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exercicio ciencias politicas

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FACULDADE ESTACIO DO AMAZONAS 
 EXERCÍCIO AVALIATIVO DE CIÊNCIAS POLÍTICAS 
PROFESSOR: RICARDO CARAMÊS
GRUPO
EMILLY VITÓRIA BRILHANTE SIQUEIRA
HAROLDO SIQUEIRA DA SILVA
HELLEN DINE SOUZA DA SILVA
JÉSSICA EDUARDA NUNES DA SILVA
MILLENA YAMADA ISHII DA SILVA
SORAIA MENDES LIMA RIOS
 TURMA 1001
MANAUS
2019
	1. "Delimita o espaço de atuação da soberania e é objeto de direito do próprio Estado". A afirmação se refere a:
	a) Povo b) Soberania c) Nação d) População e) Território
2. Thomas Hobbes escreveu que "Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá-la." HOBBES, Thomas. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção "Os Pensadores". p.79. Assinale a alternativa correta.
	a) A condição natural do homem é a perfeita harmonia em relação ao seu semelhante.
	b) A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a paz e segui-la.
	c) No estado de natureza, os homens são governados pela razão divina.
	d) No estado de natureza, o homem não tem direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança.
	e) A lei primeira e fundamental da natureza é procurar a guerra a todo custo.
	
3. Ao tratar sobre a origem do Estado, a corrente contratualista apresenta este ente como uma criação artificial que parte da vontade do homem. Dessa forma, contrapõe-se diretamente a corrente naturalista. Neste sentido, apresente as principais diferenças entre estas duas correntes. Segundo a Teoria Geral do Estado, são elementos essenciais que caracterizam o Estado:
	a) soberania interna, território e função social do Estado.
	b) infinalidade, soberania, população, povo e nacionalidade.
	c) povo, território e soberania ou poder político, necessariamente.
	d) população, governo e nacionalidade.
e) CCCEE
	
5.De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o estado de natureza do homem é a guerra de todos contra todos. Nesse sentido, é correto afirmar que o contrato entre cidadão proposto por Hobbes deve ser feito de modo a garantir o paradigma estatal do:
	 a) Estado Liberal. 
	b) Estado Social.
	c) Estado Absoluto.
	d) Estado Pós-moderno.
	e) Estado Providência.
	
6.A doutrina tradicional indica como elementos constitutivos do Estado:
	a) a finalidade, o povo e o patrimônio.
	b) a soberania, a eticidade e o território.
	c) o povo, o território e a soberania.
	d) a finalidade, a eticidade e o patrimônio.
	e)a moralidade, a impessoalidade e a legalidade.
		a) Thomas Hobbes; Rousseau e John Locke.
	b) John Locke; Rousseau e Thomas Hobbes.
	c) John Locke; Hobbes e Rousseau.
	d) Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau
	e) Rousseau, Hobbes e Locke
4. Leia com atenção as assertivas abaixo para responder  sobre os contratualistas e pacto socialI No estado de natureza, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos, a lei dos lobos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.II Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. A relação entre os indivíduos e o Estado é de confiança.III  O contrato social não se tratava de um contrato estabelecido entre os indivíduos e sim de cada um consigo mesmo e que transformava cada indivíduo num cidadão.A principal cláusula deste contrato é a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos,
7.John Locke foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida contratualismo. Nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade inglesa de Wrington. Sua obra tem como tema central a defesa do:
	a) Estado Liberal.
	b) Estado Democrático.
	c) Estado Absolutista.
	d) Estado Social.
	e) Estado Neoliberal.
8.O conceito "estado de natureza" é uma hipótese teórica cuja função é explicar a existência dos indivíduos em uma situação pré-social. Duas foram as principais concepções desse conceito: na primeira, os indivíduos viveriam isolados, em luta permanente e com medo constante; a fim de se protegerem, inventaram as armas. Na segunda, os indivíduos viveriam isolados em florestas, sobrevivendo ao sabor da natureza, desconhecendo lutas e comunicando- se com benevolência. Essas concepções podem ser atribuídas, respectivamente, a:
	a) Stuart Mill; Rousseau.
	b) Maquiavel; Rousseau.
	c) Hobbes; Locke.
	d) Hobbes; Rousseau.
	e) Marx; Locke.
9.Leia o texto a seguir.
Que seja, portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando está em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcionários públicos armados, prontos a vingar qualquer injúria que lhe possa ser feita.
(HOBBES. Leviatã. Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.)
O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da filosofia política de Aristóteles.
Assinale a alternativa que identifica essa ideia aristotélica.
a) É inerente à condição humana viver segundo as condições adversas do estado de natureza.
b) A sociabilidade se configura como natural aos seres humanos.
c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade originária do homem natural.
d) A insociável sociabilidade é característica imanente às ações humanas.
e) O Estado é incapaz de prover a segurança dos súditos.
10.Leia o texto a seguir.
Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação.
(DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto afirmar:
a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.
b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.
c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.
d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.
e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.
11.Mas , afinal, para que serve a Internet? Serve para que milhões de pessoas separadas por milhares de quilômetros conversem horas a fio teclando suas frases nos computadores e pagando o preço de uma ligação telefônica local. Serve para consultar um livro ou um documento em 2000 bibliotecas que podem ser acessadas a distancia 24 horas por dia. É a verdadeira “aldeia global”. A Internet permite ao usuário invadirbibliotecas do mundo inteiro, visitar o Louvre e ver seus quadros ou reservar uma passagem no próximo voo para qualquer país. Pela Internet fala-se com o mundo.
A revolução tecnológica provoca mudanças na vida das comunidades e das pessoas. Descreva quais são as mudanças mais significativas, advindas da tecnologia, que podem ser observadas no seu meio social. (1,0)
R : O refletir sobre todo o avanço tecnológico, passado em tão pouco tempo, se percebe uma grande evolução no cenário atual em virtude da modernidade. Cartas são um exemplo comum de um modelo antigo de comunicação. Cartas escritas a punho passando por todo processo de encaminhamento postal, envio, procedimento que durava dias ou semanas até conseguir uma resposta, um contato com alguém que estivesse distante. Dessa forma era feita a comunicação há alguns anos.
Atualmente, o cenário tecnológico marcou com transformações o estilo de vida das pessoas com mudanças advindas da modernidade. Anteriormente se usava a correspondência, aos poucos, foi criado o correio eletrônico (EMAIL), facilitando dessa forma a vida das pessoas. A tecnologia avançou um pouco mais, algo novo que veio para melhoria considerável, a internet. Transformando de vez a forma de comunicação, possibilitando um contato mais acessível entre pessoas por aparelhos eletrônicos.A internet deve ser usava com responsabilidade. Há muitos perigos envoltos do sistema de rede online a qual devemos nos policiar. Podendo vir a se tornar uma arma perigosa se usada de maneira errada. Muitos se prendem em vidas criadas em redes sócias e esquecem de viver a sua própria vida real. Famílias estão distantes dentro da própria casa ruindo assim o relacionamento de conversa e aproveitamento de momentos familiares. 
Deve-se observar que a falta de limites no uso da tecnologia acaba prejudicando o relacionamento interpessoal. A ignorância do ser humano o leva a culpar o que parece ter provocado o fim da sua paz sendo que cada um deve se limitar se próprio uso dos equipamentos eletrônicos. Conclui-se que o ser humano comum não esta pronto para os avanços tecnológicos, pois vive preso a um senso comum fazendo com que não consiga desfrutar de forma correta os benefícios decorrentes da modernidade. 
12.Assistimos de forma generalizada a um recrudescimento de relações agressivas entre as pessoas. Em muitas cidades do mundo, principalmente as metrópoles vive-se um clima de guerra civil, com quadrilhas organizadas, gangues, narcotráfico internacional, contrabando, seqüestro de pessoas, assaltos, roubos, chacinas, etc. Não se pode contestar que hoje há uma banalização da violência urbana.
A intolerância e a desconfiança para com o vizinho, para com as pessoas estranhas e mesmo dentro da própria família é cada vez maior. Para muitas pessoas a violência e a hostilidade são recursos de defesa. Esse comportamento é incentivado pelo individualismo da sociedade contemporânea. A intolerância não aceita o “outro”, o “estranho”, o “imigrante”, o “estrangeiro”. Não ocorre, facilmente, a aceitação do “outro”, do “diferente”.
Faça uma análise sobre a violência abordando as visões de moral e ética aplicada à política e as teorias de formação do estado. (1,0)
R: Ao analisar a fragilidade no relacionamento das pessoas pode-se perceber o excesso de sentimentos destrutivos tais como; desconfiança, ciúmes, falta de empatia, ódio, revolta, emoções as quais os seres humanos estão propensos a sentir, tornando-se influenciadoras de atitudes que causam resultados catastróficos.
Quando o frágil limite é rompido, ou seja, o momento que o indivíduo comete crimes, ele ultrapassa as normas de convivência legais, éticas e morais. Nesse sentido, houve necessidade de criar uma entidade institucionalizadora de poder, através de um sistema de normas jurídicas, com uma hierarquia de normas para limitar e influenciar a conduta social dos indivíduos. O Estado atuando de forma direta através das leis constituem uma ferramenta de controle social, sendo responsável por prevenir e compor conflitos traçando um bom convívio harmônico entre os cidadãos, podendo punir atitudes que prejudiquem ou ameacem a paz social. É discutível que, o cenário atual com crescentes notícias sobre violência em geral, expõe a deficiência social que vivemos. As instituições responsáveis por conter o índice de violência, tem se mostrado negligentes em muitos aspectos, fazendo com que a segurança que é um direito fundamental, chegasse a uma situação crítica. 
Os representantes políticos já não detêm o controle sobre o comportamento ético social. Chegando a uma situação em que o conceito do certo e do errado viesse a ficar confuso ocasionando em atitudes incoerentes e amorais em momentos de raiva ou em detrimento das opções em sua frente. Ocorre que a situação já preocupante pode piorar de forma significativa, caso as figuras de poder estatal e os representantes políticos não consigam criar meios para melhorar a segurança, a educação, que são direitos básicos para uma boa estruturação de conhecimento e informação. Os cidadãos devem ser lembrados de agir corretamente policiando seus julgamentos sobre o que deve ser o certo e o errado.
Compromisso com a jovem advocacia
Luis Augusto Guterres e Misael Rocha
"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente."
Gandhi
A OAB, na ocasião em que completa 85 anos, sofre pressão por reformas e modernização na esteira do mundo de hoje mergulhado em céleres e profundas transformações. Assistimos, às vezes estupefatos, as mudanças nas concepções de mercado com a supremacia do negócio virtual sobre o material, a imposição de conceitos éticos na política em contraposição às praticas clientelistas e os novos conceitos de tolerância nas relações afetivas humanas, diante de tudo isso, instituições vetustas e venerandas, a exemplo da "nossa" Ordem são instadas a acompanhar o bonde, ou melhor, o trem bala, da história.
Os jovens advogados, conceito que abrange todos os advogados e advogadas que contam com menos de cinco anos de inscrição na OAB, hoje perfazem, aproximadamente, mais de 50% do total dos inscritos, e, apesar deste percentual considerável e expressivo, estão obstaculizados em participar das decisões políticas e administrativas nos Conselhos Estaduais e no Federal de sua própria classe; explico: de acordo com o artigo 63, §2º, F, da lei 8.906, Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado é obrigado a votar, independentemente do seu tempo de inscrição nos quadros da Ordem. Entretanto, este mesmo advogado não pode ser eleito caso tenha menos de cinco anos de registro. A consequência é a perda da participação de advogados em início de carreira, muitas vezes jovens, nos quadros diretivos da OAB.
Resta desta forma, aos jovens advogados, o engajamento em Comissões de Jovens Advogados como forma de aproximação com a entidade de classe; em nossa Seccional, a Comissão dos Jovens Advogados conta com o maior número de participantes, dentre todas as dezenas de comissões da OAB/MA; evidente reflexo do contingente de jovens advogados no universo dos inscritos, entretanto, apesar do peso numérico e qualitativo da jovem advocacia, não lhes era assegurado direito à voz nas sessões do Conselho Estadual.
Para assegurar a participação deste segmento da advocacia nos destinos da classe, na reunião ordinária de junho/17 do Conselho Pleno da OAB, seccional Maranhão, foi criado o Conselho Estadual da Jovem Advocacia. Assim, a gestão fez história ao definir competências a este novo Conselho de "fomentar o debate dos temas inerentes à jovem advocacia e de promover e ampliar a participação dos jovens advogados nas atividades da OAB-MA", explicou o presidente da Seccional Maranhense, Thiago Diaz. "O objetivo é que tanto a Comissão de Jovens Advogados (CJA) e o Conselho atuem de maneira conjunta em integrar o jovem advogado à instituição, além de buscar meios que proporcionem a qualificação dos novos profissionais e inseri-los no mercado de trabalho", acrescentou o presidente da CJA.
O Conselho Estadual da Jovem Advocacia é um passo importante, mas nãodefinitivo, na integração dos Jovens Advogados na politica da classe, embora assegurado pelo presidente da Seccional o direito à voz nas sessões do Conselho, como de fato o possuem todos os advogados, prossegue a luta pela extinção da inconciliável "cláusula de barreira" (art. 131, §, F, da lei 8.906) para garantir o direito a voto nos órgãos da classe a todos os advogados. Em compromisso aos jovens advogados a OAB está moralmente compelida ao cumprimento do dever de casa e promover sua própria modernização.
Existem diversas outras ideias. Todavia, é necessário que todos participem. Devemos avançar sobre o tempo e não apenas nos adaptar a ele.
____________
*Luis Augusto Guterres é conselheiro Federal da OAB/MA.
*Misael Rocha é presidente da Comissão dos Jovens Advogados da OAB/MA.
Discorra a respeito da política participa
R: artigo 63, §2º, F, da lei 8.906/94, Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado é obrigado a votar, independentemente do seu tempo de inscrição nos quadros da Ordem. Entretanto, este mesmo advogado não pode ser eleito caso tenha menos de cinco anos de registro. A consequência é a perda da participação de advogados em início de carreira, muitas vezes jovens, nos quadros diretivos da OAB. A chamada “advocacia iniciante” ou “advocacia jovem” é extremamente ativa e possui demandas próprias, que a OAB neste artigo obstaculariza dentro de uma norma retrograda e inconstitucional. Não há qualquer razão plausível que justifique a discriminação contida na parte final do parágrafo 2º do artigo 63 do estatuto, em especial quando se tem em mente que as eleições são feitas por chapas previamente determinadas, ou seja, não há surpresas na determinação dos componentes dos órgãos diretivos. O Estatuto da Advocacia (artigos 6º e 7º da Lei 8.906/94) não faz qualquer diferenciação entre advogados experientes e não experientes para fins de exercício profissional. Por que deveria haver, então, restrição à representação aos profissionais que possuem menos de cinco anos de inscrição no órgão? É incompreensível que a advocacia jovem possa, no primeiro dia de exercício profissional, defender os interesses de seus constituintes perante o Supremo Tribunal Federal, órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro, mas não possa se submeter ao escrutínio qualificado de seus pares a fim de compor órgão colegiado de representação da OAB. Percebe-se, assim, que há inegável e inaceitável contradição na legislação. Os novos advogados entram na profissão com novas ideias, com formas diferentes de pensar a profissão. Ao se impedir que esses profissionais componham os conselhos seccionais e federal, impede-se também a oxigenação da própria instituição. A OAB nos dá uma lição em que a própria instituição está na contra mão da realidade e da modernidade, pois tal cláusula no estatuto denota nitidamente, que os 5 anos de acadêmico de direito, mais duas etapas eliminatórias para ingressar na ordem e o principal que é a anuidade digna da soberba de uma instituição que aflora cada vez mais na sua própria introspecção e afastando-se dos interesses de seus associados e principalmente da sua verdadeira finalidade no Estado Democrático de Direito, visando ser um divisor de águas entre uma política corrupta e a sóbria notoriedade de ser guardião da justiça, igualdade e humanidade. Enquanto a OAB não se abrir para o contraditória, estará enfadada a viver na sua própria utopia , mergulhada na sua total falta de diálogo, pois cria mecanismo para se defender de si próprio, não permitindo o acesso amplo e irrestrito dos novos profissionais, que se encontram preparados e ávidos em oferecer o melhor de seu conhecimento e potencial.

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