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relatório G-36

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Testes objetivos
ATIVIDADE INDIVIDUAL- TESTE DE INTELIGÊNCIA G-36
Alexia Gutierrez Miranda (20181106117)
Ana Carolina Cunha Regalado (20181103148)
Julia Aires Fernandes Pereira (20181106443)
Marcia Teles Silva (20181100782)
Análise do teste G-36 e sua aplicação. Professor: Francisco Takahashi
Rio de Janeiro - RJ
2020
Sumário
Sumário.......................................................................................................... 2
Fundamentação teórica...................................................................................3
Dados obtidos..................................................................................................6
Hipótese dos resultados..................................................................................8
Conclusão........................................................................................................8
Referencial teórico...........................................................................................9
Hoje, os testes são construídos com o objetivo de verificar a capacidade do ser humano de lidar com as situações difíceis que se depara, sendo elas vivenciadas em sua vida pessoal, escolar ou profissional. Eles são aceitos pela maioria dos profissionais de psicologia. 
Um profissional que se dedicou muito a essa área foi o Thorndike. Ele sugeriu dividir a inteligência em três principais tipos: a prática, a social e a abstrata ou verbal. Acreditava que o tipo de teste de inteligência, no qual o indivíduo foi sujeitado, influenciava diretamente no resultado atingido.
Porém, a pessoa que demonstrou matematicamente, que todas as habilidades intelectuais são a expressão de dois fatores foi Charles Spearman. O primeiro fator foi denominado de fator G, que seria comum a todas as competências. O segundo recebeu o nome de fator E, que seria o fator particular, específico. 
As investigações que foram mostradas por Spearman mostraram que existem outros tipos de fatores, que são os seguintes: V (verbal), fator M (mecânico, espacial), N (numérico), memória, lógico (dedução e indução), V (vontade ou persistência), H (capacidade de mudar rapidamente de uma tarefa mental para outra, P (perseverança) (Bernstein, 1961). A maior parte dos testes de inteligência que são elaborados nos dias de hoje, são baseados nos trabalhos de Spearman.
 O G-36 surgiu de uma necessidade prática vivida durante o exercício do cargo de psicólogo industrial pelo autor em uma Companhia Siderúrgica Paulista. Inicialmente, era utilizado o teste Matrizes Progressivas de J. C. Raven, Escala Geral, por ser um teste de inteligência geral, podendo ser aplicado em qualquer nível de escolaridade. Ademais, viu-se necessário a instrução para a realização do teste, pois mostrou que os resultados médios aumentavam proporcionalmente com o grau de instrução (Weil e Nick, s/d).
Contudo, com a melhoria do trabalho no processo de seleção e pela observação direta dos admitidos no desempenho de sua atividade profissional, o autor começou a observar casos contraditórios, pois o candidato se classificava como bem-dotado intelectualmente no teste de Matrizes de Raven, mas tanto seu desempenho como a configuração dos traçados nas escalas no Psicodiagnóstico Miocinético (PMK) de Mira y López não confirmavam a expectativa de boa dotação. 
Com o surgimento dos combates universais – 1ª e 2ª Guerras Mundiais – foi importante utilizar melhor as características de cada indivíduo. Foi chamado um número muito grande de reservistas, havendo necessidade de treinamento para o uso de equipamentos mais complicados, dos quais eles não estavam acostumados, favorecendo o uso dos testes de inteligência. Obrigando até mesmo na criação de alguns testes considerando o nível de escolaridade de cada um.
Não pode deixar de considerar como algo importante a relação entre a inteligência, o papel exercido pela sucessão e pelo ambiente, que hereditariedade não vá implicar na alteração. Como afirma Raven, J., Raven, J. C. & Court, (1991) “A expressão das características hereditárias pode ser sempre alterada variando-se os aspectos do ambiente”.
De acordo com Anastasi (1977), as normas dos testes são restritas à população da qual ela foi extraída. Não são absolutas, universais ou permanentes e representam a realização no teste das pessoas que constituem a amostra de padronização. Anastasi (1977, p. 79) lembra ainda que “mesmo quando existem normas para uma população definida de maneira global é útil ter normas separadas de subgrupos”. Essas normas devem ser estabelecidas sempre que os efeitos dos subgrupos sejam distintos. Os subgrupos podem ser formados com relação à idade, à série escolar, ao sexo, à região geográfica, ao nível socioeconômico ou a outras variáveis. As inconstâncias que produzem ação sobre o desenvolvimento intelectual e se refletem nos resultados dos testes de inteligência.
Uma das variáveis ambientais mais significativas que praticam sobre a inteligência é a escolarização. Ela pode ser considerada, tanto uma variável dependente como uma variável independente em relação à inteligência. Pois, se de um lado, crianças com resultados mais altos em testes de inteligência tendem a continuar na escola em função do sucesso obtido, por outro lado, a escolarização desenvolve suas capacidades mentais, incluindo aquelas avaliadas pelos testes (Neisser, etal., 1996). 
Com isso, o autor foi percebendo que os testes das “ Matrizes Progressivas” foram utilizados de maneira generalizada e nem sempre adequada na seleção pessoal, pois o material era de fácil acesso em livrarias, levando à perda de confiança nos resultados obtidos, pois muitos candidatos vinham para o exame já “treinados”.
Então, o autor tinha uma noção, não só pela sua experiência profissional, como também, pelos resultados obtidos por outros colegas, de que o teste das Matrizes Progressivas se constituía num excelente instrumento para medir a inteligência geral. Baseado nesse conhecimento, foi construído um instrumento similar de inteligência não verbal, que medisse o mesmo fator “G”.
A solução dos estudos dos itens autoriza rejeitar quatro dos itens, podendo reduzir o teste a um exemplo é 36 questões, causa pelo qual seu nome passou a ser G-36.
O exame dos itens deixou agrupar as dúvidas em 6 grupos de 6, contendo cada grupo, sua dificuldade maior de forma que o problema inicial de cada grupo fosse de menor dificuldade do que o item seguinte. Com isso k objetivo é motivar os indivíduos que encontram dificuldades crescentes no teste e continuar a responder.
Os itens podem ser classificados em seis categorias:
A - Compreensão de relação de identidade simples,
(itens: exemplo, 1 e 2).
B - Compreensão de relação de identidade mais raciocínio
por analogia.
(itens: 3, 4, 6, 8 e 12).
C - Raciocínio por analogia envolvendo mudança de posição.
(itens: 10, 11,20,21,22,30,31 e32).
D - Raciocínio por analogia de tipo numérico, adição e ou
subtração.
(itens: 5,7,9,13,14,15,16,17,18,19,24,26,28, 33
e 35).
E - Raciocínio por analogia de tipo numérico envolvendo
mudança de posição, adição e subtração.
(itens: 23, 25, 27 e 36).
F - Raciocínio por analogia de tipo espacial (decompor um
todo nas suas partes, envolvendo mudança de posição)-
(itens: 29 e 34).
A avaliação do escore obtido será realizada utilizando uma tabela de normas representativa do grupo ao qual pertence o indivíduo, considerando-se a variável escolaridade.
Devem ser considerados três tipos de erros:
A - O erro determinado por continuar a pensar em termos de identidade. Esse raciocínio era necessário nos dois primeiros problemas, mas não serve nos itens que exigem raciocínio por analogia. Esse tipo de erro indica que a pessoa não conseguiu colocar o problema em termos de analogia.
B - O erro ocasionado pela falta de compreensão do problema, que leva a pessoa a dar uma resposta sem qualquer relação com os dados do problema. Respostas desse tipo dão a impressão de que o “sujeito” escolheu uma resposta qualquer tentando acertar por sorte.
C - O erro determinado por terraciocinado de maneira incompleta, embora tendo percebido a relação entre os dados do problema.
Dados obtidos:
Foram analisados os resultados de 4 alunas do sexo feminino, estudantes de nível superior de psicologia:
	Alunas
	Acertos
	Quantidade do erro A
	Quantidade do erro B
	Quantidade do erro C
	Percentil¹
	Classificação²
	Alexia
	25
	1
	7
	3
	80%
	Médio
	Ana Carolina
	30
	-
	2
	4
	95%
	Médio Superior
	Júlia
	19
	2
	6
	9
	55%
	Médio Inferior
	Márcia
	21
	3
	5
	7
	65%
	Médio
 ¹ padronização de 1966/ ²padronização de 2001
Tabela de erros em relação aos tipos de questão:
	
Alunas
	
(A)
Relação de identidade
	
(B)
Relação de identidade mais raciocínio por analogia
	
(C)
Analogia envolvendo mudança de posição
	
(D)
Analogia de tipo numérico, adição e ou subtração
	(E)
Analogia de tipo numérico envolvendo mudança de posição, adição e subtração
	
(F)
Analogia de tipo espacial envolvendo mudanças de posição
	Alexia
	-
	-
	3
	5
	3
	-
	Ana Carolina
	-
	-
	1
	3
	1
	1
	Júlia
	-
	1
	4
	7
	3
	2
	Márcia
	-
	-
	6
	4
	3
	2
De acordo com os resultados obtidos, constata-se que a maior incidência de erros foi do tipo C (3 das 4 participantes). Caracteriza um raciocínio analógico incompleto, em que as examinandas foram capazes de compreender o que devia fazer, mas deixou de perceber detalhes do problema. E, por uma delas, com a maior ocorrência do tipo B (falta de coerência com a lógica do problema/ falta de compreensão). 
Em um primeiro momento, sem a ajuda do manual, o teste parece confuso e difícil de fazer, mas para a aluna com maior quantidade de acerto, opina que seguindo as regras do manual o teste é simples e objetivo. Mas para as outras duas, ele se mostrou tranquilo até chegar às questões consideradas mais complexas que surgiram sugiram por volta do final, já que o G-36 possui diferentes níveis de dificuldades.
Hipótese dos resultados:
Acredita-se que os erros foram levados por três fatores: o cansaço de fazer 36 questões sem parar (a vontade de terminar logo foi sentida pelas 4 participantes); a preocupação com o tempo, mesmo que tenha sido explicitado que o fator do tempo era irrelevante para a medição da inteligência, o medo de ficar abaixo da média foi um receio (o teste foi feito pelas participantes respectivamente em: 40, 28, 7 e 20 minutos); e a falta de entendimento em relação a algumas perguntas específicas. As alunas sentiram nervosismo e apreensão. 
Além disso, um fato positivo para a aplicação do teste foi o fato de ter sido realizado em seus respectivos locais de domicílio. Mostrando-nos uma oportunidade de conhecer, não só as habilidades, como competências desconhecidas da realização de trabalhos em locais diferentes dos quais o indivíduo está acostumado. Sendo assim, essa ferramenta ajudou na comprovação de que se trata de pessoas ansiosas e com dificuldade de trabalhar sob pressão. 
Conclusão:
Evidenciando-nos, por tanto, ser necessário um conjunto de técnicas para a utilização do G36, a fim de poder levar seus resultados em consideração. O teste deixa explícito como é feito para medir as diferenças existentes, quanto às características, entre os comportamentos de diversos indivíduos em momentos distintos. Percebe-se também que suas bases teóricas bem estruturadas em relação à hipótese do fator G, não são suficientes para determinar a contratação de algum profissional em processos seletivos. Pois, seus valores, suas atividades de relevância para o cargo, seu capricho, agilidade, boa comunicação (muitas das vezes exigidas), entre outros fatores, não são medidas pelo teste de inteligência G-36.
Referencial teórico:
E. R. Boccalandro, Manual– G-36 Teste Não Verbal de Inteligência.2003
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