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RECONHECIMENTO EXTRAJUDICIAL DE USUCAPIÃO
Profº Dr. Marcos Freitas [footnoteRef:1] [1: Especialista em Direito Civil e Processo Civil pelo Instituto Paranaense de Ensino: Mestre em Ciencias Sociais pela Universidade Estadual de Maringá; Professor do Curso de Direito da Faculdade Maringa.] 
Edilaine Santos [footnoteRef:2] [2: Acadêmico do 2º ano do curso de graduação de Direito da Faculdade Maringá.] 
Lucas Dainez [footnoteRef:3] [3: Acadêmico do 2º ano do curso de graduação de Direito da Faculdade Maringá.] 
Thaynara Providelo [footnoteRef:4] [4: Acadêmico do 2º ano do curso de graduação de Direito da Faculdade Maringá.] 
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo fazer uma breve exposição do usucapião extrajudicial, bem como a viabilidade da ultima trazida ao ordenamento jurídico pelo novo código de Processo Civil, o novo procedimento tem caráter opcional ao judiciário, processando-se perante o registro de imóveis, tem característica diferencial da celeridade, pois se estima uma duração aproximada de 90 a 120 dias, desde que preenchidos os requisitos ao artigo 216-A, e tem por objetivo desjudicializar a declaração de aquisição da propriedade pelo usucapião em qualquer das modalidades previstas na legislação civil. 
PALAVRAS-CHAVE: Reconhecimento extrajudicial; usucapião; Novo Código de Processo Civil.
INTRODUÇÃO: Antes da concretização do novo Código de Processo Civil de 2015 o procedimento do usucapião era mais um procedimento no qual a parte interessada tinha que ingressar ao judiciário. Após o advento do novo Código de Processo Civil possibilitou-se que esse procedimento fosse realizado extrajudicialmente perante órgãos competentes.
METODOLOGIA: A pesquisa realizada pode ser classificada como objetiva, pois deve explicar e descrever a possibilidade de reconhecimento extrajudicial de usucapião. Para este feito foi realizada a pesquisa em doutrinas, tais como: usucapião judicial e extrajudicial de Claudio Habermann Junior; Usucapião extrajudicial de Roberto Wagner Marquesi, no qual tratam com clareza a respeito do tema e permitiu que a pesquisa fosse feita de forma segura e organizada. A matéria produzida, suas analise e conclusões serão feitas em modelo de resumo expandido. 
RESULTADOS ALCANÇADOS E DISCUSSÃO: O Novo Código de Processo Civil prevê em seu novel texto um procedimento administrativo extrajudicial de bens imóveis, com base na lei de Registro Púbico em ser artigo 1.071 (Lei 6.015/73) acrescido do artigo 216-A, que regula o procedimento do usucapião a ser requerido perante o oficial de registro de imóveis, enfatizando o procedimento extrajudicial de reconhecimento e oficialização de domínio sobre a área de terras, tanto urbanas como rurais.
Existe antecedentes de suma importância no nosso ordenamento jurídico de extrajudicialização como a retificação extrajudicial de registro mobiliário, inventários, divórcios, consignação em pagamento, entre outros.
Esse procedimento extrajudicial inicia-se pelo requerimento do interessado ao registrador de imóvel, compete a ele conduzir o procedimento que levara ao registro do usucapião. Não havendo nenhuma impugnação, cabe a parte decidir se o procedimento ocorrera de maneira extrajudicial ou litigiosa. 
CONCLUSÃO: De acordo com o Novo Código de Processo Civil como já mencionado no trabalho, podemos concluir que as vantagens do pedido extrajudicial de usucapião é o fator tempo, custos, ou seja, será um procedimento rápido e barato no qual o interessado não precisara ingressar com um processo perante o Estado. Para aqueles que possuem toda a documentação em ordem, bastará apresenta-la no Cartório de Registro de Imóveis competente e realizar o pagamento de uma taxa única a fim de que haja todo o trâmite interno para obtenção da propriedade. Portanto seu objetivo principal é facilitar o procedimento, diminuir os processos do litigioso e também desburocratizar o modelo de usucapião tradicional.
REFERÊNCIAS:
JUNIOR, Cláudio Habermann. Usucapião judicial e extrajudicial – no novo cpc. 1. ed. São Paulo: Habermann, 2017.
MARQUESI, Roberto Wagner. Usucapião extrajudicial. Curitiba: Juruá, 2017.
JUNIOR, Roberto Paulino de Albuquerque. O usucapião extrajudicial no novo Código de Processo Civil. Disponível em:<http://www.conjur.com.br/2015-mai-18/direito-civil-atual-usucapiao-extrajudicial-codigo-processo-civil>. Acesso em: 30 ago. 2017.