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A evolução epistemológica do direito penal 
1- Considerações introdutórias
Dentro da história do direito penal à uma sistematização de algumas dogmáticas jurídicas, por meio dessa é conhecida o Direito positivo que nada mais é que pressupostos e consequências, que expressa como a lei quer punir e como ser feito. Dessa forma o dogmático jurídico-penal cumpre uma função necessária de garantir os direitos fundamentais de cada individuo. E por essa dogmática se pode chegar a configuração do sistema do direito penal para ser resolvido os conflitos delitivo.
2- As correntes do pensamento positivista e sua repercussão na Ciência do Direito Penal
O positivismo pressupõe uma corrente de pensamento para fazer das ciências experimentais uma modelo de excelência no conhecimento humano. Alguns pensamentos com essa forma de sistemática surgiram no século XIX e as principais características era a valoração jurídica de um delito. O positivismo como ciência foi abordado como solução para algumas questões que a sociedade apresentasse e funcionando como o método de reorganização da sociedade.
3-Escola Clássica 
Não houve escola clássica, era entendida como uma doutrina comum e relativa ao direito de punir os problemas apresentados pelo crime e pela sanção penal. Os postos consagrados pelo iluminismo serviram para o fundamento da nova doutrina que trouxe a humanização das ciências penais exigindo uma verdadeira solução no sistema punitivo que era cruel. Com o surgimento da escola clássica, inspirando o individualismo que dessa forma obteria a restauração da dignidade humana do cidadão perante o estado com a existência de normas jurídicas, contestando de certa forma a legitimidade estatal.
4- Escola Positiva
A escola positiva surgiu no momento do desenvolvimento das ciências sociais. Essa escola opôs a necessidade de defender o corpo social contra a ação do delinquente, priorizando os interesses sociais em relação aos individuais. Por isso ressocializar um delinquente passa a ser segundo plano e passa a admitir o delito e o delinquente como patologias sociais e as punições não são mais de acordo com a natureza do réu e a gravidade do crime e sim a sua personalidade e nível de periculosidade. No entanto logo se constatou que essa metodologia era inaplicável em algo como a norma jurídica. 
5- Terza Scuola Italiana
Conhecida como escola crítica, uma escola intermediaria ou eclética, reuniu alguns penalistas com novas ideias, mas que evitaram romper completamente as orientações das escolas anteriores (Clássica e Positiva). Essa nova escola acolheu o principio da responsabilidade moral fundamentada no livre arbítrio que foi substituído pelo determinismo psicológico. O crime para essa escola é concebido como um fenômeno social e individual.
6- Escola moderna alemã
Representou um movimento semelhante ao positivismo critico de “terza scuola italiana” com um conteúdo eclético, esse conteúdo também conhecido como escola politica criminal e ou escola sociológica alemã. Nessa escola o crime é considerado um fenômeno humano-social. Representa o inicio da alternativa pena privativas de liberdade de curta duração, começando a desenvolve a política criminal liberal.
7- Escola Técnico-Jurídica
O tecnicismo Jurídico-penal surge da metodologia criada pela escola positiva. Essa orientação caracterizava muito mais uma corrente metodológica do que propriamente uma escola e o maior mérito foi apontar o verdadeiro objetivo do direito penal, seja o crime como fenômeno jurídico.
8- Escolas correcionalista
As características da escola correcionalista é fixar a correção ou emenda do delinquente como fim único e exclusivo da pena. Para essa escola a pena não é dirigida ao homem abstrato e sim ao homem real, que foi o autor e responsável por determinado crime, ou seja trabalha no delito convertendo aos tramites do direito. Os delinquentes para os correcionalistas é um ser anormal e incapaz de uma vida jurídica livre, sendo um perigo para a sociedade, sendo tratado como uma anomalia. Nesse modo o que se coloca para o governo como pena é restringir a liberdade do individuo. 
9- Defesa Social
A defesa social tem o objetivo de adaptar o individuo a uma ordem social, esse movimento político-criminal se colocava com uma nova postura em relação aos homens delinquentes, com uma filosofia humanista que prega a reação social como o objetivo de proteção do ser humano e a garantia de seus direitos, com a valorização das ciências humanas com estudos de combate do problema criminal.
10- Crise do pensamento positivista
O principal motivo dele consiste na visão formalista e causal do Direito Penal com a pretensão de fundamentar e legitimar o sistema a partir do método indutivo. O positivismo tentou aplicar os métodos de observação e investigação, e logo que aplicada foi percebida que não era um bom método para algo como a norma jurídica. Dessa forma chegando ao nascimento da criminologia, voltada para a explicação do delito como fenômeno social, biológico e psicológico.
11- O modelo neokantista
O modelo neokantista foi uma reação contra a mentalidade positivista, que provocou o surgimento de duas novas orientações filosóficas o “Historicismo e o neokantismo”. O modelo neokantismo procurou distinguir as ciências pelo seu método, tentando superar o positivismo, mas ainda agregava critérios positivistas como a separação entre conhecimentos puros e conhecimentos empíricos. E esse modelo acaba substituindo o método indutivo e formalista do positivismo e passa a ter como objetivo a compreensão dos delitos como fenômenos da categoria jurídica.
12- O ontologismo do finalismo de Welzel
O método finalista parte da ideia de estruturas lógico-objetiva adotado pelo finalismo, de uma proposta da metodologia neokantista. Welzel buscou limites na decisão do legislador, e seu conceito pré-jurídico de pressupostos materiais existente antes de qualquer valoração humana eram antes uma valoração jurídica. E no modelo de welzel afirmava que não era o homem com a sua capacidade mental quem determina a ordem real dos fatos, mas sim à uma ordem real de estruturas lógico-objetivas.
13- Pós-finalismo: o normativismo funcionalista
O normativismo tem uma característica marcada como normatização dos conceitos ou seja a elaboração de conceitos em cima de juízos de valor, dando uma orientação ao sistema penal, carregando consigo uma marca do ecletismo metodológico, pois tenta conciliar medidas que eram apresentada como contrapostos de seus ideias. 
14- O sistema teleológico-funcional de Direito Penal formulado por Roxin
Roxin com a sua proposta teleológico-funcional pretendeu evidenciar que o direito penal não deve ser estruturado deixando de lado a analise dos efeitos que produz na sociedade, que quando a dogmática for insatisfatória, elas podem ser corrigidas de acordo com os princípios garantistas e as finalidades politico-criminais, desse modo a dogmática deixa de ser estritamente vinculada ao direito positivo. 
15- A radicalização da sistemática funcional na proposta de Jakobs
Jakobs com sua proposta funcionalista-sistêmico, caracterizado pela radicalização dos critérios para a estrutura do sistema penal. Jakobs admite que o normativismo deva encontrar limites na realidade empírica e em critérios valorativos. Ele também afirma que a legitimação material do Direito Penal reside na necessidade de conservação da própria sociedade e do Estado pregando que o verdadeiro bem jurídico penal a ser protegido seria a firmeza das expectativas em frente a decepção.

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