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Empregado e empregador

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ATIVIDADE PROPOSTA - RESUMO
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16ª ed. rev. e ampl..— São Paulo: LTr, 2017, p. 458 – 501.
O texto apresenta o conceito doutrinário de empregador como sendo a pessoa física, jurídica ou ente despersonificado que contrata a uma pessoa física a prestação de seus serviços, efetuados com pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e sob sua subordinação.
Ao considerar o conceito de empregador trazido pela CLT em seu art. 2º, que dispõe que é considerado empregador “a empresa individual ou coletiva que assume os riscos do empreendimento econômico, contrata, assalaria e dirige aquele que presta serviços” de maneira pessoal, o autor considera o enunciado descrito como celetista e, tecnicamente, falho.
Delgado afirma que a noção jurídica de empregador é essencialmente relacional à de empregado: existindo esta última figura no vínculo laboral pactuado por um tomador de serviços, este assumirá, automaticamente, o caráter de empregador na relação jurídica consubstanciada.
Sobre a figura do grupo econômico, Delgado afirma que o tipo legal do grupo econômico, para fins justrabalhistas, está lançado tanto na Consolidação das Leis do Trabalho em seu art. 2º, § 2º, como na Lei do Trabalho Rural, art. 3º, § 2º. Destaca que ainda que existam algumas diferenças entre os dois preceitos indicados acima, é inquestionável que a leitura de ambos deve se fazer conjuntamente, por harmonizarem o mesmo tipo legal — o grupo econômico para fins trabalhistas. 
Delgado preconiza que a sucessão consiste no instituto justrabalhista em virtude do qual se opera, no contexto da transferência de titularidade de empresa ou estabelecimento, uma completa transmissão de créditos e assunção de dívidas trabalhistas entre alienante e adquirente envolvidos. Encontra-se a fundamentação legal da sucessão trabalhista em dois preceitos normativos: arts. 10 e 448 da CLT.
Verificada a sucessão de empregadores, o sucessor assume total compromisso pelos rumos da empresa, respondendo por todos os encargos trabalhistas dos empregados da empresa sucedida, a qual ficaria isenta de qualquer responsabilidade, excetuando as hipóteses de fraude ou simulação, consoante o art. 9º da CLT, que nesse caso, tem-se como solidária.
O consórcio de empregadores consiste numa sociedade de produtores rurais para gestão coletiva da mão de obra. Surgiu como uma opção dos atores sociais para combater a assustadora proliferação de cooperativas de trabalho fraudulentas, e como forma de fixar o trabalhador rural no campo, estimular o trabalho formal, reduzir a rotatividade excessiva de mão de obra, reduzir a litigiosidade no meio rural, garantir o acesso dos trabalhadores aos direitos trabalhistas básicos e à previdência social.
Os integrantes do consórcio são solidariamente responsáveis “em relação às obrigações previdenciárias” (§ 3º do art. 25-A, Lei n. 8.212/91, conforme Lei n. 10.256/01). 
Onde quer que haja necessidade diversificada de força de trabalho, na cidade e no campo, com descontinuidade diferenciada na prestação laborativa, segundo as exigências de cada tomador de serviços, pode o consórcio de empregadores surgir como solução jurídica eficaz, ágil e socialmente equânime. De fato, ela é apta a não somente atender, de modo racional, às exigências dinâmicas dos consorciados, como também assegurar, ao mesmo tempo, um razoável patamar de cidadania jurídico-econômica aos trabalhadores envolvidos, que ficam conectados à figura do empregador único por meio do estuário civilizatório básico do Direito do Trabalho.

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