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NOVO PSICOLOGIA DO DELITO

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1
PSICOLOGIA DO DELITO – MOTIVAÇOES E TIPOS
Adriana Pellegrine
Edilaine dos Santos
Lucas Dainez
Suzana Alves
Thaynara Providelo
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo fazer uma exposição sobre as motivações e os tipos de delito, onde a metodologia utilizada foi a realização de pesquisas por meios bibliográficos.  Ao nascer o indivíduo já contém com si todas as tendências delituosas, mas tudo depende do meio em que vive, das suas relações sociais, da educação recebida, entre outros fatores que pode vim a influenciar o indivíduo a cometer o ato delituoso. A educação a qual o indivíduo deve receber, tem que compreender-se em conviver em meio harmônico, ter respeito pelas pessoas e pelas normas, para assim poder manter a ordem social. Dessa forma, se a aprendizagem for insuficiente ou houver falhas na educação, pode se dá lugar a delinquência, e assim se dão diversas ações delituosas. 
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia do delito. Conduta delituosa. Motivações e tipo. 
ABSTRACT: The objective of this study is to provide an exposition about the motivations and types of crime, where the methodology used was to conduct research by bibliographic means. At birth, the individual already contains all the criminal tendencies, but everything depends on the environment, in which he lives, on his social relations, on the education received, among other factors that may have influenced the individual to commit the offense. The education to which the individual must receive must be understood in living in harmony, having respect for people and norms, in order to maintain social order. Thus, if learning is insufficient or there are failures in education, delinquency can take place and thus various criminal actions are taken.
KEYWORDS: Psychology of crime. Criminal conduct. Motivations and type.
INTRODUÇÃO: De acordo com o Dicionário Aurélio o termo delinquente tem como significado'' delinquir ''que advém do ato de cometer um delito, o delito propriamente dito é transitório já que a moral da sociedade varia de época em época e com isso vem a modificação do direito e das normas que definem o que seria de fato um delito.
A delinquência a cada dia se torna preocupante, entender o que se passa na cabeça do autor para cometer uma ação reprovável perante a sociedade mesmo tendo em vista as consequências, é de suma importância.
As motivações podem variam para um indivíduo cometer uma ação antinormativa, elas podem ser endógenas que advém de seu instinto primitivo, e exógenas que são as denominadas como ''clausulas de honra'' que são aqueles delitos cometidos por um bem maior, o famoso altruísmo.
A própria vontade do ser é uma motivação, o delito eutanásia; o de agressão preventiva, o de falsa denúncia, e o delito de expiação, o autor tem consciência do ato praticado e sabe que merece ser punido, diferente dos citados no parágrafo acima. 
Além dessas, podemos citar a própria personalidade do indivíduo como sendo propícia para cometer a ação delituosa, muitas vezes a capacidade mental de discernimento do certo e do errado o impede de ter uma vida social ativa em coletividade.
Podemos ver que o ser humano ele é suscetível ao delito, tanto por sua própria natureza quanto a influência de seu exterior. 
1) CONDUTA DELITUOSA 
“De acordo a abordagem inatista ao nascer há na carga genética do indivíduo tendências delituosa, ou os chamados traços de caráter”.  Mas de acordo com o meio e condições em que vive, conforme a educação recebida e, dependendo ainda de suas relações sociais e demais fatores, segundo a autora “poderá o indivíduo vir a cometer ato delituoso, cometendo, portanto, ação antissocial”. [footnoteRef:1] [1: FONTANA, Roseli; CRUZ, Maria Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.] 
	O delito configura-se em vasto sentido como o ato que transgride ou ofende as leis e os princípios instituídos pelo Direito, assim definem-se vários tipos de delitos, como: delito civil, delito fiscal, delito penal, delito funcional, que são compreendidos e definidos conforme a situação que lhes conferem e os qualificam.[footnoteRef:2] [2: FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral, 17. ed. Rio de Janeiro: forense, 2006.] 
Esta ação percorre um caminho subjetivo que vai de uma simples sugestão interna ou de um grande desejo à intenção, ou até a decisão de efetivar o delito, assim se tipifica a conduta humana como crime, a partir da ilicitude e materialidade do fato. A conduta delituosa gera consequência de ordem material, social ou moral, que devem ser necessariamente examinadas para que o juiz efetue uma correta aplicação da pena.[footnoteRef:3] [3: GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, Parte Geral. Niterói: 11°ed. Impetus, 2009.] 
Deverá entender-se o papel que o acusado teve em sua vida pregressa, na comunidade em que está inserido, se o sujeito é voltado ao trabalho, caridoso, altruísta, cumpridor dos deveres, ou se transcorre os dias ociosamente, exercendo atividades antissociais, as ações que ensejaram a prática delitiva, tais como revolta sentimento de honra ferido, amor, família, inveja, vingança, entre outros. [footnoteRef:4] [4: Ibid.,] 
Portanto, de acordo com o meio e condições em que vive, conforme a educação recebida e, dependendo ainda de suas relações sociais e demais fatores, poderá o indivíduo vir a cometer ato delituosos.
1.1 CONCEITO
De acordo com os Juristas o delito é um ato de caráter voluntário que não está de acordo com as normas legais estabelecidas pelo Estado, mas tem qualificação predeterminada nas leis penais. Já para a psicologia, o delito é um incidente, a qual deve se buscar compreender a conduta do individuo diante a situação delituosa por vários meios como: situação que motivou o sujeito a cometer o delito, comportamento o temperamento, o caráter, a inteligência, entre outros, e, a partir desses fatores, se comportarem de maneira negativa ou positiva.[footnoteRef:5] [5: MOLINA, Antônio García-Pablos. Tratado de Criminologia. Valência: Tirant lo Blanch, 1999] 
“Segundo Lopes, não é possível julgar um delito sem compreendê-lo”, pois delitos aparentemente iguais podem apresentar significados distintos e devem ser julgados e condenados de formas completamente diferentes.[footnoteRef:6] [6: LOPES, E Mira Y. Manual de Psicologia Jurídica. Campinas -São Paulo: LZN Editora, 2003.] 
“No conceito de Raul Zaffaroni e José Henrique Pierangeli,” o conceito de delito é construído como “conduta típica, antijurídica e culpável”[footnoteRef:7]. [7: ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal brasileiro:
Parte Geral. 5. ed. São Paulo: RT, 2004, p. 371.] 
“Já na concepção de Durkheim nas palavras de Molina, a delinquência é uma constante em qualquer sociedade e em qualquer momento da história, por isso é considerado um comportamento de normalidade, presente em todos os estratos sociais.” E ainda acentua que o delito faz parte da reação social, que define o que é uma conduta de desvio[footnoteRef:8]. [8: MOLINA, Antônio García-Pablos. Tratado de Criminologia. Valência: Tirant lo Blanch, 1999] 
1.2. CONTEXTO HISTORICO
A ideia de delito natural foi proposta por Garófalo, bem como a de periculosidade, que possuía cunho de prevenção contra o cometimento de delito e reincidência. “O criminoso, fonte de perigo, deveria ser inocuizado pela prisão perpétua ou até mesmo a pena de morte”. Também classificou os criminosos em três tipologias como: assassinos, ou seja, aqueles que obedecem somente o próprio egoísmo, os violentos que não possuem o sentido de compaixão e os ladrões sem instinto de honestidade.[footnoteRef:9] [9: https://jus.com.br/artigos/40614/quem-e-o-criminoso-como-se-da-a-criminalizacao-de-um-individuo] 
Neste contexto encontra-se a conceituação de Zaffaroni como consequência da identificação do delinquente como inimigo, deve ser considerado seu tratamento penal diferenciado, onde lhe é negada a condição jurídica de pessoa, no qual se imputa o delito pelo modo do sujeito comportar, por isso a sociedade deve intervirconforme as ações do delinquente, compreendendo a reafirmação da pena como meio de defesa social, com viés correcionalista de reprimir o delinquente e retira-lo do convívio social[footnoteRef:10]. [10: ZAFFARONI, Eugênio Raúl, PIERANGELI, Enrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. 5. Ed. Editora RT: São Paulo, 2004] 
Sociedade está composta por um conjunto de seres que convivem de forma organizada composta por grupos sociais, que produzem suas próprias regras, que podem ser promulgadas na forma da lei ou podem ser informais, e como consequência, tentam impô-las aos demais presentes na sociedade, regras estas que faz com que se criem condutas definidas como corretas e/ou incorretas. A partir do momento em que se aplica uma sanção, por decorrência de uma delinquência primária, ocorre uma mudança no indivíduo fazendo com que continue dentro dessa nova identidade adquirida, repetindo sucessivamente a delinquência[footnoteRef:11]. [11: ZAFFARONI, Eugênio Raúl, PIERANGELI, Enrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. 5. Ed. Editora RT: São Paulo, 2004.p.22] 
O delito passa por várias estágios, podendo ou não ser consciente, conforme a visão de Myra y Lopez, enquanto o delito é para o jurista material de estudo, para o psicólogo é a exteriorização de um processo psíquico de carga delituosa gradativa. Para ele, a conduta nem sempre é somente premeditada, ou somente impulsiva, mas passa por múltiplas fases até a concretização do fato[footnoteRef:12]. [12: MIRA Y LÓPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. São Paulo: Impactus, 2007] 
Ao surgir à idealização de cometer delitos, a conduta passa pela fase da clareza, do entendimento, o indivíduo tem a percepção de prospecção condicional, mantendo o pensamento de atingir determinada finalidade, já na fase posterior o pensamento do indivíduo ganha força e clareza, a tentação aumenta e assim alimenta o desejo de cometer o delito[footnoteRef:13]. [13: Ibid .,p.154] 
A partir desse desejo tentador, surge a terceira fase, onde nasce o conflito, e seus pensamentos oscilam entre o desejo e o medo, segundo Myra y Lopez “o indivíduo tem no seu funcionamento pessoal algumas alterações, tais como má alimentação, não corresponde com suas obrigações, começa a ter más noites de sono, e entre outras”[footnoteRef:14]. [14: Ibid.,p.154] 
Na dúvida entre o desejo impulsivo e o medo, surge a quarta fase, o qual, através do propósito de concretizar a prática delituosa, nesta fase o sujeito consciente ou inconsciente se transforma em delinquente criando estratégias e meios de como quando, agir, onde e o momento certo para cometer o delito, após a decisão tomada, vem à satisfação por ter assumido tal postura. A partir daí, se dá a passagem da ação, do propósito à decisão, sendo esta de grande importância para o juiz e para o psicólogo[footnoteRef:15]. [15: Ibid.,p.155] 
Segundo David Zimerman, existe três fatores que determinam essencialmente a formação e desenvolvimento do psiquismo: os hereditários constitucionais; as antigas experiências emocionais; e as experiências traumáticas da realidade da vida adulta.[footnoteRef:16] [16: ZIMERMAN, David. Aspectos psicológicos na prática jurídica.  Campinas: Millenium, 2002.] 
Segundo Myra y Lopez, o sujeito com alguns tipos de personalidade não fazem distinção entre o real e o irreal, ficam confusos e se tornam suscetíveis às reações patológicas ao entrar em conflitos sérios com o ambiente que está inserido, em meio a essa confusão psíquica acreditam serem vítimas, e, nesse sentido, o delito pode ser percebido como um mecanismo de reação ao meio que vive.[footnoteRef:17] [17: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Campinas : 2 ed. Atualizada2005.p.154.] 
O presente artigo, através de um apanhado de considerações quanto às reações e o que move certas condutas do ser humano, seja ela motiva por tendências naturais ou ainda por fatores externos, mas que atuam sobre o indivíduo, tem relevante importância tanto no ramo da psicologia quanto à vista da valorização jurídica.
A partir das motivações, e reações apresentadas, abordando os tipos de personalidades que correlacionados com uma série de fatores, como os genéticos, e tanto os decorrentes da falha na educação do indivíduo quanto os devidos a relações sociais, e outros pontos categóricos, é possível verificar que o indivíduo fica suscetível à prática de ações delituosas.
2) FASES INTRAPSÍQUICAS DA ACÃO DELITUOSA
De modo geral como tudo há um processo de formação para que se chegue a uma conclusão ou objetivo, desta mesma forma ocorre dentro do direito. Para que um crime seja de fato consumado há um processo no qual o infrator deve percorrer para ter o seu desígnio.[footnoteRef:18] [18: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Campinas : 2 ed. Atualizada 2005.154.] 
Há priori essas fazes são: intelecção ou “gnósia” momento da idéia delitógena, em que surge o pensamento da finalidade ou objetivo da ação delituosa. A idéia delitógena surge de forma precisa ou difusa. O indivíduo percebe como simples sugestão condicional: “e se não fizesse”? Ou como tentação: “que bom seria se...”. Desta forma nota-se que o próprio indivíduo o questionasse próprio.[footnoteRef:19] [19: Ibid.,p. 154.] 
Na fase seguinte denomina-se “anima” no qual adquire forca e clareza, adquire vontade e começa a “gostar” da idéia, começa a acreditar que é uma boa idéia, segundo Emilio Mira y López:
Mas, devido à perfeita correlação recíproca existente entre cada conteúdo significativo e seu oposto - nesse caso exagerado pelo maior hábito da relação correspondente ao oposto (exceto nos delinqüentes “habituais”, reincidentes e quase incorrigíveis).[footnoteRef:20] [20: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Campinas : 2 ed. Atualizada 2005p. 155.] 
Posto isso se inicia a terceira fase: começa nesta aqui a oscilação entre o desejo e o temor onde basicamente a dúvida entre o fazer ou não fazer o consome por dentro perdendo assim o sono, não come, fica desatento, abstrai-se de suas obrigações dentre outro. Com isso quem vai decidir a partir daí é a personalidade do indivíduo posto que será o indivíduo tiver um desenvolvimento mental incompleto ou retardado, também em razões como por exemplo: (pobreza, miséria, infância abandonada, desemprego). Todos esses fatores contribuem para a hora da decisão[footnoteRef:21] [21: FERNANDES, Newton; FERNANDES Valter / A GÊNESE DO CRIME. Disponível em http :// 
iurehabemus.blospot.com.br,] 
Existe ainda uma quarta fase na qual o indivíduo já é considerado criminoso pois é a fase do “vou fazer”, começa a partir daí a pensar onde será o local do fato, quando, em qual horário e escolher o melhor momento[footnoteRef:22]. [22: Ibid.,p. 155.] 
2.1 AS “FRONTEIRAS” PSICOLÓGICA E JUDICIÁRIA DO DELITO
Um dos motivos que fazem o indivíduo estacionar na fase pré- positiva, nada mais é do que a pura realidade diante de seus olhos quando está prestes a realizar o feito a realidade e a situação presente fala mais alto. Um exemplo bem simples seria do nadador de primeira viajem, decidido a realizar seu salto do trampolim e quando vai chagando perto do fim do trampolim, diminui a sua velocidade e muitas vezes acaba desistindo do feito, isso é o que ocorre quando ao surgir a ocasião de converter seu propósito em realidade, se reativa por via associativa, todas as tendências antitéticas que havia sido reprimido na mesma, mas não foi suprimido. [footnoteRef:23] [23: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Campinas : 2 ed. Atualizada 2005.p.156] 
“Do dizer ao fazer há grande distância”: enquanto o indivíduo se opõe a si mesmo, é fácil terminar por decidir-se a favor da execução do prazer imediato.[footnoteRef:24] [24: Ibid.,p.156] 
2.2 DELITOS NÃO QUALIFICADOS
 No que tange aos piores delitos, no ponto de vista psicológico, os delitos mais repulsivos acabam com o prazer do bom Direto Penal. Uma pessoa lesionada por uma arma de fogo em alguns dias estará bem, poderá ver sua família, retornar as suas atividadesnormais, já uma pessoa que foi ferida de morte, por uma palavra imprudente que seja, pode acabar com uma vida intera. Existe um vasto Caminho de responsabilidade entre a psico-ética como também na qualificação judiciária. Ao mesmo fato de que quem derrama sangue alheio é julgado como criminoso, já quem por meio de persuasão leva sua vitima ao sacrifício ou suicídios acaba sendo louvada por sua rígida subseção as normas do dever.[footnoteRef:25] [25: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Campinas : 2 ed. Atualizada 2005.p.157] 
Felizmente o mundo caminha, neste século, cada vez mais iluminado pelo progresso da psicologia, da pedagogia, e da sociologia. Por isso confiamos em uma continua diminuição das duas grandes variedades de infratores: os da lei político social, já codificada, e os da lei biossocial (que ainda apresenta aspectos não desvendados pelo exame pisco - experimental, mas que logo serão por ela focalizados).[footnoteRef:26] [26: Ibid.,p.157] 
3) OS MOTIVOS DE DELITO
Muitos são os fatores que contribuem para a formação de uma pessoa delituosa, como por exemplo, na concepção de Emílio Mira y Lópes “O indivíduo, ao nascer, contém em si todas as tendências delituosas, visto que procura satisfazer suas necessidades vitais sem ter em conta absolutamente o prejuízo que isso possa ocasionar ao meio que o rodeia”[footnoteRef:27]. [27: Ibid.,p. 159.] 
Carência afetiva, educativa, desestrutura familiar, fracasso escolar, falta de condições materiais de desenvolvimento, entre outros. Muitas são as causa. Se faz necessária uma estrutura de reabilitação social a esses sujeitos. Deve se pensar o delinquente um sujeito problemático que necessita de tratamento[footnoteRef:28]. [28: Ibid.,p.159.] 
3.1 MOTIVOS PRIMARIO DA DELINQUENCIA 
A partir da necessidade de conservar a vida, levando em consideração as necessidades o homem busca satisfaze-las, podendo dar lugar para delitos contra a propriedade material e até mesmo os delitos de violência e os sexuais. Quanto a tendência agressiva, ela se perfaz por reações emocional primárias, como a ira, o medo, e a atração amorosa de posse[footnoteRef:29]. [29: LIMA, Mylenni Guerra; GOUVEIA, Marivaldo. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: <https://mylenni.jusbrasil.com.br/.artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas/.amp] 
Os sentimentos também dão origem a outros delitos derivados ao invés do delito direto como, por exemplo, o roubo e a violação que originam-se a trapaça, calunia, agressão, sedução e ainda o não cumprimento do dever como a omissão e negligencia de obrigações[footnoteRef:30]. [30: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Emilio Mira y Lopes. – Campinas : 2 ed. Atualizada 2005.p.159.] 
Além das tendências naturais do homem na pratica de atos anti-sociais, trás motivações que podem ser denominadas como exógenas e endógenas[footnoteRef:31]. [31: MIRA y LOPEZ, Emilio / Manual de psicologia jurídica / Emilio Mira y Lopes. – Campinas : 2 ed. Atualizada 2005.p.159.] 
3.2 MOTIVAÇOES EXONEAS 
Nessa motivação teria como conceito uma motivação que fosse alheia ao próprio indivíduo e que depende do social e que acabam sendo históricas, essa motivação tem ligação com o altruísta que seriam ações que beneficiariam um terceiro e não ao próprio ser, um exemplo clássico seria o sacrifício de sua vida para salvar o seu pais, nesse aspecto entra a própria honra da pessoa influenciando a cometer uma conduta mesmo infringindo a moral do senso comum[footnoteRef:32]. [32: MIRA Y LÓPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. São Paulo: Impactus, 2007. P. 162.] 
Nesse mesmo tópico podemos entra a chamada opinião pública, que seria o clamor de uma sociedade perante o indivíduo para que ele pratique uma conduta e assim o condená-lo depois de executada.
O delito de sugestão ou delito induzido é o que mais chama atenção pelas suas calorosas discussões e conflitos em sua volta, eles são impulsionados por fatores externos, despertando à vontade, sem o seu desejo causando uma reação instintiva que resultasse tanto em uma defesa, quanto uma agressão ou por meio da reprodução[footnoteRef:33]. [33: MIRA Y LÓPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. São Paulo: Impactus, 2007. P. 163-165.] 
3.3 MOTIVAÇOES ENDOGENEAS
Essa motivação depende totalmente do indivíduo, ela corresponde a fatores congênitos da delinquência. Pode ser por força intensa dos mecanismos inibidores [impulsividade avassaladora] ou por debilidade intensa[footnoteRef:34]. [34: MIRA Y LÓPES, Emílio. Manual de Psicologia Jurídica. São Paulo: Impactus, 2007. P. 167-168.] 
3.4 TEORIA COMPORTAMENTAL
A teoria comportamental tem dois conceitos que são extremamente importantes, o primeiro seria o condicionamento que ocorre desde a infância onde a criança aprende a obter vantagens a partir do comportamento de agressão, descobre que se manipular os pais ou irmão ele conquistará seu objetivo, isso desenvolve no cérebro da criança um estímulo negativo demonstrando que para conseguir o que quer terá de se comportar daquela maneira em especifico, e isso acarretará em se tornar um hábito de comportamento. O segundo seria o Comportamento modelo que seria a observação das atitudes do pai, da mãe ou de pessoas próximas e a imitação dessas atitudes[footnoteRef:35]. [35: IURKO. L. Conduta delituosa, motivações, tipos de delito e delinquência. Disponível em: http://luanaiurko.blogspot.com.br/2013/11/psicologia-3-bimestre.html
Acessado em: 11 set. 2017.] 
 Tanto o condicionamento como a imitação reforçam a formação da personalidade antissocial, e a conduta delituosa acaba por torna-se um hábito, vício, com tendência de se intensificar.
3.5 O INDIVIDUO E SUAS PERSONALIDADES
Há diversas causas para o surgimento da delinquência, porém o indivíduo muitas vezes já nasce sendo propenso a ter uma personalidade delituosa, fazendo com que o autor não tenha capacidade para conviver em uma sociedade já que sua forma de entender a vida é totalmente distorcida da realidade. Tudo que ocorre na vida de uma pessoa influência nas características de sua personalidade[footnoteRef:36]. [36: CABRAL.G. Personalidade. Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/psicologia/personalidade.htm.
Acessado em: set. 2017.] 
Há vários tipos de personalidade como:
· Transtorno de personalidade que seria um transtorno tanto mental quanto ao comportamental, que há um exercício repetitivo e persistente de uma conduta antissocial, agressiva ou desafiadora. Esse transtorno de personalidade pode se subdividir de acordo com a personalidade do autor. Uma da subdivisão seria o transtorno de personalidade Antissocial, aqui o autor não tem a mínima consideração com os demais, o direito alheio não se encaixa na visão de um antissocial, essa personalidade sempre vem com sigo a mentira e a manipulação como forma de obter um benefício próprio. 
· O transtorno Paranoide é uma personalidade desconfiada e sempre com suspeitas, nesse caso o autor sempre se considera superior ao outro, inferiorizando o próximo[footnoteRef:37]. [37: MENEZES. C. Noções de criminologia. Disponível em: http://www.doraci.com.br/files/criminologia.pdf
Acessado em: 10 set. 2017.] 
· A personalidade explosiva sempre vem acompanhada da violência física, se tornando frequente, o indivíduo concentra toda essa emoção resguardada por um período de tempo e libera desproporcionalmente naquele em que o desencadeou[footnoteRef:38]. [38: GUERRA.L.M. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: https://mylenni.jusbrasil.com.br/artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas.
Acessado em: 10 set. 2017. ] 
· Na personalidade amoral ou perversa o indivíduo movido pela paixão comete o delito e este não demonstra arrependimentos. A forma em que este será punido pode haver uma aprimoração de suas técnicas nas práticas de atos delituosos[footnoteRef:39]. [39: GONCALVES.C.M. Psicopatia e perversão. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2561/1/17829.pdf.Acessado em: 09 set. 2017. ] 
· A personalidade compulsiva seria a necessidade de justificar-se por todos os atos que praticou, e sua agressividade é direcionada para o seu interior, onde se opõe combinado com duas personalidades que são opostas em um mesmo corpo.
· Uma das personalidades mais ouvida seria a obsessiva, que é facilmente detectada já que o autor tenta controlar tudo ao seu redor, esse tipo de personalidade é muito citado em casos de Feminicídio, em que a razão encontrada pelo parceiro para cometer o delito, seria o forte sentimento de perda do amor obsessivo. 
· Uma das personalidades mais encontradas nos dias de hoje, seria a Parafílias que é um transtorno sexual, que seria desejos considerados não habituais ou anormais causando uma alteração na vida do indivíduo tanto na vida familiar e na social, um exemplo seria a pedofilia ou o estupro. Mesmo sabendo que essa conduta é reprovável aos olhos da sociedade e caso seja descoberta haverá consequências e até mesmo perdas irreparáveis, o autor não consegue se auto policiar e impedir que a conduta seja praticada, já que está se tornou uma compulsão e acabam se tornando vítima de sua própria doença[footnoteRef:40]. [40: PIAIRU. A. I. Delitos sexuais. Disponível em: www.psicologia.com.pt
Acessado em: 09 set. 2017.] 
4) ALGUNS TIPOS MISTOS DE MOTIVAÇÕES DE DELITO
Além das motivações exógenas e endógenas, temos alguns tipos delitógenos que se imbricam as mesma. Ocorre individualmente conforme suas características e meios correspondentes há outros tipos de motivações. Diante dos delitos que comportam motivações exógenas e endógenas, se dá lugar as denominadas motivações de tipo misto[footnoteRef:41]. [41: LIMA, Mylenni Guerra; GOUVEIA, Marivaldo. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: <https://mylenni.jusbrasil.com.br/.artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas/.amp>. Acesso em: 05 set. 2017.] 
Emilio Mira y Lopez, com relação aos tipos mistos de motivações de delito, ressaltam que é: 
[...] particularmente interessante para o jurista, apesar de que são muito pouco consideradas na prática forense corrente, que continua obstinadamente classificando-os por suas consequências, em vez de compreende-los e trata-los por sua significação psicológica[footnoteRef:42]. [42: MIRA Y LÓPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. Campinas. SP: Servanda Editora, 2015. p. 168.] 
A seguir alguns tipos delitógeneos nos quais implicam as motivações endógenas e exógenas que interessam ao jurista.
4.1. DELITO PROFILÁTICO
Neste tipo de delito, o autor ao comete-lo sabe que está infringindo a lei, mas se convence de que com isso está evitando um mal maior. Em algumas ocasiões, chega a se convencer de que não só está evitando o mal, como também de que pratica um bem[footnoteRef:43]. [43: Ibid., p. 168.] 
Umas das características deste tipo de delito é que o indivíduo não evita sua confissão, tem plena aceitação da responsabilidade da pratica da ação e deficiência de remorso[footnoteRef:44]. [44: LIMA, Mylenni Guerra; GOUVEIA, Marivaldo. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: <https://mylenni.jusbrasil.com.br/.artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas/.amp>. Acesso em: 05 set. 2017.
] 
Neste tipo de motivação, existem diversas variedades que podem ser descritas como motivações plenamente consciente e motivações sub ou inconsciente. Algumas delas são: 
Delito eutanásico: do ponto de vista psicanalítico, é conhecido como o suposto homicídio por piedade. A eutanásia acontece quando um indivíduo decide interromper a própria vida por estar em situação de intenso sofrimento oriundo de uma doença incurável[footnoteRef:45]. [45: O CRIME da eutanásia. Disponível em: <https://.examedaoab.jusbrasil.com.br/artigos/407270826/. O-crime-da-eutanasia/.amp>. Acesso em: 05 set. 2017.] 
Falsa denúncia: é quando se acusa alguém de um delito que não cometeu, para assim se salva-lo de comissão. É um ato que muitas vezes é praticado por parentes ou amigos do potencial delinquente[footnoteRef:46]. [46: MIRA Y LÓPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. Campinas. SP: Servanda Editora, 2015. p. 169.] 
Chantagem invertida: o indivíduo é coagido por outro, para evitar a ação e usa de outra coação anterior e maior. Mira y López dizem que um dos casos mais frequentes é observado entre: “[...] irmãos, companheiros de trabalho etc., que conhecem suas reciprocas falhas de condutas e tacitamente as mantem secretas, mas logo que um deles infringe o silencio, o outro usa o seu segredo – [...]”[footnoteRef:47]. [47: Ibid., p..170.] 
Agressão preventiva: neste caso o indivíduo acumula o ódio contra alguém, passando em sua mente a ideia de “elimina-lo”, mas em vez de praticar a agressão física ele se limita a ameaça ou agredir algum bem que é parecido por seu inimigo. Ex: o vizinho envenena o animal doméstico de seu inimigo[footnoteRef:48]. [48: Ibid., p. 170.] 
4.2. DELITO REIVINDICADOR
Este delito caracteriza-se por agressiva ação (ator delinquente impelido pela necessidade de libertar sua “sede de vingança”) com desproporcionalidade quanto ao motivo, e ainda por achar que não está envolvido no assunto[footnoteRef:49]. [49: LIMA, Mylenni Guerra; GOUVEIA, Marivaldo. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: <https://mylenni.jusbrasil.com.br/.artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas/.amp>. Acesso em: 05 set. 2017.] 
O indivíduo que comete esse delito nunca afirma que fez para descarregar um ódio. Na maioria das vezes afirmam que agiu movido por um sentimento de dever ou de generosidade social[footnoteRef:50]. [50: MIRA Y LÓPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. Campinas. SP: Servanda Editora, 2015. p. 173.] 
4.3. DELITO LIBERTADOR OU DE “AVENTURA”
Neste caso, as circunstancias em que o ínvido vive, são tão pouco propicias para satisfaze-lo que sentem crescer em seu psiquismo, uma inquietação e uma irresistível vontade de sair da “horrível” monotonia do cotidiano. Dessa forma, incapazes de cria-las pelas vias legais, recorrem as punitivas como: apoderar-se de dinheiro, romper violentamente com suas obrigações morais ou cometem qualquer disparte, como poderiam arrancar os cabelos, cair em prantos ou sofrer uma crise de nervos[footnoteRef:51]. [51: Ibid., p.173.] 
Quando os atores dessas infrações recobrem o juízo, não tem outra desculpa se não chamarem a si mesmo de estúpidos e dizer que não sabem o que passou com eles, assim aceitar, submissos, a sanção penal correspondente[footnoteRef:52]. [52: Ibid., p.174.] 
4.4. DELITO DE EXPIAÇÃO (AUTOPUNITIVO)
Este é um delito realizado por alguns indivíduos que procuram merecer a repulsa social, um castigo infamante, e assim satisfazer a necessidade de expiar uma culpabilidade inconsciente. As pessoas que sentiram ódio intenso por um de seus progenitores, ou que foram censuradas nos primeiros anos de sua infância, propenderiam a ter essa consciência de culpa que as conduziria, a acusar-se de delitos não cometidos ou a cometer atos de violência para convencer aos demais de sua maldade e assim serem punidos, de modo que lhes seja permitido liberta-se do remorso[footnoteRef:53]. [53: Ibid., p.174.] 
É muito frequente, a observação de caso de delinquentes que parecem se comprazer em acumular contra si provas de perversão e de culpabilidade, sem nenhum proveito imaginável senão o de “bater um recorde” e provar que podem; e assim, depois, resistir a sanção social[footnoteRef:54]. [54: Ibid., p.175.] 
CONCLUSÕES: Diante ao estudo apresentado, analisando os fatores sociais da ação delituosa, podemos compreender melhor sobre o que trata o delito e assumir que o homicídio não é apenas vontade e frieza de tirar a vida de outrem, mas constam outros importantes aspectos. Em meio a esses aspectos abrangem os sentimentos como paixão, amor, carinho, ciúmes, ódio, raiva, no entanto são motivações que não diminuem a gravidade do ato cometido, mas nos permite compreender melhor a razãoque levou o indivíduo a cometer o delito. Entretanto, podemos nos atentar a futuros acontecimentos, pois em algum momento a ação delituosa pode ser percebível, seja por desvio de personalidade ou modo de agir, podendo assim ser evitada. Muitas são as causas, é necessária uma estrutura de reabilitação social a esses sujeitos. Deve se pensar o delinquente como um sujeito problemático que necessita de tratamento.
REFERÊNCIAS:
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SENDEREY, Israel Drapkin. Manual de criminologia, E. Editora: José Bushatsky, 1978 .
MOLINA, Antônio García-Pablos. Tratado de Criminologia. Valência: Tirant lo Blanch, 1999.
ZIMERMAN, David. Aspectos psicológicos na prática jurídica.  Campinas: Millenium, 2002.
MIRA Y LÓPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. Campinas. SP: Servanda Editora, 2015. p. 161.
LIMA, Mylenni Guerra; GOUVEIA, Marivaldo. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: <https://mylenni.jusbrasil.com.br/.artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas/.amp
O CRIME da eutanásia. Disponível em: <https://.examedaoab.jusbrasil.com.br/artigos/407270826/. O-crime-da-eutanasia/.amp>. Acesso em: 05 set. 2017.
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GUERRA.L.M. Tipos de personalidades e suas ações delituosas. Disponível em: https://mylenni.jusbrasil.com.br/artigos/112132448/tipos-de-personalidades-e-suas-acoes-delituosas.
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Acessado em: 09 set. 2017.

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