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DIREITO SUCESSÓRIO

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DIREITO SUCESSÓRIO
Sucessão legitima: 70% X sucessão testamentaria 30%
CONCEITO: trata-se da transmissão a partir da morte, de bens, direitos, e obrigações do falecido aos seus herdeiros legítimos ou testamentários a partir da morte surge o direito sucessório. 
Se não há testamento, a sucessão é legítima e os titulares da herança são as pessoas indicadas no art. 1829 do CC (lembrando que, se houver união estável, deve ser observado o que consta do art. 1790 do CC).
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
MORTE: como comprovar:
- certidão de óbito: morte certa
- na falta da certidão: quando uma pessoa some, é feita a declaração de ausência, para os casos em que uma pessoa está desaparecida há muito tempo e PROVAVELMENTE morreu (passado determinado tempo, ocorre quando a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.)
- certidão de óbito sem corpo presente: ou justificativa de óbito. Tem cabimento para assento de pessoas desaparecidas em naufrágio, inundação, incêndio, terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre, não for possível encontrar-se o cadáver para exame.
	Sucessão inter vivos
	Sucessão causa mortis
	Venda, compra e doação
	Efeito morte desencadeia a sucessão
	
	
HERANÇA
UNIVERSALIDADE de direitos (férias, fgts) + TODOS os bens os herdeiros recebem toda essa universalidade. 
DECORRE DA HERANÇA O PRINCIPIO DA SAISINE;
PRINCÍPIO DA SAISINE
Imediatamente após a morte do dono da herança a posse dos seus bens é transmitida aos seus herdeiros legítimos. Isso significa que este princípio protege o luto da família, quando ocorre a morte, os herdeiros podem tomar posse dos bens ANTES do inventario. 
O TEMPO LEGAL PARA ABRIR O INVENTARIO É DE: 60 DIAS.
Art. 983. O processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subseqüentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento de parte. (Redação dada pela Lei nº 11.441, de 2007).
OBS: se não fizer existe uma multa (não ocorre na pratica)
INVENTARIO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL:
rt. 982. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário
SISTEMA DE TRANSMISSAO DE HERANÇA
1. CONSENTRAÇÃO: um único herdeiro (ex: filho mais velho fica com a herança e sustenta a família)
2. DIVISÃO NECESSARIA: 50% reservado aos herdeiros. A lei determina que 50% Do patrimônio seja resguardado aos herdeiros legítimos ou necessários.
3. LIBERDADE TESTAMENTARIA: no BR só pode testar os 50 disponíveis. (quando NÃO há herdeiros necessários pode testamentar tudo). Nos EUA pode tudo (inclusive para animais e coisas)
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura daquela.
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: 
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança
NÃO SUCEDEM:
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento;
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.
Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa.
Parágrafo único. Presumem-se pessoas interpostas os ascendentes, os descendentes, os irmãos e o cônjuge ou companheiro do não legitimado a suceder.
Art. 1.803. É lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador.
OBS: CONCUBINO não recebe nem por testamento. Filhos com o mesmo serão tratados da mesma forma que os filhos do casamento, se o filho for só do CONCUBINO não recebe nada também, mesmo que apareça no testamento.
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO: 
Art 1851 CC: Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
Quando ocorre a morte de um herdeiro antes da abertura da sucessão, a lei chama os descendentes do falecido a sucedê-lo em todos os direitos. Recebem a herança no lugar dele. Daí dizer-se que não herdam por direito próprio, mas na qualidade de representantes do herdeiro pré-morto.
Na linha reta descendente, se, p. ex., um dos filhos do autor da herança é pré-morto, seus descendentes poderão representá-lo na sucessão, recebendo a cota que àquele caberia (art. 1851 do CC). Nesse caso, herdam por representação
FINALIDADE: manter a herança na família do herdeiro principal que não pode recebe-la.
- Requisito: ter o representante herdeiro direto do herdeiro principal. Estar o herdeiro principal impossibilitado de receber a herança.
OBS: O direito de representação existe na linha reta descendente; na ascendente, não
· Herdam o que o herdeiro principal herdaria
 
- Ordem de representação:
 linha reta descendente infinito
Linha colateral até o 3° grau
linha reta ascendente não existe
SUCESSÃO LEGÍTIMA: 
1. Conjuge
2. Descendentes
3. Ascendentes
4. Colaterais (4 º grau)
OBS: Juris do STJ
Art 1829, I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
PORTANTO:
· Comunhão Universal, Separação Obrigatória: o cônjuge sobrevivente so recebe a meação.
· Comunhão parcial e demais regimes: Meação dos bens comuns + concorrência dos bens particulares. (se não houver bens particulares não ocorre a concorrência)
CODIGO:
JURISPRUDENCIA STJ:
PRINCÍPIO DA COESXISTENCIA:
1. Premoriência: um morre antes que o outro. Quem sucede deve morrer antes. “Pré-morto”
2. Comoriênica: morte conjunta. Impossível dizer quem morreu primeiro. Tecnicamente morre ao mesmo tempo. 
OBS: não precisa ter morrido no esmo evento. 
QUANDO HÁ COMORIENCIA NÃO SUCEDE. (quando não há mais ninguém e houver comoriencia com cônjuge, o dinheiro fica com oEstado)
· Se há premoriencia há a sucessão.
· Se houve a comoriencia não há sucessão, EXCETO se o filho deixou descendentes.
INVENTARIANTE: 
Ele administra a herança, representa o espólio (conjunto de bens deixados pelo falecido) em ações judiciais ou extrajudicialmente. A responsabilidade do inventariante pelo espólio vai desde a assinatura do compromisso até o momento de homologação da partilha.
O Novo Código de Processo Civil, no art. 617, elenca o rol de pessoas que podem ser nomeadas como inventariantes. Além disso, fixa a ordem que deve ser obedecida pelo juiz quando da nomeação.
Art. 617. O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem: 
I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste;
II - o herdeiro que se achar na posse e na administração do espólio, se não houver cônjuge ou companheiro sobrevivente ou se estes não puderem ser nomeados;
III - qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio;
IV - o herdeiro menor, por seu representante legal;
V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança estiver distribuída em legados;
VI - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
VII - o inventariante judicial, se houver;
VIII - pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
Parágrafo único. O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o compromisso de bem e fielmente desempenhar a função.
Há, entretanto, como o próprio CPC possibilita a realização de negócios processuais (art. 190 do NCPC), os sucessores têm a autonomia para estabelecer quem será o inventariante, independentemente da ordem estabelecida pelo art. 617 do CPC.
ATRIBUIÇÕES DO INVENTARIANTE:
Art. 618. Incumbe ao inventariante:
I - representar o espólio ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, observando-se, quanto ao dativo, o disposto no art. 75, § 1o;
II - administrar o espólio, velando-lhe os bens com a mesma diligência que teria se seus fossem;
III - prestar as primeiras e as últimas declarações pessoalmente ou por procurador com poderes especiais;
IV - exibir em cartório, a qualquer tempo, para exame das partes, os documentos relativos ao espólio;
V - juntar aos autos certidão do testamento, se houver;
VI - trazer à colação os bens recebidos pelo herdeiro ausente, renunciante ou excluído;
VII - prestar contas de sua gestão ao deixar o cargo ou sempre que o juiz lhe determinar;
VIII - requerer a declaração de insolvência.
Art. 619. Incumbe ainda ao inventariante, ouvidos os interessados e com autorização do juiz:
I - alienar bens de qualquer espécie;
II - transigir em juízo ou fora dele;
III - pagar dívidas do espólio;
IV - fazer as despesas necessárias para a conservação e o melhoramento dos bens do espólio.
RESPONSABILIZAÇÃO DO INVENTARIANTE QUANDO FAZ MERDA:
· Se é herdeiro: desconta da sua quota parte
· Se não é herdeiro: desconta do seu patrimônio pessoal
Obs: Isto ocorre se foi um erro acidental, se for DOLOSO, responde na esfera PENAL.
PENALIDADES CIVIS:
· Perda da condição de inventariante
· Desconto do quinhão (para herdeiros)
· Ação indenizatória proposta pelo espólio (se ultrapassar o quinhão usa esta mesma ação)
OBS: na ação deve especificar exatamente qual foi o ato ilícito (art 186 CC + resp inventariante)
RESPONSABILIZAÇÃO NO AMBITO PENAL:
· Apropriação Indébita ART 168 CP
OBS: a sansão no âmbito penal não exclui a cível, e vice versa.
· A sansão civil pode ser feita dentro do processo penal, o contrário NÃO é verdadeiro.
SUCESSÃO DE BENS DE ESTRANGEIRO: art 10 LINDB
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1o A vocação para suceder em bens de estrangeiro situados no Brasil. será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge brasileiro e dos filhos do casal, sempre que não lhes seja mais favorável a lei do domicílio.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995)
§ 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
 PORTANTO, salvo, se a lei do pais do Decujus for mais benéfica.
OBS: será CAPACITADO para receber a herança quem está capacitado no país do decujus.
Deve ser feita a habilitação do herdeiro que não esta na legislação brasileira + comprovação de que ele está capacitado no país de origem + tradução AD HOC (com veracidade presumida, feita com perito em juízo)
A PESSOA QUE É APONTADA COMO HERDEIRO É OBRIGADA A ACEITAR: não
ACEITAÇÃO DA HERANÇA:
Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão. (silêncio)
Parágrafo único. A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança (expresso)
	ACEITAÇAO
	
	DELAÇÃO
	Quando o herdeiro age como herdeiro (a aceitação é presumida)
	X
	Momento processual em que o herdeiro deve aceitar ou não (somente nesse momento)
· Neste momento que pode ocorrer a cessão de direitos.
Primeiro aceita e depois cede (de forma gratuita)
Antes desse momento somente sob pagamento.
ESPÉCIES DE ACEITAÇÃO: 
· Expressa: deve ser escrita
· Presumida: se não quer a herança, tem que declarar expressamente
· Tácita: atos que demonstrem o interesse. Ex: habitação
OBS: NÃO EXISTE ACEITAÇÃO COM CONDIÇÃO, E NEM ACEITAÇÃO PARCIAL.
· Não é possível aceitar e depois revogar
· Quando o decujus poe herdeiro no testamento, este pode aceitar um ou o outro, ou os dois (legitimo e testamentário)
· TRANSMISSIBILIDADE: é possível a transmissão do direito de aceitar ou não a herança quando o herdeiro morre antes de aceitar a herança, pode ser jeito por seus herdeiros (NÃO é o mesmo que REPRESENTAÇÃO) – art 1809 CC – ocorrem duas delações (do filho pro pai e do pai pro vô)
Art. 1.809. Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma condição suspensiva, ainda não verificada
Parágrafo único. Os chamados à sucessão do herdeiro falecido antes da aceitação, desde que concordem em receber a segunda herança, poderão aceitar ou renunciar a primeira.
CASO 1: fulano morreu e deixou dois filhos e 1 neto, o filho morre.
Se o neto renuncia o do pai a herança vai toda para o tio.
CASO 2: fulano teve 1 filho e 1 neto, o filho morre.
Se o neto renuncia a do pai, pode receber a herança do avô diretamente, pois é o único herdeiro.
RENÚNCIA DA HERANÇA
Expressa (não há presunção)
Pode ser SUSPENSA: nos casos em que o herdeiro tenha uma dívida, o credor pode solicitar a suspensão da renuncia. 
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.
§ 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato. (após estes trinta dias também é possível, visto que inventário não faz coisa julgada MATERIAL, podendo ser alterado a qualquer tempo)
§ 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais herdeiro
 OBS: só é liberada a quantia necessária para pagamento dos credores. O credor deve peticionar no inventário. 
OBS: o credor pode se habilitar ATÉ o momento da partilha. A partir do momento que o juiz homologa a partilha e os herdeiros fazem registro dos bens não pode mais alegar débito referente aqueles bens.
COMORIÊNCIA: 
A regra da comoriência é que não haja sucessão, SALVO se houver herdeiros em linha reta. 
Com a abertura da sucessão, portanto com a morte, a herança do “de cujus”, composta do acervo patrimonial ativo e passivo, transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários. Assim, para que haja transmissão da herança do falecido paraseus herdeiros é preciso que esses herdeiros tenham sobrevivido ao falecido, ou seja, que no momento da morte do autor da herança os seus herdeiros estejam vivos. Não existe possibilidade de se transmitir a herança a mortos. 
Insta consignar que herança não se confunde com meação, os comorientes não serão considerados herdeiros entre si, mas terão direito para a composição da herança de cada um a meação que lhes competia em virtude do regime de bens.
COMORIÊNCIA E REPRESENTAÇÃO
Como na comoriencia os comorientes não são herdeiros entre si, não haverá direito de representação dos descendentes de 2º grau, ou seja, os netos não poderão representar o pai na sucessão do avó. Vale a mesma regra aplicada à renuncia, segundo a qual, o herdeiro renunciante não é mais considerado herdeiro, é como se ele nunca tivesse existido, razão pela qual não se aplica o direito de representação.
ADIANTAMENTO DE LEGÍTIMA
Ocorre quando o patrimônio doado em vida aos herdeiros supera os 50% do Decujus.
Quando ocorre este fenômeno, o valor que extrapolou os 50% deve aparecer no inventario, e descontado da quota a receber deste herdeiro, na impossibilidade de desconto, o mesmo deve pagar.
	HERANÇA JACENTE
Ocorre "herança jacente" quando alguém falece não deixando testamento, nem cônjuge sobrevivente e nem parente conhecido para sucedê-lo. O pedido para declaração da herança jacente deverá ser formulado pela Fazenda Pública, Ministério Público e/ou interessado por meio de advogado, instruído com a certidão de óbito.
É um procedimento utilizado para os casos em que NÃO HÁ HERDEIROS (logo de cara), ou seja, se ninguém aparecer para reclamar aquela herança, torna-se HERANÇA JACENTE. 
Esta herança VAI PARA O MUNICÍPIO. 
Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância.
· Objetivo: conservar o bem para eventual herdeiro 
· Curador: quem irá tomar conta deste bem (se este fizer cagada responde com seus bens)
OBS: a herança jacente tem capacidade postulatória (embora não possua personalidade jurídica) 
Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.
	Art 1820
	Prazo de 1 ano para aparecer herdeiros
	HERDEIROS
	SEM HERDEIROS
	Habilitação para recebimento da herança
	Declaração de VACÂNCIA
HERDERIOS NECESSARIOS: habilitação pode ser feita até a transferência dos bens para o Município
HERDEIROS COLATERAIS: habilitação deve ser feita até a declaração de vacância
HERANÇA VACANTE
Após a declaração da herança vacante os herdeiros como irmãos, sobrinhos, tios e primos ficam excluídos do direito a sucessão.
Já os herdeiros diretos (ascendentes e descendentes) e o cônjuge tem ainda o prazo de cinco anos contados da abertura da sucessão para dar início a ação de petição de herança.
Caso nenhum herdeiro der início a ação e passar o prazo de cinco anos da abertura da sucessão, o acervo hereditário será em definitivo do poder público.
Prazo para a transferência dos bens para o domínio PUBLICO: 5 anos da MORTE.
SUCESSÃO DO CONJUGE SOBREVIVENTE:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
CONCORRÊNCIA ENTRE: 
· Conjuge sobrevivente
· Descendentes
Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente.
OBS: conta a partir da separação, não importa se moram na mesma casa.
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
OBS: este art deve ser analisado, pois, para garantir o imóvel aos filhos, é sugerido que se coloque o imóvel em propriedade dos filhos e USUFRUTO aos pais.
	· QUANDO O CONJUGE É O NÃO ASCENDENTE DOS FILHOS: Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
	
ASCENDENTE
	
NÃO ASCENDENTE
	Não pode receber menos q ¼ da herança. Em concorrência com os descendentes
	Pode receber menos que ¼ pois não é ascendente dos herdeiros
EXEMPLO: 4 filhos
ASCENDENTE:
¼ cônjuge, o restante para os 4 filhos
NÃO ASCENDENTE:
1/5 para o cônjuge e os 4 filhos
CONCORRENCIA ENTRE: 
· CONJUGE
· ASCENDENTES DO AUTOR
Só ocorre quando o autor da herança não deixou herdeiros, OU SEJA, não há de se falar em ascendente quando há descendentes.
	
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
§ 2o Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.
Caso 1: 
Fulano morre, deixando a esposa e os dois ascendentes.
Cabe a cada um destes 1/3 da herança, pois são os ascendentes em primeiro grau.
Obs: se um dos ascendentes for morto, fica metade com o ascendente sobrevivente e metade ao cônjuge.
Caso 2: 
Fulano morre, deixando a esposa e os avós (os pais também já são falecidos).
O cônjuge fica com metade e os avós com 25% cada um, pois são ascendentes em segundo grau.
· O COJUGE HERDA TUDO QUANDO NÃO HÁ DESCENDENTES NEM ASCENDENTES.
O COJUGE SÓ RECEBE MEAÇÃO, E NÃO CONCORRE COM NINGUEM NOS CASOS EM QUE O REGIME DE BENS FOR: 
· Separação obrigatória
· Comunhão universal
SUCESSÃO DOS COLATERAIS:
Não havendo cônjuge, descendentes ou ascendentes, são herdeiros os parentes colaterais, (os de até 4º grau: pela ordem, irmãos, sobrinhos, tios e primos). Os mais próximos excluem os remotos, exceto os sobrinhos, que têm o direito de representar os irmãos do falecido.
No entanto, o colateral terá direito até o quarto grau, na linha transversal, a ordem da vocação hereditária tem por sentido limitar a vocação na classe dos colaterais.
Por expressa disposição legal contida nos artigos 1.840 e 1.853 do Código Civil, a sucessão pelo direito de representação na linha colateral também é possível, senão vejamos:
“Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.”
“Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.”
Exemplo: irmão solteiro morre sem descendentes, ascendentes ou cônjuge, mas deixou um irmão vivo e um pré-morto, que, por sua vez, deixou dois filhos vivos. A herança será dividida: 1/2 para seu irmão vivo e 1/2 para os filhos do irmão pré-morto, ou seja, 1/4 da herança irá para cada sobrinho.
ESTUDAR OS TRABALHOS (PRINCIPALMENTE DO GRUPO 4) E A SEGUNDA PARTE (DOS DOIS GRUPOS)
SEGUNDA PROVA
LINHA DO TEMPO SUCESSORIO: 
- abertura da sucessão 
2 meses
- inventario 
5 dias 
- decisão judicial com a decretação do inventariante
 20 dias
- primeiras declarações (alegação de sonegação somentedepois deste momento)
- citação dos herdeiros 
15 dias 
- impugnações
- decisão judicial 
 - correção das primeiras declarações 
 OU
 - improcedência das impugnações
- avaliação do perito
15 dias
 - impugnações
- decisão judicial
- ultimas declarações: art 636 CPC ENCERRA A COLAÇÃO
OBS: todas as decisões são passiveis de agravo de instrumento
PRIMEIRAS DECLARAÇÕES: 
- inventariante lavra
- Sonegação: Art. 621 CPC. Só se pode arguir sonegação ao inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar.
Sonegação só pode ser arguida a partir das primeiras declarações.
 Remoção do inventariante: 
- Não presta primeiras declarações ou o faz fora do prazo
O juiz pode de oficio fazer a remoção
15 dias para defesa
OBS: inventariante removido é responsável pelo inventario até sua remoção
IMPUGNAÇÕES: 
Art. 626. Feitas as primeiras declarações, o juiz mandará citar, para os termos do inventário e da partilha, o cônjuge, o companheiro, os herdeiros e os legatários e intimar a Fazenda Pública, o Ministério Público, se houver herdeiro incapaz ou ausente, e o testamenteiro, se houver testamento.
§ 1º O cônjuge ou o companheiro, os herdeiros e os legatários serão citados pelo correio, observado o disposto no art. 247 , sendo, ainda, publicado edital, nos termos do inciso III do art. 259 .
§ 2º Das primeiras declarações extrair-se-ão tantas cópias quantas forem as partes.
§ 3º A citação será acompanhada de cópia das primeiras declarações.
§ 4º Incumbe ao escrivão remeter cópias à Fazenda Pública, ao Ministério Público, ao testamenteiro, se houver, e ao advogado, se a parte já estiver representada nos autos.
Art. 627. Concluídas as citações, abrir-se-á vista às partes, em cartório e pelo prazo comum de 15 (quinze) dias, para que se manifestem sobre as primeiras declarações, incumbindo às partes:
I - arguir erros, omissões e sonegação de bens;
II - reclamar contra a nomeação de inventariante
III - contestar a qualidade de quem foi incluído no título de herdeiro.
§ 1º Julgando procedente a impugnação referida no inciso I, o juiz mandará retificar as primeiras declarações.
§ 2º Se acolher o pedido de que trata o inciso II, o juiz nomeará outro inventariante, observada a preferência legal
§ 3º Verificando que a disputa sobre a qualidade de herdeiro a que alude o inciso III demanda produção de provas que não a documental, o juiz remeterá a parte às vias ordinárias e sobrestará, até o julgamento da ação, a entrega do quinhão que na partilha couber ao herdeiro admitido.
INVENTÁRIO E PARTILHA 
· Avaliação:
Art. 630. Findo o prazo previsto no art. 627 sem impugnação ou decidida a impugnação que houver sido oposta, o juiz nomeará, se for o caso, perito para avaliar os bens do espólio, se não houver na comarca avaliador judicial.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no art. 620, § 1º , o juiz nomeará perito para avaliação das quotas sociais ou apuração dos haveres.
Art. 631. Ao avaliar os bens do espólio, o perito observará, no que for aplicável, o disposto nos arts. 872 e 873 .
Art. 632. Não se expedirá carta precatória para a avaliação de bens situados fora da comarca onde corre o inventário se eles forem de pequeno valor ou perfeitamente conhecidos do perito nomeado
Art. 633. Sendo capazes todas as partes, não se procederá à avaliação se a Fazenda Pública, intimada pessoalmente, concordar de forma expressa com o valor atribuído, nas primeiras declarações, aos bens do espólio.
Art. 634. Se os herdeiros concordarem com o valor dos bens declarados pela Fazenda Pública, a avaliação cingir-se-á aos demais.
Art. 635. Entregue o laudo de avaliação, o juiz mandará que as partes se manifestem no prazo de 15 (quinze) dias, que correrá em cartório.
§ 1º Versando a impugnação sobre o valor dado pelo perito, o juiz a decidirá de plano, à vista do que constar dos autos.
§ 2º Julgando procedente a impugnação, o juiz determinará que o perito retifique a avaliação, observando os fundamentos da decisão.
Art. 636. Aceito o laudo ou resolvidas as impugnações suscitadas a seu respeito, lavrar-se-á em seguida o termo de últimas declarações, no qual o inventariante poderá emendar, aditar ou completar as primeiras.
Art. 637. Ouvidas as partes sobre as últimas declarações no prazo comum de 15 (quinze) dias, proceder-se-á ao cálculo do tributo.
Art. 638. Feito o cálculo, sobre ele serão ouvidas todas as partes no prazo comum de 5 (cinco) dias, que correrá em cartório, e, em seguida, a Fazenda Pública.
§ 1º Se acolher eventual impugnação, o juiz ordenará nova remessa dos autos ao contabilista, determinando as alterações que devam ser feitas no cálculo.
§ 2º Cumprido o despacho, o juiz julgará o cálculo do tributo.
OCORRE A: 
 - nomeação do perito (se a fazenda não concordar com os valores atribuídos aos bens), e;
 - auto de avaliação de partilha
 OU
 - concordância da Fazenda Publica
 - sem nomeação do perito
- ultimas declarações (art 636 e 637 CPC)
- Tributos: 
 -Municipal: ITBI
 - Estadual: ITDC/ ITCMD
 OBS: estes impostos incidem sobre todo o valor do inventario.
ANTES DAS ULTIMAS DECLARAÇÕES: 
- Ação de sonegados: deve ser feita após a citação para levar o bem a colação.
- A ação de sonegados deve ser feita separada do inventario, em ação própria. Se nesta ação o juiz intimar e o fulano devolver os bens, ok, se ele ocultar após as ultimas declarações se fodeu. Perda dos bens sonegados por quem os sonegou
Art.1.992. O herdeiro que sonegar bens da herança, não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito que sobre eles lhe cabia.
Art. 1.993. Além da pena cominada no artigo antecedente, se o sonegador for o próprio inventariante, remover-se-á, em se provando a sonegação, ou negando ele a existência dos bens, quando indicados.
Art.1.994. A pena de sonegados só se pode requerer e impor em ação movida pelos herdeiros ou pelos credores da herança.
Parágrafo único. A sentença que se proferir na ação de sonegados, movida por qualquer dos herdeiros ou credores, aproveita aos demais interessados.
Art. 1.995. Se não se restituírem os bens sonegados, por já não os ter o sonegador em seu poder, pagará ele a importância dos valores que ocultou, mais as perdas e danos.
Art. 1.996. Só se pode argüir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como argüir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui.
· Redução: 
O herdeiro tem preferencia sobre o bem que já estiver na posse. Só não permanece com ele se não houverem bens suficiente para suprir o excedente. 
 - A colação serve para igualar os quinhões.
OBS: pode impugnar a escolha de redistribuição.
ADIANTAMENTO DE LEGITIMA
Quando a doação feita de ascendente para descendente ultrapassar os 50% disponíveis. 
O autor da doação deve deixar expresso que é da parte disponível, sob pena de haver a presunção de que foi da parte indisponível.
Ocorre a dispensa da colação dos bens doados dentro da parte disponível do patrimônio.
OBS: analisar cada momento das doações e qual era o patrimônio a época desta. 
INVENTÁRIO NEGATIVO
O código recomenda que o viúvo não deve contrair novo matrimonio antes do fim do inventario, mas se assim o fizer, o regime de bens adotado será obrigatoriamente o da SEPARAÇÃO OBRIGATORIA DE BENS. 
· Quando o falecido deixou bens: faz o processo normal de inventario
· Quando não deixou bens: não necessariamente precisa fazer inventario
· Quando o decujus não deixou bens, mas se o viúvo quiser casar com OUTRO regime de bens, deve ser feito um inventario negativo para declarar judicialmente que o decujus não deixou bens.
ENTAO, QUANDO O DECUJUS NÃO DEIXOU BENS, MAS O CONJUGE QUISER CASAR COM OUTRO REGIME DE BENS, QUE NÃO O OBRIGATORIO,DEVE SER FEITO UM INVENTARIO NEGATIVO PARA COMPROVAR QUE NÃO DEIXOU BENS.
Esta modalidade de inventario é utilizada para que não haja prejuízo aos outros herdeiros, visto que ocorre a inevitável comunicação dos bens entre os cônjuges. 
OBS: se o viúvo casar antes do fim do inventario com o regime de separação de bens, podendo alterar posteriormente o regime ao fim do inventario. Devendo ser observado o tempo de cada regime na dissolução do casamento.
ARROLAMENTO
Art 659 e ss do CPC 
Art. 659. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660 a 663 .
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, também, ao pedido de adjudicação, quando houver herdeiro único.
§ 2º Transitada em julgado a sentença de homologação de partilha ou de adjudicação, será lavrado o formal de partilha ou elaborada a carta de adjudicação e, em seguida, serão expedidos os alvarás referentes aos bens e às rendas por ele abrangidos, intimando-se o fisco para lançamento administrativo do imposto de transmissão e de outros tributos porventura incidentes, conforme dispuser a legislação tributária, nos termos do § 2º do art. 662 .
Art. 660. Na petição de inventário, que se processará na forma de arrolamento sumário, independentemente da lavratura de termos de qualquer espécie, os herdeiros:
I - requererão ao juiz a nomeação do inventariante que designarem;
II - declararão os títulos dos herdeiros e os bens do espólio, observado o disposto no art. 630 ;
III - atribuirão valor aos bens do espólio, para fins de partilha.
Art. 661. Ressalvada a hipótese prevista no parágrafo único do art. 663 , não se procederá à avaliação dos bens do espólio para nenhuma finalidade.
Art. 662. No arrolamento, não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.
§ 1º A taxa judiciária, se devida, será calculada com base no valor atribuído pelos herdeiros, cabendo ao fisco, se apurar em processo administrativo valor diverso do estimado, exigir a eventual diferença pelos meios adequados ao lançamento de créditos tributários em geral.
§ 2º O imposto de transmissão será objeto de lançamento administrativo, conforme dispuser a legislação tributária, não ficando as autoridades fazendárias adstritas aos valores dos bens do espólio atribuídos pelos herdeiros.
Art. 663. A existência de credores do espólio não impedirá a homologação da partilha ou da adjudicação, se forem reservados bens suficientes para o pagamento da dívida.
Parágrafo único. A reserva de bens será realizada pelo valor estimado pelas partes, salvo se o credor, regularmente notificado, impugnar a estimativa, caso em que se promoverá a avaliação dos bens a serem reservados.
Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha.
§ 1º Se qualquer das partes ou o Ministério Público impugnar a estimativa, o juiz nomeará avaliador, que oferecerá laudo em 10 (dez) dias.
§ 2º Apresentado o laudo, o juiz, em audiência que designar, deliberará sobre a partilha, decidindo de plano todas as reclamações e mandando pagar as dívidas não impugnadas.
§ 3º Lavrar-se-á de tudo um só termo, assinado pelo juiz, pelo inventariante e pelas partes presentes ou por seus advogados.
§ 4º Aplicam-se a essa espécie de arrolamento, no que couber, as disposições do art. 672 , relativamente ao lançamento, ao pagamento e à quitação da taxa judiciária e do imposto sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.
§ 5º Provada a quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas, o juiz julgará a partilha.
Art. 665. O inventário processar-se-á também na forma do art. 664 , ainda que haja interessado incapaz, desde que concordem todas as partes e o Ministério Público.
Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o pagamento dos valores previstos na Lei nº 6.858, de 24 de novembro de 1980 .
Art. 667. Aplicam-se subsidiariamente a esta Seção as disposições das Seções VII e VIII deste Capítulo.
· Partilha feita de forma mais rápida e agilizada. Quando há concordância entre os herdeiros e todos forem capazes.
Requisitos: 
- todos os herdeiros capazes
- concordância entre ambos
- valor da herança de até 1000 SM
OBS: se os herdeiros ingressarem com procedimento simples de partilha e o juiz identificar que os requisitos para arrolamento foram preenchidos pode alterar o procedimento de oficio. 
Ocorre a homologação da partilha. O advogado coloca na PI o que cabe a cada herdeiro e solicita a homologação. O juiz expede uma FORMAL DE PARTILHA, documento necessário para transferir os bens a propriedade dos herdeiros. 
Quando há SO UM HERDEIRO, ocorre o pedido de ADJUDICAÇÃO, não arrolamento (desta homologação o juiz expede uma carta de adjudicação, a qual tem a mesma finalidade da formal de partilha)
EXCEÇÃO A REGRA DE TODOS OS HERDEIROS SEREM CAPAZES: se o representante do incapaz e o MP concordarem pode ser feito o arrolamento mesmo nos casos de herdeiro incapaz envolvido. 
INVENTARIO ADMINISTRATIVO: 
Também conhecido como extrajudicial
LEI 11441/2007
Resolução 35 CNJ
 
REQUISITOS: 
- herdeiros capazes, não pode ser flexibilizado como no arrolamento (emancipado é capaz)
- consensualidade 
- sem testamento
- auxilio técnico de advogado ou defensor publico
Competência do inventario judicial: ultimo domicilio do autor da herança
Atribuição para inventario judicial: cartório da confiança de quem vai solicitar. Precisa ser dentro do Brasil, mas pode ser em qualquer estado. 
- bens no exterior: não entram no inventario extrajudicial
- herdeiros, credores e cessionários podem ingressar com inventario extrajudicial
- NÃO existe inventariante neste caso, os herdeiros indicam um RESPONSAVEL que fara as vezes de inventariante.
FIM DA SUCESSÃO LEGITIMA
SUCESSÃO TESTAMENTARIA
- Testamento
- Natureza jurídica: ato jurídico unilateral
- gratuito: não pode ter nada em troca
- pode ser revogado a qualquer tempo 
OBS: O condicionamento de um bem deixado em testamento a algum ônus (ex: deixar imóvel para fazer ong) não é caracterizado como uma violação ao principio da gratuidade 
CARACTERISTICAS:
- ato solene (não admite como testamento qualquer documento)
- personalíssimo
- capacidade para testar – 16 anos (independente de emancipação)
- revogável a qualquer tempo – exceto se for RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE
	TESTAMENTO 
	X
	CODICILO
	
	
	Art 1881 CC
Art. 1.881. Toda pessoa capaz de testar poderá, mediante escrito particular seu, datado e assinado, fazer disposições especiais sobre o seu enterro, sobre esmolas de pouca monta a certas e determinadas pessoas, ou, indeterminadamente, aos pobres de certo lugar, assim como legar móveis, roupas ou jóias, de pouco valor, de seu uso pessoal.
LER TESTAMENTO PUBL, PARTI, CERRADO
PRAZO PARA INPUGNAÇÕES:
Art. 1.859. Extingue-se em cinco anos o direito de impugnar a validade do testamento, contado o prazo da data do seu registro.
Porem o prazo para impugnações é imprescritível, segundo o artigo 169 CC 
A jurisprudência entende que o prazo a ser aplicado é o ESPECIAL, do art 1859, porem é possível arguir como forma de defesa o 169.
CLAUSULAS ESPECIAIS DO CC: 
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: 
I – assistência social
II – cultura, defesa e conservação do patrimôniohistórico e artístico; 
III – educação; 
IV – saúde; 
V – segurança alimentar e nutricional
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável
VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos
VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; IX – atividades religiosas; 
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.
Art. 791. Se o segurado não renunciar à faculdade, ou se o seguro não tiver como causa declarada a garantia de alguma obrigação, é lícita a substituição do beneficiário, por ato entre vivos ou de última vontade.
Parágrafo único. O segurador, que não for cientificado oportunamente da substituição, desobrigar-se-á pagando o capital segurado ao antigo beneficiário.
Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:
I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;
II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;
III - o fim a que as unidades se destinam.
Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:
I - no registro do nascimento;
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes.
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: 
I - dirigir-lhes a criação e a educação
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição
Art. 1.711. Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial
Parágrafo único. O terceiro poderá igualmente instituir bem de família por testamento ou doação, dependendo a eficácia do ato da aceitação expressa de ambos os cônjuges beneficiados ou da entidade familiar beneficiada.
Art. 1.729. O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto.
Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico.
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade, sobre os bens da legítima.
§ 1o Não é permitido ao testador estabelecer a conversão dos bens da legítima em outros de espécie diversa.
§ 2o Mediante autorização judicial e havendo justa causa, podem ser alienados os bens gravados, convertendo-se o produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos primeiros.
Art. 1.998. As despesas funerárias, haja ou não herdeiros legítimos, sairão do monte da herança; mas as de sufrágios por alma do falecido só obrigarão a herança quando ordenadas em testamento ou codicilo.
Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade.
TESTADOR: 
Autor da herança, decujus.
- quem pode testar: maior de 16 anos, sem necessidade de assitencia
- que não pode testar: incapazes, aqueles sem pleno discernimento
TESTAMENTEIRO: 
responsável pelo cumprimento das clausulas testamentarias
PROIBIÇÃO DE TESTAMENTOS: 
- Simultâneo: deixar expresso em um único testamento deixando bens a um terceiro e no mesmo documento que os bens daquele terceiro serão para o autor dele.
- Reciproco: fazer testamento junto com a milge deixando meus bens p ela e os dela p mim 
-Correspectivo: 2 testamentos, você deixa p meus familiares e eu deixo pros teus.
ESPECIES DE TESTAMENTO: 
- Ordinarios 
- Público: cego e analfabeto so podem fazer testamento público (ocorre a leitura do testamento).
- Cerrado: surdo-mudo so pode testar por esta modalidade (ocorre a leitura da certidão que comprova o cumprimento das solenidades necessárias, NÃO o testamento todo)
Cego + surdo: publico
Cego + mudo: publico
Analfabeto + surdo: publ
Analfabeto + mudo: publ
É VEDADO ao cego + surdo e mudo OU analfabeto + surdo e mudo testar.
- Particular: segue o Principio da legalidade dos registros públicos: cabe a autoridade que vai efetuar o registro cuidar se o procedimento está sendo cumprido, meramente documental. Não cabe a autoridade suscitar duvida sobre a veracidade do conteúdo.
 
- Especiais: 
- Militar: quem seja ou esteja a serviço das forças armadas em campanha (a serviço) ou sitiada (quando não pode sair do local de serviço – ta preso)
Art. 1.893. O testamento dos militares e demais pessoas a serviço das Forças Armadas em campanha, dentro do País ou fora dele, assim como em praça sitiada, ou que esteja de comunicações interrompidas, poderá fazer-se, não havendo tabelião ou seu substituto legal, ante duas, ou três testemunhas, se o testador não puder, ou não souber assinar, caso em que assinará por ele uma delas.
§ 1o Se o testador pertencer a corpo ou seção de corpo destacado, o testamento será escrito pelo respectivo comandante, ainda que de graduação ou posto inferior.
§ 2o Se o testador estiver em tratamento em hospital, o testamento será escrito pelo respectivo oficial de saúde, ou pelo diretor do estabelecimento.
§ 3o Se o testador for o oficial mais graduado, o testamento será escrito por aquele que o substituir.
 Art. 1.894. Se o testador souber escrever, poderá fazer o testamento de seu punho, contanto que o date e assine por extenso, e o apresente aberto ou cerrado, na presença de duas testemunhas ao auditor, ou ao oficial de patente, que lhe faça as vezes neste mister.
Parágrafo único. O auditor, ou o oficial a quem o testamento se apresente notará, em qualquer parte dele, lugar, dia, mês e ano, em que lhe for apresentado, nota esta que será assinada por ele e pelas testemunhas.
Art. 1.895. Caduca o testamento militar, desde que, depois dele, o testador esteja, noventa dias seguidos, em lugar onde possa testar na forma ordinária, salvo se esse testamento apresentar as solenidadesprescritas no parágrafo único do artigo antecedente.
Art. 1.896. As pessoas designadas no art. 1.893, estando empenhadas em combate, ou feridas, podem testar oralmente, confiando a sua última vontade a duas testemunhas.
Parágrafo único. Não terá efeito o testamento se o testador não morrer na guerra ou convalescer do ferimento.
- Marítimo: feito dentro de embarcações
- Aeronáutico: feito dentro de uma aeronave
Do Testamento Marítimo e do Testamento Aeronáutico
Art. 1.888. Quem estiver em viagem, a bordo de navio nacional, de guerra ou mercante, pode testar perante o comandante, em presença de duas testemunhas, por forma que corresponda ao testamento público ou ao cerrado.
Parágrafo único. O registro do testamento será feito no diário de bordo.
Art. 1.889. Quem estiver em viagem, a bordo de aeronave militar ou comercial, pode testar perante pessoa designada pelo comandante, observado o disposto no artigo antecedente.
Art. 1.890. O testamento marítimo ou aeronáutico ficará sob a guarda do comandante, que o entregará às autoridades administrativas do primeiro porto ou aeroporto nacional, contra recibo averbado no diário de bordo.
Art. 1.891. Caducará o testamento marítimo, ou aeronáutico, se o testador não morrer na viagem, nem nos noventa dias subseqüentes ao seu desembarque em terra, onde possa fazer, na forma ordinária, outro testamento.
Art. 1.892. Não valerá o testamento marítimo, ainda que feito no curso de uma viagem, se, ao tempo em que se fez, o navio estava em porto onde o testador pudesse desembarcar e testar na forma ordinária.
DESERDAÇÃO: 
Sem testamento não ocorre a deserdação.
Causas: as mesmas de exclusão por indignidade (1814) + as especificas de deserdação.
OBS: nos casos de exclusão por indignidade é possível excluir QUALQUER herdeiro, entretanto, so pode deserdar ascendente ou descendente.
AÇÃO DE EXCLUSÃO: 
Prazo: 4 anos da abertura do testamento. A ação deve ser interposta pelo outro herdeiro.
Art. 1.965. Ao herdeiro instituído, ou àquele a quem aproveite a deserdação, incumbe provar a veracidade da causa alegada pelo testador.
OBS: nos casos de exclusão por indignidade – homicídio doloso ou tentativa - o MP tem competência para propor ação. Por analogia, nestes casos, o MP tb tem competência para interpor ação de exclusão.
OBS2: se o crime esta prescrito no âmbito penal ou foi absolvido não pode ocorrer a deserdação, pois ocorreu a SENTENÇA ABSOLUTORIA, deste modo o herdeiro não pode ser punido por algo que foi absolvido.
TESTAMENTEIRO
Quem pode ser? 
- Com previsão testamentaria: aquele que o decujus expressamente escolheu (o testamenteiro precisa aceitar)
- Herdeiros legítimos: da lista de herdeiros legítimos: cônjuge descendentes, ascendentes, colaterais.
- Dativo: indicado pelo juiz
 OBS: pode ter MAIS DE UM testamenteiro.
· Responsabilidades: 
Defender o testamento e tentar a todo custo cumprir com suas exigências, desde que seja possível.
É uma obrigação meio.
· Remuneração:
Premio – vintena
- testamenteiro herdeiro: so recebe se tiver previsão no testamento. OBS: o herdeiro terá de escolher se recebe o seu quinhão ou o premio. 
- testamenteiro não herdeiro: recebe até 50% se tiver herdeiros (parte disponível) e se não tiver herdeiros legítimos pode deixar até 100%.
- quando não há previsão no testamento: 1 a 5% da herança liquida. 
OBS: só recebe esta ultima opção e NÃO herdeiros. 
PECULIARIDADES: 
- pessoa capaz
- não é delegável – art 1985 CC
Art. 1.985. O encargo da testamentaria não se transmite aos herdeiros do testamenteiro, nem é delegável; mas o testamenteiro pode fazer-se representar em juízo e fora dele, mediante mandatário com poderes especiais.
ATOS PRATICÁVEIS PELO TESTAMENTO: 
São muitos, e estão espalhados pelo CC.
Art. 1.978. Tendo o testamenteiro a posse e a administração dos bens, incumbe-lhe requerer inventário e cumprir o testamento.
(bem como herdeiros e credores)
Prazo para iniciar o testamento: 2 meses
Prazo para terminar o testamento: 12 meses
Testamenteiro pode ser inventariante? 
Art. 617. O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem:
V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança estiver distribuída em legados;
Art. 1.990. Se o testador tiver distribuído toda a herança em legados, exercerá o testamenteiro as funções de inventariante. OBS: LEGADOS: bem certo para herdeiro certo
TESTAMENTEIRO DESIDIOSO: 
Quando o testamenteiro é desidioso ele responde por isso. 
E se houver mais de um testamenteiro? Responsabilidade SOLIDARIA entre os testamenteiros.
Art. 1.986. Havendo simultaneamente mais de um testamenteiro, que tenha aceitado o cargo, poderá cada qual exercê-lo, em falta dos outros; mas todos ficam solidariamente obrigados a dar conta dos bens que lhes forem confiados, salvo se cada um tiver, pelo testamento, funções distintas, e a elas se limitar.
Prazo para cumprir o testamento: se não estiver expresso no documento sera de 180 dias. Se não for possível deve ser justificado judicialmente e solicitar prorrogação.
OBS: se estiver expresso no testamento o prazo o testamenteiro não pode pedir prorrogação. 
OBS: o mínimo é 180 dias.
LEGADOS: 
Art. 1.912. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão.
Art. 1.913. Se o testador ordenar que o herdeiro ou legatário entregue coisa de sua propriedade a outrem, não o cumprindo ele, entender-se-á que renunciou à herança ou ao legado.
Art. 1.914. Se tão-somente em parte a coisa legada pertencer ao testador, ou, no caso do artigo antecedente, ao herdeiro ou ao legatário, só quanto a essa parte valerá o legado.
Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador.
Art. 1.916. Se o testador legar coisa sua, singularizando-a, só terá eficácia o legado se, ao tempo do seu falecimento, ela se achava entre os bens da herança; se a coisa legada existir entre os bens do testador, mas em quantidade inferior à do legado, este será eficaz apenas quanto à existente.
Art. 1.917. O legado de coisa que deva encontrar-se em determinado lugar só terá eficácia se nele for achada, salvo se removida a título transitório.
Art. 1.918. O legado de crédito, ou de quitação de dívida, terá eficácia somente até a importância desta, ou daquele, ao tempo da morte do testador.
§ 1o Cumpre-se o legado, entregando o herdeiro ao legatário o título respectivo.
§ 2o Este legado não compreende as dívidas posteriores à data do testamento.
Art. 1.919. Não o declarando expressamente o testador, não se reputará compensação da sua dívida o legado que ele faça ao credor.
Parágrafo único. Subsistirá integralmente o legado, se a dívida lhe foi posterior, e o testador a solveu antes de morrer.
Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.
Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida.
Art. 1.922. Se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas, ainda que contíguas, não se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto neste artigo às benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias feitas no prédio legado.
PARTICULARES	Conjuge	D1	D2	3.33	3.33	3.33	
COMUNS	MEAÇÃO	D1	D2	0.5	0.25	0.25	
COMUNS	MEAÇÃO	D1	D2	0.5	0.25	0.25	
PARTICULARES	MEAÇAO	CONJ	D1	D2	0.5	0.18	0.18	0.18

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