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Alimentos Transgênicos: Benefícios ou Riscos?

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1
Introdução
A partir da década de 1970, quando o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante permitiu a introdução intencional de genes com função reconhecida de um organismo para outro, deu-se origem às alterações no genoma, ou seja, fez com que informações genéticas codificadas no DNA do organismo pudessem ser alteradas diferentemente das técnicas de melhoramento clássico, que consistem na transferência de genes entre organismos por meio de cruzamentos ou de combinações aleatórias. A biotecnologia moderna permitiu a troca de genes de espécies diferentes de maneira previsível.
Esses organismos são denominados de organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, organismos nos quais foram introduzidos genes de outras espécies, com o objetivo de atribuir a eles novas características. 
Possuem diversos exemplos de substâncias ou produtos fabricados por meio dessa introdução intencional de genes e da medicina a biotecnologia passou para a agricultura, onde proliferou. É exemplos à insulina, o uso de microrganismos visando à biodegradação de lixo, recuperação de solos contaminados, tratamentos de efluentes industriais e a purificação da água.
 Os principais cultivos de transgênicos hoje são o de soja, milho, algodão, e batata. Entretanto já existem em fase de testes banana, brócolis, café, cenoura, morango e trigo. O objetivo da utilização desta técnica é a criação de espécies mais resistentes para aumento da sua produtividade.
Este assunto gera muitas controvérsias, por um lado estão os cientistas que aprovam a ideia deste controle de genes e do outro ambientalistas que chamam a atenção para possíveis perigos causados por esta manipulação genética. Segundo o sociólogo Max Weber em seu texto “A ciência como vocação” faz a seguinte reflexão quanto às contribuições cientificas para a humanidade:
“A ciência natural nos dá uma resposta para a questão do que devemos fazer se desejamos dominar a vida tecnicamente. Deixa totalmente de lado, ou faz as suposições que se enquadram nas suas finalidades e se, em ultima analise, há sentido nisso.” P.149, JUL./DEZ. 1999. 
Assim, nota-se a necessidade latente de se avaliar os benefícios provenientes do avanço cientifico e a maneira como a população deve lidar com suas conquistas. Contudo, a Organização para a Agricultura e a Alimentação da ONU (FAO) justifica o uso das biotecnologias agrícolas como uma saída à fome e à escassez de alimentos, sobretudo nos países pobres. Mas faz restrições à forma como as pesquisas estão sendo realizadas, pois valorizam mais o valor comercial do que o nutricional. 
Muitos dos genes utilizados no cultivo desses alimentos possuem resistência antibiótica e, com isso, podem multiplicar o número de problemas de saúde que envolve bactérias imunes e dificultam o tratamento de doenças. No plantio de alimentos transgênicos também é permitido o uso de agrotóxicos em larga escala, ou seja, o alimento traz esse componente para a mesa.
Há ainda a ameaça à biodiversidade, pois o cruzamento dos transgênicos com espécies naturais leva a uma reprodução fora de controle das espécies contaminadas, com resultados imprevisíveis para o meio ambiente.
Além disso, os testes hoje aplicados são superficiais, de curta duração e realizados em pequena escala. Por isso, não é possível avaliar com segurança a que danos ambientais estaremos sujeitos com a produção dos transgênicos, artificialmente introduzidos no ambiente.
Porém, tanta controvérsia não impediu que os alimentos transgênicos começassem a serem produzidos em escala comercial nos Estados Unidos, líderes mundiais em OGMs (organismos geneticamente modificados), na Europa e em outros países, como o Canadá, a Argentina, a China, a Índia e o Brasil.
No Brasil, o plantio de transgênicos ocorre oficialmente desde 2005, quando foi aprovada a lei de Biossegurança, e esta sujeito à aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), que assessora o governo federal nas questões de biotecnologia. Foi prevista em lei a partir de 2003, a rotulagem dos transgênicos que consiste na colocação da letra “T” em preto sobre um triângulo amarelo nas embalagens, como indicativo de matéria-prima transgênica, porém esta lei não é respeitada por muitas empresas, que não são devidamente fiscalizadas.
É possível que haja certa resistência em relação ao uso de transgênicos, devido ao fato desses alimentos ainda serem desconhecidos por muitas pessoas e por causarem dúvidas quanto aos danos a saúde e ao meio ambiente.
Problema:
Tecnologia auxiliando no aumento do caráter nutricional dos alimentos para saciar a fome ou apenas mais uma vantagem para o comércio.
Hipótese:
Existem alegações de que esses alimentos são menos seguros do que suas contrapartes, porém seu cultivo será mais eficiente do que o convencional, aumentando a produção agrícola do planeta, e poderá ser a solução para abastecer a crescente população mundial diminuindo a incidência da fome.
Justificativa:
Devido às diversas controvérsias existentes sobre o caráter nutricional dos alimentos transgênicos e por não existirem provas concretas de que a saúde humana possa ser prejudicada pela ingestão de sequências de DNA criadas pela modificação genética dos ingredientes dos alimentos, este projeto tem em vista a importância de esclarecimentos deste tema, visando à busca de argumentos para discussões de aspectos positivos e negativos do controle genético dos alimentos.
Objetivo:
Avaliar o caráter nutricional dos alimentos, avaliar sua relação direta com a segurança alimentar e seus possíveis danos à saúde.
Metodologia:
Através da biotecnologia molecular manipularemos o material genético dos organismos, para isso devem-se descobrir quais são os genes responsáveis pelas características que nos interessa, ou seja, maior caráter nutricional.
Após descobrir quais são esses genes, utilizaremos enzinas capazes de romper a fita de DNA da célula e fornecer o trecho que contém o gene desejado. Pela introdução inserimos estes genes em outra molécula que irá transporta-lo para a célula hospedeira.
 Poderemos utilizar as seguintes técnicas para a manipulação genética: a micro injeção (uso de micro agulhas), microencapsulação (transferência de genes através de cápsulas), eletroporação (por corrente elétrica), fusão celular e técnicas de hibridização.
Através dessa espécie clonada realizaremos o cruzamento entre um grupo de indivíduos, obtendo-se a primeira geração desses alimentos, também chamadas F1. Essas espécies da F1 que são as primeiras plantas transgênicas serão novamente submetidas a cruzamentos entre os indivíduos da mesma espécie, isso permitira selecionar aquelas que melhor apresentarem os padrões desejados (maior caráter nutricional), estes então serão cruzados entre si, originando a segunda geração ou F2.
Sucessivos cruzamentos serão realizados entre os organismos de cada geração até se obter os alimentos com altos valores nutricionais, assim as sementes destas irão germinar nos campos de cultura geneticamente modificados.
 Após o cultivo desses organismos, utilizaremos ratos como cobaias, para fazer os testes de qualidade e funcionalidade. Estes ratinhos ficaram no laboratório por duas semanas e serão divididos em dois grupos: os que receberam alimentação diária desses alimentos modificados e os que receberam alimentos normais.
Ao término dessas duas semanas será feita uma comparação entre os dois grupos de ratinhos, analisaremos seu peso e o nível de gordura no sangue para detectar se essa alimentação será benéfica para a saúde humana e se realmente os alimentos possuem alto valor nutricional.
Ilustrações:
Como produzir um organismo transgênico:
Referências bibliográficas:
Aragão, Francisco José Lima. Organismos Transgênicos: A engenharia do DNA. Genética, São Paulo, v.1, n.1, p.18-25, 2001.
George, Sarmento. Direitos humanos e bioética. Genética, São Paulo, v.1, n.1, p.7-15, 2002. 
Portal São Francisco, Alimentos Transgênicos. Disponível em: http:/www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos/transgênicos.Abordagem química na extração de DNA de tomate. Química Nova na Escola Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc25
Acesso em: 19 maio 2007
Questões Tecnológicas Permeando o Ensino de Química: O caso dos Transgênicos. Química Nova na Escola.
Disponível em: http:/qnesc.sbq.org/online/qnesc29/02. 
 Acesso em: 4 agosto 2008
A controvérsia interferência na genética da natureza. Transgênicos. 
Disponível em: http:/www.institutoqualung.com.br/info-trans.
Acesso em maio/junho de 2000
Ambiente biotecnologia: Artigos de biotecnologia. 
Disponível em: http:/www.ambientes.ambientebrasil.com/biotecnologia. 
Acesso em: fev.2002
Revista Veja 28 de março de 2001 – Editora Abril.
Como são feitos os alimentos transgênicos. Bioblog. 
Disponível em: http:/bioblogucg.blogspot.com. 
Acesso em: 16 nov.2006
Organismos geneticamente modificados. Área de cultivo de transgênicos no mundo.
Disponível em: http:/www.ogmespan.com. 
Acesso em: 16 maio 2009

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