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DOENÇAS VESICULARES · Estomatite Vesicular · Exantema Vesicular suíno · Doença Vesicular suína · Febre Aftosa Introdução · Febre Aftosa - Família: Picornaviridae , Gên: Aftovirus · Estomatite Vesicular - Família: Rhabdoviridae , Gên: Vesiculovirus · Exantema Vesicular nos Suínos - Família: Caliciviridae, Gên: Calicivirus · Doença Vesicular o Suíno: Família: Picornaviridae, Gên: Enterovirus · Vírus Epiteliotrópicos · Contagiosidade elevada · Clinicamente indistinguíveis · Prejuízos econômicos · DIRETOS: Perda de peso, queda produção leiteira, aborto, mortes · INDIRETOS: Comércio de exportação de carnes–OMC x OIE ESTOMATITE VESICULAR · Sazonalidade - époica do ano tem mais ou menos casos · Doença bastante confundida com a Febre Aftosa, por apresentar sintomatologia semelhante, porém dados epidemiológicos os diferenciam. · Causa prejuízos econômicos graves em diversos países das Américas. Etiologia · Subtipos: · NewJersey(NJ) - Mais comum e virulenta. · Indiana(I) -Sensibilidade: 50-60°C/30´, Luz solar, UV, solv.Lip. Fontes e Vias de Transmissão Por líquido das vesículas : · Saliva : Pode ser direto e indireto · Sangue: Pelos vetores – borrachudos e moscas Epidemiologia · Américas · Surtos em vários estados · Equinos, bovinos, suínos, camelos, ovinos e caprinos · Animais silvestres: reservatórios · Época de chuva - final da época de chuva aumenta o casos , os animais se reúnem ,’pois no período da chuva eles estão isolados · Introdução de novos animais - deve ter quarentena para avaliar o estado · Morbidade - qd ela entra na fazenda 50 dos animais ficam doentes , e envelopado mais frágil · Morbidade ~50%, mortalidade baixa · Perdas economias : exportação deprecia · E zoonose : pessoas desenvolvem sintoma respiratório Patogenia · A principal Porta de entrada e a mucosa oral( embora possa ocorrer também por contato com sangue ou objetos perfuroscortantes contaminados ) · 4 – 6 dias pós infecção: Vesículas · Este vírus realiza viremia e se dirige para 3 principais regiões do corpo : · Mucosa oral : língua , lábios , buchechas e palato · Focinho : mucosa nasal , · Casco : sola dos pés · Epitélio entre a canela e o casco · Nestas áreas o vírus infecta a camada epitelial superficial e devido a replicação surgem vesículas ( entre 4 a 6 dias após a infecção ). · Estas vesículas incomodam o animal e em algumas horas após o seu aparecimento elas se rompem eliminado uma alta carga viral e ao mesmo tempo formando úlceras dolorosas que dificultam a ingestão e a sua locomoção. · Demoram em torno de 1 a 2 semanas para cicatrizar Sinais clínicos Os animais em virtude dos ferimentos diminuem a ingestão de água e alimento ,’com isso ocorre uma queda de peso. O caminhar torna-se doloroso , com isso o animal fica deitado e apático , no caso dos bovinos pode facilitar uma pododermatite bacteriana . Geralmente precisa de duas a três semanas para uma recuperação completa . Diagnóstico · Clínico - Epidemiológico · Laboratorial: Detecção de Ac, IF Torna-se necessário a realização o mais rápido possível dos animais suspeitos pois enquanto nao tem o resultado definitivo a prioridade fica interditada . Como existem outras doenças parecidas acaba sendo importante realizar um diagnóstico laboratorial . A ocorrência ao mesmo tempo das lesões dos bovinos e equinos é um forte indício da estomatite vesicular. O diagnóstico definitivo é feito pela sorologia pela pesquisa de anticorpos , uma vez que não existe vacina. Tratamento · Tratamento: Suporte · Prognóstico favorável - Impacto econômico Embora seja uma doença grave não é obrigatório o sacrifício , sendo assim o tratamento usado se baseia em uso de pomadas e cremes cicatrizantes bem como deixar o animal em um piso macio como um gramado diminuindo o desconforto Medidas profiláticas · Não tem vacina · Isolar animais doentes · Não adquirir animais de regiões de sustos · Higiene · Controle de vetores ( hematófagos ) · Evitar uso de objetos contaminado com sangue, seringas , equip cirúrgico · restrição trânsito, FEBRE AFTOSA · Zoonose · Muito resistente · Aftas · Em Animais biangulados suínos e ruminantes · Zoonose secundária - sem muita importante clínica · 1514 primeiro relato · Importância - embora não morresse não conseguia ordenhar , perda de peso · Sacrifício - transmite por 3 anos o vírus · Sinonímia: “Foot and Mouth disease” · Doença infecciosa, altamente contagiosa, animais biungulados domésticos ou silvestres, · Mortalidade quase nula. · Importância econômica mundial, zoonose 2ª 1514 – Itália, lesões típicas na boca, cascos e úbere - Séc. XIX, criadores e pesquisadores – elevada importância (baixa mortalidade) · Final do século, importância - impacto econômico · Loeffler e Frosch em 1897 e 1900, e Hecker em 1899 - vírus Etiologia · Vírus pequeno · Rna fita simples · Não envelopado · Capsídeo icosaedro · Extremante resistente · Muito pequeno · 7 variantes genéticas : O, A , C (América do Su ) SAT 1, 2, 3 e ÁSIA 1 · Cada tipo estimula uma imunidade diferente · Características do vírus : vírus fica na carne ( frio conserva o vírus ) · Destruido 110°C / 3´ ; 120°C / 30 seg ; pH 5,0-5,5 · Desinfetantes : (importante) - NaOH 1-2%, NaCO3 4-5% ; Ácido Cítrico 2% Os locais ou veículos que transportam animais com febre aftosa devem ser desinfetados com esses agentes. · Características do vírus Vírus resistentes: coágulos e medula óssea · Destruído: 110°C / 3´ ; 120°C / 30 seg ; pH 5,0-5,5 · Desinfetantes: NaOH 1-2%; NaCO3 4-5% ; Ácido Cítrico 2 Fontes e Vias de Transmissão · Secreções e excreções antes dos sintomas - vesículas · Ar, fômites, pássaros, água, veículos -Produtos de origem animal infectados · Bovinos liberam após recuperação por 6-24 meses · Via de penetração: trato respiratório, digestivo, conjuntival, genital e pele lesada Epidemiologia Diferente da estomatite vesicular, na febre aftosa a tramitação ocorre exclusivamente pelo líquido das vesículas depois que foram rompidas. Este material coramina água , alimentos , o ambiente e o animal tenha contado. Além disso a carcaça do aninham abatido tb possui o vírus principalmente qd e conservada no frio . Um dos motivos que leva os animais positivos para serem sacrificados se deve aos fato de após o desaparecimento dos sintomas , mesmo o animal citados ele Continua eliminando o vírus por um longo período de tempo. Algumas espécies por mais de dois anos com isso a manutenção de uma animal controle e erradicai no Brasil. Pata outro animal se infectar é muito fácil , pois o vírus penetra pela via área , conjuntiva , pela ingestão , por lesões cutâneas e até pela mucosa genital . · Apenas animais biangulados ( suínos e ruminantes ) · Não tem sistema de fiscalização intensos · Eqüinos são refratários · É enzoótico na África, Ásia, América do Sul e partes da Europa · No Brasil, estados dividem-se em mapa · Animais reservatórios -> orofaringe e esôfago · Morbidade ~100% e mortalidade ~2% em adultos e 20% em jovens · Barreiras econômicas internacionais Existem quatro áreas : · Zona Livre com vacina · Zona vive sem vacina · Zona de proteção · Zona não livre Patogenia Apos a infecção viral o virus se dirige para as celulas epiteliais , principalmente no interior da oca causando pequenas aftas ( imperceptíveis ). Estas se rompem eliminado novos virus que conseguem cair na corrente sanguínea e agora o virus consegue chegar no epitélio interdigital ( das patas ), região o úbere e dos tetos , área do focinho e novamente a boca. Desta vez as vesículas são maiores e visíveis causando os sintomas clássicos da doença. Após no máximo dois dias essas vesículas se rompem eliminando uma alta carga viral e ao mesmo tempo formando ulceras hemorrágicas dolorosas que demoram de 1 a 3 semanas para cicatrizar. Nos animais jovens durante a fase de viremia o virus também atinge as fibras cardíacas causando necrose que pode inclusive causar uma parada cardíaca e assim o animal vir a óbito. Na necropsia deste animal o seu coraçãoapresenta áreas de necrose enegrecidas formando estrias , esta lesão e conhecida como coração tigrado Sinais Clínicos · Dura 15-30 dias · Diminuição produção de leite e febre alta (40-41°C) · Estomatite -> Salivação-> Vesículas-> Rompem (24 h) -> Ulceração -> Cicatrização · Vesículas nos pés (fenda e sobre a coroa) -> ↑ terrenos pedregosos · Claudicação · Infecção bacteriana 2ª das lesões podais · Vesículas orifício da teta - mastite (por retenção) · Miocardite - “Aftosa Maligna” , bradicardia e morte súbita · Pápulas, vesículas e úlceras na boca, pés e úbere - “Coração Tigrado” As primeiras vesículas visíveis surgem no mínimo 3 a 8 dias após a infecção e a completa recuperação pode durar ate 1 mês . Além dessas vesículas o animal desenvolve um quadro de febre e depois que as vesículas se rompem o animal sente muita dor , dificultando a sua movimentação bem como a ingestão de alimentos, este quadro é de fácil observação pois o animal anda com dificuldade e as feridas nas patas podem servir de porta de entrada de bacterias. Diagnostico Todo surto envolvendo animais de produção com surgimento de vesículas, e preocupante pois existe uma forte restrição na venda destes animais. Sendo assim o diagnostico confirmatória deve ser feito o mais rápido possível. No Brasil existem duas doenças parecidas embora a febre aftosa seja a de maior impacto , devendo ser feita uma interdição da propriedade ate a liberação dos resultados. · Laboratorial: Material trânsito < 24 h, frasco estéril em gelo > 24 h, Glicerina 50% em tampão fosfato. · Teste: Sorologia - Pesquisa de Ac anti-Via -Via: Vírus selvagem enzima , reconhecida como Ag pelo hospedeiro De acordo com MAPA deve ser feito 2 exames: · Sorologia para detecção de anticorpos que serão produzidos apenas se o animal foi infectado ( anticorpo anti-via) este e diferente daquele encontrado em animais vacinados. · Detecção de antígenos virais : Deve-se coletar de preferencia o liquido das vesículas, ou se estas já se romperam coleta-se fragmentos do tecido da ulcera. Este material deve ser enviado o mais raprido possível para o laboratorio e se a chegada dele for menor que 24 horas mantem-se apenas no gelo, porem se for maior que 24 deve ser mantido numa solução tampão contendo glicerina. No laboratorio sera feito a detecção do genoma viral . Tratamento · Sacrifício positivos e que entraram em contato · Vazio e cordão sanitário na propriedade · Desinfecção instalações e caminhão · Tratamento proibido Medidas Profiláticas · Vacina inativada > 4m (Maio/Nov - RJ) · 5 mL (Subcutânea) - tipos O, A, C · Agora são 2ml · Tipo C foi retirado ( pois não e mais encontrado no Brasil · Conservar gelo ( T 2° a 8°C) - evita dissociação Ag-Adjuv · Fiscalização de trânsito de animais e POA · Cordão sanitário, vazio e desinfecção · Femea e macho a partir de 4 meses · Vacina de curta duração RETROVÍRUS · Causam doenças que não tem cura · Como AIDS, FIV-FELV · Provoca a imunossupressão · Possui 3 subfamílias : Lentivirinae, Alpharetrovirinae, Oncornavirinae · Etiologia · Partículas envelopadas esféricas 100-140nm · Envelope · Proteína da matriz ( liga o envelope ao capsídeo ) · Capsídeo Icosaedro · Espicula -> Porção : · Externa : Interage com a celula do hospedeiro · Interna : Inserida no Genoma – sustentação a externa · Genoma : 2 fitas de RNA – Possui 3 genes principais · Gene GAG: Codifica o capsídeo, genoma e matriz. · Gene ENV: Codifica as espiculas interne e externa · Gene POL: Codifica as polimerases · Enzimas: · Transcriptase reversa · Intregrase · Protease · Receptor celular CD4 existe no Macrófago e o Linfócito T helper · Co - receptor Linfócitos: CXCR4 ( Ajudam na entrada , ambos ) · Co – receptor Macrófago: CCR5 · Receptor na celula / Espicula no virus ( espicula se liga no receptor ) Replicação Apos a entrada as duas fitas de RNA serão transformadas em fitas de DNA mediante a ação da enzima transcriptase reversa , em seguida essas duas fitas de DNA Viral se juntam e irão para o nucleo da celula com auxilio da 2° enzima viral , a integrase, dentro do nucleo este novo DNA Viral é inserido no genoma da celula. A partir de então o virus pode seguir dois caminhos , ou seja dois ciclos: 1. Ciclo Lisogênico : é aquele em que o virus fica parado ou seja , ele fica inativo , denominado estado de provirus. O ciclo viral não continua. Acontece que esta situação vai ocorrer nos linfócitos que são celulas capazes de sofrer mitose ou seja todas as celulas que forem originadas deste linfócito infectado ( já nasce infectado ). 2. Ciclo Litico : é quando o virus continua seu ciclo produzindo novos virus , ou seja , depois que ele encaixa o seu genoma no genoma da celula, ele já começa a produzir o seu RNAm retorna ao citoplasma, porem como este e muito grande a terceira enzima viral, a protease quebra esse RNAm Viral em 3 pedaços ( 1 que codifica o Gene GAG, 1 que codifica Gene ENV, 1 que codifica o Gene POL) . Cada RNAm deste se dirige a uma parte da celula obrigando-a a sintetizar aquelas proteínas. Após algumas horas já foram produzidas milhares que servirão para produzir novos virus que irão sair por brotamento matando a celula. OBS 1 : Além dessa característica, os retrovírus mudam a cada ciclo a sua espicula o que acaba prejudicando a formação de anticorpos protetores, já que esta mudança impede que o anticorpo criado consiga neutralizar o virus tornando assim o individuo desprotegido. OBS 2 : O fato do virus infectar e destruir os monócitos nem e tao problemático pois a medula ossea produz continuamente essa celula, por outro lado quando o virus destrói o linfócito Thelper a situação complica pois e uma celula crucial na Imunidade adquirida pq ela e responsável, em secretar citocinas que irão agir em todos os componentes do sistema imune, sua diminuição vai trazer um impacto grande na defesa do animal. Patogenia • Vírus induz produção de anticorpos • Anticorpos produzidos não funcionam • Mudança dos antígenos externos • Hospedeiro fica sem se defender RETROVÍRUS FELINO - FIV · FIV Felv · Aids Felina, Síndrome da imunodeficiência adquirida dos gatos · Enfermidade infecciosa, descrita pela primeira vez em 1986 na California (EUA), sendo seu agente etiológico muito parecido com o HIV, porém antigênicamente distinto, causando problemas apenas em felinos caracterizada por imunodeficiência progressiva, ocasionando infecções oportunistas, e assim diminuindo expectativa de vida. · Zoonose Etiologia · Família: Retroviridae · Gênero: Lentivirus · Espécie: Vírus da Imunodeficiência Felina · Subtipos: A, B, C, D, E, F, U · A patogenia se diferencia conforme os subtipos. Vias e Fontes de transmissão · Brigas e Mordidas · Vertical: útero ou pelo leite · Perfuro cortantes · Durante o acasalamento : eles se machucam , se arranham · Ambiente e sexual: raro Epidemiologia · Nos EUA o índice menor que no Brasil onde se encontra muitos gatos de rua , assim se reproduzem ( falta de controle populacional ) · Gatos domésticos e silvestres · Enzoótico em todo mundo · Gatos de rua · Brigas e acasalamento · Infecção permanente · Imunossupressão · Infecções oportunistas Patogenia Podemos dividir em quatro fases: 1. Ocorre quando o virus esta na corrente sanguínea (após penetrar no animal ) infectando os monócitos circulantes, desenvolvendo o ciclo lítico , aumentando a carga viral durante durantes algumas semanas. Durante o final deste o virus começa a infectar os linfócitos TCD4 desenvolvendo o ciclo lisogênico. 2. É aquele período que o virus dissemina no clico, formando provirus e o animal tem uma recuperação clinica. A carga viral circulante diminiu e embora os anticorpos circulantes não consigam neutralizar o virus, eles estão presentes. Esta fase pode durar meses a anos. 3. É a fase que o virus retorna ao seu cilco lítico porem agora nos linfócitos causando uma diminuição dessas importantes celulas de defesa 4. Fase final da doença pois com aperda de muitos linfócitos tcd4 a capacidade de defesa do animal e bastante prejudicada tornando-se vulnerável a infecções oportunista das mais variadas deixando o animal com uma pequena expectativa de vida. Sinais Clínicos Latência Viral – média 3 anos, depois inicia a fase clínica: -Infecções oportunistas -Infecções crônicas: orais (40%), diarréia, dermatites (15%), otites, olhos, resp -Perda de peso, debilitação progressiva, febre, linfonodos aumentados de volumeBem como a patogenia nos sinais clínicos também temos uma divisão mas neste caso de 3 fases: Fase aguda Estes sintomas surgem em torno de 4 – 6 semanas após a infecção podendo não ser percebido pelo tutor. O animal apresenta febre , aumento dos linfonodos, diminuição do apetite mas que pode ser confundido com diversas doenças. Se for filhote pode vir a óbito mas naõ e normal. Fase de Provirus o animal não apresenta sintomas pois o virus esta inativo. Em media os gatos ficam 3 anos nessa fase e so através de exames laboratoriais e possível identifica-lo. Fase Final é aquele período que o animal desenvolve infecções oportunistas tais como , na boca ( ESTOMATITE ), espirros e problemas respiratórios diarreia crônica , dermatite e aqueles com esporotricose mesmo tratando não se recupera podendo vir a óbito a qualquer momento. Do ponto de vista fisico o animal fica bastante debilitado , magro e cada dia vai definhando Tratamento Não tem cura , porem e possível melhorar sua expectativa de vida , bem estar animal. Pode ser feito tratamento sobre 3 aspectos : a) Tratamento de suporte : é aquele que vai tratar os sintomas como antitérmicos , polivitamínicos, em casos de infecções bacterianas associadas fazer uso de antibiótico , broncodilatadores para tratar problemas respiratórios etc. b) Moduladores do sistema imune : são drogas que irão aumentar a imunidade tais como interferon , leucogem e eritropoetina. Essas substancias deve ser usadas de forma continuada mas não e garantia da recuperação do animal . c) Antivirais : são drogas semelhantes aquelas usadas contra o hiv que vão atuar no ciclo viral onde irá bloquear as enzimas virais impedindo a replicação viral, também são de uso continuo e estudos mostram que uma vez iniciando o seu uso, caso seja interrompido o animal evolui a doença de forma mais rápida. Diagnóstico · Histórico · Laboratorial: Ac – ELISA*, IFI -Positivos; proteção contra infecções Tratamento · Suporte : Antibióticos · Infecção secundária - ver tabela*, mutação do vírus Medidas Profiláticas · Isolamento · Evitar superpopulação C · Castração · Evitar contatos com animais errantes OBS : Como esta doença não tem cura e a tendência e a piora do animal dependendo da situação a eutanásia pode ser indicada sobretudo se o animal estiver sofrendo juntamente com a incapacidade do tudo custear o tratamento, uma vez que ele é o reservatório e a sua presença acaba transmitindo virus para outros animais saudáveis. FELV · Sinonímia: FeLV, VLFe, Sarcoma Viral Felino · Enfermidade infecto-contagiosa que afeta felinos domésticos e silvestres, caracterizada por infecções persistentes que resultam em neoplasias ou imunossupressões intensas, ocasionando morte do animal Etiologia · Família: Retroviridae · Sub-família: Oncornavirinae · Gênero: Retrovirus tipo C dos mamíferos · Espécie: Vírus da Leucemia Felina , subgrupo A, B ou C São oncovírus Fontes e Vias de Transmissão · Reservatório: animal infectado · Saliva, lágrimas, urina · Arranhaduras, lambeduras, mordidas; indireto · Transmissão vertical – útero ou leite Epidemiologia · Felinos todo mundo · Gatos RJ – 17% positivos (gatos de casa ) · Responsável por 33% das mortes de câncer em gatos · Destes 85% morrem < 3 anos · Leucemia humana – não · Brigas entre gatos Patogenia · Após penetração – replicação em linfócitos de linfonodos · Doença aguda desenvolve em 2-4 semanas · Animais ↓resposta imune viremia primária · Replicação células da medula óssea e epitelial gld salivar (eliminação) · Viremia secundária: ↓linfócitos e neutrófilos · Tumores linfóides (linfossarcomas) ou não Após a infecção e replicação nos monócitos circulantes, o virus se dirige aos linfonodos e demais tecidos linfoides infectando os linfócitos. Todo aquele processo de ciclo lítico e lisogênico também ocorre (semelhante ao FIV). O problema maior é que esse virus também ataca celulas precursoras presentes na medula ossea, reduzindo com isso a produção de celulas sanguíneas, além disso quando o virus desenvolve o ciclo lisogênico e o seu genoma sob a forma de provirus estiver no núcleo da celula , genes que estão inativos na celula são ativados e estes irão promover uma multiplicação acelerada formando os tumores. Estes tumores então se iniciam nos tecidos linfoides e a partir dai podem se espalhar nas metástase e atingindo outras regiões do corpo Sinais Clínicos · Aguda e não neoplásica: febre, linfadenopatia, indisposição e anemia · Neoplásica: tumores, depressão, perda de peso, ingestão de líquidos · infertilidade · Doenças secundárias – imunossupressão Se assemelham bastante ao quadro da FIV, com uma fase aguda e outra assintomática, porem a fase final e acompanhada de tumores que comprometem rapidamente a qualidade de vida do animal. Uma vez que os tumores são detectados, dificilmente o animal sobrevive mais de 3 anos. Diagnóstico · Sintomatologia variável · Laboratorial: ELISA para Ag (saliva), Ac (sangue ou soro); IF indireta Tratamento · Sintomático, interferon, antiviral Semelhante da FIV Medidas Profiláticas · Vacina vírus inativado · Semelhante ao FIV · porem existe uma vacina Quintupla: feito com virus inativado porem o seu índice de proteção e baixo, inferior ao das outras doenças. Sua ação e questionável por outros veterinários pois acaba dando uma falsa de sensação de proteção. E ai o animal tendo acesso a rua acaba contraindo · Proteção baixa: 30-90 % (QUINTUPLA FELINA) · Evitar a exposição: contato com outros, brigas · Animais reservatórios · Alimentação, diagnóstico profilático · Superpopulação ANEMIA INFEC EQUINA · Doença infecciosa, essencialmente inoculável ( deve entrar no animal), caracterizada por infecção persistente do vírus, ocasionando períodos de febre e anemia e subclínicos. · Pelo MAPA, positivos devem ser sacrificados · Não é zoonosde Etiologia · Família: Retroviridae · Gênero: Lentivirus · Destruído: luz solar direta, 20´fervura, autoclavação, compostos fenólicos Fontes e Vias de Transmissão · Sangue ( evitar compartilhamento de utensílios que tenham contato ) principal via · Placenta, da égua para o potro ( altamente contagioso , liquido placentário ) · Colostro, da égua para o potro somente na fase aguda pelo leite · Sêmen, do garanhão para a égua somente na fase aguda Epidemiologia · Somente Eqüídeos · Moscas hematófagos · Tabanídeos: Mutuca , 30´após sugar, vírus viável após 4 h está inativado ( Ela começa a transmitir 30 minutos após se infectar , e essa transmissão so dura 4 horas , depois ela não consegue mais transmitir ) Mosca é um vetor mecânico. · Doença enzoótica · Morbidade variável – depende do manejo · Essencialmente crônica · Período de Inc.: 1-3 semanas (até 3 meses) · Brasil Pantanal · região enzoótica · cavalo pantaneiro Carga viral relativa PNSE Todo cavalo positivo , são sacarificação. Os cavalos positivos da região do Pantanal , não são sacrificados devido a criação de bovinos na área, existem cavalos pantaneiros (são ferramentas de trabalho ) e estes não adoecem. A venda do mesmo é proibida para outra região e sua saída só pode acontecer se ele fizer 3 exames consecutivos , com intervalo de meses entre casa , sendo negativo pode sair. Patogenia · Penetra -sangue multiplicação monócitos viremia órgãos · Ciclo lítico e lisogenico · Mudança constante de Ag de superfície · Replicação viral também na medula óssea -baixa da eritropoiese · Autohemaglutininas hemólise intravascular Alem das características pertinentes aos retrovírus, o virus da AIE promove algumas situações maisespecificas. Durante a replicação nos monócitos, a um aumento expressivo da carga viral na corrente sanguínea e de forma inevitável alguns virus ficam aderidos na superfície das hemácias ( não com objetivo de infecta-las ), e isto acaba confundindo o sistema imune pela tentativa de destruir o virus acidentalmente algumas hemácias são destruídas ( hemólise intravascular ). Além disso o virus também consegue infectar celulas da medula ossea precursoras das hemácias, diminuindo com isso a sua produção. Destas duas maneiras promovem uma diminuição de hemácias circulantes ( anemia ) , devido a destruição dos monócitos e das hemácias no sangue, são liberadas citocinas que induzem a febre. Com tudo isto tem um período da infecção que a quantidade de celulas sanguíneas diminuem e com isto o meio extra vascular torna-se mais concentrado e por osmose o plasma migra para fora dos vasos causando edemas. Sinais Clínicos · Potros e animais deprimidos - óbito em 15-20 dias · Animais normais: Forma crônica, febre, fraqueza progressiva · Perda de peso, edema e anemia progressiva ou transitória · Em alguns casos pode levar a morte · Tríade Febre, Anemia e Edema Febre, Anemia e Edema Dificilmente um cavalo morre por AIE , mas pode ocorrer em potro ou animais muito debilitados. A maioria sobrevive tornado um reservatório do virus. Algumas após a infecção , o animal apresenta febre , perda de peso, edemas, e mucosas pálidas. Além disso o animal fica fraco e abatido com as suas mucosas pálidas causado pela anemia. De 3 a 4 semanas depois ele pode ter uma melhora ( fase do ciclo lisogênico ) com a diminuição da carga viral, mas pode a qualquer momento pode voltar a desenvolver o ciclo lítico e o animal piora novamente. Esse quadro de melhora e piora se mantem durante meses, mas o animal vai sobrevivendo porem torna-se bastante fraco tornando-se suscetível a outras doenças. Classicamente o cavalo desenvolve ( febre , anemia e edema) Diagnóstico · IMUNODIFUSÃO EM GEL DE ÁGAR “Teste de Coggins” · Teste válido por 180d ou 60d Doença controlada 6 meses Animal sem histórico 2 meses · Todos animais acima de 6m dispensados se a mães for negativas · Animais transitam apenas com AIE negativo · Positivos: Tatuados com a letra “A” paleta esq. (seguida da sigla do estado) · Sacrificar máximo em 30d – eutanasiado e enterrado na mesma região · Contraprova é o mesmo exame: o laboratorio usa uma parte e guarda outra ( congela ). Caso necessite de contraprova. Como e uma doença muito importante é necessário exame laboratorial para isto é necessário a coleta de sangue do animal e na ocasião devemos coletar uma quantidade grande (20 a 40 ml ) centrifuga-se para retirar o soro e é este material que será mandado para o laboratorio. No laboratorio sera feito o exame de IMUNODIFUSÃO NO GEL AGAR, tambem chamado de teste de Coggins. Ele é feito : Numa lamina coloca-se o antígeno no centro e ao redor soro de cavalos . Caso tenha anticorpo um será atraído pelo outro , formando uma estria . Estria significa que é positivo . Na área de Foco, medidas empregadas: 1. interdição da propriedade e proibição de trânsito dos equídeos 2. investigação epidemiológica 3. marcação equídeos + na paleta esquerda com “A” sigla do estado 4. sacrifício dos positivos 5. exame laboratorial de todos os equídeos na propriedade 6. desinterdição - apos realização de 2 exames neg. consecutivos (ENTRE 30 E 60 DIAS) 7. orientação aos proprietários na area perifocal Medidas Profiláticas · Controle de insetos nos estábulos · Uso de agulhas esterilizadas, evitar equipamentos causam abrasões na pele · -Suspeitos separados dos demais · Equideos recém introduzidos com status sanitario diferente –quarentena* · Separar potros de fêmeas positivas · Realizar o diagnostico no periodo indicado · Área de foco deve ser isolada · Região do Pantanal* prova
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