Aula 5 - Ciclo Cardíaco

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CICLO CARDÍACO 
Profa. Dra. Shayenne E. Ramos 
Ciclo cardíaco 
• Expressão referente aos eventos relacionados ao fluxo e 
pressão sanguínea que ocorrem desde o início de um 
batimento até o próximo. 
 
• Refere-se ao padrão de repetição da contração e do 
relaxamento do coração. 
 
 Sístole – fase de contração 
 Diástole – fase de relaxamento 
 
• A contração atrial ocorre durante a diástole ventricular e o 
relaxamento atrial durante a sístole ventricular (bomba de 
duas fases). 
 
• Os átrios direito e esquerdo se contraem 
concomitantemente, despejando o sangue atrial nos 
ventrículos. 
• Após a contração atrial, os ventrículos se contraem e 
liberam o sangue para as circulações sistêmica e 
pulmonar. 
 
Ciclo cardíaco 
• Os aumentos da frequência cardíaca durante o exercício 
são obtidos sobretudo por meio de uma diminuição do 
tempo dispendido na diástole. 
• No entanto, nas frequências cardíacas elevadas, o 
tempo dispendido na sístole também diminui. 
 
Ciclo cardíaco 
Ciclo cardíaco - Controle 
Parassimpático 
• Parassimpático: 
- Neurotransmissor – Acetilcolina 
- Diminui o ritmo do nodo Sinoatrial 
- Reduz a excitabilidade das fibras atrioventricular 
 
Reduz a frequência cardíaca 
Ciclo cardíaco - Controle 
• Simpático 
- Neurotransmissor – Noradrenalina 
- Aumenta a frequência de descargas no nodo sinoatrial 
- Aumenta a velocidade de condução 
- Aumenta força de contração. 
Aumenta a frequência cardíaca 
Ciclo cardíaco - Controle 
Débito cardíaco 
 
 DC = Débito cardíaco. 
 
 FC = Frequência cardíaca. 
 
 VE = Volume de ejeção (quantidade de sangue 
bombeado por batimento cardíaco). 
DC = FC x VE 
Repouso FC (bpm) VE (ml/batimento) DC (l/min)
Homem não treinado 72 70 5
Mulher não treinada 75 60 4,5
Homem treinado 50 100 5
Mulher treinada 55 80 4,5
Exercício máximo FC (bpm) VE (ml/batimento) DC (l/min)
Homem não treinado 200 110 22
Mulher não treinada 200 90 18
Homem treinado 190 180 34,2
Mulher treinada 190 125 23,9
Débito cardíaco 
Regulação do Volume de ejeção 
 
3 variáveis: 
 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
 (volume de sangue existente nos ventrículos no final 
da diástole) 
 
2. Pressão Aórtica Média 
 
3. Força de contração ventricular 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
 
Alongamento das fibras cardíacas 
+ 
 Aumento da força de contração 
 
Aumento do VDF 
 
 Aumento da quantidade de sangue bombeada por 
batimento 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
 
Taxa de retorno venoso ao coração. 
 
 ↑ retorno venoso → ↑ VDF → ↑ VE 
 
 Mecanismos para aumento do retorno venoso durante o 
exercício. 
 - venoconstrição 
 - bomba muscular 
 - bomba respiratória 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
1.1. Venoconstrição 
 
Aumenta o retorno venoso reduzindo a capacidade das 
veias de estocar sangue. 
Controlada pelo centro de controle cardiovascular faz uma 
 constrição simpática reflexa da musculatura lisa das 
veias. 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
1.2. Bomba muscular 
 
- Ação mecânica das contrações rítmicas da musculatura 
esquelética. 
- Quando os músculos se contraem, comprimem as veias 
e empurram o sangue em direção ao coração. 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
1.3. Bomba respiratória 
 
O padrão rítmico da respiração também fornece uma 
bomba mecânica e o retorno venoso é aumentado. 
Na inspiração, a pressão intratorácica diminui e a pressão 
abdominal aumenta. Isso cria um fluxo de sangue 
venoso da região abdominal para o tórax e assim 
aumenta o retorno venoso. 
 
Débito cardíaco - Regulação 
1. Volume Diastólico Final (VDF) 
1.3. Bomba respiratória 
 
No repouso a bomba respiratória ajuda no retorno venoso. 
 No exercício o papel da bomba é maior. 
 
Débito cardíaco - Regulação 
 2. Pressão aórtica 
 
 A segunda variável que afeta o volume de ejeção é a 
pressão aórtica. 
 
 Para ejetar o sangue, a 
 pressão gerada pelo ventrículo 
 esquerdo deve ser superior à 
 pressão na aorta. 
Débito cardíaco - Regulação 
PA = pressão exercida 
pelo sangue contra a 
parede das artérias 
 2. Pressão aórtica 
 
 A pressão aórtica (PAM) é minimizada durante o 
exercício em decorrência da dilatação arteriolar. 
 Isso torna mais fácil bombear um grande volume de 
sangue. 
Débito cardíaco - Regulação 
 3. Contratilidade cardíaca 
 
 Efeito da adrenalina e noradrenalina circulante e da 
estimulação simpática direta do coração pelos nervos 
aceleradores cardíacos. 
 
 Ambos aumentam a contratilidade cardíaca 
aumentam a quantidade de cálcio 
 disponível para célula miocárdica. 
Débito cardíaco - Regulação 
Débito cardíaco - Regulação 
 Fatores que regulam o DC 
 
 
 DC = FC x VE 
Nervos 
parassimpáticos 
 
 
Nervos simpáticos 
Força de contração 
PAM 
VDF 
Débito cardíaco - Regulação