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TRABALHO DIGESTÓRIO DE RÉPTEIS

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UNIVERSIDADE VILA VELHA – UVV
MEDICINA VETERINÁRIA 
CAIO SAITER CASALE
VICTOR GOBBO MARINOT
GABRIEL LAVRANOS LEAL
ANA KAROLINA PIMENTEL BILKER
FISIOLOGIA 2 
VILA VELHA
ABRIL DE 2020
Trato gastrointestinal 
O trato gastrointestinal de repteis apresenta função receber alimento, reduzi-lo fisicamente e quimicamente a partes menores, absorver os produtos da digestão e reter por temporariamente a bolo alimentar não digerido e depois eliminá-los. 
Os órgãos que compõem este trato são a boca que possui a função de armazenamento e inicio da digestão química, lábios pregas cutâneas externas ou internas ou em caso de quelônios ranfoteca córnea, dentes que apresentando função de trituração mecânica contidos no maxilar e teto da cavidade bucal eles podem apresentar as seguintes formatos cônico, bico córneo ou ranfoteca, língua auxiliando na deglutição e sensibilidade epitélio varia com a espécie, faringe ligação entre boca e esôfago, esôfago “transportar” ingesta ao estomago, estômago digestão química inicial das proteínas, armazenamento e o seu formato varia entre espécies, intestino delgado absorção, intestino grosso, cloaca poro comum de três sistemas digestório, reprodutor e excretor, fígado produz bile para a emulsificação de gorduras e pâncreas enzimas para ajudar/ facilitar a digestão. 
Vale o trato gastrointestinal pode apresentar mudanças significativas de acordo com a ordem de repteis discutida, podendo estas serem crocodilianos, quelônios, squamatas e ryncocephalia. 
CAVIDADE ORAL
DENTES
Dentes são presentes nos squamatas e crocodilianos, mas são ausentes nos Quelônios. Em vez disso os quelônios utilizam uma Ranfoteca (bico) semelhante aos das aves para adquirir e rasgar seus alimentos.
Squamatas seus dentes podem ser encontrados/ localizados na mandíbula ou nos ossos pré-maxilares, maxilares, palatinos ou pterigoides da mandíbula superior.
Crocodilianos seus dentes encontram-se localizados apenas nas mandíbulas. Geralmente sua dentição em formato cônico 
Iguanas marinhas (Amblyrhynchus cristatus)- possuem dentes serrilhados que os permite serrar/ raspar algas marinhas.
Os dentes das serpentes são posteriormente curvados e são de extrema importância para a “ancoragem” desta na sua presa. Vale ressaltar que ao a cobra ancorar-se a uma presa não deve-se puxa-la de uma vez que a pele da vitima pode ser dilacerada, para devida remoção da serpente deve-se empurrar a cabeça desta para frente para destravar seus dentes.
Largatos são geralmente classificados como acrodontes ou pleurodontes, porém exceções como o uromastyx.spp possui placas de morder que servem para esmagar/ rasgar o material vegetal.
Os dentes acrodontes de largatos maduros não são substituídos por isso é necessário muito cuidado por parte do veterinário na hora de abrir a cavidade oral destes. A fim de se evitar danificação permanente destes dentes.
Vale ressaltar que a maioria dos repteis usam seus dentes e ou sua ranfoteca para adquirir seus alimentos com pouca mastigação.
Serpentes venenosas e lagartos helodermatidae possuem modificações nos dentes para auxiliar a inoculação de veneno na presa. As serpentes venenosas possuem um canal nos dentes podendo ser aberto ou fechado por onde escorre o veneno quanto ao lagarto helodermatideo possui um sulco aberto para liberar veneno.
Podem ter presas para inoculação de veneno, dianteiras e traseiras e suas presas podem ser fixas ou retráteis. Em geral a maioria de cobras com presas traseiras não fornece um veneno muito potente.
Serpentes e largatos possuem glândulas mucosas orais multicelulares bem desenvolvidas enquanto que quelônios e crocodilianos as possuem mal desenvolvidas. 
Os repteis especialmente os carnívoros dependem das glândulas mucosas para lubrificar as presas e facilitar a sua deglutição. Além dessas glândulas também possuem labial, sublingual, palatina e dentária. 
LÍNGUA
Nota-se um grande grau de variação na forma, tamanho e ação das diferentes línguas 
Serpentes 
Sua língua é protrusivel fina e altamente móvel, ela perdeu a maior parte de suas capacidades mecânicas interesse da especialização quimiossensorial. Devido a isso suas línguas apresentam-se muito queratinizadas e poucas presenças de papilas gustativas.
Elas captam vários aromas com a língua e quando está é retraída novamente a cavidade oral ela insere a língua no órgão vomeronasal (Órgão de Jacobson)
Vale ressaltar que o órgão vomeronasal é um órgão presente em squamatas e quelônios, mas está ausente em crocodilianos. Nos quelônios este se encontra localizado na câmara nasal e em squamatas, nas escamas conectado ao cavidade oral por um ducto 
Largatos
Suas línguas são carnudas, salientes e móveis na maioria dos casos, possuem uma função essencial como auxiliadores mecânicos tanto na alimentação quanto na bebida. Geralmente possuem inúmeras papilas gustativas, exceto os lacertídeos com línguas devidos suas línguas serem queratinizadas a pouca presença de papilas gustativas.
A língua do camaleão é uma das mais modificadas de todo o reino animal.
Quelônios 
Possuem geralmente línguas carnudas e imóveis, está auxilia a ingestão de alimentos e água.
GLOTE
Ao contrario dos mamíferos os repteis possuem pleno controle da glote. 
A forma do réptil, formato de crânio e sínfise mandibular pode afetar no tamanho e tipos dos alimentos ingeridos por ele
Serpentes
Localizada na parte inferior da cavidade oral. Sua glote é altamente móvel permitindo esta respirar quando ingerindo seu alimento, mesmo quando em grandes refeições. 
Largatos e quelônios 
A glote localiza-se na base da língua
Crocodilianos 
Desenvolveram características anatômicas únicas que o permitem caçar e comer debaixo da água e respirar na superfície da água com a boca aberta. O cavum propium nasi é um tecido cavernoso localizado nos seios nasais e quando ingurgitado, impede o fluxo das águas através da faringe e narinas externas.
Eles fecham a glote conscientemente quando o cavum propium nasi é ingurgitado evitando que este aspire água.
Crocodilianos passam boa parte do seu tempo flutuando na água quando estão caçando, termorregulador suas temperaturas corporais ou evitando predadores. Como estes grandes repteis não podem e nem devem selar a sua cavidade bucal, aparelhos/ mecanismos únicos para “selar” a sua faringe. Como a válvula basical e o velum palatino que nada mais são do que extensões musculares da base da língua e palato mole respectivamente, que ao se unirem estas estruturas formam uma vedação que impede a entrada de água na faringe.
Quelônios 
A sínfise mandibular é fundida e por tanto seus movimentos são limitados
Squamatas
Dependendo da espécie possui modificações consideráveis nos ossos e articulações do crânio. Estas características permitem o movimento das mandíbulas superior e inferior em relação ao crânio ( cinesia craniana). Estás mudanças na cinesia cranial permitem os animais que apresentam ela ingerir presas maiores, que geralmente não seriam possíveis com uma sínfise fundida.
ESÔFAGO
A principal função deste é transportar a ingesta até o estômago. Além disso, ele também serve como armazenamento temporário de alimentos, como é o caso de animais que ingerem várias refeições. 
Tanto a digestão enzimática quanto a mecânica podem ocorrer no esôfago.
As características dele são muito consistentes entre as ordens salve por algumas exceções.
Entretanto o comprimento do trato gastrointestinal representado pelo esôfago pode variar significamente. Isto se faz visíveis principalmente em cobras, que possuem o esôfago maior q crocodilianos quelônios e lagartos. 
O revestimento do esôfago é caracterizado por pregas longitudinais e o esôfago distal possui pregas longas e planas. A largura destas pregas pode variar de acordo com a espécie discutida.
Este é composto por células ciliadas e células caliciformes, sua distribuição pode variar de acordo com suas regiões e ele também é formado por musculo liso circular e longitudinal.
O esôfago do réptil quando em comparaçãocom o esôfago de um mamífero nota-se que este é mais frágil e delicado, podendo ser que rasgue enquanto o animal é alimentado por assistentes inexperientes.
Tartarugas
Usam seus fortes músculos do esôfago para esmagar os alimentos e iniciar sua digestão mecânicas. Quanto a digestão enzimática destas pode ocorrer no esôfago distal a partir do refluxo gástrico ou da produção da pepsina. 
As tartarugas marinhas apresentam papilas cônicas e cornificadas únicas que revestem o esôfago. O numero dessas papilas variam de acordo com as espécies .
ESTOMAGO
Possui uma aparência grosseiramente distinta e sutil. Compostos por uma região formica e uma parte pilórica.
Quelônios, crocodilianos e largatos possuem uma região cendíaca proeminente. Quanto as serpentes possuem o estômago menos proeminente de todas as espécies, podendo se parecer com uma extensão benigna do esôfago e intestino delgado.
A presença de rugas no estômago varia com as espécies com algumas apresentando pregas e uma completa ausência de pregas em outras. No geral é semelhante aos mamíferos a produção de uma variedade de enzimas acido clorídrico e pepsina pela mucosa gástrica. 
Sua natureza distensível permite armazenamento e digestão de grande volume de refeições. Digestão pode ocorrer tanto mecanicamente quanto enzimaticamente
Taxa de digestão pode depender de vários fatores em repteis tais como temperatura corporal, estado de hidratação, tipo de alimento, tamanho da refeição, tamanho do réptil e por fim sua saúde.
A ativação do pepsinogenio é maximizada quanto mais alto for o pH e a temperatura do animal esteja ideal. Devido a temperatura estar ligada com a secreção de enzimas, ácido e pepsinogenio é necessário cuidado por parte do veterinário, para manter o réptil sempre na sua temperatura ideal caso está não seja muito bem supervisionada pode acarretar em diminuição da motilidade e digestão gastrointestinal assim ocasionando a putrefação da digesta.
Squamatas
Possuem o estomago altamente distensível está característica mostra-se muito útil para a “acomodação” de uma grande quantidade de ingesta.
O veneno auxilia na digestão da presa. Um exemplo é a Bothrops jararacossu que pode digerir uma presa (roedor) entre 4-5 dias o mesmo tipo depressa pode variar de 12-14 dias quando não injetado o veneno.
Crocodilianos 
O corpus é composto por músculos espessos e é semelhante a moela, uma característica que é mais desenvolvida em espécies aviarias. 
INTESTINO
Ele além de dar continuidade ao processo de digestão pós-iniciada ele é o principal local de absorção. As dimensões do intestino dos repteis varia em cada espécie.
No geral o intestino dos herbívoros é maior que o dos onívoros e este último é maior que o dos carnívoros.
Dobras longitudinais extensas são frequentemente encontradas no trato alimentar dos repteis, servindo para aumentar a superfície de contato com o bolo alimentar. Estas são visíveis principalmente em serpentes. O intestino dos repteis não costuma ser ligeiramente acido, e sim neutro a ligeiramente alcalino.
A distinção entre o intestino delgado e o colón é bem grosseira.
Quanto a motilidade gastrointestinal, ela pode ser afetada por fatores intrínsecos e extrínsecos. Os repteis apresentam duas fases de motilidade quando estão em repouso e quando estão se alimentando.
Em repouso a motilidade tende a diminuir duração, assume uma contração mais longa e dispersa no decorrer. 
Quando se alimentando, as contrações aumentam a taxa que o alimento passa pelo trato pode variar com o volume, tipo, composição do bolo, temperatura do animal, tipo e comprimento do trato e saúde do réptil.
Serpentes e crocodilianos
São exemplos de carnívoros que apresentam ceco rudimentar. 
Quelônios herbívoros e largatos
Este serve de local para fermentação pós-gástrica. 
Vale ressaltar que dieta não é o único requisito para se ter um ceco grande, pois alguns insetívoros e onívoro, podem apresentar o ceco proporcionalmente maior do que alguns lagartos herbívoros.
Em pequenos squamatas carnívoros, a passagem do alimento pode ocorrer entre 2 a 4 dias e em grandes serpentes , quelônios herbívoros e lagartos, pode variar de 3 a 5 semanas.
CLOACA
É a abertura que representa o termino do trato gastrointestinal. Embora está também desempenha um importante papel na ausência ativa de eletrólitos e na absorção de fluidos passiva. Ela é composta por urodeum, coprodeum e proctodeum.
Vale ressaltar que os sistemas reprodutor e excretor esvaziam diretamente no urodeum.
Largatos
A bexiga também conecta-se ao urodeum
Crocodilianos e serpentes 
Não possuem bexiga e armazenam sua urina em seus ureteres ou cólon 
Em um exame de urina é preciso levar em consideração que está não esteja contaminada com resíduos fecais para um diagnostico confiável. 
VESÍCULA BILIAR 
Apresenta como função principal armazenar a bile produzida pelo fígado.
A bile tem dois papeis principais nos repteis, um como secreção de gorduras e outro como auxiliar na digestão e absorção de gorduras.
Os triglicerídeos são digeridos com uma mistura de soluções de sais biliares, monoglicerideos e ácidos graxos. O tamanho reduzido destes produtos os permite serem absorvidos pelos enterócitos, além disso, a vesícula biliar contem pequenas concentrações de enzimas como a amilase.
Quelônios, crocodilianos e grande parte dos largatos possuem a vesicular biliar continua ao fígado. 
Em alguns lagartos e na maioria das serpentes a vesícula biliar encontra-se localizada a uma distância do fígado e transmite a bile do fígado ao duodeno por meio de um ducto cístico de finas paredes. O comprimento deste ducto cístico varia com o réptil 
Além disso, em quelônios, os ductos pancreáticos e biliares entram no piloro em vez do duodeno
PANCREAS 
O pâncreas reptiliano funciona semelhante ao dos mamíferos. 
Tecidos exócrinos do pâncreas secretam enzimas digestivas, incluindo amilolítica, proteolítica e lipolítica. Além das enzimas já citadas o pâncreas também secreta um fluido alcalino para combater o baixo pH dos sucos gástricos, uma vez que as ações produzidas pelo estomago são altamente dependentes do pH adequado e temperatura para exercerem suas funções, sendo este pH menor que 6.
Estudos apontam que as enzimas amilolítica são mais comuns serem secretadas por herbívoros. A produção de enzimas pancreáticas tem haver com qual a dieta deste réptil, algumas enzimas encontradas neles são quimiotripsina, tripsina e elastase ambas tendo em comum o fato de serem enzimas proteolíticas.
Enzimas como amilase e quitinase podem estar em concentrações muito elevadas conforme a alimentação do réptil. 
Lagartos e quelônios 
Pâncreas é associado ao estomago e ao duodeno 
Serpentes
Pâncreas encontra-se localizado caudal ao piloro na área da vesícula biliar e adormecido. Em algumas serpentes o tecido pancreático e o esplênico são associados e formam um esplenopâncreas, o réptil é composto de tecido endócrino e exócrino. 
ECOLOGIA ALIMENTAR
Varia de espécie para espécie, os repteis falando de maneira geral podem ser classificados em três ecologias primárias de alimentação são elas herbívoro, onívoro e carnívoro. Existem diferenças fisiológicas e anatômicas de acordo com seu habito alimentar.
Em herbívoros o trato alimentar costumeiramente é maior e mais longo que o trato alimentar de um carnívoro e um onívoro ao se alimentar as especeis herbívoras são necessários dar-lhes alimentos de alta qualidade para maximizar sua absorção de nutrientes.
Dependem de uma microflora intestinal funcional para facilitar a conversão de celulose não digerível, prejudicial a saúde. 
Em carnívoros nota-se um alto gral de variabilidade entre espécies que são exclusivamente insetívoras e outras principalmente ophiophagus (comedoras de serpentes). 
Para carnívoros e onívoros que caçam suas presas, foram adotadas básicas para alimentação são forrageiras de emboscada e forrageiras ativas. As demandas calóricas para estas duas estratégias podem variar bastante.
Esta deve ser levada em consideração quando for criar repteis em cativeiro.Os repteis de forjamento devem ter uma ampla área de caça para garantir exercícios e fornecer enriquecimento básico. Repteis ativo que não praticam atividades físicas podem sofrer de problemas de saúde associados com a obesidade.
Os repteis possuem uma série de meios para detectar suas presas incluindo a audição e a detecção térmica. Estruturas sensoriais auditivas e táteis não são usadas com veemência na procura por alimentos.
Crocodilianos, Quelônios e largatos:
Detecção visual é o método principal para a aquisição da sua tão almejada refeição. 
Crocodilianos, embora estes não dependam veemente de sua olfação para detectar seus alimentos foi-se realizado um teste com este réptil, escondendo estes alimentos do seu campo de visão, o que no final do teste mostrou ser um sucesso. 
Precisamos dar ênfase ao camaleão, pois é o único grupo de repteis cujos olhos “funcionam” independentes, estes largatos podem varrer um grande horizonte em busca de suas presa e ou/ predadores. Quando o camaleão detecta uma possível presa ele fixa ambos os olhos nela, entretanto a relatos de estes répteis conseguirem capturar presas apenas com uma visão uniocular. 
Squamatas e Quelônios 
Utilizam a detecção quimiossensorial comumente.
Squamatas apresentam estruturas sensíveis a infra-estrutura são encontrados em muitas espécies de cobras das famílias Boidae, Pythoridae e Viperidae. Essas estruturas localizam-se em tomo das escalas labial, loreal e rostral na cabeça. 
Serpentes com estas covas podem utiliza-las para caracterizar mudanças de temperatura no ambiente, como estas covas são bilaterais e simétricas a cobra consegue discernir a direção e ou/ localização da presa.
Os métodos quimiossensoriais de detecção de alimentos incluem a produção de líquidos, vomerolfações e gustação. Olfação é geralmente utilizada para a detecção de pistas químicas que se originaram a alguma distancia do réptil
A vomerolfação utiliza-se do órgão de Jacobson para interpretar sinais químicos. A gustação depende da presença de papilas gustativas funcionais e geralmente é utilizada para separar itens alimentares que são aceitáveis ou inaceitáveis após ingestão. 
MICROFLORA GASTROINTESTINAL
A microflora gastrointestinal de repteis é composta de bactérias gram-positivas e gram-negativas, protozoários e leveduras. Foram realizadas varias tentativas para a caracterização de suas bactérias anaeróbicas e aeróbicas.
Estes estudos foram baseados principalmente em zaragatoas orais ou cloacais porem estas amostras representavam apenas uma população de bactérias sendo eliminadas. Os pesquisadores Johnson e Benson isolaram nove espécies diferentes de bactérias aeróbicas a partir de swabs orofaríngeas coletadas de pítons.
Cinco bactérias eram gram-negativas, incluindo Alcaligenes spp., Actinobacter spp., Flavobacterium., Pseudômonas spp. E Bordetella spp. E quatro bactérias gram-positivas, incluindo Micrococcus spp., Coyynebacterium spp .,Staphylococcus spp., e Basillus spp. Outro estudo que tentou caracterizar os dois pítons cultivou 14 bactérias diferentes, 11 aeróbios e três anaeróbios. Alcaligenes spp., Psedomonas spp., Micrococcus spp., Corynebacterium spp. E Staphylococcus
Devido ao número limitado de isolados recuperados de culturas da cavidade oral e cloaca foi-se coletada amostra microbiológica diretamente do trato intestinal da iguana verde para determinar se a flora dentro do intestino diferia daquela na cavidade oral e na cloaca.
Iguanas verdes são um dos poucos largatos que permanecem herbívoros ao longo de toda vida. A dieta desses largatos arbóreos inclui uma variedade de folhas, flores e frutos. O trato gastrointestinal da iguana verde é composto por esôfago, estomago monogástrico, intestino delgado curto, cólon particionado grande, reto e cloaca. O colón é o local de fermentação, ele diminui o tempo de passagem da digestão e aumenta a área de superfície de absorção. 
Ao contrário de mamíferos herbívoros que necessitam de se alimentar constantemente para satisfazer suas necessidades calóricas. As iguanas verdes gastam menos que 10% de sua alimentação diária por que requer um curto período de tempo para preencher o trato gastrointestinal. Repteis necessitam de aproveitar o calor radiante para manter a temperatura central e maximizar a fermentação posterior no intestino sua microflora gastrointestinal é responsável pela fermentação no seu intestino.
REFERÊNCIAS 
Douglas,R.M: REPTILE Medicine and Surgery, Ed.2 : Elseiver, 2006
MAGALHÃES,Marcela.S. Morfologia do tubo digestório aplicada a compreensão da dieta em quelônios da familia Podocnemididae. 2010. Disponível em: https://www.bdtd.inpa.gov.br/bitstream/tede/1420/1/Dissertacao_Marcela_Magalhaes.pdf/.
Acesso em :19 abril. 2020
ROMER,A.F; PARSONS,T.S. Anatomia Comparada dos Vertebrados. Ed.4: Atheneu Editora,1985
GRUPO ESCOLAR. Sistema Digestório de Répteis. Disponível em: https:/siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/sistema-digestorio-dos-repteis/23766>
PORTAL EDUCAÇÃO. Sistema Digestório de Répteis. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/sistema-digestorio-dos-repteis/23766>. Acesso: 19 abril 2020

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