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Psicoterapias; Abordagens atuais - Aristides Volpato CORDIO

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UNIVERSIDADE PORTIGUAR 
 
 
 
Antônia Maria Vitória B. de Oliveira 
Egidia Neuma Bezerra Diógenes 
Julya Emanuela da Silva 
Luciana Lopes Soares 
Marcella Barbosa Vitalino Marques 
 
 
ATIVIDADE 2: ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
Período: 5MA 
Docente: Anderson Andrade 
 
 
 
Mossoró/RN 
2020 
 
1- ESTUDO DE CASO 
Henrique Souza, um homem branco de 32 anos com história de transtorno 
bipolar, foi levado ao pronto-socorro pela polícia depois que sua esposa chamou 
o 911 para relatar que ele estava ameaçando pular da janela do hotel. Nessa 
ocasião, o sr. Henrique e a esposa estavam de férias, comemorando cinco anos 
de casados. Para celebrar o evento, decidiram tatuar-se. Mais tarde, foram a um 
parque próximo, onde o sr. Henrique comprou e fumou um cigarro de maconha. 
Na hora que se seguiu, ele começou a acreditar que os símbolos em sua 
tatuagem tinham significado e poder misteriosos. Ficou convencido de que o 
tatuador estava conspirando com outras pessoas contra ele e que sua esposa o 
traía. Depois de voltar para o hotel, o paciente procurou evidências da 
infidelidade da esposa no celular dela e ameaçou pular da janela. A esposa do 
paciente, uma médica de pronto-socorro, conseguiu convencê-lo a dormir, 
achando que o episódio desapareceria. No dia seguinte, o paciente continuava 
paranoide e delirante. Novamente ameaçou pular da janela e indicou que não 
teria escolha a não ser matar a esposa da próxima vez que ela dormisse. Ela 
chamou o 911 e seu marido foi levado ao pronto-socorro de um grande hospital 
próximo. Mais tarde, no mesmo dia, ele foi internado em uma unidade 
psiquiátrica para casos agudos com diagnóstico de transtorno psicótico não 
especificado. O paciente fumava Cannabis esporadicamente desde os 18 anos, 
mas havia começado a fumar diariamente cinco anos antes dessa internação. 
Tanto ele quanto a esposa negaram que ele tivesse usado outras substâncias 
ilícitas e o paciente indicou que raramente bebia álcool. Até um ano antes, nunca 
havia se consultado com um psiquiatra e nem amigos nem a família diriam que 
ele tinha problemas psiquiátricos significativos. No ano anterior, contudo, o sr. 
Henrique havia sido hospitalizado quatro vezes por questões psiquiátricas. Duas 
vezes com sintomas clássicos de mania e uma vez devido a depressão suicida. 
Além disso, sete meses antes dessa apresentação, o paciente havia sido 
internado devido a um episódio de seis semanas de psicose induzida por 
Cannabis, que respondeu bem a risperidona. Na época, seu sintoma principal 
era paranoia. Também apresentava bom funcionamento durante a monoterapia 
com lítio, administrada por três meses. 
 
2- INTERPRETAÇÃO DO CASO 
Através da análise e estudo do caso apresentado, decidimos utilizar a 
abordagem Cognitiva-comportamental, devido a sua aplicabilidade em situações de 
crise, é baseada no processo de aprendizagem e leva em consideração 
principalmente as crenças centrais do sujeito, ou seja, seus modos de perceber e 
interpretar a si mesmo, aos outros e ao ambiente/situações vivenciadas. Observando 
a diretiva do sofrimento atual da queixa do paciente, seus pensamentos disfuncionais 
que refletem no seu comportamento psicótico e seu histórico clínico, podemos traçar 
um possível tratamento e modos de condução da terapia. 
No caso apresentado, Henrique – que já foi diagnosticado com Transtorno 
Bipolar – está no episódio de mania, característica do transtorno bipolar tipo 1, em que 
apresenta pensamentos psicóticos (achar que a esposa o está traindo, acreditar numa 
possível conspiração de desconhecidos contra ele) e probabilidade de causar 
prejuízos a si ou aos outros (pular da janela, ameaçar matar a esposa). Com o uso da 
Cannabis, que ele utiliza desde os 18 anos, o transtorno pode ter se agravado de 
modo que seus episódios (principalmente o depressivo) se tornem mais intensos e 
prejudiciais. 
Em um primeiro momento, o psicólogo poderia procurar conhecer melhor sobre 
as crenças centrais de Henrique, através de uma anamnese cuidadosa em que possa 
estabelecer um vínculo de confiança, de modo a fazê-lo perceber por si mesmo o que 
poderia estar agravando suas crises. Como por exemplo, questionar se está fazendo 
o uso correto dos medicamentos, se ele percebe diferença na sua conduta quando 
utiliza a Cannabis e como ele é afetado por essa mudança comportamental, como ele 
entende a importância do acompanhamento psicológico. 
O processo terapêutico terá ênfase na substituição das distorções cognitivas 
que o paciente possui, para que ele possa compreender mais o seu comportamento 
e como ele pode contribuir para obter uma melhora no seu quadro clínico. Isso 
realizado por meio de uma escuta ativa primeiramente por parte do psicólogo e, com 
o tempo, a possibilidade do paciente participar ativamente também, realizando ambos 
um trabalho conjunto para haver uma maior participação e colaboração de Henrique, 
motivando-o a continuar o tratamento psicológico através da manutenção em fazer 
esforço, incluindo atividades de casa e capacidade de reflexão. 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
ASSOCIATION, American Psychiatric et al. MANUAL DIAGNÓSTICO E 
ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2014.

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