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05/04/2020 1 Enfermagem: Teorias Tais Fortes Modelos conceituais na Enfermagem Grande parte do progresso obtido na busca de uma teoria científica da Enfermagem tem sido nas áreas de formação de conceitos e construção de modelos 1965 American Nurses Association (ANA): “os componentes essenciais da prática de profissional enfermagem incluem o cuidado, a cura e a coordenação”. • 1980 ANA : “Enfermagem é o diagnóstico e tratamento das respostas humanas a problemas de saúde reais ou potenciais.” Foco das Intervenções de Enfermagem (ANA) Limitações a autocuidado Distúrbios do funcionamento em áreas tais como repouso, sono, ventilação, circulação, atividade, nutrição, eliminação, pele e sexualidade Dor e desconforto Relações familiares problemáticas Foco das Intervenções de Enfermagem (ANA) Problemas emocionais relacionados à doença e ao tratamento, situações de risco de vida, ou experiências cotidianas como a ansiedade, perda, solidão e luto. Distorção das funções simbólicas, refletidas em processos interpessoais e intelectuais, como as alucinações Foco das Intervenções de Enfermagem (ANA) Deficiência nas tomadas de decisões e na capacidade de proceder a escolhas pessoais. Alterações de auto-imagem decorrentes do estado de saúde. Disfunção das orientações perceptivas à saúde. Foco das Intervenções de Enfermagem (ANA) Tensões relacionadas a processos vitais, tais como nascimento, crescimento e desenvolvimento e morte. Teorias de Enfermagem Teorias focadas no cliente: Faye Glenn Abdelah, Virgínia Henderson, Dorothea Orem; Teorias focadas no relacionamento entre o meio ambiente e o cliente: Lydia E. Hall, Florence Nightingale e Margaret Newman; Teoria focada na interação entre enfermeiro-cliente: Ida Jean Orlando, Josephine E. Paterson & Loretta T. Zderad, Hildegard E. Peplau, Joyce Travelbee, Ernestine Wildenback e Imogene M. King; Teorias de Enfermagem Teoria focada na terapêutica de enfermagem: Callista Roy, Martha E. Rogers, Myra Estrin Levine e Dorothy E. Jonhson; Teoria focada na necessidade do cliente: Faye Glenn Abdellah, Virgínia Henderson, Dorothea Orem e Wanda de Aguiar Horta; 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 9 05/04/2020 2 Orem e Wanda de Aguiar Horta; Teoria focada no processo interação enfermeiro-paciente: Imogene M. King, Josephine E. Paterson & Loretta T. Zderad, Ida Jean Orlando, Joyce Travelbee, Ernestine Wiedenbach e Hildegard E. Peplau; Teoria focada nos resultados das ações de enfermagem: Martha E. Rogers, Dorothy E. Johnson, Callista Roy e Myra Estrin Levine. Martha Rogers -Teoria do modelo conceitual do Homem Modelo de Processos Vitais – Rogers 1970 Focaliza a integridade do organismo humano na pessoa que recebe o atendimento Descrever, explicar e fazer predições sobre os seres humanos Modelo de Processos Vitais – Rogers 1970 O homem é um todo unificado, possuindo sua própria integridade e manifestando características que são mais que a soma de suas partes e diferentes destas. O homem e o ambiente estão continuamente trocando entre si matéria e energia. Modelo de Processos Vitais – Rogers 1970 O processo vital evolui irreversivelmente e unidirecionalmente no continuum tempo-espaço. Padrão e organização identificam o homem e refletem sua integridade inovadora. Modelo de Processos Vitais – Rogers 1970 O homem se caracteriza pela capacidade de abstração e produção de imagens, linguagem e pensamento, e sensação e emoção. Modelo de Dorothea Orem Modelo de autocuidado – Orem 1991 É objetivo da Enfermagem estimular e promover as ações de autocuidado, na tentativa de promover a vida e a saúde e de ajudá-la a recuperar-se da doença e lesão ou ajustar-se a seus efeitos. Modelo de autocuidado – Orem 1991 A Enfermagem é responsável por ajudar a pessoa a superar aquelas circunstâncias que interferem no cuidado de si mesma, e que causam limitações e déficits deste cuidado. Modelo de autocuidado – Orem 1991 Categorias de autocuidado: ◦Universais: necessários a todos os indivíduos para manterem um funcionamento humano integrado. ◦Desenvolvimento: ocorrem em decorrência de processos de desenvolvimento, ou de condições que podem afetar o desenvolvimento. ◦Desvios de saúde: ocorrem em consequência de doenças, lesões, desfigurações, incapacidade ou diagnósticos que determina mudança na rotina do autocuidado. Modelo de autocuidado – Orem 1991 Sistemas de atividade de Enfermagem: ◦ Integralmente compensatório: pessoa incapaz de assumir papel ativo ◦ Parcialmente compensatório: relação terapêutica compartilhada ◦Apoio educativo: paciente capaz de executar ou aprender as medidas ◦ 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 05/04/2020 3 Modelo de Adaptação – Sister Callista Roy Modelo de Adaptação – Roy 1980 Adaptação é definida como processo de mudança, um fenômeno universal do ser humano. O homem é visto como um ser biopsicissocial que está em constante interação com seu ambiente – uma interação que requer dele adaptações contínuas. Modelo de Adaptação – Roy 1980 Adaptação depende de estímulos que são classificados: ◦ Estímulos focais: aquele que a pessoa se defronta imediatamente ◦ Estímulos contextuais: incluem todos os outros estímulos presentes ◦ Estímulos residuais: que a pessoa vivenciou anteriormente Modelo de Adaptação – Roy 1980 Modalidades de adaptação: ◦ Fisiológica ◦De autoconceito ◦Da função do papel ◦Relações de interdependência Modelo de Adaptação – Roy 1980 O papel do Enfermagem é de promover a adaptação em todas as quatro modalidades durante a saúde e a doença, através do uso dos cinco componentes do processo de Enfermagem, avaliação, diagnóstico, planejamento, implementação e análise final. Modelo de sistemas comportamentais – Dorothy Johnson Modelo de sistemas comportamentais – Johnson 1980 Descreve o homem como um sistema comportamental que tenta continuamente manter o equilíbrio através de ajustes e adaptações a seus ambientes interno e externo, em mudança constante. Modelo de sistemas comportamentais – Johnson 1980 Sistema comportamental tem sete subsistemas: ◦ Filiação ◦Dependência ◦ Ingestão ◦ Eliminação ◦ Sexualidade ◦Agressividade ◦Conquista Modelo de sistemas comportamentais – Johnson 1980 A necessidade de Enfermagem ocorre quando o equilíbrio do sistema é alterado ou pode ser suficientemente alterado para justificar uma assistência externa. Enfermagem como força reguladora externa Modelo de sistemas comportamentais – Johnson 1980 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 05/04/2020 4 O objetivo da Enfermagem é o de ajudar o paciente a modificar seus padrões de comportamento, de tal modo que ele consiga atender às exigências dos elementos de sua vida que não podem ser modificados. Referências Bibliográficas SOUZA, M. T. As teorias de Enfermagem e sua influencia nos processos cuidativos. In:CIANCIARULLO, T. I. ; GUALDA, D. M. R. ; MELLEIRO, M. M. Sistematização da assistência de enfermagem: evolução e tendências. 3 ed. São Paulo(SP): Ícone, 2001. TANNURE, M. C., PINHEIRO, A.M. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. Guia Prático. 2° Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ATKINSON, L. D., MURRAY, M. E. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 3030
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