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Aula+-+15-04-20+Soldagem_EPI

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SOLDAGEM
SOLDAGEM
SOLDAGEM
DEFINIÇÃO DE SOLDAGEM:
Antigamente, a soldagem era definida como sendo uma “junção dos metais por fusão”. 
Atualmente ela é modernamente definida como sendo A OPERAÇÃO QUE VISA A UNIÃO DE DUAS OU MAIS PEÇAS , ASSEGURANDO NA JUNTA, A CONTINUIDADE DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS.
A Soldagem portanto, é o processo de união de materiais (particularmente os metais) mais importante do ponto de vista industrial sendo extensivamente utilizada na fabricação e recuperação de peças, equipamentos e estruturas. 
A sua aplicação atinge desde pequenos componentes eletrônicos até grandes estruturas e equipamentos (pontes, navios, vasos de pressão, etc.). 
SOLDAGEM
CONCEITOS FUNDAMENTAIS:
Material de Base: É o material que constitui as partes a unir. 
Material de Adição: É o material que será usado como enchimento no processo de soldagem (da mesma natureza do das partes),capaz de preencher as folgas entre as superfícies a unir. 
O material adicional é de mesma natureza das partes e será usado para assegurar a continuidade de propriedades no caso da soldagem por fusão, de chapas ou peças relativamente espessas. 
Ele preencherá a folga entre as superfícies.
Não se deve confundir os termos Solda e Soldagem, pois:
Soldagem: é o processo pelo qual se consegue a união.
Solda: é a zona de união onde houve solubilização, ou seja, na área onde o problema pode ser resolvido.
A soldagem técnica e a engenharia de soldagem como aplicação técnica envolvem vários campos de conhecimento, tais como: 
	Metalurgia
	Mecânica 
	Eletrotécnica
	Eletrônica analógica e digital
	Eletrônica de potência
	Química
	Física
	Resistência dos materiais
	Processos da produção industrial. 
SOLDA E SOLDAGEM
IMPORTANTE:
SOLDAGEM
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE SOLDAGEM:
	Produzir energia para unir dois metais
	Evitar o contato da região aquecida com 
o ar atmosférico
	Remover contaminações das superfícies 
que estão sendo unidas
	Controlar as transformações de fase na 
junta soldada 
SOLDAGEM
	Segurar o porta eletrodo com firmeza mas sem 
crispação que poderia fazer tremer o eletrodo. 
O porta-eletrodo deve sempre ser mantido na posição 
horizontal. Não é movimento do pulso que provoca o 
avanço, mas é o topo do braço que recua e se abaixa 
progressivamente (conforme a largura do cordão de 
solda desejado e conforme a combustão do eletrodo). 
	A máscara de proteção deve ser colocada a uma 
distancia de aproximadamente 50 cm da peça,
nunca acima da mesma, mas sim ao lado, o que 
permite uma visão do banho de fusão e do controle 
da escória. 
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS SOBRE O ATO DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	O rosto do soldador deve ficar quase encostado
 contra o vidro de proteção. 
	O cabo do porta-eletrodo deve passar por cima 
do ombro a fim de evitar uma tração e uma carga 
suplementar na mão. 
	A posição do braço deve ser separada do corpo. 
	O corpo deve ser inclinado para frente. 
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES ÚTEIS SOBRE O ATO DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
Existe um grande número de processos de soldagem diferentes, sendo necessária a seleção do(s) processo(s) adequado para uma dada aplicação. 
A tabela abaixo lista algumas das principais vantagens e desvantagens dos processos de soldagem.
PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROCESSO DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
TIPOS DE SOLDAGEM:
	Soldagem de Pinos
	Soldagem TIG
	Soldagem Plasma
	Soldagem MIG
	Soldagem por Resistência
	Soldagem com Arame Tubular
	Soldagem por Arco Submerso
	Soldagem com Eletrodo Revestido
Segue a apresentação geral de cada uma delas:
SOLDAGEM
	Soldagem de Pinos:
Trata-se de um processo de soldagem a arco elétrico que une 
pinos ou peças semelhantes por aquecimento e fusão do Metal 
Base e parte da ponta do pino, seguido de imediata pressão, 
para melhor união e solidificação. 
O arco elétrico é obtido através da operação de toque e 
retração de pino. Depois de um determinado tempo, onde o 
pino é submerso no banho de fusão. O anel de cerâmica 
concentra o arco voltaico, protege contra a atmosfera e limita 
o banho de fusão. 
Pino para Solda
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	Soldagem TIG (GTAW):
A Soldagem a Arco Gás-Tungstênio (Gas Tungsten Arc Welding – 
GTAW) ou, como é mai conhecida no Brasil, TIG (Tungsten Inert 
Gas) é um processo no qual a união é obtida pelo aquecimento dos
materiais por um arco estabelecido entre um eletrodo não 
consumível de tungstênio e a peça. 
A proteção do eletrodo e da zona da solda é feita por um gás 
inerte, normalmente o argônio,ou mistura de gases inertes (Ar e He). 
Metal de adição pode ser utilizado ou não.
A vantagem principal da soldagem TIG está na vasta gama de matérias-primas básicas a serem soldadas. 
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	 Soldagem Plasma (PAW):
Plasma é um gás que é aquecido a uma temperatura 
extremamente elevada e que também é ionizado. Sendo que,
a partir disso, ele se torna um condutor de eletricidade, além 
de um protetor, proveniente da tocha.
A soldagem a plasma é um processo que utiliza o arco operando 
em condições especiais que atua como uma fonte extremamente
 estável de calor que permite a soldagem da maioria dos metais 
com espessuras de 0,02 a 8 mm. 
Esta fonte especial de calor garante maior concentração de energia, maior estabilidade e maior capacidade de penetração do que os processos GTAW, SMAW e GMAW. 
Esse processo é basicamente semelhante ao processo TIG (GTAW), apresentando, como diferença fundamental, a utilização de um bocal extra (bocal constritor) que causa a concentração (constrição) do arco elétrico.
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
Diferenças ente os processos GTAW e PAW:
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	Soldagem MIG/MAG:
A Soldagem a Arco Gás-Metal 
(Gas Metal Arc Welding - GMAW) é um 
processo de soldagem a arco que produz a 
união dos metais pelo seu aquecimento com 
um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo
 metálico contínuo (e consumível) e a peça.
A proteção do arco e poça de fusão é obtida 
por um gás ou mistura de gases. 
Se este gás é inerte (Ar/He), o processo 
é também chamado MIG (Metal Inert Gas). 
Por outro lado, se o gás for ativo 
(CO2 ou misturas Ar/O2/CO2), o processo 
é chamado MAG (Metal Active Gas). 
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	Soldagem Por Resistência:
Na Soldagem por resistência, as peças a serem soldadas
são pressionadas uma contra outra, por meio de eletrodos 
não consumíveis, fazendo passar por estes uma alta corrente, 
que deverá ser suficiente para permitir que a região de contato 
as peças a serem soldadas atinja o ponto de fusão.
Para que possamos soldar uma peça com esse processo, é 
necessário verificarmos 3 fatores importantes: 
Aquecimento, tempo e pressão, e mantermos um equilíbrio 
entre eles.
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
	Soldagem com Arame Tubular :
O processo de soldagem por Arame Tubular é definido como 
sendo um processo de soldagem por fusão, onde o calor 
necessário a ligação das partes é fornecido por um arco elétrico estabelecido entre a peça e um Arame alimentado 
continuamente.
Este processo foi desenvolvida visando unir as vantagens do processo MIG/MAG (semi-automático)com as do processo Eletrodo Revestido. 
Deste modo, o arame eletrodo maciço foi substituído por 
outro, composto de um arame tubular com alma de fluxo
 fusível.
TIPOS DE SOLDAGEM:
SOLDAGEM
Daremos uma atenção especial para Soldagem com Eletrodo Revestido - SMAW e Soldagem ao Arco Submerso - SAW , pois se trata do tema imposto ao nosso grupo de estudos para apresentação. 
DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
A Soldagem a Arco com Eletrodos Revestidos 
(Shielded Metal Arc Welding - SMAW) é um processo que produz 
a coalescência (união) entre metais pelo aquecimento e fusão
destes com um arco elétrico estabelecido entre a ponta de um 
eletrodo revestido e a superfície do metal de base na junta que 
esta sendo soldada. 
O eletrodo é formado por um núcleo metálico ("alma"), 
com 250 a 500mm de comprimento, revestido por uma 
camada de minerais (argila, fluoretos, carbonatos, etc) e/ou outros materiais(celulose, ferro ligas, etc), com um diâmetro total típico entre 2 e 8mm.
 A alma do eletrodo conduz a corrente elétrica e serve como metal de adição. O revestimento gera escória e gases que protegem da atmosfera a região sendo soldada e estabilizam o arco. 
O revestimento pode ainda conter elementos que são incorporados à
solda, influenciando sua composição química e características metalúrgicas. 
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
Um arco elétrico é formado com o contato do eletrodo na peça 
a ser soldada, o eletrodo então é consumido à medida que vai 
se formando o cordão de solda, cuja proteção contra 
contaminações do ar atmosférico é feita por atmosfera gasosa
e escória, provenientes da desintegração do seu revestimento. 
Composição:    
Eletrodo: alma metálica + revestimento.
Cada eletrodo deve conter sua classificação marcada no
 revestimento para que o soldador identifique com facilidade. 
Cada digito da classificação nos oferece uma informação como 
veremos a seguir:
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
Importante:
Cada equipamento envolvido no processo tem seu Manual Técnico, onde estão, detalhadamente, todas as instruções de segurança, instalação, operação e manutenção com vistas explodidas e listagem de peças de reposição.
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
SIMULAÇÃO:
O processo é mostrado esquematicamente na figura a seguir:
O processo de soldagem ao arco com eletrodos 
revestidos (Shielded Metal Arc Welding - SMAW) 
utiliza fonte de energia de corrente 
constante (retificadores e transformadores), 
porta-eletrodo, cabos e eletrodos revestidos, 
sendo basicamente um processo manual. 
Máquina de Solda 
Transformador -220V
NM250 Turbo 
Retificador para Solda 
Industrial RG 450 
Porta-Eletrodo
Eletrodo Revestido
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
VÍDEO:
Vantagens, Limitações e Aplicações Principais do Processo SMAW:
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO:
	Arco Instável:
Principal Causa:- Alma do eletrodo excêntrica em relação ao revestimento. O eletrodo tem, portanto, uma tendência a fundir obliquamente.
Possível Solução: Gire o eletrodo para eliminar os efeitos perturbadores da parte excêntrica. Ou, caso não adiante, tente utilizar um novo eletrodo.
	Soldas Irregulares:
Principais Causas:- Eletrodo de qualidade inferior; - Em corrente continua (CC), polaridade errada.
Possíveis Soluções: Mude o eletrodo utilizado para um de melhor qualidade e recomendado no mercado e verifique a especificação do mesmo, além de inverter a polaridade da maquina de solda.
	Respingos abundantes:
Principais Causas - Arco muito longo; - Peça de trabalho suja.
Possíveis Soluções: Encurte o arco, limpe a peça de trabalho.
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO:
	Empenamento:
Principais Causas:- Superaquecimento (especialmente o caso da deformação longitudinal em material fino).
- Seqüência de soldagem não apropriada
Possíveis Soluções: Diminua a corrente, e/ou minimize a seção transversal da solda. Use um cobre-junta de apoio que seja apto a retirar o calor de forma eficiente. Aumente a velocidade de avanço. Tente depositar os passes seguindo uma seqüência mais adequada.
	Raízes Defeituosas:
Principal Causa:- Defeitos de raiz em solda de um só passe.
Possível Solução: Treine o manejo. Experimente diferentes ângulos e velocidades de avanço, pois isto lhe dará bons passes de raiz.
	Inclusões de Escoria:
Principais Causas:- Manejo incorreto do eletrodo: - Chanfro muito estreito: - Raiz mal preparada
Possíveis Soluções: Movimente o eletrodo de forma tal a impedir que a escória passe a frente da poça de fusão. Aumente o ângulo de chanfro. Prepare a raiz até que o metal surja completamente, antes de realizar o repasse.
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO:
	Falta de penetração:
Principais Causas: - Corrente muito baixa; - Peça de trabalho muito fria.
Possíveis Soluções: Aumente a corrente, pré-aqueça a peça e solde em vertical ascendente.
	Mordeduras:
Principais Causas:- Arco muito longo; - Avanço muito rápido; - Eletrodo úmido.
Possíveis Soluções: Encurte o arco, avance mais devagar, seque o eletrodo ou use um novo eletrodo.
	Trincas:
Principais Causas:- Material de base de má soldabilidade; - Montagem muito rápida; - Chapas sujas
Possíveis Soluções: Evite materiais de base que não sejam soldáveis com o equipamento disponível. Aperfeiçoe a construção, escolha uma seqüência de soldagem que acarrete as menores tensões possíveis do metal de solda. Controle a distribuição do calor na peça de trabalho. Limpe a superfície das chapas. 
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO:
Soldas Porosas:
>> Principais Causas <<
- As possíveis causas são semelhantes as das Mordeduras, porém pode ser ocasionada também por uma polaridade errada de corrente continua e por eletrodos de qualidade inferior.
Possíveis Soluções: Além das soluções que já foram citadas em mordeduras, podemos também inverter as ligações nos terminais da máquina de solda e trocar o eletrodo utilizado para um de melhor qualidade.
Fragilidade do Cordão:
>> Principais Causas <<
- Tratamento térmico inadequado.
- Elemento de liga abandona o material de base.
Possíveis Soluções: Pré-aqueça a peça, retarde o resfriamento e use o tratamento térmico após a soldagem. Em casos de problemas com o elemento de liga, use o eletrodo de tipo básico de baixa liga, ou evite a penetração desnecessária, deixando o arco movimentar-se sobre a peça de fusão.
SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW)
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO:
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
DESCRIÇÃO DO PROCESSO:
O equipamento necessário consiste normalmente de fonte de energia 
do tipo tensão constante, alimentador de arame e sistema de controle, 
tocha de soldagem, porta fluxo e sistema de deslocamento da tocha.
O fluxo na região próxima ao arco é fundido, protegendo o arco e a poça 
de fusão e formando, posteriormente, uma camada sólida de escória 
sobre o cordão. Este material pode também ajudar a estabilizar o arco e 
desempenhar uma função purificadora sobre o metal fundido. 
Como o arco ocorre sob a camada de fluxo, ele não é visível, daí o nome
do processo. 
SIMULAÇÃO:
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:
Já no processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodos revestidos (Shielded Metal Arc Welding - SMAW) utiliza-se uma fonte de energia 
de corrente constante (retificadores e transformadores), porta-eletrodo, cabos e eletrodos revestidos, sendo basicamente um processo 
manual. 
É um método no qual o calor requerido para fundir o metal é gerado
por um arco formado pela corrente elétrica passando entre o arame 
de soldagem e a peça de trabalho. 
A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça de trabalho são cobertos por uma camada de um material mineral granulado conhecido por fluxo para soldagem por arco submerso.
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
VÍDEO:
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
APLICAÇÃO:
Este processo é muito usado na soldagem de estruturas de aço,
na fabricação de tubulações e na deposição de camadas de revestimento tanto na fabricação como na recuperação de peças desgastadas. 
Trabalha freqüentemente com correntes de soldagem elevadas, que podem ser superiores a 1000A, o que pode levar a taxas de deposição 
de até 45kg/h. Sua maior utilização é na forma mecanizada ou automática, existindo equipamentos para soldagem semi-automática.
Devido à camada de fluxo e às elevadas correntes de soldagem, este processo tem de ser utilizado na posição plana ou horizontal (para soldas de filete), o que torna importante o seu uso conjunto com dispositivos para o deslocamentoe posicionamento das peças.
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
Vantagens, Limitações e Aplicações Principais do Processo SAW:
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PROCESSO DE SOLDAGEM COM ARCO SUBMERSO:
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ARCO
SUBMERSO:
Como em qualquer outro tipo de trabalho, o objetivo sempre é a máxima qualidade. Porém, algumas vezes certos incidentes podem “desviar a rota” do trabalho correto. Assim como na soldagem por eletrodo revestido, é comum ocorrer certas imperfeições tais como: porosidade, trincas, mordeduras, penetração inadequada e inclusões de escória. 
Mas a também algumas particularidades que a soldagem com arco submerso apresenta, que são:
	Vazamento de metal liquido:
>> Principais Causas <<
- Falta de cobre-junta; - corrente e espaçamento excessivo; ângulo de nariz insuficiente.
Possíveis Soluções: Utilizar o valor adequado de corrente. Soldar sobre uma base com grande massa. Executar o chanfro com valores adequados.
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ARCO
SUBMERSO:
Além disto, a também problemas relacionados com o reforço da solda, tais como:
	Reforço de solda estreito
>> Principais Causas <<
- Largura do depósito de fluxo insuficiente; - Tensão insuficiente.
Possíveis Soluções:Utilizar um bocal adequado para a saída do fluxo e aumentar o tensão.
	Reforço de solda com sobreposição
>> Principais Causas <<
-Corrente muito elevada; - velocidade de soldagem muito baixa; tensão insuficiente.
Possíveis Soluções:Diminuir a intensidade da corrente. Utilizar uma velocidade de soldagem um pouco maior e aumentar a tensão.
SOLDAGEM AO ARCO SUBMERSO - SAW
PROBLEMAS MAIS COMUNS EM SOLDAGEM COM ARCO
SUBMERSO:
	Reforço de solda irregular
>> Principais Causas <<
- Altura do depósito de fluxo muito grande
Possíveis Soluções:Diminuir a altura do depósito de fluxo
	Reforço de solda insuficiente
>> Principais Causas <<
- Peça não nivelada; 
Possíveis Soluções:Nivelar a peça a ser soldada
SOLDAGEM ELÉTRICA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVEIS APLICADOS A SOLDA:
Para verificar as regiões soldadas, são realizados os chamados Ensaios Não Destrutivos, que podemos destacar: Líquido Penetrante, Partícula Magnética e Ultra Som. 
Não se esqueça que a primeira inspeção de soldagem é a visual. Através de uma inspeção bem elaborada e cuidadosa, podemos descobrir defeitos na superfície da solda, do tipo respingos, mordeduras, deposição insuficiente, poros, trincas, etc. 
	Ensaio Visual: A inspeção por meio do Ensaio Visual é o primeiro 
ensaio não destrutivo aplicado em qualquer tipo de peça ou 
componente, e está freqüentemente associado a outros ensaios de 
materiais. Utilizando uma avançada tecnologia, hoje a inspeção 
visual é um importante recurso na verificação das alterações 
dimensionais, padrão de acabamento superficial e na observação 
de descontinuidades superficiais visuais em materiais e produtos 
em geral, tais como trincas, corrosão, deformação, alinhamento, 
cavidades, porosidade, montagem de sistemas mecânicos e muitos
outros. 
SOLDAGEM ELÉTRICA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVEIS APLICADOS A SOLDA:
	Líquido Penetrante: É considerado um dos melhores métodos de 
teste para a detecção de descontinuidades superficiais de materiais 
isentos de porosidade tais como: metais ferrosos e não ferrosos, 
alumínio, ligas metálicas, cerâmicas, vidros, certos tipos de plásticos 
ou materiais organo-sintéticos.
Líquidos penetrantes também são utilizados para a detecção de 
vazamentos em tubos, tanques, soldas e componentes. 
O líquido penetrante é aplicado com pincel, pistola, ou com lata de 
aerossol ou mesmo imersão sobre a superfície a ser ensaiada, que 
então age por um tempo de penetração. 
Efetua-se a remoção deste penetrante da superfície por meio de
lavagem com água ou remoção com solventes. A aplicação de um 
revelador (talco) irá mostrar a localização das descontinuidades 
superficiais com precisão e grande simplicidade embora suas 
dimensões sejam ligeiramente ampliadas. 
Na descontinuidades em materiais como trincas provocadas pela 
usinagem pode ser facilmente detectadas pelo método de Líquido 
Penetrante. 
SOLDAGEM ELÉTRICA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVEIS APLICADOS A SOLDA:
	Partículas Magnéticas: É usado para detectar descontinuidades 
superficiais e sub-superficiais em materiais ferromagnéticos. 
São detectados defeitos tais como: trincas, junta fria, inclusões, 
gota fria, dupla laminação, falta de penetração, dobramentos, etc. 
 
É gerado um campo magnético que percorre toda superfície do 
material ferromagnético. As linhas magnéticas do fluxo induzido no 
material desviam-se de sua trajetória ao encontrar uma 
descontinuidade superficial, criando assim uma região com polaridade 
magnética, altamente atrativa a partículas magnéticas. 
No ato da magnetização da peça, aplica-se as partículas magnéticas 
sobre ela que serão atraídas pela superfície com a descontinuidade. 
Para que as descontinuidades sejam detectadas é importante que 
elas estejam de tal forma que sejam “interpretadas” ou “cruzadas” 
pelas linhas do fluxo magnético induzido. 
Consequentemente, a peça deverá ser magnetizada em pelo menos 
duas direções defasadas de 90º. Para isto utilizamos os conhecimentos 
dos yokes, máquinas portáteis com contatos manuais ou equipamentos 
de magnetização estacionários para ensaios seriados ou padronizados. 
SOLDAGEM ELÉTRICA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVEIS APLICADOS A SOLDA:
	Ultra-som: Detecta descontinuidades internas em materiais, 
baseando-se no fenômeno de reflexão em ondas acústicas quando 
encontram obstáculos à sua propagação, dentro do material. 
Um pulso ultra-sônico é gerado e transmitido através de um 
transdutor especial, encostado ou acoplado ao material. 
Os pulsos ultra-sônicos refletidos por uma descontinuidade, ou 
pela superfície oposta da peça, são captados pelo transdutor, 
convertidos em sinais eletrônicos e mostrados na tela LCD ou em 
um tubo de raios catódicos (TRC) do aparelho. 
Os ultra-sons são ondas acústicas com freqüências acima do 
limite audível. Normalmente, as freqüências ultra-sônicas 
situam-se na faixa de 0,5 à 25 Mhz.
 
Geralmente, as dimensões reais de um defeito interno podem ser 
estimadas com uma razoável precisão, fornecendo meios para que 
a peça ou componente em questão possa ser aceito, ou rejeitado, 
baseando-se em critérios de aceitação da certa norma aplicável. 
SOLDAGEM
SEGURANÇA – EPC & EPI’s:
Os E.P.I.s (Equipamentos de Proteção Individual) evitam lesões ou minimizam sua gravidade, em casos de acidente ou exposição a riscos, também, protegem o corpo contra os efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que causam as doenças ocupacionais. Os equipamentos de proteção para a o ato de soldar são:
	Máscaras de solda: Protegem os olhos contra fagulhas
incandescentes e raios ultravioletas em serviços de soldagem. 
As lentes, também chamadas de filtros devem ser d nº10 ou 
maior para soldagem TIG e 12 ou maior para soldagem com 
eletrodos revestidos e MIG-MAG.
	Óculos de Segurança: São especificados de acordo com o 
tipo de risco, desde materiais sólidos perfurantes até poeiras 
em suspensão, passando por materiais químicos, radiação e 
serviços de solda ou corte a quente com maçarico. 
Nesse último caso, devem ser usadas lentes especiais. 
	Protetor Auricular: Protegem os ouvidos em ambientes 
onde o ruído está acima dos limites de tolerância. 
Mascara Convencional
Mascara automática
SOLDAGEM
SEGURANÇA – EPC & EPI’s:
	Calçados de Segurança: Podem ser botas ou sapatos. As botas, feitas
de PVC e com solado antiderrapante, são usadas em locais úmidos, 
inundados ou com presença de ácidos e podem ter canos até as virilhas. 
Os sapatos são de uso permanente na obra. A versão com biqueira de aço 
protege de materiais pesados que podem cair nos pés do usuário. 
	Calçados de Segurança: Asseguram o funcionamento do aparelho 
respiratório contra gases, poeiras e vapores.Contra poeiras incômodas 
é usada a máscara descartável. Os respiradores podem ser semi-faciais 
(abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). 
A especificação dos filtros depende do tipo de substância ao qual o 
trabalhador está exposto. 
	Luvas e Aventais: As luvas e aventais são EPI’s de grande 
importância na soldagem. Sem eles ficaríamos expostos a 
radiação e a alta temperatura que a soldagem exerce. 
SOLDAGEM
SEGURANÇA – EPC & EPI’s:
	Perneira: Na soldagem é importante usarmos a perneira que também 
nos protegem de respingos como os aventais e luvas. 
	 Cinto de Segurança: Evitam quedas de trabalhadores, acidentes 
muitas vezes fatais. Feitos de couro ou náilon, possuem argolas que 
se engancham em um cabo preso à estrutura da construção.

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