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O Cérebro do meu pai

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O Cérebro do meu pai
O texto nos relata as lembranças de um filho, sobre o sofrimento de seu pai e de sua família, com a perda da memória do seu pai. Nos dá algumas informações de como o nosso cérebro funciona e informações sobre Mal Alzheimer.
Onde, uma doença foi desencadeando outra e assim por diante, cada doença nova era mais sofrimento para todos na família. Sendo que a capacidade do nosso cérebro em esquecer as coisas seria como uma de suas “virtudes adaptativas”. No texto o nosso cérebro e relatado como sendo “Massa informe de carne e objeto de alta complexidade como as relações com a memória, por exemplo”. Pois temos capacidade de esquecer quase tudo que nos acontece. Para isso não acontecer, segundo os neurocientistas, sempre que ficamos comentando ou lembrando de algo que nos aconteceu, acabamos fixando cada vez mais essas memorias, assim acabamos fortalecendo as conexões dendríticas entre seus componentes, estimulamos a ignição de um conjunto especifico de sinapses. Isso ocorre pela formação de conexões pelos neurônios ou células nervosas no cérebro. O texto relata que o cérebro humano e uma rede de bilhões de neurônios e com trilhões de axônios e detritos, trocando milhares de mensagens e pelo menos quinhentos transmissores químicos.
Bom, uma doença sem duvidas pode sempre desencadear outras doenças, sendo que isso sabemos na vida e o texto também nos mostra isso, o “Pai” Earl Franzen, não era apenas depressivo, e sim também era surdo, sofria com ansiedade e acabou descobrindo o câncer de prostrada, o mesmo tomava remédios para outras enfermidades. Onde por muito tempo a família conseguiram superar uma serie de dificuldades, a deficiência auditiva, os esquecimentos, a depressão, e até mesmo das alucinações dos remédios o qual tomava. Uma das lembranças que Jonathan narrou de seu pai e a qual chamou muito minha atenção, quando o tudo começou no primeiro ano da doença mental, de seu pai, onde o mesmo tinha um grande esforço para calcular as gorjetas nos restaurantes. Isso seria a ambição do seu pai, ou algo de sua doença?
Já sua mãe mesmo ela precisando de ajuda com o seu joelho que se encontrava desgastado, a mesma tinha medo de deixar Earl sozinho, porem esse medo só tinha tendência em aumentar com o passar dos anos. Mesmo, ela se encontrando doente não gostaria de se submeter a uma cirurgia complicada, onde iria precisar de um prolongado descanso para a sua recuperação. Bom, sua maior preocupação era quem iria olhar e corrigir as coisas erradas que Earl fazia, como: deixar a torneira aberta, luzes acessa, são coisas simples mais para ela ir uma preocupação maior, que sua própria saúde. Jonathan em uma carta para seu amigo, informou que os remédios de seu pai tinha sido ajustada e o mesmo estava melhor, era o que ele desejava que acontecesse, quem não iria querer, porem uma das características básicas do cérebro é sua capacidade de construir um todo a partir de fragmentos. Mesmo tenhamos um ponto cego literal em nosso campo de visão, onde o nervo ótico se liga à retina, o cérebro inexoravelmente registra um mundo inconsútil ao nosso redor, isso ocorre, pois a nossa memória e o cérebro realizam um preenchimento de lacunas, sentido para as ausências (perspectiva neuropsicológica).
Anos depois seu pai descobriu o câncer de prostrada, onde o mesmo foi recomendado pelos médicos a não realizar o tratamento, mesmo assim ele quis. Na minha opinião ele quis realizar o tratamento por medo de enxergar o que realmente estava acontecendo com ele, estava com medo, insegurança, teimosia e angustia, tudo deve ter sido muito assustador desde o começo em pensar que não iria conseguir chegar ate os 90 anos que tanto desejava. Logo após começou a aparecer as alucinações e as agressividades, pois não queria entender que precisava de ajuda.
Nos anos 70 e 80 como consta no texto teve grande casos de Alzheimer, onde teve inúmeros casos novos. Enquanto cada vez menos pessoas morriam de ataque cardíaco ou de infecções, cada vez mais indivíduos sobreviviam para desenvolver alguma demência. A doença foi descrita pelo Dr. Aloés Alzheimer, onde o mesmo descreveu que a doença provoca progressiva e inexorável deterioração das funções cerebrais, como isso causa perda da memória e da linguagem. Parece a ver certa predisposição genética para o seu aparecimento, sendo que ela pode se desenvolver precocemente, por volta dos 50 anos. Lidar com um pessoas com Alzheimer exige repetições cansativas exatamente porque ele perde o equipamento cerebral para experimentar qualquer coisa como repetição. As primeiras coisas que uma criança apresente é a levantar a cabeça, sorrir e sentar- se sem ajuda, sendo essas as últimas habilidades que uma pessoa com Alzheimer perde. Pois, os desenvolvimentos do cérebro na criança são consolidados pelo processo chamado de mielinização, em que as conexões atônicas entre os neurônios são gradualmente fortalecidas pelos revestimentos da substância gordurosa mielina. Aparentemente, uma vez que as últimas regiões do cérebro da criança que amadurecem são as menos mielinizadas, elas são as regiões mais vulneráveis ao mal de Alzheimer. O hipocampo, que processa as memórias imediatas em memórias remotas, é muito lento em mielinizar. É por isso que somos incapazes de formar memórias episódicas permanentes antes de 3 ou 4 anos de idade, e é por isso que o hipocampo é onde as placas e os emaranhados de Alzheimer surgem em primeiro lugar.
Sendo que nos primeiros anos da doença Earl queria apenas a lucidez; nos últimos anos ele já não resistiu a doença, isso acabou sendo essencial para o que ele era. Bom, Alzheimer é um caso clássico de doença com “início traiçoeiro”, proporcionada pelo mal de Alzheimer e o parcelamento da morte, causando a perda individualmente antes da morte do corpo.
Nome: Aline Muller Ferreira

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