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Orientação e Georreferenciamento de Plantas Topográficas_01 GRUPO EDUCACIONAL UNIS UNIDADE DE GESTÃO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E TECNOLOGIA - UNIS Diego Eduardo C. Coelho Fevereiro/2020 Orientação Verdadeira e Magnética 2 Pólos Geográficos ou Verdadeiros Pólos Ligados por uma linha verdadeira Norte/Sul (Aqueles representados nos mapas). Pólos Magnéticos Pólos atraídos pela agulha da bússola. Declinação Magnética É a diferença entre a indicação do Pólo Norte Magnético (dada pela bússola) e a posição do Pólo Norte Geográfico. Azimute e Rumo • Azimute • Rumo 3 Ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os Pólos, magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. A partir do Norte, sent. horário. 0° - 360°. É o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte Sul e a direção considerada. 0° - 90° Azimute e Rumo Conversão entre rumo e azimute 4 Recomenda-se devido a praticidade nos cálculos de coordenadas, e também para a orientação de estruturas em campo. Declinação Magnética • Transformação de azimute magnético em geográfico Az V = Az M + D 5 É ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o meridiano magnético ou o desvio entre o azimute ou rumo verdadeiros e os correspondentes magnéticos. Determinação do Norte Verdadeiro 6 As plantas topográficas devem ser orientadas preferencialmente pelo Norte verdadeiro, pelo fato de o Norte Magnético variar com o tempo. Georreferenciamento de Plantas Topográficas • Projeções Cartográficas 7 Toda área levantada deverá ser expressa em coordenadas UTM. Transformar superfície curva (elipsóide) em superfície plana (cilindro, cone ou plano). Sistemas de Coordenadas Planas ou Cartesianas Representação bidimensional (X,Y) ou tridimensional (X,Y,Z). Georreferenciamento de Plantas Topográficas 8 Sistema de Coordenadas Geográficas ou Geodésicas A posição do ponto é definida pelos valores de latitude, longitude e altitude. Sistemas de Coordenadas Esféricas ou Polares Representação bidimensional (X,Y por α e r) ou tridimensional (X,Y,Z por r, α e β). Georreferenciamento de Plantas Topográficas 9 • Classificação das projeções / Tipo de superfície de projeção Projeção plana ou azimutal Todas as linhas vindas do ponto central da projeção devem ser iguais aos das linhas correspondentes na esfera terrestre. Projeção cônica A superfície de projeção usada é um cone que envolve a terra e que, em seguida, é desenvolvido num plano. Projeção cilíndrica Usa-se um cilindro tangente ou secante à superfície da terra como superfície de projeção (Mercator). Georreferenciamento de Plantas Topográficas 10 • Classificação quanto ao grau de deformação Projeções Conformes ou Isogonais Mantêm os ângulos ou formas de pequenas feições. Projeções Mercator e UTM. Projeções Equivalentes ou Isométricas Conservam as áreas, porém os ângulos sofrem deformações. Georreferenciamento de Plantas Topográficas Projeções Equidistantes Conservam a proporção entre as distâncias, em determinadas direções, na superfície representada. Projeções Afiláticas ou Arbitrárias Não conservam áreas, ângulos, distâncias e nem azimutes. 11 Georreferenciamento de Plantas Topográficas UTM (UniversalTransverse Mercator) CartasTopográficas. Mercator Cartas náuticas. Cônica conforme de Lambert Cartas ao milionésimo e cartas aeronáuticas. Policônica Mapas temáticos e mapas políticos. • Principais projeções no Brasil: 12 Georreferenciamento de Plantas Topográficas Paralelo padrão ou latitude reduzida É o paralelo onde as deformações são nulas, onde a escala é verdadeira. Longitude de origem Trata-se de um meridiano de referência escolhido para posicionar o eixo Y do sistema de coordenadas planas ou de projeção. Latitude de origem Corresponde a um paralelo de referência escolhido para posicionar o eixo X do sistema de coordenadas planas ou de projeção. • Parâmetros das projeções: 13 Georreferenciamento de Plantas Topográficas Posicionamento por satélites GPS. Possibilita a localização espacial de um ponto no terreno em tempo real. • Projeção UTM – “ UNIVERSAL TRANSVERSE MERCATOR” Mapeamento sistemático do Brasil Determinação de coordenadas planas UTM (E, N) ou coordenadas geográficas (Φ, λ) além da altura ou altitude (h). 14 Georreferenciamento de Plantas Topográficas Vários programas disponíveis • Conversão de coordenadas geográficas em coordenadas UTM 15 1) Calcule o rumo verdadeiro de AB, sabendo que em 1/1/1961 seu rumo magnético era N 36o 25´W Do anuário anual de 1965,0: Declinação Magnética local: 3o 30’ W Variação anual da declinação magnética: 9’ W Exercícios 16 Estaca Ponto visado Ângulo à direita Azimute à direita 3 2 4 109o 15’ 36o 22’ ---------------- 4 3 5 235o 28’ ---------------- 5 4 6 177o 20’ ---------------- 6 5 7 198o 50’ ---------------- 2) Calcular os azimutes à direita Exercícios 17 3) O ângulo à direita na estaca 5 é 191o 20’ ; o rumo de 4-5 é N 11o 40’ W. Calcular o rumo de 5-6 fazendo o esquema. Exercícios 18 4) Em uma poligonal foi adotado como rumo calculado inicial da linha 1-2 o valor de N 0o 37’ E. Calculando-se o rumo desta mesma linha, no fechamento, resultou o valor de N 1o 36’ W. Dizer qual é o erro de fechamento angular, valor e sentido. Exercícios 19 5) A linha MN teve o rumo magnético medido em 1 de outubro de 1952 resultando em S 36o 30’ W. Calcular o rumo magnético em 1 de janeiro de 1970 e o rumo verdadeiro. Do anuário anual de 1960,0: Declinação Magnética: 2o 05’ E Variação anual da declinação magnética: 6’ W Exercícios 20 6) No dia 08/02/2019, com o auxílio de uma bússola, obtivemos o valor de azimute do alinhamento E1-E0 de 44°50’. No dia da medição, rastreamos através dos dados de latitude e longitude da Cidade Universitária UNIS-MG no Município de Varginha-MG e obtivemos uma declinação magnética de 22,15°W. Determine o azimute verdadeiro para os quatro pontos da tabela abaixo. Faça a representação dos respectivos ângulos Exercícios ESTAÇÃO PV Ângulo horizontal Azimute verdadeiro E1 E0 0°00’ 1 154º 24’ E2 255º 49’ E2 2 69º 19’ --- 3 105º 52’ 21 Referências 22 BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. v. 1. São Paulo: Edgard Blucher, 1977. BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3. ed. SP: Editora Edgard Blucher, 1975. BORGES, A. C. Práticas de Pequenas Construções. Editora Edgard Blucher, 2009. COMASTRI, J. A. Topografia: planimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 1999. COMASTRI, J. A; TULER, J.C. Topografia: altimetria. 3. ed. Viçosa: Editora UFV, 2005. COMASTRI, J. A. Topografia Aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa: UFV, 2002. McCormac, J. C. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2014. Diego Eduardo Costa Coelho E-mail: diego.coelho@unis.edu.br 23 Obrigado !!! 24
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