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Resumo - Sinais Vitais - EAGS SEF

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EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
Parte I - Sinais Vitais 
 
Quando os sinais vitais devem ser verificados: 
- Na Admissão do paciente; 
- Na prestação dos cuidados rotineiros; 
- Durante uma consulta; 
- Antes e depois de procedimentos invasivos (cirúrgi-
cos ou diagnósticos); 
- Antes e depois da administração de medicamentos 
cardiovasculares e/ou respiratórios e de produtos 
hemoterápicos; 
- Condições físicas gerais alteradas; 
- Antes e depois de intervenções que influenciem um 
sinal vital; 
- Sintomas inespecíficos de estresse físico. 
 
o Frequência Cardíaca 
É a delimitação palpável da circulação sanguínea per-
cebida em vários pontos do corpo, constituindo um 
indicador do estado circulatório. Os fatores que o 
influenciam são: 
- Exercício; 
- Temperatura; 
- Emoções; 
- Drogas; 
- Hemorragia; 
- Mudanças posturais; 
- Condições pulmonares 
 
Idade Potter 
Lactente 120 a 160 
Infante 90 a 140 
Pré-escolar 80 a 100 
Escolar 75 a 100 
Adolescentes 60 a 90 
Adultos 60 a 100 
 
Idade CAB nº33 
RN 100 a 170 
2 anos 80 a 130 
4 anos 80 a 120 
6 anos 75 a 115 
8 anos 70 a 110 
10 anos 70 a 110 
 
Idade Livro Procedimentos 
Menores de 07 anos 80 a 120 
Maiores de 07 anos 70 a 90 
Adolescentes 80 a 95 
Adultos 60 a 100 
 
 
Para a verificação da frequência cardíaca de forma 
mais fidedigna, recomenda-se a ausculta do pulso 
apical (linha hemiclavicular esquerda entre o 4º e 5º 
espaços intercostais) com o uso do estetoscópio. 
 
A frequência cardíaca também pode ser mensurada 
através da mensuração de pulso periférico. 
Os pulsos mais utilizados são as artérias radial, bra-
quial, poplítea, pediosa, temporal, carótida e femoral. 
 
 
 
A frequência cardíaca pode ser classificada quanto à 
frequência como: 
Normocardia – frequência entre 60 bpm e 100 bpm 
(adultos) 
Bradicardia – frequência abaixo de 60 bpm (adultos) 
Taquicardia ou taquisfigmia – frequência acima de 
100 bpm (adultos) 
 
A frequência cardíaca pode ser classificada quanto ao 
ritmo como: 
Regular: Sequência das pulsações com intervalos 
iguais. 
Irregular: Os intervalos são variáveis, ora mais longos, 
ora mais curtos. 
Arritmia: Alteração do ritmo cardíaco. 
 
Ainda podemos classificar a frequência cardíaca quan-
to à amplitude como: 
Pulso normal - Facilmente palpável por pressão digi-
tal. 
Filiforme ou taquisfigmia – pulso fino e fraco 
Pulso forte/cheio - quando se exerce uma pressão 
moderada sobre a artéria e há certa dificuldade de 
obliterar a artéria, o pulso é denominado de cheio. 
Pulso irregular-arrítmico - Os intervalos entre os ba-
timentos são desiguais. 
Pulso dicrótico - Dão a impressão de dois batimentos. 
Pulso ausente - Não palpável, medido como 0. 
 
 
 
 
 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
o Frequência Respiratória 
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases 
entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as 
células. Este mecanismo envolve: 
- Ventilação: a movimentação de gases para dentro e 
para fora dos pulmões; 
- Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido 
de carbono entre os alvéolos e as hemácias; 
- Perfusão: a distribuição das hemácias para os capila-
res sanguíneos e a partir deles. 
Durante a avaliação da frequência respiratória, não se 
deve permitir que o paciente saiba, pois a consciência 
da avaliação pode alterar a frequência e profundidade 
deste parâmetro. Alguns fatores influenciam a carac-
terística da respiração: 
- Exercício; 
- Dor aguda; 
- Ansiedade; 
- Tabagismo; 
- Posição corporal; 
- Medicações; 
- Lesão neurológica; 
- Função da hemoglobina 
 
Frequência Respiratória Potter 
Recém nascido 30-60 
Lactente 30-50 
Criança pequena (2 anos) 25-32 
Criança 20-30 
Adolescente 16-19 
Adulto 12-20 
 
Frequência Respiratória Livro Procedi-
mentos 
Recém nascido 30-60 
Criança 20-25 
Adulto 12-22 
 
Bradipneia = FR é regular, porém anormalmente lenta. 
Taquipneia = FR é regular, porém anormalmente rápi-
da. 
Hiperpneia = A respiração é difícil, com profundidade 
e frequência aumentadas. Normalmente ocorre com o 
exercício 
Apneia = A respiração cessa durante vários segundos. 
Quando esta para é persistente, resulta em retardo 
respiratório 
Hiperventilação = A frequência e a profundidade res-
piratórias aumentam. Algumas vezes ocorre hipocap-
nia 
Hipoventilação = FR é anormalmente lenta e a pro-
fundidade da ventilação está deprimida. Algumas 
vezes ocorre hipercapnia 
Respiração de Cheyne-Stokes = A frequência e a pro-
fundidade respiratórias são irregulares, caracterizadas 
pelas alternações de períodos de apneia e hiperventi-
lação. O ciclo respiratório começa com respiração 
lenta e superficial que aumenta gradualmente a um 
frequência e profundidade anormais. O padrão se 
reverte, a respiração se torna lenta e superficial, che-
gando ao clímax com uma apneia antes do recomeço 
da respiração 
Respiração de Kussmaul = A respiração é anormal-
mente profunda, regular e de alta frequência 
Respiração de Biot = A respiração é anormalmente 
superficial para duas ou três respirações seguidas de 
um período irregular de apneia 
 
o Pressão Arterial 
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo 
sangue pulsante sob a pressão do coração. O pico 
máximo de pressão no momento em que a ejeção 
ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos 
relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce 
uma pressão mínima ou pressão diastólica. A diferen-
ça entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão 
de pulso. A unidade padrão para medir a PA é dada 
em milímetros de mercúrio (mmHg). 
 
Existem fatores que afetam os valores e devem ser 
considerados: ansiedade, dor, estresse, ingestão de 
cafeína, fumo, idade, sexo, posição corpórea, drogas, 
exercícios, doença e febre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo MS (2013), a primeira verificação deve ser 
realizada em ambos os braços, caso haja diferença 
entre os valores, deve ser considerada a medida de 
maior valor. O braço com o maior valor aferido deve 
ser utilizado como referência nas próximas medidas. 
 
Etapas para a realização da medição 
1. Determinar a circunferência do braço no ponto 
médio entre acrômio e olécrano; 
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao 
braço; 
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm 
acima da fossa cubital; 
4. Centralizar o meio da parte compressiva do man-
guito sobre a artéria braquial; 
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radi-
al; 
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a 
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem com-
pressão excessiva; 
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o 
nível estimado da PAS obtido pela palpação; 
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 
mmHg por segundo); 
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som 
(fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a 
velocidade de deflação*; 
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons 
(fase V de Korotkoff); 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último 
som para confirmar seu desaparecimento e depois 
proceder à deflação rápida e completa*; 
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, de-
terminar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de 
Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero*; 
13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo 
em torno de um minuto. Medições adicionais deverão 
ser realizadas se as duas primeiras forem muito dife-
rentes. Caso julgue adequado, considere a média das 
medidas; 
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira 
consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a 
maior pressão como referência; 
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 
16. Anotar os valoresexatos sem “arredondamentos” 
e o braço em que a PA foi medida. 
 
Segundo a 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arteri-
al classificamos os valores encontrados na mensura-
ção da Pressão Arterial: 
- Normotenso: <120mmHg e <80mmHg 
- Pré-hipertensâo: 121-139mmHg e 81-89mmHg 
- Hipertensão estágio 1: 140-159mmHg e 90-99mmHg 
 - Hipertensão estágio 2: 160-179mmHg e 100-
109mmHg 
- Hipertensão estágio 3: >180mmHg e >110mmHg. 
 
Ocorre hipotensão quando a pressão sistólica cai para 
90 mmHg ou menos. Apesar de alguns adultos terem 
PA normalmente baixa, para a maioria das pessoas 
pode ser um achado anormal associado à doença. A 
hipotensão ortostática ou postural ocorre quando 
uma pessoa normotensa apresenta sintomas e pres-
são baixa ao se mover para uma posição mais elevada. 
 
o Temperatura 
Temperatura Livro Procedimentos 
Oral 33,2 a 38,2 
Retal 34,4 a 37,8 
Timpânica 35,4 a 37,8 
Axilar 35,5 a 37 
 
Temperatura Potter 
Oral Média 37ºC 
Retal Média 37,5ºC 
Axilar 36ºC a 38ºC 
 
Detalhes: 
- Na verificação da temperatura oral o termômetro 
deve ser individual. E pacientes inconscientes, crian-
ças, com distúrbios neurológicos ou psiquiátricos e 
outras condições que afetem o controle fisiológico são 
contraindicações a essa mensuração. 
- Na verificação da temperatura retal o termômetro 
deve ser inserido com o paciente na posição de Sims 
(decúbito lateral esquerdo com a perna direita flexio-
nada). Lubrificar a ponta do termômetro (utilizando 
vaselina ou lidocaína) e introduzir no ânus na direção 
do umbigo (cerca de 1,5 cm no lactente, 2 cm na cri-
ança e 4 cm no adulto). O termômetro deve ser de 
uso individual. 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
- A hipertermia maligna é uma condição hereditária 
em que há produção incontrolada de calor, ocorrendo 
quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas 
anestésicas. 
 
Classificação Livro Procedimentos 
Hipotermia <35ºC 
Febre >38ºC 
Hipertermia >40ºC 
 
Classificação da hipotermia segundo Potter: 
- Leve: 34°C a 36°C 
- Moderada: 30°C a 34°C 
- Acentuada: <30°C 
- Profunda: <20°C 
 
Padrões de febre segundo Potter 
- Sustentada: temperatura constante, continuamente 
acima de 38°C e com pouca flutuação; 
- Intermitente: picos de febre intercalados com tem-
peraturas em níveis usuais (a temperatura retorna a 
um valor aceitável pelo menos uma vez em 24 horas); 
- Remitente: picos e quedas de febre sem retorno à 
temperatura normal; 
- Recidivante: períodos de episódios febris e períodos 
com valores de temperaturas aceitáveis (períodos de 
episódios febris e períodos de normotermia muitas 
vezes duram mais de 24 horas). 
 
 
o Dor 
Classificação de dor de acordo com o seu tipo: 
- aguda (protetora e rápida) 
- crônica (dura mais de 6 meses, constante ou recor-
rente) 
- episódica crônica (esporádica durante um período 
prolongado de tempo) 
- oncológica 
- idiopática 
- dor por inferência de processo patológico. 
 
Classificação de dor de acordo com a sua localização: 
- superficial (cutânea), 
- profunda (visceral) 
- referida ou irradiada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode ser mensurada através de escalas 
 
- Escala Visual Analógica 
 
 
- Escala Númerica de 0 a 10 
 
 
- Escala de faces Wong Baker 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
Parte II – Oxigenoterapia 
 
A oxigenoterapia consiste num tratamento em que o 
objetivo é aumentar a concentração do oxigênio no 
sangue, é um procedimento indicado para pessoas 
com insuficiência respiratória. O seu intuito é manter 
os níveis de oxigenação adequados para evitar a hipo-
xemia (baixa da concentração de oxigênio). 
Os sinais de hipóxia são: taquipnéia, respiração labo-
riosa (retração intercostal, batimento de asa do nariz), 
cianose progressiva; - Sinais cardíacos: Taquicardia 
(precoce), bradicardia, hipotensão e parada cardíaca 
(subsequentes ao 1°); - Sinais neurológicos: Inquieta-
ção, confusão, prostração, convulsão e coma; - Ou-
tros: Palidez. 
 
 
 
o Cateter nasal 
Materiais: Bandeja, frasco umidificador, tubo exten-
sor, cateter nasal simples (no 6, 8 ou 10) ou cateter 
tipo óculos, fluxômetro, solução prescrita, solução 
fisiológica 0,9% 10 mℓ, fita adesiva hipoalergênica, 
gaze estéril, luvas de procedimento e etiqueta ou fita 
adesiva. 
 
Observações: 
- Se cateter nasal simples: 
Introduza a ponta do cateter (4 a 5 cm) em uma das 
narinas 
Fixe o cateter no nariz ou na face com fita adesiva 
hipoalergênica 
- Se cateter tipo óculos: 
Introduza os “pinos” do cateter nas narinas 
Ajuste o cateter ao redor das orelhas e sob o mento 
 
o Por inalação 
Materiais: Bandeja, inalador, tubo extensor, fluxôme-
tro, solução fisiológica 0,9% (10 mℓ), luvas de proce-
dimento, etiqueta ou fita adesiva e lenços de papel. 
Observações: 
-Peça ao paciente para sentar-se ou eleve o decúbito 
do leito, entre 45 e 90° 
-Abra o fluxômetro (até atingir o fluxo de oxigênio 
prescrito em ℓ/min) e verifique se há saída de névoa 
pelo inalador 
-Entregue o inalador ao paciente e oriente-o a segurá-
lo, mantendo a máscara junto à face (sobre o nariz e a 
boca) e a respirar tranquilamente. Caso ele não consi-
ga segurá-lo corretamente, fixe a máscara no rosto do 
paciente com cadarço. 
-Em unidades de internação e unidades de terapia 
intensiva (UTI), o inalador ou nebulizador pode ser 
reutilizado por até 24 h. 
-Em casos de insuficiência respiratória, deve-se deixar 
preparado o material para intubação endotraqueal. 
Em algumas situações, a oxigenoterapia pode ser usa-
da de modo intermitente, como em pacientes que se 
recuperam de anestesia ou naqueles com traqueos-
tomia recente, com o objetivo de fornecer aporte de 
oxigênio e fluidificar as secreções. 
 
 
Micronebulizador 
 
 
Macronebulizador 
 
 
 
 
 
http://anatomiafacil.com.br/wp-content/uploads/2016/06/muscresp1.png
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EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
o Máscara de Venturi 
Materiais: Bandeja, umidificador, fluxômetro, água 
destilada estéril (se prescrito), cadarço, luvas de pro-
cedimento, etiqueta ou fita adesiva e o “kit Venturi”: 
máscara de Venturi, traqueia, tubo extensor, diluido-
res de oxigênio – para diferentes porcentagens de 
oxigênio, suporte do diluidor 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
-A máscara de Venturi possibilita o fluxo de oxigênio, 
misturado ao ar ambiente, em concentrações especí-
ficas, predefinidas pelo médico: fluxo de oxigênio de 3 
a 15 ℓ/min e FiO2 de 0,24 a 0,50 (24 a 50%) 
-É indicada para pacientes que necessitam de concen-
trações precisas, seguras e controladas de oxigênio. A 
máscara precisa estar bem ajustada à face para se 
obter o resultado desejado Os diluidores de oxigênio 
são apresentados nas cores laranja, rosa, verde, bran-
ca, amarela e azul e variam de acordo com o fluxo e a 
concentração de oxigênio. 
-Deve-se atentar para a marcação de fluxo e a concen-
tração em cada válvula 
-O “kit Venturi” deve ser trocado a cada 24 h. O umidi-
ficador e o tubo extensor, quando utilizados com 
água, devem ser trocados a cada 24 h e, quando utili-
zados sem água, trocados se apresentarem sujidade 
ou, no máximo, a cada 7 dias. 
 
Sistemas de Distribuição de Oxigênio (Potter)Sistemas 
de distri-
buição 
FiO2 
distribuí-
da 
Vantagens Desvantagens 
Cânula 
nasal 
1-6l/min 
24%-44% 
-Segura e sim-
ples 
-Facilmente 
tolerada 
-Eficaz para 
baixas concen-
trações 
-Não impede 
comer ou falar 
- Baixo custo, 
descartável 
-Não é possível utili-
zar com obstrução 
nasal 
-Secagem das muco-
sas 
-Pode deslocar facil-
mente 
-Pode causar lesão ou 
ruptura da pele em 
torno das orelhas ou 
narinas 
-O padrão de respira-
ção do paciente (boca 
ou nasal) afeta a FiO2 
exata 
Máscara 
facial sim-
ples 
6-12l/min 
35%-50% 
 
Útil para perío-
dos curtos, 
como transporte 
do paciente 
-Contraindicada para 
pacientes que retém 
O2 
-Pode induzir sensa-
ções de claustrofobia 
-Terapia interrompida 
com a ingestão de 
alimentos 
-Aumento do risco de 
aspiração 
Máscara 
parcial e de 
não reinala-
ção 
10-
15l/min 
60%-90% 
 
- Útil para 
períodos curtos 
-Distribui au-
mento de FiO2 
-Umidifica 
facilmente o O2 
-Não seca as 
mucosas 
-A cânula não pode 
ser limpa 
-Mais cara que a 
cânula padrão 
Cânula de 
conserva-
ção de O2 
8l/min até 
30-50% 
 
-Indicada para 
uso domiciliar 
de O2, a longo 
prazo 
-Permite maior 
concentração e 
menor fluxo de 
O2 
 
Máscara de 
Venturi 
24%-50% -Distribui quan-
tidade específi-
ca de O2 com 
umidade adicio-
nada 
-Administra O2 
baixo e constan-
te 
-A máscara e a umi-
dade adicionada 
podem irritar a pele 
-Terapia interrompida 
na ingestão de alimen-
tos 
-A taxa de fluxo 
específica deve ser 
seguida 
 
 
 
 
 
 
 
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SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
 Aspiração de Vias Aéreas 
 
-Aspiração orotraqueal 
-Higienize as mãos; 
-Coloque a máscara, a vestimenta, os óculos de prote-
ção ou o protetor facial se houver chance de respin-
gos; 
-Conecte uma extremidade do tubo extensor de oxi-
gênio à máquina de aspiração e coloque outra extre-
midade em uma localização conveniente perto do 
paciente. Ligue o dispositivo de aspiração e defina 
regulador de vácuo para a pressão negativa apropria-
da: 120 a 150 mmHg para adultos, 40 a 60mmHg para 
lactentes e 60 a 100mmHg para crianças; 
 
 
Tubo extensor de oxigênio 
 
-Se indicado, aumente a oxigenoterapia suplementar 
para 100% ou conforme solicitado pelo médico. Incen-
tive o paciente a respirar profundamente. 
-Preparação para todos tipos de aspiração (exceto os 
dispositivos de aspiração fechada): 
#Abra o kit de aspiração ou sonda apropriada usando 
técnica asséptica e deixando a sonda de aspiração no 
invólucro estéril ou kit. Se um campo estéril estiver 
disponível, coloque-o no peito do paciente ou na me-
sa sobre a cama. Não permita que a sonda de aspira-
ção toque em superfícies não estéreis. 
#Desembrulhe ou abra a cuba estéril e coloque-a na 
mesa de cabeceira. Encha a cuba com aproximada-
mente 100ml de soro fisiológico estéril; 
#Abra o lubrificante. Esprema pequena quantidade no 
invólucro ou kit estéril aberto sem tocá-lo. Observa-
ção: O lubrificante não é necessário para a aspiração 
orofaríngea ou de via aérea artificial. 
#Calce as luvas, mantenham sempre a mão dominan-
te com a luva estéril; 
 
Luva estéril 
 
#Pegue a sonda de aspiração com a mão dominante. 
Pegue o tubo extensor de oxigênio com a mão não 
dominante. Fixe o tubo à sonda. 
#Coloque a ponta da sonda de aspiração na cuba esté-
ril e aspire uma pequena quantidade de soro fisiológi-
co. 
-Remova a máscara de oxigênio, se houver. Mantenha 
a máscara de oxigênio próximo do rosto do paciente. 
Se paciente tiver uma cânula nasal, ela pode perma-
necer. 
-Pegue a sonda estéril com a mão dominante e utilize 
a mão não dominante para clampear a borracha da 
sonda. 
 
Sonda de aspiração 
 
-Introduza a sonda de aspiração na boca do paciente 
ao longo da linha da gengiva, até a faringe (cerca de 
12 cm); 
-Retire a sonda, aplicando pressão, fazendo movimen-
tos rotatórios até que a secreção seja removida (tome 
cuidado para que a ponta da sonda não faça invagina-
ção na mucosa oral); 
-Incentive o paciente a tossir e repita a aspiração, se 
necessário; 
-Dê intervalos de pelo menos 1 min para o paciente 
tossir; ofereça-lhe lenços de papel para limpar as se-
creções. Se ele apresentar náuseas, suspenda o pro-
cedimento; 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
-Lave a sonda com água destilada ou soro fisiológico e 
limpe a ponta com gaze; 
-Caso o paciente seja capaz de realizar a autoaspira-
ção oral, coloque o cateter ao seu alcance; 
-Aspire a boca com movimentos suaves, retirando a 
secreção; 
-Lave a sonda e a extensão do aspirador até que este-
jam limpos; 
-Retire as luvas e higienize as mãos; 
-Limpe o rosto do paciente e ajude-o fazer a higiene 
oral; 
-Reposicione o oxigênio conforme a prescrição; 
-Observe sinais de desconforto respiratório e meça a 
pressão arterial. 
 
-Aspiração nasofaríngea 
- Remova o oxigênio, se o paciente estiver utilizando; 
- Introduza a sonda por uma das narinas enquanto o 
paciente inspira profundamente. Em adultos, cerca de 
20cm, crianças mais velhas, de 16 a 20 cm, em lactentes 
e crianças pequenas, 4 a 14cm na traqueia até que en-
contre resistência ou o paciente apresente tosse; 
-Aplique a aspiração intermitente por não mais de 10 
segundos (Potter) o pinçando e liberando o polegar não 
dominante sobre o tubo extensor de oxigênio e retiran-
do-a com movimentos rotatórios e aplicando vácuo; 
- Dê intervalos de pelo menos 1 min (Carmagnani) para o 
paciente tossir, ofereça-lhe lenços de papel e um saco de 
lixo pequeno para o descarte dos lenços; 
- Repita o procedimento até reduzir a quantidade de 
secreção. Se o paciente sentir náuseas ou mal-estar, 
retire a sonda e ligue o oxigênio; 
- Retire a sonda enrolando-a ao redor dos dedos da mão 
dominante; retire a luva, invertendo-a de modo que a 
sonda fique dentro da luva. Retire a outra luva da mes-
ma maneira, colocandoas no saco de lixo; 
- Higienize as mãos; 
- Desligue o aspirador, limpe o rosto do paciente com 
lenços de papel ou com uma toalha de rosto. Se necessá-
rio, faça higiene oral; 
- Ligue o oxigênio conforme a prescrição médica (man-
tenha a cabeceira elevada); 
- Mantenha o local organizado; 
- Calce as luvas de procedimento e recolha o material 
- Encaminhe-os ao expurgo, despreze os resíduos; 
- Deixe o quarto em ordem; 
- Retire as luvas e descarte-as; 
- Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-
toalha e faça desinfecção com álcool etílico a 70%; 
- Higienize as mãos; 
- Faça as anotações de enfermagem em impresso pró-
prio, informando o horário, quantidade (estimada) de 
secreção aspirada e seu aspecto. Anote a frequência 
respiratória, a pressão arterial e se houve intercorrên-
cias. Assine e carimbe as anotações. 
 
-Aspiração nasotraqueal 
- Higienize as mãos; 
- Reúna o material em uma bandeja e leve ao quarto do 
paciente; 
- Explique o procedimento ao paciente e ao acompa-
nhante; 
- Faça ausculta nos pulmões e traqueia com o estetoscó-
pio; 
- Verifique a pressão arterial; 
- Instale um oxímetro de pulso; 
- Coloque o paciente na posição de semi-Fowler ou sen-
tado, ereto, com a cabeça em hiperextensão (se não 
houver contraindicação); 
- Coloque a bandeja na mesa de cabeceira, dispondo os 
materiais que serão utilizados; abra a ampola do lubrifi-
cante, despeje a água esterilizada em uma cuba. Abra o 
invólucro da sonda, mantendo-a na embalagem para não 
contaminar; 
-Adapte o vacuômetro ou aspirador ao frasco coletor; 
- Coloque a máscara descartável, os óculos protetores, 
as luvas de procedimento e o avental descartável; 
- Abaixe a grade da cama do lado em que vai se posicio-
nar; 
- Faça hiperoxigenação durante 30 a 60 s antes da aspi-
ração e nos intervalos (utilize o suporte ventilatório 
prescrito ou a bolsa inflável conectada em oxigênio)(Carmagnani); 
- Regule a pressão do aspirador/vacuômetro (entre 110 
e 150 mmHg); 
- Coloque papel-toalha no tórax do paciente; 
- Higienize as mãos e calce a luva estéril na mão domi-
nante; 
- Cubra a parte distal da sonda com o lubrificante hidros-
solúvel (6 a 8 cm); 
- Segure a sonda com a mão dominante e a extensão de 
látex com a mão não dominante e fixe a sonda; 
- Introduza delicadamente a sonda em uma das narinas; 
solicite que o paciente inspire profundamente (não apli-
que pressão no vacuômetro enquanto está introduzindo 
a sonda). Em adultos, cerca de 15 a 20cm, crianças mais 
velhas, de 16 a 20 cm, em lactentes e crianças pequenas, 
8 a 14cm; 
- Aguarde ocorrer a estimulação do reflexo da tosse; se 
houver resistência após a inserção do cateter provavel-
mente atingiu a carina. Recue-o de 1 a 2cm antes de 
aplicar a aspiração; 
- Aplique pressão enquanto retira a sonda em movimen-
tos circulares, não ultrapasse 10 s; 
- Estimule o paciente a tossir e a expelir as secreções 
após cada aspiração (ofereça lenços de papel se ele esti-
ver expectorando); 
- Repita a aspiração por duas ou três vezes, com interva-
los de 1 min; forneça oxigênio nesses períodos; 
- Em alguns casos, virar a cabeça do paciente para direita 
ajuda na aspiração do brônquio principal esquerdo; virar 
a cabeça para a esquerda ajuda na aspiração do brôn-
quio principal direito; 
 
EAGS SEF FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
SINAIS VITAIS E OXIGENOTERAPIA 
 
 
- Limpe a sonda e a extensão de látex com água estéril 
nos intervalos de cada aspiração; 
- Verifique a saturação de oxigênio no monitor e observe 
sinais de ansiedade, aflição ou asfixia no paciente. Na 
presença desses sinais, retire a sonda, forneça oxigênio, 
verifique a pressão arterial e solicite a presença do mé-
dico de plantão; 
- Aspire as secreções da boca do paciente somente ao 
final, fazendo sucção suave; 
- Lave a extensão do aspirador com solução estéril e 
despreze a sonda, enrolando-a na mão e puxando a luva 
sobre ela; desligue a fonte de aspiração; 
- Higienize as mãos e calce luvas de procedimento; 
- Limpe o rosto do paciente e faça higiene oral; 
- Instale o oxigênio via cateter ou máscara, se estiver 
prescrito; 
- Faça ausculta da traqueia e pulmões e verifique a pres-
são arterial; 
- Desligue o oxímetro e retire do dedo do paciente o 
cabo com o sensor, se a saturação de oxigênio estiver de 
acordo com a normalidade; 
- Levante a grade lateral da cama; 
- Deixe o paciente confortável, em posição de semi-
Fowler (cabeceira elevada em 30° ou mais); 
- Mantenha o local organizado; 
- Calce as luvas de procedimento, recolha o material, 
encaminhe-o ao expurgo e despreze os resíduos; 
- Retire as luvas e descarte-as; 
- Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-
toalha e faça desinfecção com álcool etílico a 70%; 
- Higienize as mãos; 
- Faça as anotações de enfermagem em impresso pró-
prio, informando o horário, a quantidade (estimada) de 
secreção aspirada e seu aspecto. Anote a saturação de 
oxigênio, a frequência respiratória, a pressão arterial e 
se houve intercorrências. Assine e carimbe suas anota-
ções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oxímetro de pulso 
Aspiração de via aérea artificial (sonda de traqueosto-
mia ou endotraqueal) 
- Higienize as mãos; 
- Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do 
paciente; 
- Explique o procedimento ao paciente; 
- Certifique-se de que o paciente não esteja recebendo 
dieta enteral; 
- Promova a privacidade do paciente fechando a porta 
do quarto; 
- Adapte o vacuômetro, o frasco coletor e a sonda de 
aspiração, sem retirá-la completamente da embalagem; 
- Coloque máscara descartável, avental e óculos de pro-
teção lateral; 
- Posicione o paciente em posição de semi-Fowler; 
- Higienize as mãos; 
- Calce as luvas de procedimento; 
- Verifique a pressão do aspirador (manter entre 110 e 
150 mmHg); 
- Calce a luva de toque estéril na mão que irá segurar o 
cateter de aspiração ou segure o cateter envolvido em 
uma gaze estéril; 
- Solicite que o paciente faça uma inspiração profunda 
(quando possível), e realize uma hiperoxigenação de 
acordo com o suporte ventilatório prescrito pelo médico; 
- Introduza a sonda de aspiração até encontrar resistên-
cia ou o paciente apresentar tosse e recue 01cm; 
- Aplique a sucção fazendo movimentos rotatórios en-
quanto retira o cateter da traqueia; 
- Não aplique sucção por mais de 10s seguidos(Potter) 
ou 15s(Carmagnani); 
- Deixe o paciente descansar 1min (Potter) 20 a 30 
s(Carmagnani) antes de repetir o procedimento, se ne-
cessário no máximo duas vezes; 
- Observe a quantidade e as características da secreção; 
- Despreze a sonda enrolando-a em uma das mãos e 
puxando a luva sobre a sonda; 
- Realize a ausculta pulmonar e observe frequência res-
piratória e saturação do oxigênio; 
- Faça uma higiene com gazes e soro fisiológico ao redor 
da traqueostomia e troque as gazes embaixo das abas da 
cânula e o cadarço, se estiver sujo; 
- Retire as luvas de procedimento; 
- Deixe o paciente em posição confortável; 
- Recolha o material do quarto, mantendo a unidade 
organizada; 
- Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-
toalha e passe álcool etílico a 70%; 
- Higienize as mãos; 
- Faça as anotações de enfermagem em impresso pró-
prio, informando horário, quantidade (estimada) de 
secreção aspirada e seu aspecto. Anote intercorrências, 
assine e carimbe.

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