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Introdução á profissão – Fisioterapia - Manhãfichamento: código de ética e deontologia da fisioterapia Prof.: Gláucia Barreto Aluna: Luana Ellen de F. Farias CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES _______________________________________________________________ · No artigo 1º é firmado o trato do Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia com o profissional, exercendo sob observação do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, estabelecendo controle de ética e fiscalização de ambos, sem que haja prejuízo da ordem de todos os direitos e prerrogativas assegurados pelo ordenamento jurídico. O COFFITO é o principal órgão julgador dos princípios e diretrizes do fisioterapeuta, funcionando como Conselho Superior de Ética e Deontologia Profissional, firmando ordem judicial e atuando em casos omissos. · Para garantir a execução do código, é prudente que os interessados e envolvidos comuniquem fatos com clareza para que os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional tomem as providências corretas diante de casos que vão contra o exercício desse Código de Ética. · No segundo artigo, profissional está sujeito á pena disciplinar prevista na legislação caso venha a infringir o Código. CAPÍTULO II – RESPONSABILIDADES FUNDAMENTAIS _______________________________________________________________ · O fisioterapeuta tem por obrigação portar sua identidade profissional sempre que estiver exercendo, estando inscrito também por obrigação no Conselho Regional de onde vai atuar. É necessária uma atualização mínima dos dados de identificação anualmente, junto ao sistema COFFITO/CREFFITOS e respeitando o as regras do recadastramento nacional. (art. 3º) · Como profissional, o fisioterapeuta deve prestar serviços ao ser humano tanto no plano individual quanto no coletivo, promovendo a saúde, prevenção de prejuízos, tratamento voltado a sua saúde e cuidados aliviadores, sempre visando a qualidade de vida de cada um e sem preconceito de forma alguma, de acordo com os princípios do sistema de saúde vigente no Brasil. (art. 4º) · O fisioterapeuta só pode se encarregar ou se auxiliar á serviços que estão dentro de sua capacidade, para não pôr em risco o paciente/cliente em respeito aos direitos humanos. Por isso, o profissional há de se auto avaliar constantemente em relação á sua capacidade técnica. (art. 5º) · O profissional tem que proteger seus pacientes ou instituição/programa em que atua, contra danos de negligência e imprudência vindo de qualquer membro de sua equipe, advertindo o causador desse dano. Pode recorrer á chefia da instituição, ao CREFFITO ou outros órgãos de potência para reparar o dano, em virtude do seu paciente/cliente e das famílias ou a reputação profissional de sua equipe. (art. 6º) · O fisioterapeuta deve comunicar á chefia do local onde exerce ou autoridades competentes, caso haja algum acontecido que seja identificado como crime, contravenção ou infração ética. (art. 7º) · O profissional de Fisioterapia deve sempre adicionar novos conhecimentos técnicos, científicos e culturais, atualizar seus estudos e usá-los para o bem, se incluindo em programas educacionais. (art. 8º) · Os deveres fundamentais do Fisioterapeuta se resumem em: · Se responsabilizar em prestar serviços de Fisioterapia quando for situação de urgência, quando designado ou sendo o único profissional no setor em questão; · Ser sempre honrado e zelar pelas leis em vigor, obedecer aos preceitos moralistas e de ética profissional; · Proteger a qualidade de vida do ser humano usando seus conhecimentos e aprimorando-os, preservar as tradições da profissão; · Manter segredo sobre fatos sigilosos que sejam do seu conhecimento em razão da atividade profissional e exigir a mesma atitude de pessoas sob sua direção; · Se dispor de seus serviços de Fisioterapia para a população em caso de guerra, epidemia, crise social, sem requerer vantagem á si mesmo e indo contra o princípio bioético da justiça; · Oferecer ou divulgar seu trabalho com honestidade, sem burlar a concorrência. · É proibido ao fisioterapeuta: · Negar assistência ao ser humano ou á coletividade em caso de urgência incontestável; · Recomendar, prescrever, ou colaborar com um tratamento quando: não for necessário, quando estiver proibido por lei, quando prejudica a saúde ou moral do paciente/cliente/usuário, quando não for concedido formalmente pelo paciente/cliente/usuário e/ou nem pelo seu representante legal caso seja incapaz ou menor de idade; · Se autopromover divulgando imagem, carta de agradecimento, tratamento ou quadro de saúde do paciente/cliente/usuário; · Deixar de atender a convocação do CREFFITO á qual pertence ou ao COFFITO; · Usar da profissão para deteriorar a moral e os costumes, cometer ou ser conivente com crime ou contravenção, incluindo atos que caracterizem assédio moral ou sexual; · Se posicionar quanto a política, ideologia, religião e filosofias quando estiver exercendo a profissão; CAPÍTULO III – RELACIONAMENTO COM O PACIENTE/CLIENTE/USUÁRIO _______________________________________________________________ · O fisioterapeuta se responsabiliza por fazer o diagnóstico terapêutico, instituir, montar o plano de tratamento e conceder alta ao paciente/cliente/usuário, ou encaminha-lo a outro profissional se julgar necessário. (art.12º) · O fisioterapeuta deve deixar fora do alcance de estranhos de fora da equipe da instituição a que pertence, o prontuário do paciente/cliente/usuário, exceto quando a direção da instituição recomende a ação de outra conduta expressa, tendo amparo legal. (art. 13º) · No artigo 14º, constituem-se deveres fundamentais do profissional relacionados a assistência ao paciente/cliente/usuário: · Respeitar a vida humana em toda e qualquer circunstância, do nascimento até a morte, jamais cooperando com atos que impliquem nela e colocando em risco a integridade física, psíquica, moral, cultural e social do ser humano; · Prestar assistência ao ser humano com respeito a sua dignidade e os direitos humanos, com atendimento focado na sua urgência e não relacionando raça, etnia, gênero, religião, nacionalidade e orientação sexual, defendendo sempre a vida; · Respeitar a timidez natural do paciente/cliente/usuário; · Informar o paciente/cliente/usuário sobre sua consulta fisioterapêutica, esclarecendo o diagnóstico, prognóstico, tratamentos e conduta, ou ao seu responsável legal; · No artigo 15º estabelece ato proibido ao fisioterapeuta: · Abandonar o paciente/cliente/usuário em meio a um tratamento e sem garantia de que irá ter retorno, exceto por motivos relevantes; · Consultar ou elaborar tratamento sem estar presente ao paciente/cliente/usuário, a não ser que seja regulamentado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; · Prometer ou divulgar terapias infalíveis ou método secreto que não sejam comprovadas; · Prescrever tratamento sem antes consultar, a menos que seja caso muito urgente; · Fazer propaganda ou incluindo anúncio expondo dados do seu local de trabalho, expondo processo de tratamento e resultados do paciente/cliente/usuário, a menos que seja para atividade/evento acadêmico; CAPÍTULO IV – RELACIONAMENTO COM A EQUIPE _______________________________________________________________ · É dever fundamental do fisioterapeuta incentivar e orientar a equipe a qual dirige, tornando-os mais capazes e sob supervisão, para garantir o bem-estar do cliente/paciente/usuário e um ambiente de trabalho harmônico; (art. 17º) · A responsabilidade do fisioterapeuta não diminui caso cometa um erro, mesmo sendo ele coletivo de equipe ou instituição, será analisada sua parcela de culpa; (art. 18º) · O fisioterapeuta deve reprovar quem infringir postulado ético ou dispositivo legal e levar ao Conselho Regional e, quando for o caso, representar aos órgãos competentes. (art. 19º) · O profissional de Fisioterapia que é solicitado para dar orientação em tratamento ou cooperar em diagnósticos, considera que o cliente/paciente/usuário está sob cuidados principais do solicitante. (art. 22º)· Quando o fisioterapeuta deixa o cliente/paciente/usuário a qual está dando assistência sob cuidados especializados de colega, não deve indicar serviço profissional para ele. (art. 23º) · Artigo 25º - é proibido ao fisioterapeuta: · Concorrer a algum título que envolva cometer crime, infringir postulado ético profissional ou contravenção penal; · Pleitear cargo, função ou emprego de um colega, também manifestar-se em concorrência desleal causando danos ou implicando no cargo do colega; · utilizar de sua posição hierárquica para induzir ou persuadir seus colegas subordinados a executar condutas ou atos que firam princípios éticos ou autonomia profissional; · permitir que trabalho que executou seja assinado por outro profissional, bem como assinar trabalho que não executou, ou do qual não participou; · Desviar de forma antiética algum cliente/paciente/usuário de colega, para si mesmo ou terceiros; · Desviar para outro serviço algum cliente/paciente/usuário de colega que esteja sendo consultado na instituição vigente; CAPÍTULO V – RESPONSABILIDADES NO EXERCÍCIO DA FISIOTERAPIA ____________________________________________________________ · O fisioterapeuta deve atuar de acordo com a política nacional de saúde, exercendo funções dentro dos preceitos da saúde coletiva e com cidadania, independentemente de estar servindo no sistema público ou privado. (art. 26) · O profissional deve se empenhar para melhorarias na assistência fisioterapêutica e nos padrões de qualidade que cabem às políticas públicas, educação sanitária e às respectivas legislações. (art. 27) · O fisioterapeuta deve ser pontual no cumprimento de suas obrigações de exercício da profissão. (art. 29) · De acordo com o art. 30, é proibido ao fisioterapeuta: · Divulgar e afirmar ter títulos acadêmicos que não possa comprovar ou especialização não regulamentada pelo COFFITO; · Exigir da instituição ou do cliente/paciente/usuário, de maneira antiética, vantagens ou remuneração além do serviço que foi devidamente prestado ou mesmo se beneficiar de comissão por cliente/paciente/usuário encaminhado ou sem registro de atendimento devidamente prestado; · Promover ou participar de atividade ou pesquisa de ensino em que direito não alienável do ser humano seja violado, ou cause risco à vida ou a sua saúde, respeitando as normas éticas e legais em vigor; · Usar equipamentos terapêuticos que não estejam nas normas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; · Utilizar formulários de instituições públicas para prescrever ou atestar ocorridos em instituição privada; · De forma alguma passar conhecimento específico da Fisioterapia á outro profissional de formação distinta, que não seja acadêmico ou especializado em Fisioterapia. CAPÍTULO VI – SIGILO PROFISSIONAL _______________________________________________________________ · No artigo 32º compete ao que é proibido ao fisioterapeuta relacionado ao sigilo profissional: · Revelar fato sigiloso a qual tenha tido acesso, em razão da profissão que exerce, sem justa causa; · Compreende-se como justa causa: demanda judicial ou qualquer previsão legal que determine a divulgação. CAPÍTULO VII – FISIOTERAPEUTA PERANTE AS ENTIDADES DE CLASSE ____________________________________________________________ · O fisioterapeuta é recomendado a participar de entidades de associação de diferentes classes de caráter cultural, social e científico do local de exercício profissional ou nacional. · É proibido ao fisioterapeuta, principalmente atuando como docente, divulgar ou manifestar conteúdo que deprecie as entidades de classe assim como fira a moral de seus respectivos representantes. CAPÍTULO VIII - HONORÁRIOS ____________________________________________________________ · O profissional de Fisioterapia tem direito a remuneração de nível justo de acordo com seus serviços profissionais. (art. 36) · O fisioterapeuta pode deixar de cobrar honorários tendo seus serviços prestados á: · Gerações familiares ou pessoa sob dependência econômica; · instituição de finalidade filantrópica, reconhecida como de utilidade pública que, a critério do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, não tenha condição de remunerá-lo adequadamente e cujos dirigentes não percebam remuneração ou outra vantagem, a qualquer título; · Pessoa carente de recursos econômicos; · colega ou pessoa que viva sob a dependência econômica deste, ressalvado o recebimento do valor do material que for despendido na prestação da assistência. · O fisioterapeuta é proibido de prestar serviço profissional quando é gratuito ou valor mínimo referente ao que determina o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos. DISPOSIÇÕES GERAIS (CAP. XI) ____________________________________________________________ · Aplicação de penas disciplinares no caso de infração do Código de Ética, previstas no art. 17º da Lei nº 6.316 (17/12/75) · A punição pretendida ao infrator se prescreve em cinco (5) anos a partir da constatação do ocorrido. (art. 54º) · Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de três anos, pendente de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício, ou a requerimento da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação. · A prescrição interrompe-se: I – pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita diretamente ao representado; II – pela decisão condenatória recorrível, singular ou colegiada, de qualquer órgão julgador dos Conselhos Regional e Federal da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. · Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. · CÓDIGO DE ÉTICA E DEONTOLOGIA DA FISIOTERAPIA VISTO E ANALISADO, TIRANDO CONCLUSÕES DE ATENÇÃO ESPECIAL E IMPORTÂNCIA MAIOR.
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