Endocrinopatias em Caes e Gatos

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PRINCIPAIS ENDOCRINOPATIAS EM 
CÃES E GATOS 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os hormônios controlam a reprodução, o metabolismo ("queima" dos alimentos e eliminação 
de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento dos organismos. Também controlam a maneira pela 
qual o animal responde ao meio ambiente e ajudam a regular a quantidade exata de energia e 
nutrientes que o corpo precisa para funcionar. 
Beber muita água e urinar exageradamente, apresentar um apetite exacerbado, ganhar ou 
perder peso excessivamente, apresentar distensão abdominal, sonolência, "preguiça", tremores, 
lesões de pele recidivantes são sintomas sugestivos de endocrinopatias. 
As doenças endócrinas mais freqüentes em cães e gatos são: Diabetes mellitus , 
Hipotireoidismo , Hipertireoidismo , Hiperadrenocorticismo e Hipoadrenocorticismo . Serão 
citadas abaixo as principais endocrinopatias de cães e gatos, os principais sinais clínicos 
manifestados junto com os exames que o TECSA Laboratórios oferece para o diagnóstico completo 
de tais endocrinopatias. 
 
DIABETES EM CÃES E GATOS 
 
Principais manifestações clínicas: polidpsia, urinam com maior freqüência, aumento do 
consumo de alimentos e perda de peso. Exames indicados para o diagnóstico: Dosagem de 
Glicose, Glicohemoglobina, Frutosamina e exame de Urina rotina. 
 
 
Figura 1: Consumo excessivo de água, uma das principais manifestações clínicas. Fonte: 
www.vetstreet.com 
 
HIPOTIREOIDISMO CANINO 
 
Principais manifestações clínicas: obesidade sem aumento de apetite, letargia, intolerância ao 
exercício, alopecia, hiperqueratose, seborréia, hiperpigmentação, mixedema de face. Exames 
indicados para o diagnóstico: T4 livre pós diálise, T4 livre, T4 total, T3 total, TSH, Colesterol e 
Triglicerídeos. 
 
 
Figura 2: Cão com lesão de pele, manifestação causada pelo hipotireoidismo Fonte: www.dog-
health-guide.org 
 
HIPERADRENOCORTICISMO CANINO 
 
Principais manifestações clínicas: polifagia, polidipsia, poliúria, aumento abdominal, fraqueza 
muscular, obesidade, respiração ofegante, letargia, pele adelgaçada, calcinose cutânea, alterações 
reprodutivas. Exames indicados para o diagnóstico: Teste de supressão com Dexametasona ou 
Teste de estimulação com ACTH, dosagem de Fosfatase alcalina, TGO, TGP, Colesterol total. 
 
Protocolo para realizar o teste de supressão com de xametasona 2 ou 3 dosagens (baixa dose - 
triagem ou alta dose – confirmar origem): 
 1. Coletar a primeira amostra sanguinea no inicio da manha com o animal em jejum de 8 horas e 
identificar o tubo (basal) 
 2. Administrar a dexa (0,01mg/kg IV - baixa dose ou 0,1mg/kg IV – alta dose) logo após a coleta da 
primeira amostra sanguínea 
 3. Coletar a segunda amostra sanguínea 4 hrs após a administração da dexametasona e identificar 
o tubo (4 horas) 
 4. Coletar a terceira amostra sanguinea 8 hrs após a administração da dexametasona e identificar o 
tubo (8 horas). Dosar o cortisol nas 3 amostras. 
 
Protocolo para o teste com estimulação com ACTH: 
1. Coletar a primeira amostra sanguínea 
2. Administrar 250µg/animal (> 5kg) ou 125µg/animal (<5kg) IV de ACTH sintético logo após a 
coleta da primeira amostra 
3. Coletar a segunda amostra sanguinea 1 hr após a administração do ACTH. Dosar o cortisol 
nas 2 amostras sanguíneas 
 
Figura 3: Cão com hiperadrenocorticismo Fonte: revistaveterinaria.com.br 
 
HIPERTIREOIDISMO FELINO 
 
Principais manifestações clínicas: emagrecimento, polifagia, polidpsia, poliúria, aumento da 
atividade, alterações gastrointestinais, alterações dermatológicas, tireóide palpável e taquicardia. 
Exames indicados para o diagnóstico: T4 total, T3 total, T4 livre pós diálise, TGO, TGP, uréia, 
creatinina e fósforo. 
 
 
Figura 4: Gato com hipertireoidismo causado por tumor da tireoide. Fonte: 
animalendocrine.blogspot.com.br 
 
HIPERADRENOCORTICISMO FELINO 
 
Principais manifestações clínicas: polidpsia, poliúria, perda de peso, fraqueza muscular, alopecia, 
polifagia, aumento abdominal, letargia, pele adelgaçada e diarreia. Exames indicados para o 
diagnóstico: Teste de supressão com baixa dose de dexametasona, TGP, colesterol total, uréia, 
creatinina e glicose. Atenção: a dose para Teste de Supressão com Dexamet asona Baixa Dose 
para felinos é 10x maior que a utilizada em cães! 
 
Protocolo para o teste de supressão com baixa dose de Dexametasona: 
1. Coletar a primeira amostra sanguínea no inicio da manha com o animal em jejum de 8 horas 
e identificar o tubo (basal). 
2. Administrar 0,1mg/kg IV de dexametasona logo após a coleta da primeira amostra. 
3. Coletar a segunda amostra 4 hrs após a administração da dexametasona e identificar o tubo 
(4 horas). 
4. Coletar a terceira amostra 8 hrs após a administração da dexametasona e identificar o tubo 
(8 horas). 
 
 
Referência bibliográfica: Texto adaptado de BSAVA Manual de endocrinologia canina e felina. 3.ed. São Paulo: 
Roca,2009. 
 
 
EXAMES PARA AVALIAÇÃO ENDÓCRINA - TECSA LABORATÓRI OS 
 
CÓD EXAME MATERIAL PRAZO (dias) 
039 HEMOGRAMA COMPLETO sangue em edta 1 
570 CHECK UP GLOBAL DE FUNÇÕES soro + sangue em fluoreto 1 
105 GLICOSE - GLICEMIA sangue em fluoreto 1 
277 GLICOHEMOGLOBINA sangue em edta 2 
103 FRUTOSAMINA soro 1 
234 URINA ROTINA urina 1 
125 PERFIL TIREOIDIANO soro 2 
695 PERFIL TIREOIDIANO - RADIOIMUNOENSAIO soro 2 
696 
PERFIL HIPOTIREOIDISMO - 
RADIOIMUNOENSAIO sangue em edta + soro 2 
697 
PERFIL HIPERTIREOIDISMO - 
RADIOIMUNOENSAIO sangue em edta + soro 2 
334 PERFIL HIPERADRENOCORTICISMO sangue em edta + soro 3 
 
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