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3 DOCUMENTÁRIO O CÁRCERE E A RUA

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DOCUMENTÁRIO O CÁRCERE E A RUA
Neste documentário conhecemos e acompanhamos a história de três detentas numa penitenciária de Porto Alegre.
São elas: Cláudia a presa a vinte e oito anos por latrocínio e está recebendo liberdade, Betânia que consegue o regime semi-aberto, cumpre pena de assalto a mão armada e Daniela, uma jovem de 19 anos que acaba de ser condenada por assassinar seu próprio filho.
Cláudia depois de livre se vê totalmente perdida pelas ruas da cidade e tem como objetivo encontrar seu filho que não vê desde que era uma criança de 4 anos. Betânia sai em regime semi-aberto e não volta mais para a prisão, sendo considerada fugitiva e Daniela que fica separada das outras detentas sob o risco de ser linchada acaba deprimida e é transferida para um manicômio.
No decorrer deste documentário conhecemos seus sonhos e seus medos dentro e fora da prisão, pois várias vezes as detentas narram que não sabem mais se querem sair dali e isso nos faz refletir sobre as oportunidades que os detentos tem depois de libertos, o que fazer para recomeçar, o que fazer para ter uma chance de acertar. Vemos a mais velha das três, Cláudia amargurada porque acredita que a vida dela acabou para realizar qualquer conquista, ela se vê totalmente isolada da sociedade, sem perspectiva de vida, o que eu concordo porque a sociedade tem muitos preconceitos e um deles é de pessoas que já foram presas.
Podemos refletir o que pode ser mudado dentro da penitenciária para que as detentas e detentos quando libertos estejam preparados para mudar de vida, o que eu acredito que pode sim acontecer mas depende muito da pessoa, depende de sua vivência, do momento em que ela está e depende do que passou durante a sua reclusão, para que eles tenham a chance de viver na sua plenitude e reconquistar seu respeito perdido por tantas decisões tomadas erroneamente e principalmente refletir o que está errado e o que deve ser mudado na nossa sociedade para que essa realidade de presídios que é um caos se transforme em um lugar de formação de cidadãos.
Podemos concluir que a política de encarceramento não funciona no seu todo, que depois que se “cai” la dentro o ser humano é esquecido pela sociedade, que eu percebo como estudante de Serviço Social é que se deve agir amparando o indivíduo encarcerado, através de políticas públicas fazer a reinserção dessas pessoas, ajudando e o preparando para sua liberdade , fazendo valer as políticas de ressociabilização para que tenham recreações num ambiente que os estimulem a melhorar, fazendo que as Leis funcionem para aquele cidadão, fazendo valer seus direitos humanos, pois o encarcerado hoje é um cidadão liberto amanhã, cuidando bem desse cidadão encarcerado, com certeza teremos um cidadão liberto consciente de seus deveres e direitos, principalmente com esperança de uma vida digna.

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