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AULA+05_AGLOMERANTES

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I
Profª Lívia Dantas 
Turma: Engenharia Civil 
5º Semestre
AGOSTO - 2019
Os aglomerantes são definidos como produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar outros materiais entre si. 
Geralmente são materiais em forma de pó, também chamados de pulverulentos que, misturados com a água, formam uma pasta capaz de endurecer por simples secagem ou devido à ocorrência de reações químicas. 
Com o processo de secagem o aglomerante adere-se nas superfícies com as quais foram postas em contato.
AGLOMERANTES
São produtos ativos empregados para a confecção de argamassas e concretos. Exemplo: cimento, cal aérea, cal hidráulica e gesso.
Existem alguns termos para definir a mistura de um aglomerante com materiais específicos, como: 
PASTA = MISTURA DE AGLOMERANTE + ÁGUA 
ARGAMASSA = MISTURA DE AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + ÁGUA 
CONCRETO = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + AGREGADO GRAÚDO + ÁGUA 
AGLOMERANTES
De acordo Petrucci, os aglomerantes podem ser divididos em diferentes classes de acordo com sua composição e mecanismo de endurecimento.
Segue esquema que apresenta de forma resumida a classificação dos aglomerantes:
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
De acordo com o mecanismo de endurecimento:
 
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES: seu endurecimento ocorre devido à secagem do material. A argila é um exemplo de aglomerante inerte. 
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS: seu endurecimento se dá por meio de reações químicas. É o caso da cal e do cimento. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quimicamente ativos são subdivididos em dois grupos: 
AGLOMERANTES AÉREOS: são aqueles que conservam suas propriedades e processam seu endurecimento somente na presença de ar. Como exemplo deste tipo de aglomerante, temos o gesso e a cal. 
AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: caracterizados por conservarem suas propriedades em presença de ar e água e endurece pela ação exclusiva da água, esse fenômeno é denominado hidratação.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quanto à composição, os aglomerantes hidráulicos são classificados em:
 
AGLOMERANTES SIMPLES: são formados por apenas um produto com pequenas adições de outros componentes com o objetivo de melhorar algumas características do produto final. 
Normalmente as adições não ultrapassam 5% em peso do material. 
O cimento Portland comum é um exemplo deste tipo de material. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quanto à composição, os aglomerantes hidráulicos são classificados em:
 
AGLOMERANTES COM ADIÇÃO: são compostos por um aglomerante simples com adições em quantidades superiores, com o objetivo de conferir propriedades especiais ao aglomerante, como menor permeabilidade, menor calor de hidratação, menor retração, entre outras. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quanto à composição, os aglomerantes hidráulicos são classificados em:
 
AGLOMERANTES COMPOSTOS: formados pela mistura de subprodutos industriais ou produtos de baixo custo com aglomerante simples. 
O resultado é um aglomerante com custo de produção relativamente mais baixo e com propriedades específicas. 
Como exemplo, temos o cimento pozolânico, que é uma mistura do cimento Portland com uma adição chamada pozolana. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quanto ao tempo de endurecimento:
Os aglomerantes também podem ser caracterizados segundo o tempo que levam para começar a processar o endurecimento da pasta onde são empregados. 
O período inicial de solidificação da pasta é chamado de pega.
Denominamos de início de pega o momento em que a pasta começa a endurecer, perdendo parte de sua plasticidade e fim de pega o momento em que a pasta se solidifica completamente, perdendo toda sua plasticidade.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
NÃO SE DEVE CONFUNDIR PEGA COM ENDURECIMENTO. 
O fim da pega significa que a pasta não pode mais ser manuseada e, terminada essa fase, inicia o endurecimento. 
Apesar de no fim da pega a pasta já ter alguma resistência, é durante o endurecimento que os ganhos de resistência são significativos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Quanto ao tempo de endurecimento:
AGLOMERANTE DE PEGA RÁPIDA: quando a pasta inicia sua solidificação num intervalo de tempo inferior a 30 minutos. 
AGLOMERANTE DE PEGA SEMIRRÁPIDA: quando a pasta inicia sua solidificação num intervalo de tempo entre 30 a 60 minutos. 
AGLOMERANTE DE PEGA NORMAL: quando a solidificação da pasta ocorre num intervalo de tempo entre 60 minutos e 6 horas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGLOMERANTES
Os aglomerantes mais conhecidos e empregados na construção civil são:
CAL
GESSO
CIMENTO
BETUME
AGLOMERANTES
O gesso é um aglomerante obtido a partir da eliminação parcial ou total da água de cristalização contida em uma rocha natural chamada gipsita, que se encontra na natureza em camadas estratificadas. 
A obtenção ocorre por meio de 3 etapas: 
Extração da rocha.
Diminuição de tamanho por processos de trituração.
Queima do material (calcinação – 100° a 300°. 
Pode ser classificado como inorgânico e quimicamente inativo aéreo. 
GESSO
O gesso ao ser misturado com água (reação exotérmica), torna-se plástico e enrijece rapidamente retornando a sua composição original. 
A temperatura da água funciona como acelerador de pega e a quantidade como retardador.
Quanto maior a temperatura da água, mais rápido o material reage e quanto maior a quantidade de água mais lentamente ocorre às reações. 
Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a porosidade e menor a resistência. 
GESSO
A quantidade ideal de água para o amassamento do gesso é de 50 a 70%. 
O amassamento deve ser feito com excesso de água para evitar uma pega muito rápida, tornando a pasta manuseável por tempo suficiente à aplicação. 
O tempo de pega ocorre entre 15 e 20 minutos. 
Depois de endurecido pode atingir resistência à compressão de 5 e 15Mpa. 
GESSO
Possui boa aderência a tijolos, pedra e ferro.
Desaconselhável seu uso em superfícies metálicas pelo risco de corrosão. 
Apresenta excelentes propriedades de isolamento térmico, acústico e impermeabilidade do ar. 
Podendo substituir a massa corrida e a massa fina para acabamento em superfícies lisas. 
Por ser um aglomerante aéreo, não é aconselhado para uso em ambientes externos devido à baixa resistência em presença da água.
GESSO
Devido a suas características e propriedades, é amplamente utilizado na construção civil para:
Revestimento de tetos e paredes.
Forros.
Revestimentos para decoração.
Fechamento de blocos leves.
Paredes internas (drywall).
Painéis termoacústicos.
Etc
GESSO
A cal é um produto resultante da calcinação de pedras calcárias, material amplamente consumido na construção civil, sendo que sua principal utilização é em argamassas.
Empregada desde os tempos antigos, onde sua principal função era de unir e revestir alvenarias, por apresentar características de plasticidade e durabilidade. 
CAL
O processo de fabricação consiste na extração da rocha e queima (calcinação). 
O produto da queima é chamado de cal viva ou virgem.
O produto resultante da calcinação é formado predominantemente por óxido de cálcio (CaO), mas para ser utilizada como aglomerante a cal precisa ser transformada em hidróxido, o que se consegue com a adição de água. 
CAL
A adição de água em obra é chamada de extinção e o produto resultante é a cal extinta. 
Quando esse processo é realizado ainda em fábrica tem-se a cal hidratada.
Importante conhecer o comportamento da cal durante o processo de extinção para avaliar a maneira mais segura de manusear o material. 
CAL
Existem dois tipos de cal empregados na construção civil: 
Cal virgem: obtida pelo processo de decomposição térmica da rocha, e moída e aquecida ate a queima (900°C), processo chamado calcinação. 
Cal hidratada: é acrescentada água na sua produção. 
Existe também a cal hidráulica, que contem argila (ate 20%).
Atualmente é pouco utilizada, sendo substituída pelas argamassas.
CAL
A cal viva ou virgem normalmente apresenta-se em forma de grãosde grande tamanho e estrutura porosa ou em pó. 
Já a cal hidratada é encontrada em forma de flocos ou em pó. 
Ambas apresentam a coloração branca. 
CAL
A cal virgem pode ser separada em dois tipos:
Cal virgem comum (CVC).
Cal virgem especial (CVE).
A cal virgem especial apresenta maior qualidade (CVE) do que a comum (CVC), porém um custo maior. 
A escolha da aplicação dependera do objetivo final de seu uso. 
TIPOS DE CAL
A cal hidratada é comercializada em três tipos:
Cal hidratada 1 (CH1).
Cal hidratada 2 (CH2).
Cal hidratada 3 (CH3).
A diferença entre elas esta relacionada a granulometria e a pureza do material, sendo que a CH1 é a mais nobre, enquanto a CH3 é a mais pobre.
A escolha da aplicação também dependera do seu uso. 
TIPOS DE CAL
A cal hidratada possui vantagens e desvantagens quanto a cal virgem: 
VANTAGENS: maior facilidade de manuseio, transporte a armazenamento, maior segurança, principalmente quanto a queimaduras, pois o produto encontra-se pronto para ser usado, eliminando as operações de extinção.
DESVANTAGENS: menor rendimento, menor capacidade de sustentação da areia e o fato de as misturas, onde é empregado, resultarem em argamassas menos trabalháveis.
CAL
É um aglomerante originário da mistura natural de vários líquidos orgânicos que são resultado do processo de destilação do petróleo ou carvão. 
Pode ser encontrado em jazidas naturais em vários locais do mundo. 
Sua principal aplicação é:
Composição de asfalto para pavimentação 
Impermeabilização de elementos da construção.
BETUME
Material ligante pulverulento de cor acinzentada, resultante da queima do calcário, argila e posterior adição de gesso.
Após o endurecimento, mesmo submetido a ação da água, permanece com suas características preservadas. 
Distingue-se da cal hidratada por ter maior porcentagem de argila e pela pega dos seus produtos ocorrerem mais rapidamente e proporcionar maior resistência a esforços mecânicos.
CIMENTO
O cimento depende, principalmente, para sua fabricação dos seguintes produtos minerais:
Calcário;
Argila; 
Gesso.
CIMENTO
CÁLCARIO
O calcário é o carbonato de cálcio que se apresenta na natureza com impurezas como óxidos de magnésio. 
Sabendo-se que a cal, que é verdadeiramente a matéria-prima que entra na fabricação do cimento. 
CIMENTO
ARGILA
A argila empregada na fabricação do cimento é essencialmente constituída de um silicato de alumínio hidratado, geralmente contendo ferro e outros minerais, em menores proporções. 
CIMENTO
GESSO
O gesso é o produto de adição final no processo de fabricação do cimento Portland.
Possui a finalidade de regular o tempo de pega por ocasião das reações de hidratação dos sulfatos. 
CIMENTO
O cimento não deve ser estocado por muito tempo, pois pode iniciar a pega na embalagem pela umidade do ar, perdendo gradativamente o seu poder cimentante. 
O prazo máximo de estocagem normalmente é de um mês.
CIMENTO
O cimento não deve ser estocado por muito tempo, pois pode iniciar a pega na embalagem pela umidade do ar, perdendo gradativamente o seu poder cimentante. 
O prazo máximo de estocagem normalmente é de um mês.
Por definição, o cimento é considerado um aglomerante hidráulico, ou seja, endurece na presença de água.
CIMENTO

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