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3-Avaliação fisioterapêutica de MMS

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Avaliação fisioterapêutica de MMS
( caso 3- Módulo 4)
1. Identificar e descrever a avaliação de ombro e seus testes específicos.
a) Inspeção: O ombro deve ser examinado no plano frontal anterior, posterior e plano sagital (esquerdo e direito);
· AHAc - Alinhamento horizontal dos acrômios - linha do acrômio direito até o acrômio esquerdo e uma linha horizontal. É calculado o ângulo formado entre as duas retas. 
· ED/E - distância em centímetros obtida entre o ângulo inferior da escápula direita ou esquerda até a vértebra T6. 
· POD/E - Postura do ombro direito ou esquerdo – Distância medida em centímetros entre o acrômio e o processo espinhoso de C7. Avaliar protração de ombro. 
· Observar os pontos de referência óssea, incluindo a artic. esternoclavicular, a clavícula e a articulação acromioclavicular.
· Observar os pontos de referência ósseos, incluindo a coluna torácica, a escápula, a artic. acromioclavicular e as estruturas de tecidos moles, incluindo a parte superior do músculo trapézio, músculos supra-espinal, infra-espinal, redondo maior e menor e deltóide; 
· Posição da escápula.
b) Palpação: Palpação das estruturas e referências ósseas; Palpar os tendões do manguito rotador, além do tendão da porção longa do bíceps braquial.
c) Amplitude articular:
- Abdução: até 180°
-Adução: até 40°
-Flexão:até 180° 
- extensão: até 45° 
- Rotação medial:até 90°
-Rotação lateral: até 90°
· Neer: Paciente em pé ou sentado. Terapeuta apóia uma das mãos na região superior do ombro (acrômio-clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior com a outra mão apoiada no braço do paciente pedir para que o mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o movimento, o teste é positivo. Indicado para verificar compressão das estruturas sub-acromiais.
· Jobe: Paciente em pé, de frente para o terapeuta. Realiza flexão de ombro a 75º associada a uma abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. Terapeuta apóia suas mãos no punho do paciente e realiza uma pressão no sentido inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na inserção do supra o teste é positivo. Indicado para tendinite do supra-espinhal.
· Hawkins/Kennedy: 1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de ombro e cotovelo a 90º, terapeuta apóia e estabiliza com uma mão o ombro e com a outra mão realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na região do supra o teste é positivo para tendinite do supra-espinhal.
· 2º modo: Paciente em pé ou sentado com abdução de ombro e flexão de cotovelo a 90º associado a rotação externa. Terapeuta realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência do mesmo se relatar dor na região antero-superior do ombro, o teste é positivo para compressão das estruturas sub-acromiais
· Yocun: Paciente em pé com a mão homo-lateral no ombro contra-lateral, terapeuta resiste a abdução ativa do cotovelo. Indicado para compressão do tendão do supra-espinhal e estruturas sub-acromiais.
· Bursite Subacromial (palpação da bursa): 1º modo: Paciente sentado ou em pé, terapeuta realiza passivamente extensão do ombro e com a outra mão palpa a região da bursa subacromial. Se o paciente sentir dor o teste é sugestivo para inflamação da bursa. 2º modo: Paciente em posição supina com a articulação do ombro fora da maca, terapeuta realiza abdução do ombro com extensão e com a outra mão palpa a região da bursa, o teste é positivo se o paciente relatar dor.
· Diferencial para Bursite Subacromial e Tendinite do Supra-Espinhoso: Paciente em pé, realiza abdução do ombro contra uma leve resistência oferecida pelo terapeuta, Se o paciente relatar dor na inserção ou no trajeto do supra o teste é sugestivo de tendinite, mas que pode ser confundido com inflamação da bursa. Portanto o terapeuta realiza uma decoaptação articular (no sentido inferior) e solicita o movimento de abdução, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo para bursite. É importante que o terapeuta realize o mesmo movimento associado com movimento ativo, pois se o paciente relatar dor o teste é positivo para tendinite.
· Appley: Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita para que o paciente toque com as pontas dos dedos a escápula contra-lateral (ângulo superior) realizando o movimento de abdução com rotação externa, depois solicitar o movimento de adução com rotação interna e tocar o ângulo inferior da escápula contra-lateral. Aumento da dor ou a incapacidade para realização dos movimento indica inflamação degenerativa de um dos tendões do manguito rotador.
· Gebber: solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do ombro na tentativa de apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o paciente não consiga realizar o movimento o teste é positivo. Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do sub-escapular.
· Queda de Braço: terapeuta realiza passivamente o movimento de abdução do ombro até 90º e solicita para o paciente manter a posição com o braço estendido e/ou incapaz de baixar o braço lentamente. Caso o paciente não consiga realizar o movimento e o braço venha a cair o teste é positivo para ruptura do manguito rotado, geralmente o supra espinhal.
Sinal de Apreensão Anterior: Paciente em pé de frente para o espelho, terapeuta atrás realiza o movimento de abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Se o paciente apresentar alteração na expressão da face o teste é positivo para instabilidade da cápsula anterior.
Gaveta Anterior: 1º modo: Paciente em pé de frente para o espelho, realiza movimento de abdução com rotação externa e cotovelo fletido à 90º. Terapeuta apóia o polegar na região posterior da cabeça do úmero e exerce uma força de deslocamento anterior. Se ocorrer deslocamento anterior o teste é positvo. 2º modo: Paciente em decúbito dorsal, ombro para fora da maca abduzido e rodado externamente. Se ocorrer um deslocamento espontâneo o teste é positivo para ruptura da cápsula anterior ou lesão de ligamento. Se não ocorrer o movimento o terapeuta força o movimento de deslocamento anterior, se ocorrer o movimento o teste é positivo. Indicado para verificar frouxidão ou instabilidade da cápsula articular anterior.
Gaveta Posterior: Paciente em decúbito dorsal com o ombro fletido e aduzido associado a flexão do cotovelo. Terapeuta apóia uma das mãos no ombro do paciente e outra no cotovelo realizando uma pressão no sentido posterior, se ocorrer o deslocamento o teste é positivo para instabilidade da cápsula ou frouxidão ligamentar.
Instabilidade Anterior e Posterior: Paciente em pé, terapeuta estabiliza o ombro com o polegar na margem superior da escápula e o indicador no acrômio. Com a outra mão na cabeça do úmero realiza uma força de deslocamento na cabeça umeral no sentido anterior e posterior. Caso ocorra um deslocamento o teste é sugestivo de instabilidade glenoumeral.
Speed: Paciente sentado , terapeuta palpa o sulco biciptal e solicita ao paciente a flexão de ombro com o antebraço em supinação contra uma leve resistência oferecida pelo terapeuta. Se o paciente referir dor na região do tendão do bíceps o teste é positivo. Indicado para tendinite da porção longa do bíceps.
Yergason: Paciente sentado com o cotovelo fletido e antebraço pronado. Com uma mão o terapeuta palpa o sulco biciptal e com a outra no punho oferece resistência ao movimento de supinação e rotação externa. A supinação resistida do antebraço e a rotação externa do ombro tensionam o tendão biciptal. Dor à palpação no tendão indica inflamação e se o tendão &ldquosaltar&rdquo para fora do suco biciptal, então pode ser o sulco bicipal raso ou rompimento do ligamento umeral transverso.
2. Identificar e descrever a avaliação de cotovelo e seus testes específicos.
a) Inspeção: Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo; Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado; � Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado;Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas; Observar posição normal de função do cotovelo: é de 90° de flexão com o antebraço entre a supinação e a pronação;Observar o ângulo de carregamento e deformidades.
b) Palpação: 
-Face Anterior (fossa cubital, artéria braquial, tendão do bíceps, processo coronóide e cabeça do rádio); � 
-Face Medial (epicôndilo medial, ligamento colateral medial e o nervo ulnar); � -Face Lateral (epicôndilo lateral, ligamento colateral lateral); � 
-Face Posterior (processo do Olécrano, músculo tríceps).
c) Amplitude articular: 
- Flexão: até 145°
-Supinação radioulnar: até 90°
-Pronação radioulnar:até 90° 
d) Testes:
· Cozen: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos fletidos (mão cerrada). Instruir o paciente a resistir ao movimento de flexão proporcionado pelo terapeuta. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral.
· Mill: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho e dedos fletidos, terapeuta solicita uma supinação contra sua resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral
· Cotovelo de Golfista: Paciente sentado ou em pé, cotovelo fletido, braço aduzido, antebraço supinado com o punho estendido e dedos fletidos. Solicitar que o paciente realize a flexão do punho contra a resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo medial o teste é positivo para epicondilite medial.
· Esforço em Abdução: Testa o ligamento colateral ulnar. É realizado com o paciente sentado ou em pé, terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em valgo (abdução), se o paciente relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo.
· Esforço em Adução: Testa o ligamento colateral radial, paciente sentado ou em pé, terapeuta estabiliza o braço do paciente e com a outra mão segurando o antebraço realiza stress em varo (adução) se relatar dor, ou houver instabilidade, ou aumento do espaço articular, o teste é positivo.
3. Identificar e descrever a avaliação de punho e Mão e seus testes específicos.
a) Inpeção: Exame das faces palmar e dorsal da mão; Contornos ósseos e de tecidos moles do antebraço, punho e mão devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado; Estão presentes as pregas normais da pele; Observar qualquer atrofia muscular, tumoração localizada; Derrame articular e espessamento sinovial são mais evidentes nas faces dorsal e radial;Verificar alterações vasomotoras, sudomotoras, pilomotoras e tróficas;Observar qualquer hipertrofia dos dedos, a presença de nódulos de Heberden ou de Bouchard; Observar deformidades rotacionais ou anguladas dos dedos; Observar as unhas.
b) Palpação: Para palpar o antebraço, punho e mão, o fisioterapeuta começa proximalmente e trabalha distalmente, primeiro na superfície dorsal e em seguida na região palmar Os músculos do antebraço são palpados primeiro em busca de sinais de dor;
-Superfície Dorsal:Tabaqueira anatômica; Ossos do Carpo; Ossos Metacarpais e Falanges.
- Superfície Anterior: Pulsos; Tendões; Fáscia Palmar e Músculos Intrínsecos; Pregas de Flexão da Pele; Arco Transverso do Carpo; Arco Longitudinal.
c) amplitude articular:
- Supinação radioulnar: até 90°
- Pronação radioulnar: até 90
- Flexão de punho: até 90°
-Extensão de punho: até 70°
-Desvio radial( abdução) do punho: até 20°
- Desvio Ulnar ( adução) do punho:até 45°
d) Testes 
· Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com o cotovelo fletido a 90º e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg à 1 min caso dentro desse período relatar dor, parestesia ou queimação o teste é positivo. Indicando compressão do nervo mediano, sugestivo para síndrome do túnel do carpo.
· Phalen Invertido: agora o paciente realiza a extensão do punho apoiando a região palmar das mãos, se o paciente sentir as mesmas sensações do teste de Phalen normal o teste é positivo.
· Teste de Fienkelstein: O objetivo é testar o tendão do abdutor longo do polegar. Solicitar que o paciente realize a adução do polegar com flexão da falange distal e feche os dedos apoiando o dedo indicador na falange distal e realize o desvio ulnar. Se o paciente sentir dor no processo estilóide do rádio ou no trajeto do tendão o teste é positivo. Para testar também o extensor radial curto, solicitar oponência entre o polegar e o dedo mínimo e associar a flexão de punho. Se o paciente relatar dor o teste é positivo (síndrome de Quervain).

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