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052 Terceiro Setor na área da Construção

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Terceiro Setor na área da Industria da Construção
Plano Nacional sobre Mudança do Clima
	O setor da industria da construção foi afetado pela legislação do Plano Nacional sobre Mudança do Clima a Lei Federal nº 12.187/09, conforme artigo 11 e 12;
Art. 11.  Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas e programas governamentais deverão compatibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Parágrafo único.  Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em consonância com a Política Nacional sobre Mudança do Clima, os Planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas visando à consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono, na geração e distribuição de energia elétrica, no transporte público urbano e nos sistemas modais de transporte interestadual de cargas e passageiros, na indústria de transformação e na de bens de consumo duráveis, nas indústrias químicas fina e de base, na indústria de papel e celulose, na mineração, na indústria da construção civil, nos serviços de saúde e na agropecuária, com vistas em atender metas gradativas de redução de emissões antrópicas quantificáveis e verificáveis, considerando as especificidades de cada setor, inclusive por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL e das Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas - NAMAs.
Art. 12.  Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará, como compromisso nacional voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, com vistas em reduzir entre 36,1% (trinta e seis inteiros e um décimo por cento) e 38,9% (trinta e oito inteiros e nove décimos por cento) suas emissões projetadas até 2020.
	Para demonstrar estas projeções, há necessidade da montagem do balanço social e ambiental e em base nestas informações que deverá montar o plano de redução, acrescida da ampliação das suas atividades até o exercício de 2020, portanto uma meta nas atividades atuais e compromisso para o futuro, obrigando assim a adoção do balanço social e ambiental que era um instrumento optativo para obrigatório.
	O balanço social e ambiental foi regulamentado pela Resolução CFC nº 1.003/04, tendo a norma NBC T 15 como base de referencia, além disso há a norma da ABNT NBR 16.001, 16.002 e 16.003, sendo complementada pela ISO 26.000, formando a série de normas referentes ao assunto de responsabilidade social e ambiental.
	Esta exigência vai obrigar ao setor empresarial uma reformulação no seu conceito de negocio, bem como a definição de novas metodologias e técnicas de produção e de prestação de serviço, onde a eficiência e a tecnologia serão à base das suas ações, dentro de um planejamento a longo prazo.
	Com o Decreto Federal nº 7.746/12 criou o mecanismo de acompanhamento e de preferência em relação à questão da sustentabilidade nas licitações, alterando o artigo 3º da Lei Federal nº 8.666/93 – Lei das Licitações, portanto sendo motivo de impugnação para as empresas que venha participar das licitações junto ao setor publico Federal, Estadual, Municipal, Autarquias e suas Fundações, independente das características, regime tributário e faturamento da empresa.
	Para que as empresas possam adequar a estas exigências implicaria em custo, mas com uso da ferramenta denominada de terceiro setor (associações) o mesmo poderá beneficiar da renuncia fiscal e demais condições como:
Lei Federal nº 9.249/95 – artigo 13, § 2º inciso II e III
Decreto Federal nº 6.514/08 - Conversão das multas ambientais
Decreto Federal nº 6.848/09 - Compensação Ambiental
Lei Federal nº 12.114/09 - Fundo Nacional de Mudança do Clima
 
	Permitindo assim a adequação das empresas com fontes de recursos complementares que não são possíveis de acesso para empresas de forma direta, mas com adesão das instituições do terceiro setor, poderá ter acesso a estes recursos e benefícios.
	Abrindo assim uma oportunidade de valorização das instituições do terceiro setor com ações junto às atividades ambientais e de assistência social.
	Outros fatores como o desenvolvimento de projetos adequados ao conceito ecologicamente correta e com menor impacto ambiental, passa a ser um instrumento comercial de alto valor agregado.
	Para maiores e melhores informações sobre esta forma de atuação, colocamos a disposição para realização de seminários de explanação e assessoria para implantação do processo, consulte-nos sem compromisso.
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APTO
CENTRO DE ESTUDO E DIFUSÃO DO TERCEIRO SETOR
São Paulo – SP
Rua Afonso Celso, 694
Vila Mariana
Fone (11) 43270239 996850913
sp@apto.org.br
Sr Takashi Yamauchi 
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