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Legislação Ambiental

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Legislação Ambiental – Apontamentos 
1. LC 140/11 – Licenciamento Ambiental - Pg. 2 – 7;
2. Lei 6938/81 – PNMA - Pg. 7 – 13;
3. Lei 12.651/12 – Código Florestal - Pg. 14 e 29;
4. Lei 9.433/97 – PNRH – Pg. 30 – 39;
5. 9.605/88 - Pg. 40 – 53;
6. 9985/00 - 
7. 11.445 – política nacional de resíduos sólidos
8. 11.284/06
9. 12.187 – Mudança no Clima	
10. 12.305/10 – Recursos Sólidos
11. Decreto 99.274/90 - 
12. Decreto 6.514/08 – 
LC 140/11 – Regulamentação do art. 23 , III, VI, VII e Parágrafo Único da CF.
Art. 1 – Cooperação entre a união, Estados, DF e Municípios no exercício da compt. Comum relativa: paisagens naturais notáveis, proteção ao meio ambiente, combate à poluição em suas formas e à preservação das florestas, fauna e flora;
Art. 2 – Conceitos
Licenciamento Ambiental – Procedimento Adm destinado a obter determinada licença p/ instalar empreendimento ou utilização de recursos ambientais;
Atuação Supletiva – Ação de ente da federação que substitui ao ente federativo que tinha a atribuição;
Atuação Subsídiaria: Ação que visa auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes da comp. Comum;
Art. 3 – Objetivos Fundamentais – U,E, DF e M;
1) Proteger, conservar e defender o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo gestão descentralizada, democrática e eficiente;
2) Equilíbrio do desenv socio-econômico C/ proteção ao Meio Amb e Dig da pessoa humana;
3) Hamonizar as políticas e ações adm p/ evitar conflitos de atribuições e garantir atuação eficiente
4) Garantir a uniformidade da política Ambiental p/ todo o país;
Art. 4 – Instrumento de cooperação
1) Consórcios públicos
2) Convênios, acordos de cooperação técnica, etc sempre respeitando o art 241 da cf; (Estes instrumentos podem ter prazo determinado ou indeterminado)
3) Comissões tripartite nacional e estaduais, e comissão Bipartite do DF;
4) Fund. Publico e Privados;
5) Delegação entre entes federativos;
6) Delegação dada ação de entes adm;
· Comissão tripartite nacional – repres poder executivo da união, estados, mun e DF. Objetivo: fomentar a gestão amb compartilhada e descentralizada;
· Comissão Tripartite estadual - repres executivo da união, estados, mun. Objetivo: fomentar a gestão amb compartilhada e descentralizada.
· Comissão Bipartite do DF- repres pod executivo da união e do DF. Objetivo: fomentar a gestão amb compartilhada e descentralizada 
Art. 5 – O ente federativo pode delegar (MEDIANTE CONVÊNIO) a execução de ações ADM dispostas na LC 140, desde que o ente destinatário disponha de org ambiental capaz de executar as atividades.
· Será considerado Órgão capacitado – org que tem técnicos capacitados, que atuem junto a ele por consórcio ou exclusivamente e devidamente habilitados;
Art. 6 – Ações de cooperação entre a U, E,DF e M deve ter como objetivo o desenvolvimento sutentável;
Art. 7 – Ações ADM. Da UNIÂO
· Fomular, executar e cumprir em âmbito nacional a PNMA;
· Gestão de recursos ambientais
· Promover ações da PNMA em âmbito nacional e intern;
· Promover a integração de ações e programas relativ a proteção e gestão ambiental entre a U,E,DF e M;
· Cooperação téc, científica e financeira em apoio a PNMA;
· Promover estudos e pesquisas rel a proteção e gestão ambiental;
· Articulação da PNMA c a de recursos hídricos, desenv regional, ordenamento territorial, etc.
· Manter colaboração através do SISNAMA entre: U, E,DF e M;
· Zoneamento Ambiental Nacional e regional
· Definir ESPAÇOS A SEREM ESPECIALMENTE PROTEGIDOS;
· PROMOVER E ORIENTAR A EDUCAÇÃO AMBIENTALEM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO E A CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA DO MEIO AMBIENTE;
· Controlar a produção, comercialização, emprego de técnicas, métodos e substâncias que compõem o risco a vida e o meio ambiente, na forma da lei;
· Exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos ambientais que a união tenha que licenciar ou autorizar;
· PROMOVER O LICENCIAMENTO:
1) Localizados no BR ou em país limítrofe;
2) Localizados no mar territorial, plataforma continental ou ZEE;
3) Localizados ou desenvolvidos em terras Indígenas; (Os índios tem usufruto das terras que habitam, mas a propriedade é da união e é gerido pela FUNAÍ)
4) Localizados ou situados em unidades de conservação, exceto ARÉAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL;
5) Localizados ou desenvolvidos em dois ou mais estado;
6) Caráter militar, exceto o licenciamento ambiental
7) Pesquisa, lavra, produção, benefício, transporte, armazenamento ou disposição de material radioativo ou energia nuclear;
· Aprovar manejo e supressão de vegetação, Florestas e formações sucessoras:
1) Florestas pub federais, terras devolutas federais, ou unidades de conservação instruídas pela união, EXCETO AS APAS.
2) Atividades ou empreendimentos licenciados, ou autorizados pela união;
· Elaborar relação de espécies em extinção e de espécies exploradas em território nacional mediante laudos e estudos técnico-científicos;
· Controlar a introdução de espécies exóticas no país;
· Aprovar liberação de exemplares de espécie exótica de faúna e flora;
· Exercer controle ambiental da pesca em âmbito nacional ou regional;
· Gerir o patrimônio genético e o acesso ao conhecimento tradicional associado;- Caiu na PGM Caruaru;
· Exercer o controle ambiental sobre o transporte marítimo de produtos perigosos;
· EXERCCER O CONTROLE AMBIENTAL SOBRE O TRANSPORTE INTERESTADUAL, FLUVIAL OU TERRESTRE, DE PRODUTOS PERIGOSOS;
· O licenciamento dos empreendimentos localizados concomitantemente em áreas de faixa terrestre e marítima da zona costeira será atribuição da união;
Art. 8 - Ações administrativas dos Estados:
1) Executar e fazer cumprir em seu âmbito a PNMA e demais políticas que estejam destinadas a proteção ambiental;
2) Exercer a gestão ambiental
3) Formular, executar e cumprir a política estadual do Meio ambiente
4) Promover a integração de programas e ações de órgãos e entidades da Administração Pública da União, estados, municípios, relacionados a PROTEÇÃO e GESTÃO AMBIENTAL;
5) Articulação técnica, ciêntifica e financeira em apoio a PNMA
6) PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PESQUISAS DIRECIONADOS À PROTEÇÃO E À GESTÃO AMBEINTAL, DIVULGANDO OS RESULTADOS OBTIDOS;
7) Organizar e manter c/ a colaboração doa órgãos municipais competentes, o sistema estadual de informações sobre o Meio Ambiente;
8) Info p/ união objetivando a formação e atualização do sisnima
9) Elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual conforme o zoneamento nacional e regionaldefinir espaços territoriais especialmente protegidos
10) PROMOVER E INCENTIVAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO E A SOCIEDADE P/ PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
11) PROMOVER O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE OU EFETIVAMENTE POLUIDORAS, OU QUE UTILIZEM RECURSOS AMBIENTAIS
12) Promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em UC instituída pelo estado, ressalvado a APA;
13) Aprovar o manejo e a supressão de vegetação, florestas, e formações sucessoras em:
· Florestas públicas estaduais ou unidades de conservação do estado exceto APAS
· Imóveis rurais, observada a competência da união p/ Aprovar manejo e supressão de vegetação, Florestas e formações sucessoras:
Florestas pub federais, terras devolutas federais, ou unidades de conservação instruídas pela união, EXCETO AS APAS. 
Atividades ou empreendimentos licenciados, ou autorizados pela união
· Atividades ou empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente pelo estado
14) Exercer o controle da pesca em âmbito estadual;
Art.9 – São ações administrativas dos municípios:
1) Executar e fazer cumprir a PNMA e demais políticas nacionais e estaduais relacionadas a proteção do Meio Amb;
2) Exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições;
3) Formular, executar e cumprir a política municipal de Meio Ambiente;
4) Promover a integração no amb municipal dos org. estaduais e federais relacionados a gestão e proteção ambiental;
5) Articular a cooperação técnica, financeira em apoio a política nacional, estadual e municipalde MA.
6) Organizar o sistema municipal de informações, assim como prestar informações p/ alimentar o sistema do SISNIMA;
7) ELABORAR O PLANO DIRETOR OBSERVANDO OS ZONEAMENTOS AMBIENTAIS
8) FISCALIZAR e CONTROLAR AS ATIVIDADES CUJO O LICENCIAMENTO SEJA DE COMP DA MUNICPALIDADE.
9) *** - Promover licenciamento ambiental ou autorizar empreendimentos ou atividades que: 
· Causem ou possam causar impacto ambiental local
· Localizados em unidades de conservação instituídas pelo município 
10) Ressalvada as atrib dos outros entes, aprovar:
· Supressão e manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de conservação instituidas pelo município
· Supressão e manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente pelo município;
Art. 10 - As atribuições designadas aos municípios e estados (art. 8 e 9), são designadas também ao DF;
Art. 11 - a lei pode designar regras próprias/ autorização de manejo e supressão de vegetação;
Art. 12 – P/ fins de licenciamento ambiental de atv ou empreendimento autorizador de recursos ambientais, efetivamente ou potencialmente poluidores, ou capazes, sob qualquer forma de causar degradação ambiental e p/ autorização de supressão ou manejo.
Art. 13 – As atv são autorizadas ou licenciadas por somente um ente federativo interessado. 
· Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se diretamente ao órgão que é responsável pela licença ou autorização, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental.
· A supressão da vegetação decorrente de licenciamentos amb é autorizada pelo ente federativo licenciador
· OS VALORES ALUSIVOS AS TAXAS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E SERVIÇOS AFINS DEVE GUARDAR PROPORCIONALIDADE C/ O CUSTO E COMPLEXIDADE DO SERVIÇO.
Art. 14 - * - órgãos licenciadores devem observar os prazos estabelecidos p/ tramitação dos processos de licenciamento
· Exigências de complementação devem ser comunicadas pela autoridade licenciadora de uma vez;
· As exigências de complementação de informações, documentos ou estudos feitas pela autoridade licenciadora, suspende o prazo de aprovação;
· O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, não implica emissão tácita, nem autoriza prática de atos que dela decorra ou dependa, mas instaura a comp supletiva
· A renovação de licença amb deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias do seu prazo de validade.
Art. 15 – Os entes devem atuar em caráter supletivo, nas ações adm de licenciamento e aut: (a união atuará na s 3 hipóteses infra)
· Inexistindo órgão capacitado ou conselho de Meio amb no estado ou DF;
· Inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho demeio ambiente no município;
· Inexistindo órgão capacitado ou cons ambiental no estado ou no município;
Art. 16 – A ação adm subsidiária a dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio científico, técnico, adm ou financeiro, sem prejuízo de outras forma de cooperação.
Art. 17 - * -Compete a org responsável p/ licenciamento ou autorização de um empreendimento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo adm p/ apurar infração á legislação ambiental cometida pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada
· Qualquer pessoa legamente identificada pode dirigir representação ao referido órgão, quando constatar qualquer infração ambiental decorrente de empreendimento ambiental, efetiva ou potencialmente poluidora ou causadora de dano ambiental
· Caso de iminência ou ocorrência de degradação de qualidade ambiental 
· O caput do art 17 da lc 140, não IMPEDE QUE OS DEMAIS ENTES EXERÇÃO CONCOMITANTEMENTE A ATV CCOMUM DE FISCALIZAÇÃO sobre a conformidade do empreendimento com a legislação ambiental
Art. 19 - O manejo e supressão de vegetação em situações ou áreas não previstas em lei complementar, se dará conforme a LC 140;
Art. 20 - *** - (ESTE ARTIGO ALTEROU O ARTIGO 10 DA LEI 6938/81) – A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, EFETIVA OU POTENCIALMMENTE POLUIDORAS ou capazes sob qualquer forma causar dano ambiental, DEPENDERÃO DE PRÉVIO LICENCIAMENTO; (PRÉVIO LICENCIAMENTO AMBIENTAL)
· Os pedidos prévios de licenciamento, renovação e a respectiva concessão serão publicados no jornal oficial, meios de grande circulação ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão competente;
Lei 6839/81 – PNMA
Da Política Nacional do Meio Ambiente
Tem por objeto a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses a segurança nacional e proteção a dignidade da vida humana.
	Princípios elencados na lei:
1) Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico; (MA de uso coletivo, necessariamente protegido e assegurado)
2) Racionalização dos recursos naturais (Solo, subsolo, água e do ar);
3) Planejamento e fiscalização dos recursos ambientais;
4) Proteção dos ecossistemas;
5) Controle e Zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
6) Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias; (uso racional e proteção dos recursos ambientais)
7) Acompanhamento da Qualidade Ambiental;
8) Recuperação de Áreas Degradas
9) Proteção de áreas ameçadas de degradação
10) Educação Ambiental em todos os níveis; 
• Conceitos Importantes:
 A. Meio Ambiente: meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; (Art. 3 da Lei 6938/81) 
B. Degradação da área ambiental: Alteração adversa das características do meio ambiente;
C. Poluição: degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; 
D. Poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
E. Recursos ambientais: A atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.
• Objetivos da PNMA: 
1. Compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
2. à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
3. Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
4. Ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
5. À difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
6. À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; 
7. à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
• Órgãos Integrantes do SISNAMA
	ÓRGÃO
	FUNÇÃO
	COMPETÊNCIA
	Conselho de Governo
	Superior
	Assessorar o Presidente;
	CONAMA
	CONSULTIVO e
DELIBERATIVO
	Assessorar, Estudar e Propor ao conselho de governo as diretrizes;
	Ministério do Meio Ambiente
	Central
	Planejar, coordenar,supervisionar e controlar a PNMA;
	IBAMA e ICM-BIO
	EXECUTORES (nível federal)
	Executar a PNMA;
	Òrgãos Estaduais
	Seccionais
	Execução de programas, projetos e fiscalização;
	Entidades Municipais
	Locais
	Controle e fiscalização das atividades (território do Município)
· Estudos ambientais: São todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados a localização, instalação e operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentada como subsídio para analisa da licença requerida tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar. 
· Impacto Ambiental: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, e biológicas do meio ambiente, causados por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que afetam: 
· 
A. Saudade, segurança e bem-estar da população; 
B. Atividades sociais e econômicas; 
C. Biota; 
D. Condições estéticas e sanitárias; 
E. Qualidade dos recursos ambientais; 
• Licenciamento ambiental: Procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes sob qualquer forma, de causar degradação ambiental; 
• Espécies de Licença Ambiental: 
A. Licença Prévia (LP): Concedida na Fase Preliminar do planejamento do empreendimento, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Prazo: Não pode ser superior a 05 anos; 
B. Licença de Instalação (LI): Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinados pela operação. Prazo: Não pode ser superior a 06 anos; 
C. Licença de Operação (LO): Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinas para a operação. Prazo: Mínimo 04 anos e máximo 10 anos.
Obs¹- somente um dos entes emitirá as licenças no processo de licenciamento;
Obs²- Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA;
Obs³- Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas
• Instrumentos da PNMA: (PGM – Campo Grande)
1. O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
2. Zoneamento Ambiental Avaliação de Impactos Ambientais Licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
3. Os incentivos á produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhores da qualidade ambiental.
4. Criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público Federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
5. Sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
6. Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
7. Penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
8. Instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;            
9. Garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;                       
10. Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. 
11. Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.
· COMPETÊNCIA DO CONAMA:
I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;
II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional;
III - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental;
IV - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de fiananciamento em estabelecimentos oficiais de crédito;            
V - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;
VI - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
• SERVIDÃO AMBIENTAL
A. Noções Iniciais: O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do SISNAMA, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental. 
ATENÇÃO: A SERVIDÃO AMBIENTAL NÃO SE APLICA ÁS APPS E A RESERVA LEGAL MÍNIMA.
• A servidão ambiental pode ser: 
A. Onerosa; 
 B. Gratuita; 
C. Temporária; 
D. Perpétua; 
• Prazo mínimo: 15 anos; 
• Informações complementares sobre a servidão: 
A. A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.   
 B. Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:    
1. O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;   
2. O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.  
C. Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.  
D. É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel. 
E. O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental deve ser averbado na matrícula do imóvel.    
LEI 12.651/2012 – Código Florestal
Art. 1 vetado
Art. 1-A– A lei estabelece normas gerais sobre proteção e vegetação, APP, área de reserva legal, exploração florestal, suprimento de matéria prima, controle de origem, controle de produtos de origem florestais, controle de incêndios, e instrumentos econômicos e financeiros.
Parágrafo único - Desenvolvimento sustentável:
· Compromisso de preservação de florestas, demais vegetações nativas e biodiversidade de vegetação nativa, bem como biodiversidade do solo;
· Reafirmação da importância estratégica da atividade Agropecuária, demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade;
· Ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas;
· Responsabilidade Comum da União, estados, DF e municípios em colaboração c/ a sociedade civil na elaboração de políticas p/ preservação e restauração da vegetação nativa, funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais;
· Fomento a pesquisa científica e tecnologia, na busca de inovação p/ uso da água, recuperação e preservação de florestas edemais formas de vegetação;
· Criação e mobilização de incentivos econômicos p/ fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa;
Art. 2 – As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa – são bens de interesse comum a todos – ressalvando-se o direito de propriedade c/ as limitações impostas pela legislação.
· Utilização e exploração da vegetação contrárias a esta lei são consideradas de uso irregular.
· §2º *- As obrigações AQUI previstas tem natureza real e são transmitidas ao sucessor EM QUALQUER NATUREZA, seja tranf de domínio ou posse do imóvel rural.
 Art. 3 - *** - 
· Amazônia legal – Acre, pará, amazonas, Roraima, Rondônia, amapá, mato grosso, etc.
· *** Aréa de preservação permanente: Área Protegida e coberta ou não por vegetação nativa. Tem função essencial de preservar recursos hídricos, paisagem, geológica, biodiversidade, facilitar o fluxo de fauna e flora, proteger o solo, assegurar o bem estar da população humana;
· Reserva Legal: está localizada no interior da propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico e sustentável do imóvel rural, assegurar a conservação e reabilitação dos processos ecológicos e a conservação da biodiversidade;
· Área Rural Consolidada: área de imóvel rural c/ edificações ou benfeitorias, ou em atividades agrossilvipastoris. 
· Pequena Propriedade rural ou posse rural familiar: Explorada pelo trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural.
· Uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formação sucessora por outras coberturas de solo como atividades agropecuárias, energia, industriais, mineração e outras formas de ocupação humana;
· Manejo Sustentável: Adm da vegetação natural p/ obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, mas sempre respeitando os mecanismos de sustentação do objeto de manejo
· UTILIDADE PÚBLICA – Ativ. de segurança nacional, proteção sanitária, obras de infraestrutura ( transporte, parcelamento urbano, saneamento), *OUTRAS DEVIDAMENTE CARÁCTERIZADAS E MOTIVADAS EM PROCESSO ADM PRÓPRIO, QUANDO INEXISTIR ALTERNATIVA TÉCNICA E LOCACIONAL AO EMPRENDIMENTO PROPOSTO, DEFINIDAS PELO CHEFE DO EXECUTIVO FEDERAL
· INTERESSE SOCIAL – ativ imprescindível a vegetação a proteção da vegetação nativa, exploração agroflorestal sustentável praticada em pequena gleba rural (desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente),infraestrutura pública destinada a ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E CULTURA, regularização fundiária de assentamentos humanos, *OUTRAS DEVIDAMENTE CARÁCTERIZADAS E MOTIVADAS EM PROCESSO ADM PRÓPRIO, QUANDO INEXISTIR ALTERNATIVA TÉCNICA E LOCACIONAL AO EMPRENDIMENTO PROPOSTO, DEFINIDAS PELO CHEFE DO EXECUTIVO FEDERAL
· Atividades de eventual ou baixo impacto ambiental: abertura de pequenas vias de acesso, coleta de produtos madeireiros, obras de acesso (pontes, rampas, etc), manejo ecoflorestal, familiar e sustentável;
· Vereda
· Manguezal 
· Salgados e marismas – áreas situadas em regiões c frequência de inundações intermediárias entre marés.
· Nascente: afloramento do lençol freático que apresenta perenidade e dá inicio no curso d’água
· Olho dágua: Afloramento natural do lençol freático;
· Leito regular: calha por onde corre regularmente a água;
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Art. 4 - *******- Considera-se Área de preservação permanente em zonas urbanas e rurais:
I- **- Faixas Marginais de qualquer curso d’água natural perene ou intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda de calha do leito regular:
· **30 m p/ curso d’agua c/ menos de 10 m de largura;
· * 50 m p/ curso d’agua c/ 10 m até 50 m de largura ( caiu MP-PI/2019) 
· 100 m p/ curso d’água c/ 50 m até 200 m
· 200 m p/ curso d’agua c/ 200 até 600 m 
· 500 m p/ curso d’agua que tenham largura superior a 600 m 
II- ***- Áreas no entorno de lagos e lagoas naturais c/ largura mínima de
· 100 m em zonas rurais, exceto p/ corpo d’agua c até 20 hectares de superfície cuja faixa marginal será de 50 m.
· 30 m em zona urbana.
III- Áreas no entorno de reserv. D’agua artificiais decorrentes de barramento ou represeamento de cursos dágua naturais serão definidos no licenciamento;
IV- Área no entorno de nascentes RAIO MÍNIMO DE 50 M.
V- * - Encostas ou áreas c/ declividade ....
VI- Restingas (fixadoras de dunas e estabilizadoras de manguezais
VII- * Manguezais em toda a sua extensão;
VIII- Bordas dos tabuleiros ou chapadas
IX- Topo de morros montes e montanhas e serras
X- Veredas, faixa marginal...
· Não será exigida APP NO ENTORNO DE RESERVATÓRIOS NATURAIS QUE NÃO DECORRAM DE BARRAMENTO OU REPRESEAMENTO DE CURSOS DÁGUA NATURAIS; (HIPÓTESE DIFERENTE DO INCISO III)
· *IMÓVEL RURAL COM ATÉ 15 MÓDULOS FISCAIS É ADMITIDO NO ENTORNO DE Faixas Marginais de qualquer curso d’água natural perene ou intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda de calha do leito regular e Áreas no entorno de lagos e lagoas naturais
Art. 5 – Na implantação de reservatório de agua p geração de energia é obrigatória a DESAPROPRIAÇÃO, AQUISIÇÃO OU INSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO ADM PELO EMPREENDEDOR DE APP CONFOME ESTABELECIDO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL. (faixa mínima de 30 m e máxima de 100m em área rural e faixa mínima de 15 m e máxima de 30 m em área urbana);
Art. 6 - * Considera-se de preservação permanente quando DECLARADAS DE INTERESSE SOCIAL POR ATO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO, AS ÁREAS COBERTAS COM FLORESTAS OU OUTRAS FORMAS DE VEGETAÇÃO DESTINADAS À:
I- Conter erosão e mitigar riscos de enchentes e desabamentos
II- Proteger restingas e veredas
III- * proteger as várzeas
IV- Abrigar espécimes ameaçados de extinção
V- Proteger sítios de beleza, valor histórico, científico e cultural
VI- Faixa de proteção
VII- Assegurar o bem-estar público
VIII- Defesa do território nacional
Art. 7 - ** Vegetação situada em APP será mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupada a qualquer título, seja PF ou PJ, de dir. público ou privado.
§1º-	 * tendo ocorrido supressão de vegetação situada em área de proteção ambiental, deverá este recuperar a área em percentual exigido em lei.
§2º-	A obrigação tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transf. de domínio ou posse.
§3º-	Caso haja supressão não autorizada de vegetação, SERÁ VEDADA A CONCESSÃO DE NOVA AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO ENQUANTO NÃO FOR RECOMPOSTA A VEGETAÇÃO.
Art. 8- ***- INTERVENÇÃO OU SUPRESSÃO de vegetação nativa em APP somente ocorrerá em decorrência de INTERESSE SOCIAL, UTILIDADE PÚBLICA OU ATIVIDADE DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL.
§1º-	SUPRESSÃO DE vegetação de DUNAS e RESTINGAS somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
§2º-	*- intervenção ou supressão de vegetação nativa em APP poderá ser autorizada em LOCAIS ONDE A FUNÇÃO ECOLÓGICA DE MANGUEZAIS ESTEJA COMPROMETIDA E DE URBANIZAÇÃO.
Art. 9- permitido o acesso de pessoas na APP p/ realização de atv de baixo impacto.
Art. 10 e 11- (sem relevância em concurso público até o momento) 
Art 11-A – * - A zona costeira é patrimônio nacional e sua ocupação e exploração deverá ser feita de modo racional.
§1°-	*- Os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura ( criação de camarão) e salinas:
· Área total que poderá ser ocupada c/ a ativ. Supramencionada é de 10% no bioma Amazônico.
· Área total que poderá ser ocupada c/ a ativ. Supramencionada é de 35% no restante do país
· Licenciamento das atv e instalações pelo org. estadual competente e cientificado pelo IBAMA, e no caso de utilização dos terrenos da marinha ou bem da união, deverá ser regularizada a titulação junto á união.
· Manutenção da qualidade da agua e solo, respeitadas as APP e atividades de sobrevivência da população local;
· A LICENÇA AMBIENTAL É DE 5 ANOS E RENOVÁVEL APENAS SE O PRODUTOR CUMPRIR TODAS AS EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DO PROPRIO LICENCIAMENTO;
§3º - *- ESTÃO SUJEITOS Á APRESENTAÇÃO DE PRÉVIO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL e RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL:
· Área superior a 50 hect, sendo vedada a fragmentação.
· Área deaté 50 hect e significante degradação ambiental
§4º-	 org. licenciador s/ prejuízo das sanções adm, penal e cíveis, poderá determinar a recuperação da área ambiental degradada
DA DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE RESERVA LEGAL
Art. 12 - **** - todo imóvel deve manter área com cobertura de vegetação nativa a título de reserva legal s/ prejuízo de normas de proteção de APP, serão observados os percentuais mínimos:
· *- Amazônia legal : 80% em área situada em Floresta, 35% imóvel situado em Cerrado, 20% área situada em campos gerais;
· Localizado nas demais regiões do país: 20 % 
· Em caso de fracionamento do imóvel rural a qualquer título , inclusive p/ assentamentos destinado à reforma agrária ****
· Percentual reserva legal em imóvel de formações florestais, cerrado ou campos gerais da Amazônia será definido e considerado separadamente
· Implementação do CAR, supressão de novas áreas de florestas ou outras formas de vegetação nativa APENAS SERÁ AUTORIZADA PELO ORGÃO AMBIENTAL ESTADUAL INTEGRANTE DO SISNAMA;
· *** O poder público poderá reduzir a reserva legal em até 50% para fins de recomposição, quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por unidades de conservação, de natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas;
· O poder público estadual , ouvido o conselho estadual poderá reduzir a reserva legal em até 50% para fins de recomposição, quando tiver ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO aprovado e tiver mais de 65% de seu território ocupado por unidades de conservação e por terras indígenas homologadas;
· EMPREENDIMENTOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA e TRATAMENTO DE ESGOTO NÃO ESTÃO SUJEITOS Á CONSTITUIÇÃO DE RESERVA LEGAL.
· Não será exigido RESERVA LEGAL – Áreas Adquiridas ou Desapropriadas p/ detentor de concessão, permissão de serviço público ou autorização p/ EXPLORAÇÃO DE ENERGIA HIDRÁULICA e quando for objeto de AMPLIAÇÃO DE CAPACIDADE DE RODOVIAS OU FERROVIAS
Art. 13- Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE estadual, realizado segundo metodologia unificada, o poder público federal poderá:
I - reduzir, exclusivamente para fins de regularização, mediante recomposição, regeneração ou compensação da Reserva Legal de imóveis com área rural consolidada, situados em área de floresta localizada na Amazônia Legal, para até 50% da propriedade, excluídas as áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e os corredores ecológicos;
II - ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% dos percentuais previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à biodiversidade ou de redução de emissão de gases de efeito estufa.
Art. 14 -  A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural, considerará:
I - o plano de bacia hidrográfica;
II - o Zoneamento Ecológico-Econômico
III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente protegida;
IV - as áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; 
V - as áreas de maior fragilidade ambiental.
· Obs¹: órgão estadual integrante do SISNAMA ou instituição por ele habilitada deverá aprovar a localização da Reserva Legal após a inclusão do imóvel no CAR.
Art. 15 * - ADMITIR-SE-Á NO COMPUTO DAS APP NO CÁLCULO DA RESERVA LEGAL DO IMÓVEL:
· Benefício não implique em novas aréas p/ uso alternativo do solo.
· Área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação
· Proprietário ou possuidor de imóvel com reserva legal tenha requerido inscrição no CAR
· Regime de APP não se altera 
· Proprietário ou possuidor de imóvel com reserva legal conservada e inscrita no CAR cuja área ultrapasse o mínimo exigido pela lei, poderá usar a área excedente p/ constituição de seridão ambiental
Art. 16 – 
· Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou coletiva entre propriedades rurais, respeitado o percentual disposto na lei p/ cada imóvel;
Art. 17 – 
· Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título;
· Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal mediante manejo sustentável;
· Fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou posse rural familiar, os órgãos integrantes do Sisnama deverão estabelecer procedimentos simplificados de elaboração, análise e aprovação de tais planos de manejo;
· Há a obrigatoriedade da suspensão imediata das atividades em área de Reserva Legal desmatada irregularmente;
Art. 18 - 
· A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no CAR, que será feita mediante a apresentação de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração.
· A área de Reserva Legal é assegurada por termo de compromisso firmado pelo possuidor com o órgão competente do Sisnama, com força de título executivo extrajudicial, que explicite, no mínimo, a localização da área de Reserva Legal e as obrigações assumidas pelo possuidor.
· A Transferência da posse implica a sub-rogação das obrigações assumidas.
· O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade
Art. 19 -
·  A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal;
· só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor;
Art. 20 - ... manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas práticas:
I - de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial para consumo na propriedade;
II - e manejo sustentável para exploração florestal com propósito comercial;
Art. 21 - ....
Art. 22 – O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito comercial depende de autorização do órgão competente e deverá:
I - não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área;
II - assegurar a manutenção da diversidade das espécies;
III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas.
Art. 23 – 
· O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a sua motivação;
Art. 24...
DO REGIME DE PROTEÇÃO DAS ÁREAS VERDES URBANAS
Art. 25 - O PODER PÚBLICO MUNICIPAL CONTARÁ, PARA O ESTABELECIMENTO DE ÁREAS VERDES URBANAS, COM OS SEGUINTES INSTRUMENTOS:
I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes; 
II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas
III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; 
IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.
Art. 26 - 
· A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio público como de domínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no CAR;
· Depende também de prévia autorização do órgão estadual competente do SISNAMA;
Art. 27 - 
· Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a supressão de vegetação que abrigue espécie da flora ou da fauna ameaçada de extinção dependerá da adoção de medidas compensatórias e mitigadoras que assegurem a conservação da espécie.
Art. 28 –
· Não é permitida a conversão de vegetação nativa para uso alternativo do solo no imóvel rural que possuir área abandonada.
DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL
Art. 29 – A criação do CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR, no âmbitodo Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA tem por finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento;
· A inscrição será feita pelo proprietário ou possuidor rural, e exigirá:
I - identificação do proprietário ou possuidor rural;
II - comprovação da propriedade ou posse;
III - identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel
· Obs¹: O cadastramento não será considerado título para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse;
· Obs²: inscrição no CAR é obrigatória e por prazo indeterminado para todas as propriedades e posses rurais;
· Obs³: Os proprietários e possuidores dos imóveis rurais que os inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2020 terão direito à adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA);
Art. 30-....
Art. 31 - .
· A exploração de florestas nativas e formações sucessoras, de domínio público ou privado, ressalvados os casos previstos anteriormente e dependerá de licenciamento pelo órgão competente do Sisnama, que contemplará técnicas de condução, exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura arbórea forme.
Art. 32 – 
· São isentos de PMFS:
I - a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo;
II - o manejo e a exploração de florestas plantadas localizadas fora das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;
III - a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que se refere o inciso V do art. 3º ou por populações tradicionais.
Art. 33- 
· As pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal em suas atividades devem suprir-se de recursos oriundos de:
I - florestas plantadas;
II - PMFS de floresta nativa aprovado pelo órgão competente do Sisnama;
III - supressão de vegetação nativa autorizada pelo órgão competente do Sisnama;
IV - outras formas de biomassa florestal definidas pelo órgão competente do Sisnama.
Art. 34 -...
DO CONTROLE DA ORIGEM DOS PRODUTOS FLORESTAIS
Art. 35 - O CONTROLE DA ORIGEM DA MADEIRA, DO CARVÃO E DE OUTROS PRODUTOS OU SUBPRODUTOS FLORESTAIS INCLUIRÁ SISTEMA NACIONAL QUE INTEGRE OS DADOS DOS DIFERENTES ENTES FEDERATIVOS, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal competente do Sisnama.
· É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas áreas não consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal;
· Plantio ou reflorestamento com espécies florestais nativas ou exóticas independem de autorização prévia, desde que observadas as limitações e condições previstas nesta Lei, devendo ser informados ao órgão competente, no prazo de até 1 (um) ano.
· Corte ou a exploração de espécies nativas plantadas em área de uso alternativo do solo serão permitidos independentemente de autorização prévia, devendo o plantio ou reflorestamento.
Art. 36-
· transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para fins comerciais ou industriais, REQUEREM LICENÇA DO ÓRGÃO COMPETENTE DO SISNAMA.
Art. 37- O Comércio de plantas vivas e outros produtos oriundos da flora nativa dependerá de licença do órgão estadual competente do Sisnama e de registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.
DA PROIBIÇÃO DO USO DE FOGO E DO CONTROLE DOS INCÊNDIOS
Art. 38 – 40.
DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Art. 41 – 
· o Poder Executivo federal autorizado a instituir, sem prejuízo do cumprimento da legislação ambiental:
1. programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente;
2. adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade agropecuária e florestal, com redução dos impactos ambientais, como forma de promoção do desenvolvimento ecologicamente sustentável, 
Obs¹: As disposições acima devem observar os critérios de progressividade, abrangendo as seguintes categorias e ações:
I - pagamento ou incentivo a serviços ambientais como retribuição, monetária ou não, às atividades de conservação e melhoria dos ecossistemas e que gerem serviços ambientais, tais como, isolada ou cumulativamente:
a) o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento do estoque e a diminuição do fluxo de carbono;
b) a conservação da beleza cênica natural;
c) a conservação da biodiversidade;
d) a conservação das águas e dos serviços hídricos;
e) a regulação do clima;
f) a valorização cultural e do conhecimento tradicional ecossistêmico;
g) a conservação e o melhoramento do solo;
h) a manutenção de Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito;
II - compensação pelas medidas de conservação ambiental que se faz necessária para o cumprimento dos objetivos da lei e usando os instrumentos de:
a) obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros menores, bem como limites e prazos maiores que os praticados no mercado;
b) contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado;
c) dedução das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, gerando créditos tributários;
d) destinação de parte dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água para a manutenção, recuperação ou recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito na bacia de geração da receita;
e) linhas de financiamento para atender iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção, manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural, ou recuperação de áreas degradadas;
f) isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fios de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração de solo, dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito;
III - incentivos para comercialização, inovação e aceleração das ações de recuperação, conservação e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa, tais como:
a) participação preferencial nos programas de apoio à comercialização da produção agrícola;
b) destinação de recursos para a pesquisa científica e tecnológica e a extensão rural relacionadas à melhoria da qualidade ambiental.
§ 1º Para financiar as atividades necessárias à regularização ambiental das propriedades rurais, o programa poderá prever:
I - destinação de recursos para a pesquisa científica e tecnológica e a extensão rural relacionadas à melhoria da qualidade ambiental;
II - dedução da base de cálculo do imposto de renda do proprietário ou possuidor de imóvel rural, pessoa física ou jurídica, de parte dos gastos efetuados com a recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito cujo desmatamento seja anterior a 22 de julho de 2008;
III - utilização de fundos públicos para concessão de créditos reembolsáveis e não reembolsáveis destinados à compensação, recuperação ou recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito cujo desmatamento seja anterior a 22 de julho de 2008.
§ 2º O programa previsto no caput poderá, ainda, ESTABELECER DIFERENCIAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA EMPRESAS QUE INDUSTRIALIZEM OU COMERCIALIZEM PRODUTOS ORIGINÁRIOS de propriedades ou posses rurais que cumpram os padrões e limites aceitáveis;
§ 3º Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no CAR, inadimplentes em relação ao cumprimento do termo de compromisso ou PRA ou que estejam sujeitos a sanções por infrações ao disposto nesta Lei.
§ 4º.
§5º O programa relativo a serviços ambientais de pagamento ou incentivo a serviços ambientais como retribuição, deverá integrar os sistemas em âmbito nacional e estadual, objetivando a criação de um mercado de serviços ambientais.
§ 6º Os proprietários localizados nas zonas de amortecimento de Unidades de Conservação de Proteção Integral são elegíveis para receber apoio técnico-financeiro da c	ompensação prevista em lei, com a finalidade de recuperação e manutenção de áreas prioritárias para a gestão da unidade.
§ 7º .
Art. 42- 
Art. 43- vetado
Art. 44- 
· É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo representativo de área com vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação:
I - sob regime de servidão ambiental;
II - correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente;
III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN;
IV - existente em propriedade rural localizada no interior de Unidade de Conservação de domínio público que ainda não tenha sido desapropriada;
Art. 45 - 
Art. 46- Cada CRA corresponderá a 1 (um) hectare:
I - de área com vegetação nativa primária ou com vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração ou recomposição;
II - de áreas de recomposição mediante reflorestamento com espécies nativas.
Obs¹: estágio sucessional ou o tempo de recomposição ou regeneração da vegetação nativa será avaliado pelo órgão ambiental estadual competente com base em declaração do proprietário e vistoria de campo.
Obs²: CRA não poderá ser emitida pelo órgão ambiental competente quando a regeneração ou recomposição da área forem improváveis ou inviáveis.
Art. 47 – 
· É obrigatório o registro da CRA pelo órgão emitente, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da sua emissão, em bolsas de mercadorias de âmbito nacional ou em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil.
Art. 48 –
· A CRA pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e pelo adquirente.
Art. 49 - 
Art.50 – A CRA somente poderá ser cancelada:
· Solicitação do proprietário rural, em caso de desistência de manter áreas nas condições;
· Automaticamente, em razão de término do prazo da servidão ambiental;
· Decisão do órgão competente do Sisnama, no caso de degradação da vegetação nativa da área vinculada à CRA cujos custos e prazo de recuperação ambiental inviabilizem a continuidade do vínculo entre a área e o título;
DO CONTROLE DO DESMATAMENTO
Art. 51 – 58 
· O órgão ambiental competente, ao tomar conhecimento do desmatamento em desacordo com a Lei, deverá embargar a obra ou atividade que deu causa ao uso alternativo do solo, como medida administrativa voltada a impedir a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio ambiente e dar viabilidade à recuperação da área degradada.
· A intervenção e a supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal para as atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental;
· Em hipóteses excepcionais a intervenção e a supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal para as atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental dependerão de simples declaração ao órgão ambiental competente, desde que esteja o imóvel devidamente inscrito no CAR.
· Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos poderão ser computados os plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
· O licenciamento ambiental de PMFS comercial nos imóveis a que se refere se beneficiará de procedimento simplificado de licenciamento ambiental.
· O manejo sustentável da Reserva Legal para exploração florestal eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, para consumo no próprio imóvel e independe e autorização dos órgãos ambientais competentes, limitada a retirada anual de material lenhoso a 2 (dois) metros cúbicos por hectare.
· Nos imóveis a que se refere o manejo florestal madeireiro sustentável da Reserva Legal com propósito comercial direto ou indireto depende de autorização simplificada do órgão ambiental competente, devendo o interessado apresentar, no mínimo, as seguintes informações:
I - dados do proprietário ou possuidor rural;
II - dados da propriedade ou posse rural, incluindo cópia da matrícula do imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis ou comprovante de posse;
III - croqui da área do imóvel com indicação da área a ser objeto do manejo seletivo, estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o manejo seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
· controle e a fiscalização dos órgãos ambientais competentes dos respectivos planos ou projetos, assim como as obrigações do detentor do imóvel, o poder público poderá instituir programa de apoio técnico e incentivos financeiros, podendo incluir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, os imóveis:
I - preservação voluntária de vegetação nativa acima dos limites estabelecidos no art. 12;
II - proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção;
III - implantação de sistemas agroflorestal e agrossilvipastoril;
IV - recuperação ambiental de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;
V - recuperação de áreas degradadas;
VI - promoção de assistência técnica para regularização ambiental e recuperação de áreas degradadas;
VII - produção de mudas e sementes;
VIII - pagamento por serviços ambientais.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 59 – 60.
DAS ÁREAS CONSOLIDADAS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Art. 61 – 65.
· Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008:
I- Imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água;
II- Imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água;
III- Imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d’água;
IV- Imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais no mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito regular;
V- Nos casos de áreas rurais consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no entorno de nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros;
· Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008, detinham até 10 (dez) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente é garantido que a exigência de recomposição, nos termos destaLei, somadas todas as Áreas de Preservação Permanente do imóvel:
I- 10% (dez por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área de até 2 (dois) módulos fiscais;
II- 20% (vinte por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) e de até 4 (quatro) módulos fiscais; 
· Na Reurb-S dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de Preservação Permanente, a regularização fundiária será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da lei específica de regularização fundiária urbana.
I- O Projeto de regularização fundiária de interesse social deverá incluir estudo técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais em relação à situação anterior com a adoção das medidas nele preconizadas.
II- O Estudo técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais deverá indicar:
a) Caracterização da situação ambiental da área a ser regularizada;
b) Especificação dos sistemas de saneamento básico;
c) Proposição de intervenções para a prevenção e o controle de riscos geotécnicos e de inundações;
d) Recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;
e) Comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental, considerados o uso adequado dos recursos hídricos, a não ocupação das áreas de risco e a proteção das unidades de conservação;
f) Comprovação da melhoria da habitabilidade dos moradores propiciada pela regularização proposta; 
g) Garantia de acesso público às praias e aos corpos d'água
· Na Reurb-E dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de Preservação Permanente não identificada como áreas de risco, a regularização fundiária será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da lei específica de regularização fundiária urbana.
I- Processo de regularização fundiária de interesse específico deverá incluir estudo técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais:
a) A caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área;
b) A identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades ambientais e das restrições e potencialidades da área;
c) A especificação e a avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de saneamento básico implantados, outros serviços e equipamentos públicos;
d) A identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de mananciais na área de influência direta da ocupação, sejam elas águas superficiais ou subterrâneas;
e) A especificação da ocupação consolidada existente na área;
f) A identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de movimentos de massa rochosa, tais como deslizamento, queda e rolamento de blocos, corrida de lama e outras definidas como de risco geotécnico;
g) A indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as características típicas da Área de Preservação Permanente com a devida proposta de recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;
h) A avaliação dos riscos ambientais;
II- Para fins da regularização ambiental prevista no caput , ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, será mantida faixa não edificável com largura mínima de 15 (quinze) metros de cada lado.
III- Áreas urbanas tombadas como patrimônio histórico e cultural, a faixa não edificável de que trata poderá ser redefinida de maneira a atender aos parâmetros do ato do tombamento.
DAS ÁREAS CONSOLIDADAS EM ÁREAS DE RESERVA LEGAL
Art. 66 – 68.
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS
Art. 69 – 84.
Lei 9.433/97 - Política Nacional de Recursos Hídricos
Art. 1 – Fundamentos Basilares da PNRH:
· Agua pode ser conceituada como bem de domínio Público, recurso natural limitado, e dotada de valor econômico;
· Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
· A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;
· Bacia hidrográfica pode ser conceituada como unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
· A Gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
Art. 2 – Objetivo da PNRH:
· Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;
· A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;
· A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
· Incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais
Art. 3 – Diretrizes P/ Implementação da PNRH:
· A gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;
· A adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;
· A integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental;
· A articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional;
· A articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;
· A integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras.
Obs: A união irá articular-se junto aos estados, visando o interesse comum no gerenciamento dos recursos Hídricos (competência Concorrente).
Art. 5 Instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, são:
· OS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS (art. 6 – 8)
1. Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da PNRH e o gerenciamento dos recursos hídricos;
2. Os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País;
3. PNRH são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos e terão o seguinte conteúdo mínimo:
I - Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
II - Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;
III - Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;
IV - Metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis;
V - Medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas;
VIII - Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
IX - Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
X - Propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.
· O ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES SERÁ ESTABELECIDA PELA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, SEGUNDO OS USOS PREPONDERANTES DA ÁGUA, VISA: (art. 9 – 10)
I - assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas;
II - diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.
· A OUTORGA DOS DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS;
(art. 11 – 18)
1. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.
2. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduoslíquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.
3. Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:
I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;
II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;
III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.
Obs: A outorga e a utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica estará subordinada ao Plano Nacional de Recursos Hídricos, obedecida a disciplina da legislação setorial específica.
4. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso.
5. A outorga efetivar-se-á por ato da autoridade competente do Poder Executivo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal.
6. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.
7. A Outorga dos recursos hídricos poderá ser suspensa, total ou parcialmente, em definitivo ou por prazo determinado, quando:
		I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;
II - ausência de uso por três anos consecutivos;
III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;
IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;
V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas;
VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.
8. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso.
· A COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS, Objetiva: (art. 19 – 23)
I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor;
II - incentivar a racionalização do uso da água;
III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos.
Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga, conforme o Plano Nacional de recursos hídricos e na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos devem ser observados:
I - nas derivações, captações e extrações de água, o volume retirado e seu regime de variação;
II - nos lançamentos de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, o volume lançado e seu regime de variação e as características físico-químicas, biológicas e de toxidade do afluente.
Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados e serão utilizados:
I - no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos Hídricos;
II - no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, tendo como limite total, o valor de 7,5% do valor arrecadado;
Obs: Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos deste artigo poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água.
· A COMPENSAÇÃO A MUNICÍPIOS; (art. 24)
(vetado)
· O SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS (art. 25-27)
Pode-se conceitua-lo como um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.
Os dados gerados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos serão incorporados ao Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos.
São princípios básicos para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos:
	I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações;
II - coordenação unificada do sistema;
III - acesso aos dados e informações garantido à toda a sociedade.
 SÃO OBJETIVOS DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS:
I - reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil;
II - atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e demanda de recursos hídricos em todo o território nacional;
III - fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos.
· DO RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS DE USO MÚLTIPLO, DE INTERESSE COMUM OU COLETIVO (art. 28)
(vetado)
· DA AÇÃO DO PODER PÚBLICO ( art. 29 – 31)
Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, compete ao Poder Executivo Federal:
I - tomar as providências necessárias à implementação e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
II - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos, e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera de competência;
III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito nacional;
IV - promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental.
O Poder Executivo Federal indicará, por decreto, a autoridade responsável pela efetivação de outorgas de direito de uso dos recursos hídricos sob domínio da União.
Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, cabe aos Poderes Executivos Estaduais e do Distrito Federal, na sua esfera de competência:
I - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos e regulamentar e fiscalizar os seus usos;
II - realizar o controle técnico das obras de oferta hídrica;
III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito estadual e do Distrito Federal;
IV - promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental.
Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos.
· DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
FICA CRIADO O SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS, COM OS SEGUINTES OBJETIVOS:
I - coordenar a gestão integrada das águas;
II - arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos;
III - implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
IV - planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
V - promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
São órgão Integrantes do Sistema Nacional e Recursos Hidrícos: (art. 33 – 48)
I- CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HIDRÍCOS (CNRH);
Composição:
I - representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos;
II - representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos;
III - representantes dos usuários dos recursos hídricos;
IV - representantes das organizações civis de recursos hídricos.
	Obs:  O número de representantes do Poder Executivo Federal não poderá exceder à metade mais um do total dos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
Competência:
I - promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os planejamentos nacional, regional, estaduais e dos setores usuários;
II - arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos;
III - deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem o âmbito dos Estados em que serão implantados;
IV - deliberarsobre as questões que lhe tenham sido encaminhadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos ou pelos Comitês de Bacia Hidrográfica;
V - analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos e à Política Nacional de Recursos Hídricos;
VI - estabelecer diretrizes complementares para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VII - aprovar propostas de instituição dos Comitês de Bacia Hidrográfica e estabelecer critérios gerais para a elaboração de seus regimentos;
IX – acompanhar a execução e aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;                  
X - estabelecer critérios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso.
XI - zelar pela implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB);              
XII - estabelecer diretrizes para implementação da PNSB, aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB);                   
XIII - apreciar o Relatório de Segurança de Barragens, fazendo, se necessário, recomendações para melhoria da segurança das obras, bem como encaminhá-lo ao Congresso Nacional.
Gestão:
I - 1 (um) Presidente, que será o Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional;  
II - 1 (um) Secretário-Executivo, que será o titular do órgão integrante da estrutura do Ministério do Desenvolvimento Regional responsável pela gestão dos recursos hídricos. 
II- AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA);
III- CONSELHO DE RECURSOS HIDRÍCOS DOS ESTADOS E DO DF; (CRH)
IV- COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA;
Área de Atuação:
I - a totalidade de uma bacia hidrográfica;
II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia, ou de tributário desse tributário; 
III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas;
Obs: A INSTITUIÇÃO DE COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA EM RIOS DE DOMÍNIO DA UNIÃO SERÁ EFETIVADA POR ATO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Competência:
I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;
II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;
III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;
IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes;
VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;
IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.
Obs: DAS DECISÕES DOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA CABERÁ RECURSO AO CONSELHO NACIONAL OU AOS CONSELHOS ESTADUAIS DE RECURSOS HÍDRICOS, DE ACORDO COM SUA ESFERA DE COMPETÊNCIA.
Composição: 
I - da União; (NOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA DE BACIAS DE RIOS FRONTEIRIÇOS E TRANSFRONTEIRIÇOS DE GESTÃO COMPARTILHADA, A REPRESENTAÇÃO DA UNIÃO DEVERÁ INCLUIR UM REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES.)
II - dos Estados e do Distrito Federal cujos territórios se situem, ainda que parcialmente, em suas respectivas áreas de atuação;
III - dos Municípios situados, no todo ou em parte, em sua área de atuação;
IV - dos usuários das águas de sua área de atuação;
V - das entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia.
		Obs: Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias cujos territórios abranjam terras indígenas devem ser incluídos representantes:
I- FUNAI;
II- Comunidades indígenas ali residentes ou que tenham interesse na bacia;
Obs: OS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA SERÃO DIRIGIDOS POR UM PRESIDENTE E UM SECRETÁRIO, ELEITOS DENTRE SEUS MEMBROS.
V- Órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos; 
VI- Agências de Água
EXERCEM FUNÇÃO DE SECRETARIA EXECUTIVA DO RESPECTIVO OU RESPECTIVOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA, elas terão a mesma área de atuação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica.
CRIAÇÃO:
·  A criação das Agências de Água será autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos mediante solicitação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica;
· Requisitos p/ criação:
I - prévia existência do respectivo ou respectivos, Comitê de Bacia Hidrográfica;
II - viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos em sua área de atuação
COMPETÊNCIA:
I- Manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação;
II- Manter o cadastro de usuários de recursos hídricos;
III- Efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
IV- Analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e encaminhá-los à instituição financeira responsável pela administração desses recursos;
V- Acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos em sua área de atuação;
VI- Gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação;
VII- Celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução de suas competências;
VIII- Elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica;
IX- Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de atuação;
X- Elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;
XI- Propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:
XII- Elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;
XIII- Propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica:
a) o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso, para encaminhamento ao respectivo Conselho Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com o domínio destes;
b) os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos;
c) o plano de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
d) o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.
· DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (49 – 50)
Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos:
I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso;
II - iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes;
III -  (VETADO)
IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços relacionados com os mesmos em desacordo com as condições estabelecidas na outorga;
V - perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização;
VI - fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos;
VII - infringir normas estabelecidas no regulamento desta Lei e nos regulamentos administrativos, compreendendo instruções e procedimentos fixados pelos órgãos ou entidades competentes;
VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas funções.
Por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referentes à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos hídricos

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