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O que fazer em caso de parada respiratória?

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PARADA RESPIRATÓRIA (PCR)
- 	Faixas etárias da vida do suporte básico: adultos (adolescentes, adultos e idosos), crianças, lactentes, neonatos (abaixo de 29 dias de vida).
O que é uma parada respiratória? Alguma condição que impede o paciente de praticar as trocas gasosas de forma espontânea e efetiva. Pode ser completa ou agônica (parcial); podendo acontecer também por uma ovace ou afogamento.
Como reconhecer que o paciente está passando por uma situação dessa?
1° passo: ver se está inconsciente e começar a chamá-lo;
2° passo: observar o tórax e pulsação (carótida ou braquial);
- 	Se estiver fraco, abaixo de 60 bpm, inicia-se automaticamente RCP pelo fato da parada cardíaca ser mais grave que a respiratória.
- 	Se estiver acima de 60 bpm, é uma parada respiratória, o coração bombeia mas não ventila e quando isso acontece os órgãos nobres (coração e pulmões) começam a diminuir sua atividade em pouco tempo, correndo o risco de uma isquemia (depois de 4 a 5 as células desses órgãos começam a morrer). Havendo a necessidade de intervenção imediata para prevenir que isso aconteça. Nestes casos, máscaras reinalantes não adiantarão, precisa-se fazer ventilação ativa:
1. boca a boca (indicado sozinho)
2. pocket mask (mais indicado sozinho)
3. ambur (indicado em equipe)
No adulto: faz-se 1 ventilação a cada 5 a 6 s. 10 a 12/ min.
Em crianças e lactentes: 1 ventilação a cada 3 a 5 s. 12 a 20/ min.
OBS: importante contar bem os segundos a fim de evitar uma insuflação gástrica (ar no esôfago e estômago).
Se evoluir para uma parada cardíaca, é necessária uma reavaliação do paciente a cada 2 minutos (quando há equipe há a troca também do socorrista neste tempo) no suporte avançado. No suporte básico continua-se fazendo RCP e só reavalia em caso de alguma reação do paciente.
PCR no adulto
4 passos que salvam vidas:
1. Reconhecer: suspeitar (ver o paciente aparentemente inconsciente em uma situação que não deveria estar) de uma parada cardiorrespirató0ria e confirmar ela, fazendo uma avaliação inicial (1. Chegar a segurança do local para você, sua equipe e pessoas ao redor; 2. Reação do paciente ao chamar, ver pulso e respiração se tiver sozinho e espera um pouco, caso sozinho e ver que não responde, imediatamente peça ajuda às pessoas ao redor, ex: ligar para a Samu e chamar administração do local, ex: shopping, restaurante, loja).
2. Ajuda: a depender da situação e se há pessoas ou não no local, 192 (samu) ou 193 (bombeiros) e DEA (desfibrador externo automático). Caso esteja num ambiente hospitalar, chama o médico e pede o carrinho de parada.
3. RCP: inicia ao identificar que não respira ou não respira e não tem pulso, CAB (30 compressões cardíacas e 2 ventilações) -> necessário posicionamento adequado das mãos (técnica), profundidade (5 a 6 cm), velocidade (entre 16 e 18 s), retorno do tórax. P.S.: 5 a 10 s as ventilações, só faz elas se for treinado.
4. DEA: liga o equipamento, posiciona ao lado da cabeça do paciente, conecta suas partes no seu corpo e ouve o que ele tem a dizer se o ritmo é “chocável” (ele indicará tudo, dá-se o choque e reinicia RCP) ou não (reinicia RCP automaticamente). Feito a cada 2 minutos.
PCR no lactente
4 passos que salvam vidas:
1. Reconhecer: igual ao adulto. Reação ao chamá-lo deve ser pelos pés e o pulso é braquial (< 60 é PCR);
2. Ajuda: igual ao adulto;
3. RCP: manobra com 2 ou 3 dedos se estiver sozinho (30:2), se estiver em equipe 2 polegares (15:2);
4. DEA: até 2010 não estava no protocolo.
OBS: o mais importante nesses casos é fazer uma boa ventilação e compressões.

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