR E NA PRÁTICA DOCENTE 
 
A educação atual encontra-se diante de um grande desafio: constituir um espaço de 
mediação entre o aluno, o professor e o mundo tecnológico. Diante desse contexto, a escola 
deve ser entendida como um local de construção do conhecimento, de socialização do saber e 
como um ambiente de discussão e troca de experiências buscando maneiras de fazer com que 
o processo educativo seja mais prazeroso e principalmente contextualizado. De acordo com 
Mamede-Neves & Duarte (2008, p.782): 
 
[...] a escola precisa se deslocar das concepções de ensino/aprendizagem, nas quais o 
livro e ela própria se configuram como únicas possibilidades de aquisição de 
conhecimento e de cultura (tomada apenas como erudição), em direção a outras 
concepções, em que conhecimento, cultura e comunicação se aproximam, na medida 
em que são pensados a partir de novos parâmetros teórico/conceituais. 
 
A escola apresenta-se como um espaço em contínua construção, a inserção das TIC 
nas escolas acontece como um desafio no qual cada instituição de ensino, através de sua 
organização pedagógica, pode fazer com que a inclusão realmente aconteça para que todos 
possam se beneficiar do uso das ferramentas que estão disponíveis. 
O advento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) gerou novos desafios e 
oportunidades para a incorporação das TIC na escola. Claramente, a implementação das TIC 
nas escolas não se limita ao provimento de infraestrutura de recursos técnicos ou 
conhecimentos específicos sobre as novas tecnologias. 
A inserção das TIC na educação oportuniza romper com as paredes da sala de aula e 
da escola, integrando-a à comunidade que a cerca, à sociedade da informação. Para Moran 
(1994), Valente (2005) e Chaves (1998), o emprego das TICs pode ser significativo no 
processo de ensino e aprendizagem, uma vez que elas contribuem significativamente para que 
os alunos se sintam motivados a aprender cada vez mais, na medida em que ajudam na 
contextualização dos conteúdos. 
9 
 
 
A tecnologia é um recurso a mais para fortalecer o processo de ensino-aprendizagem, 
mas sozinha não opera mudanças. A inovação não está restrita ao uso da tecnologia, mas 
também à maneira como o professor vai se apropriar desses recursos para criar projetos 
metodológicos que superem a reprodução do conhecimento e levem à produção do 
conhecimento (BEHRENS, 2000, p. 103). Portanto, inserir-se na sociedade da informação não 
quer dizer apenas ter acesso à tecnologia de informação e comunicação (TIC), mas 
principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações que 
permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na 
transformação de seu contexto. 
Para empreender um trabalho, no espaço escolar, comprometido com uma nova 
realidade tecnológica, o professor como agente mediador no processo de formação de um 
cidadão apto para atuar nessa sociedade de constantes inovações, tem como desafios 
incorporar as ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem, devendo 
ampliar o espaço da sala de aula de formas variadas, complementando os conteúdos das aulas 
em ambientes virtuais, orientando projetos e pesquisas com os alunos, usando as ferramentas 
disponíveis de modo a orientar o aluno quanto à utilização das tecnologias de maneira 
contextualizada. 
 Partindo do pressuposto de que os professores são peças essenciais na mudança 
educacional, os mesmos devem possuir uma capacitação sólida que subsidiará o 
desenvolvimento de sua prática pedagógica em relação às exigências da contemporaneidade, 
permitindo assim, a compreensão das potencialidades que estas ferramentas oferecem na 
construção do conhecimento, através da criação de novas didáticas e metodologias que 
possibilitem a interação do professor- tecnologia - aluno com as experiências vivenciadas 
dentro e fora do ambiente escolar. 
Mercado (1999, p.26) aponta que: 
 
Com as novas tecnologias, novas formas de aprender, novas competências são 
exigidas, novas formas de se realizar o trabalho pedagógico são necessárias e 
fundamentalmente, é necessário formar continuamente o novo professor para atuar 
neste ambiente telemático, em que a tecnologia serve como mediador do processo 
ensino-aprendizagem. 
 
Esse novo paradigma requer dos professores um domínio maior, não apenas de 
conteúdos disciplinares, mas também do processo de construção do conhecimento e formação 
do ser social bem como, adotar como atitude profissional a construção do conhecimento, 
10 
 
 
possibilitando assim a capacidade de criar, questionar, aprender e ensinar de forma reflexiva. 
Colaborando para a formação de seres autônomos capazes de transformar a realidade na qual 
estão inseridos. Nesse sentido, a presença da tecnologia na educação requer um olhar mais 
abrangente principalmente para a formação docente, posto que envolva novas formas de 
ensinar e aprender, que são condizentes com o paradigma da sociedade da informação. 
 Porém o grande entrave é que muitos professores têm dificuldadesem trabalhar o 
conteúdo pedagógico aliado às tecnologias, pois alegam que isso demanda tempo, 
planejamento mais demorado, sem contar que ele não possui tempo suficiente para 
desenvolver os projetos com seus alunos, porque o horário destinado para suas aulas é 
insuficiente, até mesmo para ele trabalhar o conteúdo (SOUSA 2010). 
 As considerações acima apontam a realidade de muitos educadores, pois devido à sua 
formação inicial encontram-se temporariamente desatualizados dessa nova realidade, 
acarretando assim as dificuldades em utilizar as tecnologias de forma vinculada aos fins 
educacionais, fato que ressalta a importância da formação continuada. 
Por fim, é necessário unir esforços entre professores, pedagogos e especialistas em 
tecnologias, a fim de potencializar o seu uso de maneira a contribuir para efetivação do 
aprendizado, por meio de programas de formação continuada, investindo na formação de 
equipes multidisciplinares que tenham o comprometimento de disseminação do uso das 
tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, pois não há mais como omitir ou negar o 
benefício que as tecnologias podem oferecer ao processo educacional. 
 
 
3. A UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS ENQUANTO ESTRATÉGIA 
FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
A concepção de ensino e aprendizagem revela-se na prática de sala de aula e na forma 
como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis: livro didático, giz e 
lousa, televisão, projetor ou computador porém, apenas a presença desse aparato tecnológico 
na sala de aula não garante mudanças na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve 
servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos 
por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores (MORAN, 
1995). 
A inserção dos recursos tecnológicos no ambiente escolar requer uma atenção 
11 
 
 
diferenciada, como educadores e indivíduos temos a necessidade de nos adaptarmos a essas 
inovações, tentando compreendê-las, incorporá-las, socializando experiências e introduzindo 
essas transformações, no âmbito educacional de modo a contribuir na melhoria da qualidade 
dos processos de ensino aprendizagem e práticas docentes. 
 
3.1 Novos ambientes de aprendizagem 
 
Muitas são as contribuições dos recursos tecnológicos para o processo de ensino e 
aprendizagem, a priori podemos citar o despertar para novos ambientes de aprendizagem, 
Kenski ( 2005, p. 97) define que os ambientes digitais de aprendizagem: 
 
 ... são sistemas computacionais disponíveis na Internet, destinados ao suporte de 
atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem 
integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira 
organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, 
elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos. 
 
O ciberespaço invade as novas possibilidades de ensinar e aprender fora dos 
tradicionais ambientes educativos, como escolas, universidades, biblioteca. Para Moraes 
(1997) “o simples acesso à tecnologia, em si, não é o aspecto mais importante, mas sim, a 
criação de novos ambientes de aprendizagem e de novas dinâmicas sociais a partir do uso 
dessas novas ferramentas”. 
 
4.2 A internet 
 
O uso da internet como uma forma de interação no processo educativo, traz como 
contribuição no processo de ensino e aprendizagem a ampliação da ação de comunicação 
fazendo uma ponte entre a escola e o mundo, a ruptura das barreiras de tempo e espaço na 
busca pelo conhecimento, a contribuição na autonomia do educando, além de proporcionar 
acesso rápido à informação. 
Segundo Marque e Caetano (2002 p.158) para a educação, a Internet pode ser 
considerada a mais completa, abrangente e complexa ferramenta de aprendizado. Podemos, 
através dela, localizar fontes de informação que, virtualmente, nos habilitam a estudar 
diferentes áreas de conhecimento. 
A internet ainda possibilita interações significativas entre os sujeitos através da 
comunicação instantânea por meio de chats, fórum, blogs. Para MORAN (2000, p.53), “a 
12 
 
 
internet é uma mídia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades 
inesgotáveis de pesquisa que oferece”. 
 
3.2 Os computadores 
 
O uso das mídias na educação, enfatizando os computadores, possibilita o aluno a ver 
vários aspectos da realidade, além de permitir ao educando trabalhar com situações 
problemas. De acordo com MORAN (2000, p. 44), 
 
Cada vez mais poderoso em recursos, velocidade, programas e comunicação, o 
computador nos permite pesquisar, simular situações, testar conhecimentos 
específicos, descobrir novos conceitos, lugares, ideias. Produzir novos textos, 
avaliações, experiências. As possibilidades vão desde seguir algo pronto (tutorial), 
apoiar-se em algo semidesenhado para complementá-lo até criar algo diferente, 
sozinho ou com outros. 
 
Para Valente (1993), o uso pedagógico do computador permite ao professor percorrer 
concepções de aprendizagem que se contrapõem à escola tradicional, onde a relação que o 
sujeito estabelece com o objeto define novos universos de construção do conhecimento. 
O uso do computador no cotidiano dos alunos é um meio de absorver e extrair a 
informação ali contida. Sendo assim, é necessário que o uso do computador esteja articulado 
com as concepções de aprendizagem, permitindo ao aluno construir e reconstruir o seu 
conhecimento. 
 
3.3 Vídeo educativo 
 
 Moran (1994) foi o precursor em escrever sobre o assunto, no seu artigo “vídeos na 
sala de aula” o autor aponta sobre as mais variadas linguagens da TV e do vídeo e sua 
importância na comunicação eficaz. 
 A utilização do vídeo serve para aproximar o ambiente educacional das relações 
cotidianas. FERRÉS (1998) aponta que o vídeo torna-se muito mais do que uma simples 
tecnologia. Para a escola ele é um desafio, pois, é necessário que ele esteja aliado ao conteúdo 
proposto para que não se torne um reprodutor do discurso do professor. 
 Orofino (2005) e Davel, Vergara e Ghadiri (2007) relatam uso dos vídeos em sala de 
aula e afirmam a importância destes recursos para o processo de ensino- aprendizagem. 
 Quanto mais acesso o aluno tiver à tecnologia do vídeo, no sentido de manipulá-la 
13 
 
 
criativamente, pesquisar, fazer experiências que permitam a descoberta de novas formas de 
expressão, maior será a eficácia didática desse recurso. Antes da utilização da tecnologia nas 
salas de aula, as aulas expositivas e tradicionais se limitavam ao quadro e giz. Para Valente 
(1991), modificando as questões da escola, modifica-se também o papel do professor, em que 
passa de repassador de informação para facilitador no processo ensino-aprendizagem. 
A sociedade da informação exige da escola e dos respectivos docentes a busca de 
novos métodos para tornar as aulas mais integradas à realidade de seus alunos. Sancho (2006) 
aponta que as novas tecnologias assumem sem dúvida um papel preponderante no processo de 
ensino aprendizagem. Contudo, é importante que a utilização destes recursos tecnológicos 
como ferramentas pedagógicas estejam engajados de forma articulada com a produção do 
conhecimento. 
Portanto, o uso das TICs no processo educacional, principalmente na superação das 
dificuldades da aprendizagem, contribuem para a transformação não apenas das práticas 
educativas, mas proporciona a criação de uma nova ambiência em sala de aula e na escola que 
reflete em todas as instâncias e relações envolvidas nesse processo. 
 
 
 METODOLOGIA 
O presente trabalho elegeu a Pesquisa Bibliográfica, de natureza interpretativa, 
reflexiva e argumentativa, como modalidade de abordagem metodológica. A realização do 
estudo respeitou e refletiu criticamente as temáticas abordadas no curso de pós graduação em 
Educação, Contemporaneidadee Novas Tecnologias da Universidade Federal do Vale do São 
Francisco. 
Além disso, a coleta das informações foi realizada no ambiente virtual e não virtual, 
através do levantamento e análise de diferentes ideias trazidas por livros, artigos, 
documentários, revistas, blogs, fórum de debate do moodle, entre outros, permitindo assim, 
um leque abrangente e diversificado do que se pensa sobre dificuldades da aprendizagem e 
como as tecnologias digitais oferecem novas possibilidades e ações pedagógicas para 
erradicação do déficit no processo de ensino aprendizagem. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
14 
 
 
 Diante das reflexões que enseja o assunto, este trabalho defende o uso da tecnologia na 
educação quando utilizada com significado e critério e, principalmente, quando calcada em 
abordagens teóricas sobre a natureza do conhecimento e do processo de ensino-aprendizagem. 
 Numa sociedade digital e em permanente transformação, o professor como agente 
mediador do processo educacional utilizando-se dos aparatos tecnológicos como ferramenta 
de emancipação, deve estar consciente de que a implementação de tecnologias da informação 
e da comunicação no âmbito educacional tem reflexos na sua prática docente e nos processos 
de aprendizagem, conduzindo para a apropriação de conhecimentos e não para reprodução. 
 Através da pesquisa bibliográfica realizada verificou-se a importância do uso das TICs 
no que tange à possibilidade do professor planejar tarefas que ajudem o aluno a reter mais 
informação, aumento do interesse dos alunos, além da inserção na nova cultura digital onde os 
alunos podem explorar novos ambientes, gerar perguntas e questões com a problematização 
dos conteúdos e produzir conhecimentos em vez receber passivamente; a independência 
temporal é mais um benefício adquirido com a utilização das TICs. 
 Nessa perspectiva, para um uso significativo das tecnologias, que traga resultados no 
processo de ensino e de aprendizagem, evidencia-se a necessidade da formação e o 
aperfeiçoamento dos docentes quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação, 
uma vez, que estes precisam estar capacitados para acompanhar a evolução desse novo 
paradigma de sociedade. 
 
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