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O Código Comercial de 1850

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FACULDADE PATOS DE MINAS CURSOS DE GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO
LUANA BARBARA PIRES BARBOSA
RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS
 CÓDIGO COMERCIAL 1850
Patos de Minas
2020
O Código Comercial de 1850, diferente do que algumas pessoas pensam, foi revogado, melhor dizendo, sofreu apenas uma revogação parcial. Desde 2003, o Código Comercial Brasileiro de 1850 só está em vigência no que se diz respeito ao Direito Comercial Marítimo, considerando os demais tópicos revogados pelo Código Civil Brasileiro de2002.
Para muitos, a revogação é simples porque estas leis já tem mais de um século e meio de existência. Porém podemos destacar que, em nosso meio jurídico, a lei não sofre nenhum tipo de perda em relação a vigência pelo decorrer de determinado período. Portanto, pelo lado jurídico, é absolutamente possível sermos administrados por leis desenvolvidas no ano em que se proclamou a independência. O código foi desenvolvido enquanto Dom Pedro II reinava, foi criado pela lei n° 556, de 25 de junho de 1850 depois de 15 anos circulando na Assembleia Geral. Ele foi criado baseado nos Códigos de Comércio de Portugal, da França e da Espanha.
Na época o Brasil demonstrava um grande potencial econômico, com isso foi-se considerando a necessidade de se ter um código comercial próprio para que não tivesse como referência somente os métodos estrangeiros. 
A concepção dada pelo código comercial de 1850 não é de natureza psicológica, mas sim de natureza objetiva e, de modo que, presume uma interpretação que se baseia na ética e no bom senso. 
Um fato considerável é que Código Comercial de 1850 representa o primeiro reconhecimento legal no Brasil da existência de um profissional que cuidava da contabilidade das empresas. 
 O Código Comercial pretendia regularizar a profissão do comerciante e estabelecer regras para atuação desses agentes, tendo como um de seus princípios a proteção dos interesses do comércio e dos comerciantes, motivo pelo qual se buscava a validação do projeto desde o ano de 1834. 
O feito não só regularizou as atividades comerciais e a profissão de comerciante, como determinou garantias para a o cumprimento das operações comerciais e instituiu um aparato burocrático exclusivo para as causas mercantis, os tribunais e juízos comerciais.
O código comercial de 1850 ao meu ver é de natureza objetiva e tentou basear na ética e no bom senso. 
Ao ler o Código Comercial podemos ressaltar muito outros aspectos, como falcatruas, os tipos de sociedades, os títulos de crédito e o comércio marítimo. Mas não podemos ignorar o fato de que o reconhecimento da existência do profissional é um ganho em termos históricos. 
A principal base do Código comercial de 1850 foi ter utilizado o ato de comércio napoleônico. Trazia em sua escritura o estabelecimento de comerciante como aquele que exercia a mercancia. Para suprir a falta de explicação do que seria a mercancia no código logo em seguida foi criado, ainda que de forma imperfeita, o regulamento nº 737 (que teve seus efeitos prolongados até a entrada do código de processo civil de 01.02.1940), que juntamente com a ineficiência do sistema francês foi fortemente criticado, principalmente pela não delimitação dentro do Direito comercial de atividades tradicionalmente econômicas como: a prestação de serviços, a negociação imobiliária e a pecuária. Em 1875 o regulamento 737 foi revogado, mas não houve modificação pratica na jurisprudência baseada nos atos de comércio.
Perante alguns questionamentos sobre como surgiu, qual seria o objetivo de sua criação, podemos concluir que a história desta área da ciência jurídica pode ser entendida se baseando em três fases. A primeira seria na idade antiga, pela introdução da teoria subjetiva corporativista; a segunda descrita na idade média, manifestada pela adoção da teoria objetiva dos atos de comércio; e a terceira, da idade moderna à contemporânea, marcada pela teoria da empresa.

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